Grávidas correm mais risco com a covid-19? O que dizem os cientistas:bahia e cruzeiro palpite

  • André Biernath
  • Da BBC News Brasilbahia e cruzeiro palpiteSão Paulo
Gestante com máscara segura e acaricia a barriga

Crédito, Getty Images

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Gestantes apresentam risco aumentadobahia e cruzeiro palpitecomplicações pela covid-19

bahia e cruzeiro palpite Numa coletivabahia e cruzeiro palpiteimprensa realizada na sexta-feira (16/04), o secretáriobahia e cruzeiro palpiteAtenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, recomendou que casais posterguem, se possível, os planosbahia e cruzeiro palpitegravidezbahia e cruzeiro palpitealguns mesesbahia e cruzeiro palpiterazão do agravamento da pandemia.

Câmara usou as novas variantes do coronavírus para justificar a nova orientação, apesar da faltabahia e cruzeiro palpitepesquisas publicadas a respeito do tema.

"Estudo nacional ou internacional não temos, mas a visão clínicabahia e cruzeiro palpiteespecialistas mostra que as variantes têm ação mais agressiva nas grávidas. Antes, o risco maior estava ligado ao final da gravidez. Mas, agora, vemos uma evolução mais grave no segundo trimestre e até no primeiro trimestre", apontou.

O secretário ainda disse que o adiamento da gestação deve ser feito dentro da realidadebahia e cruzeiro palpitecada casal.

"Caso possível, postergar um pouco a gravidez para um melhor momento, para que você tenha uma gravidez mais tranquila. É lógico que a gente não pode falar isso para quem tem 42 ou 43 anos, mas para uma mulher jovem que pode esperar um pouco, é o mais indicado", explicou.

Mas o que hábahia e cruzeiro palpiteevidências sobre o riscobahia e cruzeiro palpitecovid-19 para as futuras mães e seus filhos? E quais os cuidados devem ser tomados se você estiver grávida?

O que a ciência já sabe

Os nove mesesbahia e cruzeiro palpitegestação são marcados por uma sériebahia e cruzeiro palpitemudanças no corpo da mulher.

O sistema imunológico, por exemplo, sofre várias alterações. O objetivo é evitar que as célulasbahia e cruzeiro palpitedefesa ataquem o feto, pois metade das informações genéticas que ele carrega vem do pai e não é familiar ao corpo da mãe.

Seguindo essa lógica, o bebêbahia e cruzeiro palpitedesenvolvimento não deixabahia e cruzeiro palpiteser um "corpo estranho", que pode gerar uma resposta imune indesejada. E isso exige certas adaptações do organismo feminino.

Coletivabahia e cruzeiro palpiteimprensa Ministério da Saúde

Crédito, Reprodução/YouTube

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O secretáriobahia e cruzeiro palpiteAtenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara (à esquerda), recomendou adiar a gestação por conta a covid-19

Outra área afetada ao longo dos nove meses é a respiração. Conforme o útero cresce, ele começa a pressionar os órgãos do abdômen e o diafragma, o músculo envolvido diretamente no processobahia e cruzeiro palpiteinspiração do oxigênio ebahia e cruzeiro palpiteexpiração do gás carbônico.

Logo, não ébahia e cruzeiro palpitese estranhar que doenças infecciosas que afetam os pulmões sejam particularmente preocupantes nas grávidas: esse mixbahia e cruzeiro palpitecomprometimento imunológico e respiratório as coloca numa situaçãobahia e cruzeiro palpiterelativa vulnerabilidade.

É justamente por isso que essas mulheres fazem parte dos grupos prioritários das campanhasbahia e cruzeiro palpitevacinação contra a gripe que acontecem todos os anos no Brasil.

E na covid-19?

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Desde que o coronavírus começou a se espalhar e virou uma preocupação mundial, os especialistas acompanham os efeitos que o agente infeccioso poderia ter nas gestantes.

Após um períodobahia e cruzeiro palpitemuita incerteza e dados desencontrados, ficou claro que grávidas com covid-19 apresentavam maior riscobahia e cruzeiro palpiteagravamento e necessidadebahia e cruzeiro palpiteintubação quando comparadas às mulheres da mesma idade que não esperavam filhos.

Um estudo publicadobahia e cruzeiro palpitesetembrobahia e cruzeiro palpite2020 no British Medical Journal calculou que gestantes infectadas com o coronavírus tinham um risco 62% maiorbahia e cruzeiro palpiteinternaçãobahia e cruzeiro palpiteUTI e 88% mais probabilidadebahia e cruzeiro palpitenecessitarbahia e cruzeiro palpiteventilação mecânica invasiva.

O trabalho, liderado pela Universidadebahia e cruzeiro palpiteBirmingham, no Reino Unido, reuniu dadosbahia e cruzeiro palpite11 mil grávidas com suspeita ou confirmaçãobahia e cruzeiro palpitecovid-19 que precisaram ser internadas por qualquer motivo.

Os dados delas foram confrontados com osbahia e cruzeiro palpiteoutras mulheres da mesma faixa etária que também buscaram atendimento médico, mas não esperavam um bebê.

Um outro estudo, feito pelo Centrobahia e cruzeiro palpiteControle e Prevençãobahia e cruzeiro palpiteDoenças dos Estados Unidos, encontrou números parecidos: as mulheres grávidas americanas com covid-19 apresentavam um risco 1,5 vezes maiorbahia e cruzeiro palpiteir para a UTI e 1,7 vezes superiorbahia e cruzeiro palpitenecessitarbahia e cruzeiro palpiteventilação mecânica.

"Um fator que ajuda a explicar esse maior risco tem a ver com a diminuição da capacidade respiratória, especialmente no terceiro trimestrebahia e cruzeiro palpitegestação. O crescimento do útero restringe o abdômen e o tórax", explica o infectologista Ruanbahia e cruzeiro palpiteAndrade Fernandes, do Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D'Or São Luiz,bahia e cruzeiro palpiteSão Paulo.

Portanto, a covid-19 poderia somar uma dificuldade extra aos pulmões e levar a um quadro mais grave, que exige maior cuidado.

"Também já sabemos que a covid-19 aumenta o riscobahia e cruzeiro palpiteparto prematuro", acrescenta a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês,bahia e cruzeiro palpiteSão Paulo.

Por ora, apesarbahia e cruzeiro palpitetodas as complicações, os trabalhos publicados mundo afora não encontraram uma maior mortalidade pela covid-19bahia e cruzeiro palpitemulheres grávidas.

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Os gráficos fundamentais para entender a pandemia no Brasil

Faltabahia e cruzeiro palpiteassistência adequada

Os números do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), porém, mostram que a realidade das gestantes brasileiras durante a pandemia é assustadora.

Ao longobahia e cruzeiro palpite2020, foram registradas 453 mortes pela infecção com o novo coronavírus nas mulheres que esperam ou acabarambahia e cruzeiro palpitedar à luz a um filho, o que representa uma média semanalbahia e cruzeiro palpite10,5 óbitos.

Nos primeiros quatro mesesbahia e cruzeiro palpite2021, já foram registradas 289 mortes, o que faz a taxa semanalbahia e cruzeiro palpiteóbitos nessa população dobrar.

Na comparação entre os dois anos, o crescimentobahia e cruzeiro palpitemortes entre grávidas foibahia e cruzeiro palpite145,4%, enquanto na população geral esse aumento ficoubahia e cruzeiro palpite61,6%, calcula o OOBr Covid-19.

A explicação para esse fenômeno estaria na faltabahia e cruzeiro palpiteassistência adequada: com a chegadabahia e cruzeiro palpitetantos pacientes num curto espaçobahia e cruzeiro palpitetempo, muita gente não teve acesso aos leitosbahia e cruzeiro palpiteenfermaria ou UTI e, infelizmente, acabou morrendo na esperabahia e cruzeiro palpiteum atendimento.

Barrigabahia e cruzeiro palpitegrávida, que segura dois sapatinhosbahia e cruzeiro palpitebebê

Crédito, Getty Images

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No Brasil, mortalidade das gestantes por covid-19 parece destoar do que ocorre no resto do mundo

De acordo com as fontes ouvidas pela BBC News Brasil, isso impacta especialmente grupos com a saúde mais vulnerável, como as gestantes.

Uma pesquisa publicadabahia e cruzeiro palpitejulhobahia e cruzeiro palpite2020 já apontava essa tendência: até o dia 18bahia e cruzeiro palpitejunho do ano passado, o Brasil respondia por 77%bahia e cruzeiro palpitetodas as mortesbahia e cruzeiro palpitegestantes por covid-19 do mundo.

Os dados, colhidos por especialistas da Fiocruz ebahia e cruzeiro palpiteoutras quatro instituições, indicavam que 23% dessas mulheres não tiveram acesso a um leitobahia e cruzeiro palpiteUTI e 36% nem chegaram a ser intubadas.

E qual o papel das variantes?

Como o próprio secretário do Ministério da Saúde adiantou, ainda não existem muitas informações publicadas e validadas sobre o impacto das novas variantes, detectadasbahia e cruzeiro palpitelocais como Reino Unido, África do Sul e Brasil.

Por ora, ainda não há certeza se elas são realmente mais agressivas às gestantes do que as versões anteriores do coronavírus.

"Existe uma especulaçãobahia e cruzeiro palpiteque as novas variantes estejam associadas a uma maior transmissibilidade na população geral, mas mesmo isso ainda não é consenso na área", avalia Fernandes.

"Ainda não temos estudos específicos sobre o impacto das variantes nas grávidas, mas o fatobahia e cruzeiro palpiteessas cepas serem aparentemente mais transmissíveis levaria a um aumento nos casos graves, nas internações e nas mortes por covid-19bahia e cruzeiro palpitetodas as populações, incluindo nessas mulheres", aponta Dal Ben.

A última recomendação do Governo Federal, portanto, parece estar baseadabahia e cruzeiro palpiterelatos e observações empíricas colhidas com alguns profissionais que atuambahia e cruzeiro palpitehospitais e maternidades.

Atualmente, entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Sistema Nacionalbahia e cruzeiro palpiteSaúde do Reino Unido entendem que as gestantes são um grupo que apresenta risco baixobahia e cruzeiro palpitedesenvolver quadros severosbahia e cruzeiro palpitecovid-19.

Mesmo assim, a possibilidadebahia e cruzeiro palpiteagravamento da enfermidade é maiorbahia e cruzeiro palpitecomparação com mulheres da mesma idade que não gestam uma criança.

O risco aumenta mais nos casosbahia e cruzeiro palpiteque a gestação ocorre numa idade mais avançada ou está relacionada a quadrosbahia e cruzeiro palpitesobrepeso, obesidade, hipertensão ou diabetes.

Outro fator que exige ainda mais atenção é quando essa mulher trabalhabahia e cruzeiro palpiteserviços essenciais, como as médicas, enfermeiras e outras profissionais que estão na linhabahia e cruzeiro palpitefrente do combate à pandemia.

Por fim, a covid-19 costuma ganhar uma dose extrabahia e cruzeiro palpiteperigobahia e cruzeiro palpitegrávidas que fazem partebahia e cruzeiro palpitegrupos vulneráveis e minorias étnicas, que têm acesso ainda mais limitado a serviçosbahia e cruzeiro palpitesaúde.

E os bebês?

A boa notícia é que as crianças não são particularmente afetadas pela infecção — nem antes e muito menos depois do parto.

Até o momento, um quadrobahia e cruzeiro palpitecovid-19 ao longo da gestação não parece estar envolvido com casosbahia e cruzeiro palpiteaborto espontâneo ou problemas no desenvolvimento do bebê.

A transmissão do vírus da mãe para o feto ou para o recém-nascido também é algo raro.

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, não encontrou indícios do coronavírusbahia e cruzeiro palpite127 amostrasbahia e cruzeiro palpiteplasma sanguíneo, cordão umbilical ou placenta.

Uma outra investigação, realizada na Universidade da Califórniabahia e cruzeiro palpiteSão Francisco (EUA), também observou que os recém-nascidos não apresentam complicações após suas mães serem diagnosticadas com covid-19.

A doença não alterou parâmetros importantes na hora do parto e nas primeiras oito semanasbahia e cruzeiro palpitevida, como peso ao nascer, dificuldades para respirar, quadrosbahia e cruzeiro palpiteapneia ou o aparecimentobahia e cruzeiro palpiteinfecções no sistema respiratório.

Vale postergar os planos?

A recomendaçãobahia e cruzeiro palpiteadiar uma eventual gestação não é algo particularmente novo nas histórias das epidemias e das pandemias recentes.

Nas últimas décadas, orientações parecidas foram dadas por autoridadesbahia e cruzeiro palpitesaúde pública diante das emergências da aids (anos 1980 e 1990), da gripe H1N1 (2009) e do zika (2016).

Mas a questão levanta preocupações éticas relevantes.

Um artigo publicado na revista The New England Journal of Medicine e assinado por três especialistasbahia e cruzeiro palpitepediatria, obstetrícia e bioética dos Estados Unidos questiona fortemente políticas públicas do tipo.

"O exercício da autoridade públicabahia e cruzeiro palpiteuma área tão profundamente pessoal e privada como a decisão sobre se e quando ter um filho requer forte justificativa, dadas as muitas questões éticas que levanta. Existem várias áreas potenciaisbahia e cruzeiro palpitepreocupação. O primeiro está relacionado à autonomia reprodutiva".

As pesquisadoras também lembram que historicamente orientações e para postergar a gestação representaram "violações éticas flagrantes".

"Outra preocupação é o potencialbahia e cruzeiro palpitediscriminação. Mesmo políticas objetivamente neutras podem se traduzirbahia e cruzeiro palpiteexperiências diferentesbahia e cruzeiro palpiteacordo com a raça, grupo étnico ou classe social. O conselho público que desencoraja a gravidez também pode transferir indevidamente a responsabilidade pela gravidez somente para os pais, isentando as instituições que são responsáveis ​​por mitigar os danos e têm o poderbahia e cruzeiro palpitefazê-lo", concluem.

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Covid-19: os inesperados 'efeitos colaterais' positivos da vacina

Até o momento, recomendaçõesbahia e cruzeiro palpiteadiar os planosbahia e cruzeiro palpiteser mãe e pai não parecem ter sido oficialmente adotadas por outros países — no máximo, as autoridades sugerem que o casal converse com especialistas e avalie os riscos e benefícios antesbahia e cruzeiro palpitetomar qualquer decisão.

Fernandes entende que o tema é controverso e não há uma resposta única sobre ele. "Diferentemente do que aconteceu na aids e na zika, agora ainda não está claro o riscobahia e cruzeiro palpitetransmissãobahia e cruzeiro palpitecovid-19 pela placenta, da gestante para o feto", compara.

"Talvez a abordagem pudesse ser mais no sentidobahia e cruzeiro palpiteoferecer informações ao casal sobre riscos e benefícios, e não apenas pedir para postergar os planosbahia e cruzeiro palpitegravidez", completa o infectologista.

Já Dal Ben acredita que é preciso ver caso a caso.

"Nessas horas, precisamos pensarbahia e cruzeiro palpitevários fatores. Se a mulher estiver com 38, 40 anos, quase no fim da fase reprodutiva, uma recomendação dessas não faz sentido. Mas, caso ela tenha entre 20 e 30 anos, talvez pesar prós e contras e aguardar uns dois anos para ter uma gravidez mais tranquila não seja um problema tão grande assim", pensa.

Estou grávida. O que fazer?

A OMS recomenda que a mulher tome algumas precauções e preste bastante atenção a possíveis sintomasbahia e cruzeiro palpitecovid-19.

Os cuidados são os mesmos que devem ser seguidos pelo resto da população:

  • Lavar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel
  • Manter uma distância segurabahia e cruzeiro palpiteoutras pessoas
  • Evitar encontros, reuniões e aglomerações com indivíduos que não fazem partebahia e cruzeiro palpiteseu convívio diário
  • Usar máscara toda vez que precisar sairbahia e cruzeiro palpitecasa
  • Evitar tocar os olhos, o nariz e a boca
  • Praticar etiqueta respiratória: cobrir boca e nariz com o braço ou com lenço descartável toda vez que tossir ou espirrar

Dal Ben destaca que os cuidados não devem ser redobrados apenas pelas gestantes, mas por todo mundo que têm contato com elas.

"Chamamos issobahia e cruzeiro palpiteproteçãobahia e cruzeiro palpiteninho. Quem convive com essas mulheres precisa, na medida do possível, usar máscaras sempre, sair o mínimo possível e reforçar todas as ações preventivas", sugere a médica.

Gestante faz examebahia e cruzeiro palpiteultrassom

Crédito, Getty Images

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Mesmo na pandemia, é essencial fazer o pré-natal e todos os examesbahia e cruzeiro palpiteacompanhamento

Outra dica importante é ficarbahia e cruzeiro palpiteolhobahia e cruzeiro palpitequalquer sintoma sugestivobahia e cruzeiro palpiteuma infecção por coronavírus, como tosse, febre, faltabahia e cruzeiro palpitear, perdabahia e cruzeiro palpiteolfato e paladar, problemas gastrointestinais…

Se esses incômodos aparecerem, vale consultar o médico e pedir orientações sobre a necessidade ou nãobahia e cruzeiro palpitefazer um testebahia e cruzeiro palpitediagnóstico.

Falandobahia e cruzeiro palpiteprofissional da saúde, todas as entidades nacionais e internacionais reforçam que o acompanhamento pré-natal é algo que não pode ser ignorado: o casal deve passar pelas consultas e exames que garantem o bom andamento da gestação.

Algumas dessas orientações e atendimentos, inclusive, podem até ser feitos à distância, por meiobahia e cruzeiro palpiteaplicativosbahia e cruzeiro palpitevideochamada.

E quando houver a necessidadebahia e cruzeiro palpiteir até uma clínica ou hospital para realizar exames, é necessário que os futuros pais sigam todas as recomendações que diminuem o riscobahia e cruzeiro palpitecontágio, como usobahia e cruzeiro palpitemáscaras e o distanciamento social.

E a vacinação?

Essa é uma área com muitas controvérsias. Isso porque a maioria das vacinas contra a covid-19 não incluíram as gestantes como participantes dos testes clínicos.

Com isso, há pouca observação sobre a segurança e a eficácia dos imunizantes nesse grupo específico.

Mas a experiênciabahia e cruzeiro palpitemundo real, nos países onde a campanhabahia e cruzeiro palpiteimunização já está mais adiantada, indica que não há grandes preocupações sobre a aplicação das doses nessas mulheres.

A OMS entende que as vacinas já aprovadas pelas agências regulatórias não apresentam nenhum risco específico durante a gravidez.

Entre as vacinas aprovadas no Brasil até o momento, também não há nenhuma preocupação maior.

"A CoronaVac é feitabahia e cruzeiro palpitevírus inativado, enquanto a AZD1222 usa a tecnologiabahia e cruzeiro palpitevetor viral. Como elas não usam vírus vivos, não teriam motivos para fazer algum mal na gestação", avalia Fernandes.

No dia 15/03, o Ministério da Saúde atualizou suas diretrizes a respeito do assunto.

As últimas recomendações indicam que as gestantes que apresentam comorbidades (portadorasbahia e cruzeiro palpitediabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, asma, doenças renais crônicas, doenças autoimunes, imunossuprimidas ou transplantadas) estejam entre os grupos prioritários.

A orientação é que essas mulheres confiram o cronogramabahia e cruzeiro palpitevacinaçãobahia e cruzeiro palpitesuas cidades ou estados e procurem os postosbahia e cruzeiro palpitesaúde nas datas estipuladas pelos gestoresbahia e cruzeiro palpitesaúde locais.

Gestante recebe vacinabahia e cruzeiro palpiteprofissionalbahia e cruzeiro palpitesaúde

Crédito, Getty Images

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Gestantes com comorbidades podem ser um dos próximos públicos a receberem a vacina contra a covid-19 no Brasil

Mas e as gestantes que não apresentam nenhuma dessas doenças?

O ministério admite que elas também poderão ser vacinadas — elas até foram incluídas recentemente no Planobahia e cruzeiro palpiteOperacionalização da Imunização Contra a Covid-19.

Mas a orientação é conversar com o médicobahia e cruzeiro palpiteconfiança para fazer uma avaliação dos riscos e dos benefícios antesbahia e cruzeiro palpitetomar qualquer decisão.

Vale aproveitar a discussão também para reforçar a necessidadebahia e cruzeiro palpiteatualizar a carteirinhabahia e cruzeiro palpitevacinação com as doses que previnem contra outras doenças.

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