Coronavírus: médicosup line bethospitalup line betSP acendem alertaup line betnova ondaup line betcovid-19:up line bet

Homemup line betmaca repletoup line betaparelhosup line betvolta

Crédito, NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images

Legenda da foto, Paciente internado no Emílio Ribasup line betsetembro

Nos últimos dias, os númerosup line betatendimentos a pacientes com a covid-19 cresceramup line bethospitais particularesup line betSão Paulo. O Hospital Sírio-Libanês, por exemplo, informou que atingiu 120 internações nos últimos dias, número ao qual havia chegado durante o ápice da pandemia.

Uma reportagem do jornal Folhaup line betS.Paulo mostrou que houve aumento na busca por atendimentos relacionados à covid-19up line betdiferentes hospitais privadosup line betSão Paulo nos últimos dias.

A atual situação nas unidades particulares da capital paulista remete ao que aconteceuup line betmarço, no início da pandemia. A rede privada foi a primeira a ficar sobrecarregada por pacientes infectados pelo coronavírus. Depois, toda a rede públicaup line betsaúde sofreu duramente com leitos escassos e diversas dificuldades estruturais diante da rápida propagação do vírus.

O Emílio Ribas foi o primeiro hospital da rede pública a ficar com a UTI lotadaup line betSão Pauloup line betdecorrência da covid-19. Profissionais que trabalham na unidade, ouvidos pela BBC News Brasil, revelam que têm vivido o temorup line betque a situação volte a piorar.

"A minha impressão éup line betque é inevitável que os casos aumentem novamente. É muito nítido que a situação está ficando piorup line betSão Paulo. O aumento recente no movimento do Emílio Ribas mostra isso", diz Jaques à BBC News Brasil.

Apesar dos relatosup line betprofissionaisup line betsaúde sobre o aumento no atendimento a pacientes com a covid-19, o governoup line betSão Paulo nega que a situação da covid-19 esteja piorando no Estado.

A situação atualup line betSP

Uma reportagem publicada pelo jornal O Globo mostrou um levantamento da Info Tracker, ferramenta desenvolvida pela USP e Unesp para monitorar a pandemia, que apontou aumento de, aproximadamente, 50% no númeroup line betcasos suspeitosup line betcovid-19 entre 1ºup line betagosto e 5up line betnovembro na Grande São Paulo e na capital paulista. Os números suspeitos passaramup line bet339,9 mil para 504,9 mil casos.

Até a quinta-feira (12/11), foram confirmados 1.156.652 casosup line betcovid-19 e 40,2 mil mortesup line betSão Paulo. A Secretariaup line betSaúde do Estado não divulga os casos suspeitos, somente os confirmados, sob o argumentoup line betque segue norma estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Médico Jaques Sztajnbok dá entrevistaup line betambiente interno, aparentemente um restaurante

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Supervisor da UTI do Emílio Ribas, Jaques Sztajnbok relata que casosup line betcoronavírus aumentaram nas últimas semanas no hospital

Nos últimos dias, São Paulo, assim como todo o país, registrou um "apagão"up line betdados relacionados à covid-19,up line betdecorrênciaup line betum problema no sistema do Ministério da Saúde. A situação, que durou seis dias e foi contornada na quarta-feira (11/11), dificultou a inserçãoup line betóbitos pelos municípios brasileiros. Ainda não se sabe os impactos disso nos números recentes sobre o coronavírus.

Segundo o governoup line betSão Paulo, não houve aumentoup line betinternações pela covid-19 nas últimas semanas no Estado. O coordenador do Centroup line betContigência do Coronavírusup line betSão Paulo, José Medina, afirmou que os númerosup line betinternaçõesup line bethospitais privados nas últimas quatro semanas foram estáveis e caíramup line betrelação ao mês passado.

Os relatosup line betprofissionais da saúde, porém, apontam que a atual situação no Estado é preocupante e pode piorar.

Recentemente, a infectologista Christina Gallafrio Novaes, do Hospital das Clínicasup line betSão Paulo, enviou uma mensagem a seus amigos por WhatsApp pedindo que eles intensifiquem os cuidados para não se contaminarem com o novo coronavírus. Segundo o texto compartilhado pela médica, e divulgado pela Folhaup line betSão Paulo, "as infecções por covid têm aumentado na cidadeup line betSão Paulo entre as classes A e B nas últimas 3 semanas".

Christina citou que vários hospitais particularesup line betSão Paulo, como o Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz e o 9up line betjulho, enfrentam aumento significativoup line betatendimentos.

"Espero que esse aumento não passe para a população menos favorecida, porque o HC já não tem condiçõesup line betreservar novamente um instituto inteiro, como fez na primeira onda, para tratar covid, uma vez que está lotado agora com as internações por outras doenças que estavam represadas. Não teremos mais condiçõesup line better, como antes, 500 leitosup line betUTI", escreveu a infectologista.

O relatoup line betChristina ilustra o temor dos médicos que acompanham casosup line betcovid-19. No Emílio Ribas, no ápice da pandemia havia maisup line bet100 pacientes,up line betdiferentes hospitaisup line betSão Paulo, à esperaup line betuma vaga na UTI do local.

"Do fimup line betfevereiro até agosto ou setembro, praticamente todos os leitos do Emílio Ribas que estão sob a minha chefia eram destinados a pacientes com a covid", diz Jaques. A princípio, havia 30 leitosup line betUTI no institutoup line betinfectologia. Diante da alta demanda, o número dobrou.

Funcionáriaup line betmásara eup line betperfilup line betfrente a telão com mapa mundi e números sobre a covid-19 projetos

Crédito, REUTERS/Amanda Perobelli

Legenda da foto, Funcionáriaup line betcomitêup line betcrise do governo paulista, com dados mundiais sobre a covid-19 projetados atrás

"As solicitações, que chegaram a 104 para uma vagaup line betUTI, foram caindo com o passar dos meses. Diminuíram para 80, depois 60... até que não havia mais pedidos", comenta Jaques. Ele conta que os pedidosup line betUTI diminuíram consideravelmente a partir do fimup line betagosto.

Novos casos

Apesarup line betcontinuar atendendo pacientes com a covid-19, a situação no Emílio Ribas parecia controlada. Isso porque os números da doença começaram a cairup line betSão Paulo, assim comoup line betdiversas partes do país.

Há cercaup line betduas semanas, os médicos do institutoup line betinfectologia acenderam o alerta, quando notaram o aumentoup line betnovos casos suspeitosup line betcoronavírus.

"Os pedidosup line bettransferênciasup line betoutras unidades praticamente dobraram nos últimos 15 dias. O númeroup line betatendimentoup line betcovid-19 no pronto-socorro, que tinha reduzido bastante, praticamente dobrou e voltou a números pouco anteriores ao pico, que foi entre abril e maio", relata a infectologista Marta Ramalho, do Emílio Ribas.

A infectologista Daniela Pellegrino, também do Emílio Ribas, afirma que os novos casos são, na maioria, pacientes mais jovens quando comparado a meses atrás, quando muitos eram idosos. "Atualmente são casos menos graves, mas muitos precisamup line betinternação. Apesar disso, há menos admissão na UTI e menos óbitos (em comparação ao pico da pandemia)", conta a médica.

O infectologista Sergio Cimerman, da diretoria técnica do Emílio Ribas, pondera que os números atuais do hospital não se comparam aos novos registros da rede privadaup line betSão Paulo. "A piora (no institutoup line betinfectologia) atual não é expressiva como nos particulares", diz.

Os riscos do aumentoup line betcasos

O Emílio Ribas tem 60 leitosup line betUTI. A reportagem apurou que, apesarup line betos 10 que estão sob responsabilidadeup line betJaques estarem lotados, há vagas na Unidadeup line betTerapia Intensiva do local. A atual taxaup line betocupação do hospital, que também conta com 64 leitosup line betenfermaria, não foi divulgada até a conclusão deste texto.

Nas últimas semanas, quando a situação dos casosup line betcovid-19 parecia amenizada na unidadeup line betsaúde, o hospital passou a atender também pessoas com outras doençasup line betalguns dos leitos que desde o início da pandemia atendiam apenas pacientes com o coronavírus. "Estamos preocupados com isso, porque (se os casosup line betcovid-19 piorarem) teremosup line betremodelar (a atual organizaçãoup line betleitos que atualmente estão disponíveis a diversas doenças)", diz Jaques.

Segundo os médicos ouvidos pela reportagem, São Paulo e outros Estados brasileiros podem enfrentar aumento considerávelup line betcasos e mortes da covid-19 como tem acontecido atualmente com diversos países da Europa.

Sérgio Cimerman considera que ainda não é possível avaliar o atual avanço da pandemiaup line betSão Paulo. Ele afirma que é preciso esperar dias ou semanas para analisar o atual avanço do coronavírus. "Como o fluxo nos hospitais privados aumentou muito, muita gente testando positivo, é provável que isso se propague para as unidades públicas (do Estado) também", aponta.

"É muito claro que a situação piorou e deve piorar", declara Jaques Sztajnbok. Para ele, o aumentoup line betcasos da covid-19up line betSão Paulo é inevitável, porque houve relaxamentoup line betmedidas que podem prevenir a propagação do coronavírus.

"A adesão ao uso da máscara caiu, muitos não adotam o distanciamento social e há aglomerações. Por exemplo, muitas pessoas têm frequentado bares, restaurantes ou outros locais fechados que não seguem as normas sanitárias e agem como se não tivesse uma pandemiaup line betcurso", acrescenta Jaques.

"Eu acho a atual situação preocupante! Não sei o que pode acontecer até a chegadaup line betuma vacina", lamenta a infectologista Daniela Pellegrino.

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