As perguntas ainda sem resposta sobre operação que investiga invasãosportbetbrasil cadastrocelularsportbetbrasil cadastroMoro:sportbetbrasil cadastro

sportbetbrasil cadastro A investigaçãosportbetbrasil cadastrotorno da invasão dos celularessportbetbrasil cadastroautoridades ligadas à Operação Lava Jato tevesportbetbrasil cadastroprimeira fase deflagrada nesta terça-feira (23). Foram presos pela Polícia Federal quatro suspeitossportbetbrasil cadastroenvolvimento na invasão do telefone do ministro da Justiça, Sergio Moro.

Segundo comunicado da PF, a ação, realizada dentro do inquérito que investiga o vazamentosportbetbrasil cadastroconversas privadassportbetbrasil cadastroautoridades usando aplicativossportbetbrasil cadastromensagens, visou "desarticular uma suposta organização criminosa que praticava crimes cibernéticos".

Foram emitidas 11 ordens judiciais, sendo 7 mandadossportbetbrasil cadastrobusca e apreensão e 4 mandadossportbetbrasil cadastroprisão temporáriasportbetbrasil cadastrotrês cidadessportbetbrasil cadastroSão Paulo - Araraquara, Ribeirão Preto e a capital. As investigações foram autorizadas pelo juiz federal Vallisneysportbetbrasil cadastroSouza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federalsportbetbrasil cadastroBrasília.

Segundo informações da Justiça, as quatro prisões foram realizadas. Seis dos 7 mandatossportbetbrasil cadastrobusca e operação também já foram cumpridos até o fim da tarde desta terça. Os suspeitos presos foram transferidos para Brasília, onde prestarão depoimentos.

A operação foi batizadasportbetbrasil cadastroSpoofing, termo que, segunda a PF, batiza "um tiposportbetbrasil cadastrofalsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fontesportbetbrasil cadastrouma informação é confiável quando, na realidade, não é".

As conversas atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato foram obtidas pelo site The Intercept Brasil, que afirma ter recebido o materialsportbetbrasil cadastrouma fonte anônima. Os diálogos indicam que o então juiz federal teria orientado a acusaçãosportbetbrasil cadastrocasos da Lava Jato, o que é proibido pela lei brasileira.

O ministro e os procuradores têm dito que não reconhecem os diálogos, ao mesmo temposportbetbrasil cadastroque refutam qualquer irregularidadesportbetbrasil cadastrosuas condutas ao longo da Operação Lava Jato.

Não foram divulgadas maiores informações, por enquanto, e as investigações seguemsportbetbrasil cadastroandamento. Veja abaixo pontos importantes que ainda precisam ser esclarecidos.

1) A operação desvenda a origem dos diálogos divulgados pelo Intercept Brasil?

A Polícia Federal informou à BBC News Brasil que a operação foi desencadeada a partir do inquérito aberta para investigar a invasão do celular do ministro da Justiça.

No entanto, não está claro ainda se os presos têm relação com as conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

Sergio Moro disse que seu aparelho foi hackeado no dia 4sportbetbrasil cadastrojunho, quando o invasor teria operado seu aplicativosportbetbrasil cadastromensagens por seis horas.

Cinco dias depois, o Intercept Brasil iniciou a publicaçãosportbetbrasil cadastrouma sériesportbetbrasil cadastroreportagens que mostram conversas privadas envolvendo Moro, quando ainda era juiz da 13ª varasportbetbrasil cadastroCuritiba, e procuradores da Lava Jato, entre eles o chefe da força-tarefa da operação, Deltan Dallagnol.

Desde então, diversas autoridades têm informado invasãosportbetbrasil cadastrohackers aos seus celulares - as últimas foram o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).

No entanto, todos os diálogos divulgados até agora pelo Intercept - tratados tambémsportbetbrasil cadastromatériassportbetbrasil cadastroparceria com veículos brasileiros como o jornal Folhasportbetbrasil cadastroS.Paulo, a revista Veja e a rádio Jovem Pan - indicam que o material obtido pelo site partiu apenas do celularsportbetbrasil cadastroDallagnol.

O Intercept diz ter recebido os diálogossportbetbrasil cadastrouma fonte anônima, antes da invasão do celularsportbetbrasil cadastroMorosportbetbrasil cadastro4sportbetbrasil cadastrojunho.

Dessa forma, as informações reveladas até agora pela Polícia Federal não esclarecem se as investigações identificaram relação entre os suspeitos presos nesta terça, o hackeamentosportbetbrasil cadastroMoro e o material revelado pelo Intercept Brasil.

Já o Intercept e os veículos parceiros na cobertura disseram que checaram diálogos do materialsportbetbrasil cadastroconversas dos seus jornalistas com as autoridades da Lava Jato, confirmando a veracidade do material.

2) Como a Polícia Federal chegou as suspeitos?

A PF não esclarece ainda como identificou os suspeitos. O jornal Folhasportbetbrasil cadastroS.Paulo apurou que a polícia chegou a eles por meio da perícia criminal federal, que conseguiu rastrear os sinais do ataque aos telefones. Segundo os investigadores ouvidos pelo veículo, o grausportbetbrasil cadastrocapacidade técnica dos hackers não era alto.

Um deles, segundo o jornal Estadosportbetbrasil cadastroS. Paulo, foi preso na casa da mãe, na capital paulista. Ele trabalharia com shows e eventos, segundo investigadores.

A investigação sobre o ataque ao celularsportbetbrasil cadastroMoro é realizadasportbetbrasil cadastroBrasília, enquanto apuração sobre o hackeamentosportbetbrasil cadastrooutras autoridades ocorrem separadamente. No caso dos procuradores da Lava Jato, estão sendo feitas pela PFsportbetbrasil cadastroCuritiba.

Uma investigação separada ainda será aberta para investigar o casosportbetbrasil cadastroGuedes e Hasselmann.

3) Quem são os presos?

A Justiça Federalsportbetbrasil cadastroBrasília deve levantar o sigilo dos autos da investigação nesta quarta-feira (24), às 12h. Isto significa que, a partir deste momento, será possível ter acesso aos mandadossportbetbrasil cadastrobusca e apreensão emitidos pelo juiz Vallisneysportbetbrasil cadastroSouza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federalsportbetbrasil cadastroBrasília. A menos que o juiz determine que os nomes dos suspeitos sejam omitidos.

O fim do sigilo também poderá permitir conhecer outros detalhes sobre a investigação, como as justificativas usadas pelos investigadores para pedir as ordenssportbetbrasil cadastroprisão esportbetbrasil cadastrobusca e apreensão à Justiça.

4) Como agiam os suspeitossportbetbrasil cadastrohackeamento?

As informações iniciais sobre o casosportbetbrasil cadastroMoro indicam que ele teria sido hackeado ao atender uma ligação do seu próprio número. O invasor, então, teria recuperado ou criado uma contasportbetbrasil cadastroTelegramsportbetbrasil cadastronome do ministro e enviado mensagens para alguns dos contatossportbetbrasil cadastroMoro.

A PF não esclareceu se a investigação confirma esse método.

Em junho, o Telegram negou que mensagens trocadas entre Moro e Dallagnol tenham sido obtidos atravéssportbetbrasil cadastrouma quebra dos códigossportbetbrasil cadastrosegurança do aplicativo.

Segundo o jornal O Globo, os suspeitossportbetbrasil cadastroinvasão miraram integrantes das forças-tarefas da Operação Lava Jatosportbetbrasil cadastroao menos três Estados (Rio, Paraná e Distrito Federal), delegados da Polícia Federalsportbetbrasil cadastroSão Paulo, alémsportbetbrasil cadastromagistrados do Riosportbetbrasil cadastroJaneiro e do Paraná.

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