General Heleno lamenta 'faltaalanos slotsorte' por sargento ser preso com cocaína 'justamente na horaalanos slotevento mundial':alanos slot

O sargento da FAB integrava uma comitivaalanos slot21 militares que partiualanos slotBrasília com destino a Tóquio, no Japão, e fez escala no aeroportoalanos slotSevilha, no sul da Espanha.

A detenção do militar brasileiro ocorreu durante um controle aduaneiroalanos slotrotinaalanos slotsolo espanhol. O avião da FAB é um modelo Embraer 190, do Grupo Especialalanos slotTransporte da FAB.

Segundo a Guarda Civil, força da polícia espanhola responsável pelo controle aduaneiro, a droga estava divididaalanos slot37 pacotes dentro da bagagemalanos slotmão do militar M. S. R., 38 anos, casado. Ele é segundo-sargento da Aeronáutica.

Durante a conversa com jornalistas, o ministro do GSI disse que "houve um problema" que escapou, ao ser questionado sobre se não seria uma falha gravealanos slotsegurança.

"Todo mundo tem aalanos slotmala revistada, inclusive nós e o presidente. Agora, esse sargento era da comissaria. Ele chega muito antes. Não tem efetivo para manter durante todo o tempo um esquemaalanos slotvigilância", justificou.

"A FAB diz que vai aperfeiçoar seu esquemaalanos slotsegurança. Claro que não é uma coisa normal. Houve um problema que escapou."

Chefe da área que cuida da segurança pessoal do presidente da República, o general Heleno argumentou ainda que seu setor não tem responsabilidade pelo transportealanos slotdrogas num avião da FAB que apoia as comitivas do presidente.

"Cada um tem seu cada qual. A revistaalanos slotpassageiros ealanos slotmalas para aviões da FAB fica a cargo da FAB, que não é subordinada a mim. Então não tem nada a ver com o GSI", disse.

"O GSI não prova a comida do presidente. Cada um temalanos slotmissão."

Tirar a 'imagemalanos slotfascista'

O ministro do GSI também falou genericamente sobre os objetivosalanos slotBolsonaro no G20. Segundo ele, um deles é mudar a imagemalanos slot"fascista" que, na visão do general, foi atribuída ao presidente brasileiro por parte da imprensa.

"Ele quer apresentar a imagem correta dele, que foi muito deturpada por uma imprensa que fazia questãoalanos slotcolocá-lo como fascista até. Ele quer mostrar a verdadeira face. Mostrar nosso presidente como fascista é ridículo", disse.

Ele ressaltou, no entanto, que o presidente brasileiro "não vai aceitar recriminações e reprimendas" por partealanos slotoutros países.

Mais cedo nesta quinta (27), Bolsonaro reagiu a uma crítica da chanceler alemã, Angela Merkel, àalanos slotatuação na área ambiental dizendo que não vai aceitar "ser advertido" durante o G20.

Em sessão do Parlamento alemão, Merkel disse, na quarta (26), que está "muito preocupada com a atuação do presidente brasileiro", que vê a situação do Brasil como "dramática" e que teria a oportunidadealanos slotabordar o tema no G20.

"O presidente não vai aceitar recriminações, reprimendas ao Brasil. É injusta a crítica à politicaalanos slotmeio-ambiente. Que moral eles têm? O Brasil tem que explorar as riquezas sem prejudicar o meio-ambiente, o famoso desenvolvimento sustentável", disse Heleno, dizendo que os países ricos já destruíram suas florestas.

Questionado sobre o fatoalanos slotque essa comparação precisa levaralanos slotconta que a mentalidade sobre preservação ambiental mudou muito nos últimos 100 anos, juntamente com as informações sobre os danos provocados pelo aquecimento global, o ministro do GSI disse:

"O Brasil não pode abrir mão das riquezasalanos slotprolalanos slotmais tarde essas riquezas serem exploradas pelos outros. Nas propriedades na Amazônia, a lei exige que 80% tem que ser preservada. É justo você comprar propriedade e não poder mexer?", questionou.

alanos slot Meio ambiente: desgaste para alanos slot o alanos slot Brasil

A expectativa é que a política ambiental do governo Bolsonaro seja o pontoalanos slotmaior desgaste ao Brasil durante o G20 deste ano.

Em entrevista à BBC News Brasil, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o governo insistirá na mensagemalanos slotque é preciso explorar as possibilidades econômicas da Amazônia, diversificando as atividades dentro e no entorno da floresta.

Ele ainda disse que o governo brasileiro vai exigir que países ricos paguem compensações a produtores rurais brasileiros se quiserem que o Brasil conserve mais a floresta.

Mas a imagem negativa do Brasil na política ambiental já provoca problemas para o governo atéalanos slotnegociações comerciais. O governo francês tem sido um dos mais duros nas tratativas sobre o acordoalanos slotcomércio entre Mercosul e União Europeia justamente usando como argumento o fatoalanos slotque o Brasil não parece comprometido com o Acordoalanos slotParis - acordo pelo qual nações se comprometeram a cumprir metasalanos slotreduçãoalanos slotgases poluentes.

A Floresta Amazônica é essencial para o controle das mudanças climáticas já que ela absorve e transforma, por meioalanos slotfotossíntese, parte significativa do CO2 da atmosfera.

O diretor do grupoalanos slotestudos do G20 da Universidadealanos slotToronto, John Kirton, também adverte que o Brasil terá que adotar um discurso "mais responsável"alanos slotrelação ao combate às mudanças climáticas se quiser o apoio da União Europeia para o pleitoalanos slotintegrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE).

Entrar para esse seleto grupo integrado pelas mais ricas economias mundiais é um dos principais projetos do governo brasileiro. Fazer parte da OCDE funciona como uma espéciealanos slotseloalanos slotboas práticas comerciais ealanos slotdesenvolvimento.

Um dos primeiros ganhos da nova relação do Brasil com os Estados Unidos foi conseguir apoio formal dos americanos para entrar na OCDE. Mas o governo brasileiro ainda precisará convencer os outros membros do grupo.

"O Brasil quer entrar na OCDE e praticamente todos os países que integram o grupo, com exceção dos Estados Unidos, acreditam numa solução multilateral liderada pela ONU para controlar as mudanças climáticas", destacou Kirtonalanos slotentrevista à BBC News Brasil.

"Se o Brasil quer avançar no seu desejoalanos slotfazer parte da OCDE, vai ter que adotar uma posição mais respeitável sobre mudanças climáticas, o que Bolsonaro não tem feito até agora."

Na sexta (28), Bolsonaro se reúne com o presidente da França, Emmanuel Macron, com quem deve abordar tanto a questão da entrada na OCDE quanto o acordoalanos slotcomércio que o Mercosul negocia com a União Europeia.

'Providências legais'

Mais cedo, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, que acompanha Bolsonaro na viagem a Osaka, também comentou sobre o caso do sargento detido. Ele afirmou que Bolsonaro determinou que sejam entregues "o mais rápido possível" à polícia espanhola as informações necessárias para as investigações.

"O presidente determinou que o Ministério da Defesa, por meio da Força Aérea, tome todas as providências para, o mais rápido possível, disponibilizar à polícia espanhola, para que ela possa,alanos slotposse desses dados, imediatamente tomar as providências legais", disse.

"O presidente, o Ministério da Defesa, o comando da Força Aérea, não admitemalanos slothipótese nenhuma procedimentos desse tipoalanos slotrelação a seus recursos humanos e deseja que o mais rápido possível isso seja aclarado e a pessoa seja punida devidamente dentro dos trâmites."

Perguntadoalanos slotquem foi a falhaalanos slotnão identificar o transporte da drogaalanos slotum avião da FAB, o porta-voz afirmou que um inquérito policial militar vai apurar as responsabilidades.

Os jornalistas também perguntaram se a "irritação do presidente" se devia ao episódio, ao que Rêgo Barros respondeu: "Não, tem a ver com ele ter chegadoalanos slotviagem, ter que chegar aqui para descansar para amanhã, estar disposto para cooperar no G20 e no Brics, para que todos os países que estão aqui envolvidos possam sair daqui com coisas que sejam palpáveis."

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