'Novas regras vão aumentar violência no trânsito, mas faremos Bolsonaro mudarjogos de slotideia', diz paijogos de slotvítima e eleitor do presidente:jogos de slot

jogos de slot "Não tenho a menor dúvidajogos de slotque as mudanças nas regras vão aumentar a violência no trânsito. Quero que minha família ejogos de slotfamília transitemjogos de slotpaz, que a sociedade tenha segurança."

A opinião é do ativista pela segurança no trânsito Fernando Diniz, sobre o projetojogos de slotlei 3267, que altera o Códigojogos de slotTrânsito Brasileiro (CTB). O texto foi entregue pelo presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados na última terça-feira (4).

O projeto será submetido à discussão e votação na Câmara e no Senado e, depois, deve ser sancionado pela Presidência.

Engenheiro aposentado, Diniz começou a militar na áreajogos de slotsegurança no trânsito após perder o filho Fabríciojogos de slotum acidentejogos de slotcarro na Barra da Tijuca, no Riojogos de slotJaneiro,jogos de slotmarçojogos de slot2003. O rapaz tinha 20 anos e estava no bancojogos de slottrásjogos de slotum veículo que trafegavajogos de slotalta velocidade - o motorista foi condenado pela mortejogos de slotFabrício, mas está foragido até hoje. Em 2008, Diniz fundou a Trânsito Amigo, uma associaçãojogos de slotparentes, amigos e vítimas acidentesjogos de slottrânsito.

Uma das principais mudanças previstas no projetojogos de slotlei enviado por Bolsonaro é o aumento do limitejogos de slotinfrações para perda da Carteira Nacionaljogos de slotHabilitação (CNH), que passajogos de slot20 para 40 pontosjogos de slotum períodojogos de slot12 meses.

"É uma proposta para atender não apenas os caminhoneiros, mas nós também... númerojogos de slotpontos na carteira? Passa para 40", declarou Bolsonarojogos de slotvídeo postado emjogos de slotconta no Twitter no último fimjogos de slotsemana.

"Dois terços das penalidades são graves ou gravíssimas, então acaba ficando muito fácil o cidadão perder a carteira, atingir a pontuação. E isso tem se mostrado ineficaz porque os órgãos executivosjogos de slottrânsito não conseguem operacionalizar os processos para a suspensão do direitojogos de slotdirigir", afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomesjogos de slotFreitas, durante a entrega do projeto para o Congresso.

O novo limitejogos de slot40 pontos dá margem para cometer oito infrações graves, que penalizam o motoristajogos de slot5 pontos, ou cinco infrações gravíssimas,jogos de slot7 pontos.

Porém, algumas infrações gravíssimas podem implicar na perda da CNH mesmo que o limite totaljogos de slotpontos não seja atingido, como dirigir sob a influênciajogos de slotálcool, se esse estiver acimajogos de slotdeterminado nível no sangue, ou fazer "rachas". Isso porque, além da infração, o motorista terá cometido um crimejogos de slottrânsito.

Nesse caso, a proposta do governo prevê que seja dada maior celeridade a processos administrativos tramitando nos Departamentos Estaduaisjogos de slotTrânsito (Detrans).

"Não aceito o aumento do limitejogos de slot20 para 40 pontos. Isso só vai beneficiar aqueles que cometem muitas irregularidades. Para o cidadãojogos de slotbem, quanto maior o rigor da lei, melhor", diz Diniz.

"Eu fui eleitorjogos de slotBolsonaro e quero continuar acreditando que ele vai mudar o país. Inclusive, estive com Bolsonaro no Congresso, 20 dias antes do atentado que ele sofreu. Mas se tiver que rasgar a foto que tirei com ele, eu rasgo", declara Diniz.

"Estamos otimistas que vamos reverter esse quadro. Eu aposto que esse projetojogos de slotlei não vai passar no Congresso. Agora, se passar, vamos para Brasília protestar, vamos falar com Bolsonaro, vamos fazê-lo mudarjogos de slotideia", continua.

Mudanças previstas no projetojogos de slotlei

A mudança da pontuação necessária para perder a carteira também foi criticado por especialistasjogos de slotsegurança no trânsito.

"O aumentojogos de slot(20 para 40) pontos vai na contramão do que deveria ser feito, porque ao fazer isso o Estado encoraja uma minoriajogos de slotcercajogos de slot5%jogos de slotcondutores que são infratores contumazes, são mais agressivos e cometem maisjogos de slotduas ou três infrações por ano", afirma José Aurélio Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacionaljogos de slotSegurança Viária.

Outra mudança considerada polêmica é a redução da penalidade para quem transportar crianças forajogos de slotdispositivosjogos de slotretenção - conhecidos como "cadeirinhas". De acordo com a regra atual, a infração é gravíssima, gerando perdajogos de slot7 pontos na carteira e multajogos de slotR$ 293,47. Já as novas regras preveem que a desobediência seja punida apenas com advertência do órgãojogos de slottrânsito.

"Se a gente remover a punição, a tendência é que a sociedade perca o hábitojogos de slotusar cadeirinha ao longo dos anos", afirma Gabriela Freitas, gerente executiva da ONG Criança Segura, que advoga pelo uso do equipamento desde 2001.

"Advertência tem caráter educativo. Mas só com educação não vamos garantir a segurança no trânsito. Todos os casosjogos de slotsucesso, como o uso do cinto, combinaram uma campanhajogos de slotconscientização com fiscalização efetiva - ou seja, multa", completa Freitas.

Já para o advogado Rosan Coimbra, presidente da Comissãojogos de slotDireito do Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasiljogos de slotSão Paulo, a alteração da regra das cadeirinhas traz mais segurança jurídica sobre o tema, apesar da punição tornar-se mais leve.

Atualmente, a questão é regulamentada por uma norma do Conselho Nacionaljogos de slotTrânsito (Contran). Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinoujogos de slotabril deste ano que o Contran não pode criar infrações.

Já o novo projetojogos de slotlei coloca a questão das cadeirinhas diretamente no Códigojogos de slotTrânsito Brasileiro, que antes só mencionava a necessidade das crianças estarem no bancojogos de slottrás e fazia referência ao Contran, sem citar o equipamento.

Assim, com o textojogos de slotBolsonaro, não haveria riscojogos de slotque as normas deixassemjogos de slotexistir, porque estariam incorporadas ao código e não estariam apenasjogos de slotuma resolução do Contran.

Outras alterações

O projetojogos de slotlei ainda prevê que motoristasjogos de slotcaminhões e ônibus (das categorias C, D e E) não sejam mais obrigados a fazer exame toxicológico ao renovar a CNH. O exame é capazjogos de slotdetectar o consumojogos de slotsubstâncias psicoativas nos três meses anteriores, como o chamado "rebite", que é utilizado para reduzir o sono e dirigir por muitas horas seguidas.

Assim como no caso da cadeirinha, Coimbra também avalia que a medida pode ser positiva. Em vez dos exames toxicológicos, avalia o advogado, podem ser realizadas batidasjogos de slottrânsito na própria estrada para coletar amostras dos motoristas - como as blitze do bafômetro, que detectam consumojogos de slotálcool acima do limite permitido.

Diniz, da associação Trânsito Amigo, discorda: "Esses motoristas C, D e E representam a menor parte da frota nacional, mas são responsáveis pela maior parte das mortes. Sem exame toxicológico, você está dividindo espaço na estrada com verdadeiros zumbis do asfalto. Além disso, imagina se o motoristajogos de slotônibus escolar que leva seu filho para a escola usar droga para ficar acordado. Isso é inaceitável".

O projetojogos de slotleijogos de slotBolsonaro ainda prevê medidas menos polêmicas, como o aumentojogos de slotcinco para dez anos do prazojogos de slotvalidade da CNH no casojogos de slotpessoas com até 65 anos - acima dessa idade, o períodojogos de slotrenovação da carteirajogos de slotmotorista aumentajogos de slot2,5 anos para cinco anos.

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