OCDE: Escolas no Brasil têm menos tempo para ensino e mais bullying entre alunos do que média internacional:apostar na copa

Salaapostar na copaaula

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Professores brasileiros conseguem usar apenas 67% do tempoapostar na copasalaapostar na copaaula para o aprendizado

Para a OCDE, o efeito cumulativo disso traz grandes perdas para o aluno.

"A perdaapostar na copaalguns minutos por dia, somados, acaba totalizando a perdaapostar na copavários dias no ano escolar, por isso o tempo gasto no aprendizado é tão importante", diz à BBC News Brasil Karine Tremblay, principal autora do estudo.

"Um exemplo concreto: uma perdaapostar na copaapenas 5% no tempo gasto ensinando corresponde a 12 dias e meio no ano."

A única ressalva que ela faz é que esse tempo administrativo pode estar sendo positivamente gasto se for explicando novas tarefas aos alunos ou acompanhando-osapostar na copaatividades especiais, como as extraclasse, que tendem a exigir mais tempoapostar na copagerenciamento.

Professora lê para alunos

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Legenda da foto, Somados, minutos perdidosapostar na copasalaapostar na copaaula resultamapostar na copaprejuízo considerável ao tempo dedicado a aprender

Intimidação e bullying

Outro dado que chamou a atençãoapostar na copaTremblay é que 28% dos diretores escolares brasileiros relataram ter testemunhado situaçõesapostar na copaintimidação ou bullying entre alunos, o dobro da média da OCDE. Semanalmente, 10% das escolas brasileiras pesquisadas registram episódiosapostar na copaintimidação ou abuso verbal contra educadores, segundo eles próprios, com "potenciais consequências para o bem-estar, níveisapostar na copaestresse e permanência deles na profissão", diz a pesquisa. A média internacional éapostar na copa3%.

"É claramente uma questão preocupante e alta para os padrões da OCDE", afirma Tremblay. "O Brasil não está sozinho - países como a França e regiões como a comunidade flamenga da Bélgica, também parte da pesquisa - têm índices elevados (de bullying e intimidação), mas o Brasil está entre osapostar na copaíndices mais altos do mundo, que têm se mantido estável nos últimos cinco anos."

Tremblay explica que a OCDE não analisou os motivos por trás desses índices, mas explica que "as tendências estatísticas mostram que eles são muito sensíveis às políticas públicasapostar na copacombate ao bullying".

A pesquisadora explica que,apostar na copamuitos ambientes escolares, o bullying e a agressividade acabaram sendo "normalizados" e minimizados, com impactos negativos sobre o aprendizado. "Claramente, se os estudantes não se sentem seguros emapostar na copaprópria escola, não há condições para aprender."

Tremblay opina que é só quando "todos no ambiente escolar,apostar na copapais a educadores e estudantes, entenderem que essa questão não é aceitável e precisa ser enfrentada é que o problema será combatido. É preciso informar diretoresapostar na copaque isso é um problema sério, que afeta o bem-estar e portanto o aprendizado dos alunos, e realizar campanhasapostar na copaconscientização para estimular vítimas e testemunhas a relatar os casos."

Campanha antibullyingapostar na copaescola inglesa
Legenda da foto, Campanha antibullyingapostar na copaescola inglesa; 'só quando todos no ambiente escolar,apostar na copapais a educadores e estudantes, entenderem que essa questão não é aceitável e precisa ser enfrentada é que o problema será combatido'

Perfil dos educadores brasileiros

A Talis 2018 - maior pesquisa mundialapostar na copaeducadores - entrevistou 2.447 professores da educação básica e 184 diretoresapostar na copaescolas brasileiras.

A médiaapostar na copaidade dos professores brasileiros éapostar na copa42 anos e a dos diretores escolares, 46 anos (o que significa, nos cálculos da OCDE, que um quarto dessa forçaapostar na copatrabalho teráapostar na copaser renovada pelo paísapostar na copapouco maisapostar na copauma década, à medida que esses educadores se aposentarem).

É, majoritariamente, uma carreira feminina no Brasil: 69% dos professores e 77% dos diretores são mulheres.

Do totalapostar na copaeducadores, quase dois terços afirmaram que o magistério foiapostar na copaprimeira escolhaapostar na copacarreira profissional.

Entre os pontos positivos destacados pela pesquisa, 80% dos entrevistados brasileiros afirmaram que há apoio entre colegas para a implementaçãoapostar na copanovas ideias no ambiente escolar. E a proporção (33%)apostar na copaprofessores novatos brasileiros que contam com a ajudaapostar na copamentores mais experientes - uma prática recomendada pela OCDE - é 11 pontos percentuais mais alta do que a média internacional.

Para a OCDE, a pesquisa sobre o universo docente é importante porque a educação atual deixouapostar na copaser relacionada "apenas a ensinar algo a alunos, mas sim a ajudá-los a desenvolver uma bússola confiável e ferramentas para navegar, com confiança, um mundo cada vez mais complexo, volátil e incerto".

"O professor atual precisa ajudar os alunos a pensar por si próprios e a trabalharapostar na copaconjunto, desenvolverapostar na copaidentidade, agência e propósito. Por isso exigimos tanto dos nossos professores. (...) Estudantes dificilmente serão eternos aprendizes se não enxergarem seus professores como eternos aprendizes ativos."

raya

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