Paraisópolis, 100 anos: como loteamentoroleta magica onlineluxo virou favela mais famosaroleta magica onlineSP:roleta magica online

Chegada da mãeroleta magica onlineLouroroleta magica onlineParaisópolisroleta magica online1968

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Chegadaroleta magica onlinemoradoresroleta magica online1968: na época, comunidade ainda era chamadaroleta magica online'Paraizópolis'

Vivem ali atualmente cercaroleta magica online100 mil pessoas — e Paraisópolis continua a crescer, mesmo com graves problemasroleta magica onlinesaneamento, mobilidade e segurança. Muitos dos seus moradores são da terceira, quarta ou até da quinta geração das famílias dos primeiros moradores.

O filhoroleta magica onlineLouro, Gilson,roleta magica online49 anos, já nasceuroleta magica onlineParaisópolis e viu ela se transformar. Ele diz estar acostumado com os congestionamentos nas vias estreitas, onde carros disputam o espaço com motos, ciclistas e pedestres que não cabem nas calçadas apertadas. Mas lembra que tudo era bem diferente quando era criança.

"Paraisópolis era uma enorme fazenda. As ruas eram todasroleta magica onlineterra. Tinha só seis carros. Para ir até a casa da minha vó, a duas quadrasroleta magica onlinedistância, atravessava um bananal e um cafezal. Havia um grande pântano onde hoje é um supermercado. E o cemitério do Morumbi ficava num matagal", diz Gilson.

Do outro lado do rio

Imagens aéreasroleta magica onlineParaisópolis

Crédito, Prefeituraroleta magica onlineSP

Legenda da foto, Paraisópolis era uma área desocupada na zona sulroleta magica onlineSP que atraiu imigrantes porroleta magica onlinelocalização e ofertaroleta magica onlineempregos no entorno

Paraisópolis ficaroleta magica onlineuma região que ainda era uma zona ruralroleta magica onlineSão Paulo no início do século passado. "Era uma viagem chegar no Morumbi. Ficava longe, no meio do mato,roleta magica onlineuma zonaroleta magica onlinefronteiraroleta magica onlineSão Paulo, do outro lado do rio Pinheiros, quando ainda não tinham sido construídas as pontes que hoje ligam uma margem à outra", diz o arquiteto urbanista Valter Caldana, professor da da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O terreno da Fazenda do Morumbi foi então divididoroleta magica online1921roleta magica online2,2 mil lotes pela União Mútua Companhia Construtora e Crédito Popular S.A. Joildo Santos, diretor da Agência Paraisópolis, que mantém um dos principais acervos da memória da comunidade, conta que propagandasroleta magica onlinejornal da época anunciavam as vendas do "Loteamento Paraizópolis".

O nome do local ainda era escrito com um "z" no lugar do "s", e as fotos dos anúncios mostravam casasroleta magica onlinealto padrãoroleta magica onlineestilo europeu com quintal na frente. Santos afirma que os lotes até foram vendidos, mas os donos nunca os ocuparam, e a região permaneceu deserta, salvo por algumas outras fazendas.

Um dos motivos foi a característica geográfica da região, explica Angélica Benatti Alvim, diretora da Faculdaderoleta magica onlineArquitetura e Urbanismo da Mackenzie. "O loteamento apresentou problemas jároleta magica onlinecara, porque é uma região muito íngreme, cortada por alguns córregos importantes, o que fez com que algumas áreas fossem impossíveisroleta magica onlineocupar e urbanizar."

Em terrenos com grandes declives, é mais complexo implantar um sistema viário ou redesroleta magica onlineágua e esgoto. Somou-se à faltaroleta magica onlineinfraestrutura o fatoroleta magica onlinea construçãoroleta magica onlineuma casaroleta magica onlinelocais assim ser mais cara. A área só começaria a ser ocupada a partir dos anos 1950,roleta magica onlinemaneira informal. São Paulo se industrializava e recebia muitos imigrantes pobres do interior do Estado,roleta magica onlineMinas Gerais e do Nordeste.

Santos diz que a maior parte desses imigrantes se mudou para aliroleta magica onlinebuscaroleta magica onlineempregos na construção civil eroleta magica onlinegrandes projetos como os do hospital Albert Einstein e do estádio do Morumbi. "As pessoas vinham trabalhar e traziam parentes. A região começou a ser povoada, e esse processo ganhou força nas duas décadas seguintes, quando começou a ter a cara que tem hoje", diz.

Imagem aérearoleta magica onlineParaisópolis

Crédito, Google

Legenda da foto, Paraisópolis é hoje considerada pela Prefeituraroleta magica onlineSão Paulo a 2ª maior favela da cidade

A construçãoroleta magica onlineprédios no Morumbi criou mais postosroleta magica onlinetrabalho e tornou a área ainda mais atraente. A presençaroleta magica onlinemuitas famíliasroleta magica onlineclasse média e média alta fez surgir uma sérieroleta magica onlineempregos domésticos eroleta magica onlineprestaçãoroleta magica onlineserviços.

"É um momentoroleta magica onlinecrescimento muito intensoroleta magica onlineSão Paulo, quando a cidade começa a ganhar aresroleta magica onlinemetrópole, explica diz Raquel Rolnik, professora da Faculdaderoleta magica onlineArquitetura e Urbanismo da Universidaderoleta magica onlineSão Paulo (USP). "Mas com um modeloroleta magica onlinedesenvolvimento que não deu oportunidade para os recém-chegados se instalarem formalmente na cidade", explica.

"Paraisópolis começa como uma ocupação, mas depois surge um mercado paraleloroleta magica onlinecompra e vendaroleta magica onlineterrenosroleta magica onlineParaisópolis e outras regiões para atender essa demanda oferecendo um produtoroleta magica onlinequinta, irregular, para quem tinha pouca ou nenhuma renda."

Clima bucólico

Dona Maria, esposaroleta magica onlineseu Louro, com os filhos Gil e Gildaroleta magica online1970

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Dona Maria, esposaroleta magica onlineseu Louro, com os filhos Gil e Gildaroleta magica online1970: Na época, 'quase ninguém queria morarroleta magica onlineParaisópolis por conta da dificuldaderoleta magica onlineacesso e a estrutura precária'

Com o tempo, Paraizópolis virou Paraisópolis — e também mudou a vista da janela da casaroleta magica onlineLouro, conforme mais pessoas chegaram para morar na comunidade nos últimos 60 anos. "Antes, dava para ver o matagalroleta magica onlinevolta. A gente até conseguia ver os meninos jogando bola no campo. Mas foram erguendo as casas, e hoje minha mãe não vê mais nada", afirma Gilson.

Gilberto, um dos quatro filhosroleta magica onlineLouro, conta que seu pai viajou para São Paulo num pauroleta magica onlinearara com a mulher grávida para trabalhar como pedreiro, mas só ficou neste trabalho por seis meses, porque não tinha prática.

"Quando ele foi demitido, comprou uma carroça e passou a vender porco salgado nas ruas. No ano seguinte, ele comprou uma vendaroleta magica onlineum senhor português que foi morto por um cliente e a chamouroleta magica onlineMercado do Louro", diz Gilberto, que hoje cuida com a família do negócio criado por seu pai, que faleceu há sete anos, após um infarto.

Interior do Mercado do Seu Louroroleta magica online1983

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Interior do Mercado do Louroroleta magica online1983: proprietário (primeiro à esq.) chegou a São Pauloroleta magica onlineum pauroleta magica onlinearara com a esperançaroleta magica onlinetrabalhar na construção

Os filhosroleta magica onlineLouro lembram que quase ninguém queria morarroleta magica onlineParaisópolis por conta da dificuldaderoleta magica onlineacesso e a estrutura precária. Os grandes morros eram uma barreira até para os caminhões que faziam entregas na região.

Em diasroleta magica onlinechuva, era necessário amarrar correntes nas rodas dos carros ou esvaziar os pneus para conseguir andar na lama que se formava, enquanto as crianças e trabalhadores envolviam os pésroleta magica onlinesacolasroleta magica onlineplástico para não sujar os sapatos.

Gilson conta que, emroleta magica onlineinfância, o clima era bucólico. "Tínhamos córregos limpos e,roleta magica onlineum deles, havia uma criaçãoroleta magica onlinecarpas. A gente fazia pequenos barcos para passear e, na época da chuva, via um belo arco-íris no rio Pinheiros, por cima das copas das árvores. Foi um tempo que poucos viram", relembra ele, com saudade.

Rua Iratingaroleta magica online1980

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Rua Iratingaroleta magica online1980: clima bucólico

Naquela época, Louro começou a construir um barracoroleta magica onlinemadeira para a sogra morar. Mas, antesroleta magica onlineo aviso chegar a Alagoas, ele vendeu o imóvel para outra família. Percebeu então que poderia ganhar dinheiro vendendo e alugando barracos.

Gilberto diz que seu pai também notou que a maior parte das famílias era muito pobre e doou maisroleta magica online40 barracos na comunidade. Hoje, há um projeto na Câmara Municipalroleta magica onlineSão Paulo para batizar um parqueroleta magica onlinehomenagem a Lourival Clemente da Silva.

Urbanização

Joildo Santos diz que, a partir do final da décadaroleta magica online1970, começou a haver uma pressão, por meioroleta magica onlineuma sérieroleta magica onlineprocessos na Justiça, para que as famílias fossem expulsas da área. Ele estima que 40 mil pessoas já morassemroleta magica onlineParaisópolis na época.

Alvim afirma que foi elaborado na época um planoroleta magica onlineocupação da região com residências unifamiliares, como já havia ocorrido no Morumbi, e que previa a desapropriaçãoroleta magica onlinequem já vivia ali.

"A Prefeitura tinha cinco anos para executar, mas nunca fez. Nada nunca foi pra frente aliroleta magica onlineParaisópolis. Ao ignorar o problemaroleta magica onlinevezroleta magica onlinelidar com ele, o efeito foi o contrário, e a ocupação se intensificou", diz a arquiteta.

A comunidade cresceuroleta magica onlineforma desordenada. As casas eram construídas sem acabamento e ampliadas aos poucos, com o tempo.

Gil com os irmãos e o primoroleta magica onlinefrente ao mercado da famíliaroleta magica online1976

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Gil com os irmãos e o primoroleta magica onlinefrente ao mercado da famíliaroleta magica online1976

O diretor da Agência Paraisópolis diz que o início da urbanização da favela, com a construçãoroleta magica onlinepostosroleta magica onlinesaúde e escolas, dificultou a remoção das famílias do local. Paraisópolis nunca chegaria a ter grandes áreas desapropriadas, como ocorreu com outras favelas da região centralroleta magica onlineSão Paulo, com exceçãoroleta magica onlinealguns trechos que deram lugar a avenidas.

A partir dos anos 1980, houve uma mudança na postura do poder públicoroleta magica onlinerelação às favelas, que,roleta magica onlinevezroleta magica onlineserem eliminadas, passaram a ser urbanizadas. "Começaram a levar uma infraestrutura parcialroleta magica onlineágua, esgoto e energia, mas acho que não atendia a 20% da área. A população ali, com o mercado imobiliário pujante no entorno, foi crescendo e se adensando cada vez mais", afirma Alvim.

Paraisópolis posteriormente também foi asfaltada e ganhou iluminação pública. A partir do fim dos anos 1990, começou a trocar os barracosroleta magica onlinemadeira por casasroleta magica onlineconcreto. Mas, até hoje, não há ali nenhum parque, salaroleta magica onlinecinema ou biblioteca públicos.

Explosão habitacional e violência

O númeroroleta magica onlinemoradores cresceu mais intensamente nos anos 1990, quando outras favelas da cidade foram eliminadas e quem vivia nelas foi viverroleta magica onlineParaisópolis.

Mas, rodeada por prédios, casas e condomíniosroleta magica onlinealto padrão, a favela não podia mais se expandir para os lados. Para acomodar quem chegava e as famílias que se multiplicavam, a saída foi crescer para cima.

"As pessoas passaram a criar um segundo, terceiro ou quarto andar, não só para ser uma opçãoroleta magica onlinemoradia para parentes e filhos que constituem um novo núcleo familiar, mas também para alugar, como uma fonteroleta magica onlinerenda. É um fenômeno generalizado no Brasil", diz Rolnik.

Em meio a este processo, Paraisópolis tornou-se um exemplo incomum entre as favelasroleta magica onlineSão Paulo.

Imagemroleta magica onlineParaisópolis

Crédito, BBC News Brasil

Legenda da foto, Ao contrárioroleta magica onlinemuitas favelasroleta magica onlineSP, Paraisópolis não fica na periferia, mas ao ladoroleta magica onlineáreas consideradas nobres

"Os bairros pobres e favelas costumam se formar nas zonas periféricas, onde a terra é mais barata e há mais espaços disponíveis. Isso faz com que haja grandes distâncias entre ricos e pobres. Mas Paraisópolis é muito visível aos olhos da riqueza", diz Caldana.

Paraisópolis também é excepcional por seu tamanho. "A cidade tem cercaroleta magica online1,6 mil favelas. São muitas, mas pequenas", diz Rolnik.

Outra exceção, tanto pela proximidade com áreas consideradas nobres quanto por seu númeroroleta magica onlinehabitantes, é a comunidaderoleta magica onlineHeliópolis, também na zona sulroleta magica onlineSão Paulo.

Heliópolis tinha,roleta magica onlineacordo com o censoroleta magica online2010, menos moradores do que Paraisópolis, mas os dados hoje estão defasados, e a Prefeituraroleta magica onlineSão Paulo a considera a maior favela da cidade, pela área que ocupa. Paraisópolis é a segunda, conforme este critério.

"Hoje, Paraisópolis não cresce mais atraindo imigrantes, mas com as próprias famílias que já estão na favela", afirma Alvim. A arquiteta aponta que o principal problemaroleta magica onlineParaisópolis é a faltaroleta magica onlinecontinuidade das políticas públicas voltadas para a região.

"É claro que existem ali alguns problemas graves, como trechos dominados pelo tráfico, principalmente as áreasroleta magica onlinemaior insalubridade eroleta magica onlinedifícil acesso. Mas não bastam quatro anosroleta magica onlinegoverno para resolver isso. É preciso um plano contínuo", diz Alvim

Boa parte do que seus moradores conseguem, como parquinhos infantis, biblioteca e eventos culturais, é graças à atuaçãoroleta magica onlineONGs, empresas privadas ou pela união da própria comunidade.

Louro com a esposa e padre Veremundo, conhecido na comunidade nos anos 80

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Louro com a esposa e padre Veremundo, conhecido na comunidade nos anos 80: a infraestrutura existente hoje é resultado do trabalhoroleta magica onlineONGs, empresas privadas e da própria comunidade

Caldana diz que a região vem se transformando nos últimos anos graças àroleta magica onlinecapacidaderoleta magica onlineorganização. "É uma comunidade muito bem estruturada, com associaçõesroleta magica onlinemoradores e trabalhosroleta magica onlineinstituições nascidas lá ou que vieramroleta magica onlinefora. Paraisópolis é hoje um bairro. Precisamos romper com essa visão preconceituosa e segregadora com relação às favelas", afirma.

'Amo esse lugar'

Hoje, Paraisópolis ainda é alvoroleta magica onlinedezenasroleta magica onlineprocessos judiciais, entre açõesroleta magica onlinereintegraçãoroleta magica onlineposse e usucapião. Mas já tem uma parte significativa regularizada, como as áreasroleta magica onlineque foram construídos um banco, uma lojaroleta magica onlineuma das maiores empresas brasileirasroleta magica onlinevarejo e até mesmo moradores que compraram seus terrenos diretamente do dono anterior.

Gilberto, filhoroleta magica onlineLouro, reconhece que a região se tornou mais insegura ao longo das décadas. "Mas o poder público precisa trabalhar na prevenção, com açõesroleta magica onlineinteligência, não da forma como fizeram no Baile da 17. Não se trata ninguém daquele jeito", afirma ele.

Morador se manifesta contra ação da polícia que deixou 9 jovens mortos

Crédito, Sebastiao Moreira/EPA

Legenda da foto, Morador se manifesta contra ação da polícia que deixou 9 jovens mortosroleta magica online2019: 'Não se trata ninguém daquele jeito', diz Gilberto

"Baile é que nem feira livre: todo mundo ama, mas ninguém quer na porta daroleta magica onlinecasa todo dia. O ideal seria ter um horário e espaço adequado para não atrapalhar o trabalhador, mas é preciso solucionar o problema sem banalizá-lo como algo que só atrapalha", disse.

Ele diz que,roleta magica onlinecomparação com o passado, Paraisópolis melhorou muito e está "uma maravilha, excelente". Mas deixa a desejar "quando você olha para as outras regiões" da cidade. "Nossa maior dificuldade talvez seja na árearoleta magica onlinesaúde. Já lutamos muito, mas não temos um hospital. Entra e sai governo e ficamos só na promessa", afirma.

Ao ser questionado sobre o futuro do bairro, ele diz emocionado que é ali onde ele mais se sente bem.

"Estou aqui porque amo esse lugar. Vejo a dificuldade das pessoas, mas, para mim, é o melhor lugar do mundo. Eu me sinto mais seguro aqui dentro do que no Morumbi. Estou ensinando meus filhos a ter respeito e a valorizar essa comunidade. E eles vão passar isso para os filhos deles."

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