Coronavírus: 'Brasil já está na 2ª ondaaposta casa ou foracovid-19', diz pesquisador da USP:aposta casa ou fora

Essa taxa é calculada com base no aumentoaposta casa ou foranovos casos e permite saber quantas pessoas são contaminadas por alguém que já está infectado.

Se o índice fica acimaaposta casa ou fora1, isso indica que a pandemia está se expandindo. Quando está abaixo, é um sinalaposta casa ou foraque a pandemia está perdendo intensidade.

No caso do Brasil, a taxa eraaposta casa ou fora1,12aposta casa ou fora16aposta casa ou foranovembro, de acordo com o Observatórioaposta casa ou foraSíndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.

Isso significa que 100 pessoas irão infectar outras 112, que, poraposta casa ou foravez, irão infectar outras 125. Assim, a epidemia brasileira cresce exponencialmente.

Na mesma data, a Rt estava acimaaposta casa ou fora1aposta casa ou fora20 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rioaposta casa ou foraJaneiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins) e no Distrito Federal.

A situação estava mais crítica no Paraná, onde a taxa eraaposta casa ou fora1,62. Jáaposta casa ou foraSanta Catarina a Rt está acimaaposta casa ou fora1 há mais tempo: desde 14aposta casa ou foraoutubro.

Alves também analisou a média móvel da Rt, que é calculada com base nos 14 dias anteriores.

"É importante a gente olhar a média móvel porque isso indica que não se trata apenasaposta casa ou forauma flutuação do índice, mas que há uma tendência concretaaposta casa ou foraalta ou queda", diz o pesquisador.

Neste caso,aposta casa ou fora16aposta casa ou foranovembro, o valor no Brasil eraaposta casa ou fora1,06. Na mesma data, a média móvel da Rt estava acimaaposta casa ou fora1aposta casa ou fora16 Estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo).

De novo, o maior índice era o do Paraná (1,34), mas o do Acre (1,32) estava quase tão alto quanto.

O Espírito Santo era o Estado onde a média móvel da Rt estava acimaaposta casa ou fora1 há mais tempo, desde 20aposta casa ou forasetembro. Mas Santa Catarina também se destacava, com uma média móvelaposta casa ou foraRt acimaaposta casa ou fora1 desde 8aposta casa ou foraoutubro.

Médiaaposta casa ou foranovos casos também voltou a crescer

A média móvel da Rt do Brasil está acimaaposta casa ou fora1 desde o dia 11aposta casa ou foranovembro. Ou seja, há quase uma semana. O índice não ultrapassava esse patamar desde o dia 10aposta casa ou foraagosto.

Em outras palavras, depoisaposta casa ou foratrês mesesaposta casa ou foracontração, a pandemia voltou a crescer no país, caracterizando a segunda onda identificada por Alves.

Isso se reflete claramente no monitoramento da média móvelaposta casa ou foranovos casos registrados no país feito pelo Covid-19 Brasil.

Essa taxa vinha apresentando uma tendênciaaposta casa ou foraqueda desde meadosaposta casa ou foraagosto e atingiu seu menor valor desde entãoaposta casa ou fora6aposta casa ou foranovembro, com 13.644aposta casa ou foranovos casos.

Então, voltou a subir. Em 16aposta casa ou foranovembro, a média móvel ficouaposta casa ou fora28.425 novos casos, um aumentoaposta casa ou fora208%aposta casa ou foraquestãoaposta casa ou foradez dias.

É a mesma situação enfrentada por Estados Unidos e Europa, onde a propagação do coronavírus voltou a se intensificar nas últimas semanas.

"Nossa segunda onda vai ser mais parecida com a dos EUA do que com a da Europa, porque a Europa conseguiu controlaraposta casa ou foraverdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa", afirma Alves.

Já nos EUA e no Brasil, não houve um real controle da pandemia, na avaliação do pesquisador, o que gerou quase uma sobreposição entre as ondasaposta casa ou foracontágio.

"Nunca conseguimos controlar a transmissão comunitária", diz o cientista da USP,aposta casa ou forareferência ao estágioaposta casa ou forauma epidemiaaposta casa ou foraque um vírus circula livremente entre a população.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre a possibilidadeaposta casa ou forao país enfrentar uma segunda ondaaposta casa ou foracontágios.

"E agora tem a conversinhaaposta casa ou forasegunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebraraposta casa ou foravez a economia, seremos um paísaposta casa ou foramiseráveis", disse ele na sexta-feira (13/11) ao deixar o Palácio da Alvorada.

Subnotificação pode ocultar realidade ainda mais grave

Domingos Alves diz que a situação na realidade pode ser ainda mais grave do que o que mostram os dados oficiais.

"Desde meadosaposta casa ou forasetembro, o problema da subnotificação vem se agravando, porque estão sendo feitos menos testes, e, entre os que são realizados, são cada vez menos osaposta casa ou foraPCR, que são mais precisos, e mais testes rápidos, que dão muito falso negativo (exames que falhamaposta casa ou foraconstatar que a pessoa está contaminada)", afirma o pesquisador.

Alves afirma que esses números devem se traduziraposta casa ou foraum maior númeroaposta casa ou forainternações, como já vem ocorrendoaposta casa ou foraSão Paulo.

"Éaposta casa ou forase esperar um aumento significativo nestes Estados nas próximas duas semanas", afirma ele. "A tendência é o quadro piorar muito."

Tudo dependeráaposta casa ou foracomo as autoridades brasileiras vão lidar com a nova levaaposta casa ou foracasos que já começam se refletir nas estatísticas.

"Quando veio a primeira onda, o cenário era o mesmo: os casos estavam se multiplicando na Europa e nos EUA e sabíamos que ia chegar aqui, mas ficamos enxugando gelo, não tomamos as medidas adequadas e tivemos que fechar tudo", afirma o cientista.

"De novo, sabemos o que vai acontecer com a gente ao ver os EUA e a Europa. Não é uma questãoaposta casa ou forase, é uma questãoaposta casa ou foraquando."

Agora, diz Alves, o país já tem uma experiência acumulada sobre como lidar com a pandemia e exemplosaposta casa ou forao que funciona melhor para conter a disseminação do coronavírus.

Ele defende a testagemaposta casa ou foramassa e o rastreamento das pessoas com quem os infectados entraramaposta casa ou foracontato para isolar todas para quebrar a cadeiaaposta casa ou foratransmissão.

"Só assim vamos conseguir reverter essa segunda onda e não ter que fechar tudoaposta casa ou foranovo."

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