Covid: sem concentração por ricos, vacinas atenderiam todos os idosos e profissionaisa2sports bet sitesaúde do mundo, diz OMS:a2sports bet site

Ilustração com seringasa2sports bet sitevacinas enfileiradas

Crédito, Getty Images

a2sports bet site O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a concentraçãoa2sports bet site75% das vacinas contra covida2sports bet siteapenas 10 países representa uma “desigualdade escandalosa” e que a quantidade produzida até hoje daria para ter vacinado todos os idosos e profissionaisa2sports bet sitesaúde do mundo. Essas duas categorias são as que mais morreram na pandemia.

Para Ghebreyesus, o mundo poderia estara2sports bet siteuma situação muito melhor atualmente se houvesse uma distribuição igualitáriaa2sports bet sitevacinas, mas “um pequeno grupoa2sports bet sitepaíses que fabrica e compra a maioria das vacinas do mundo controla o destino do resto do mundo”.

O diretor cobrou na Assembleia da OMS (24/05) os países ricos a transferirem mais vacinas e recursos ao programaa2sports bet sitedistribuição globala2sports bet sitevacinas (Covax), que tem como meta vacinar até setembro 10% da populaçãoa2sports bet sitepaísesa2sports bet siterenda baixa ou média (250 milhõesa2sports bet sitepessoas). Até agora, houve doses suficientes para vacinar 1%.

A instituição também cobrou as fabricantesa2sports bet sitevacinas a separarem 50%a2sports bet sitesua produção para ser adquirida por esse programaa2sports bet sitedistribuição igualitária. Até o momento, foram distribuídas 72 milhõesa2sports bet sitedoses para 125 países.

O Brasil, que recebeu 5 milhões até agora, aplicou R$ 2,5 bilhões no programa e optou por receber metade das vacinas a que teria direito (42 milhõesa2sports bet siteveza2sports bet site84 milhões). O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou à CPI que o país fez essa opção porque havia “riscos” envolvidos já que o Covax não conta com cronograma fixoa2sports bet siteentregas, já que dependea2sports bet sitedoações e negociações com fabricantes, e que seria mais vantajoso ao Brasil negociar diretamente suas aquisições.

Ainda assim o país sofreu atualmente com faltaa2sports bet sitevacinas, e maisa2sports bet site1.000 municípios (1a2sports bet sitecada 5) precisou suspender as aplicações por escasseza2sports bet sitedoses, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. Desde fevereiro, o país levaa2sports bet site12 a 14 dias para aplicar 10 milhõesa2sports bet sitevacinas. Quase 42 milhõesa2sports bet sitebrasileiros receberam a primeira dose e 21 milhões, as duas (cercaa2sports bet site10% da população).

Desde dezembro, foram aplicadas maisa2sports bet site1,7 bilhãoa2sports bet sitedosesa2sports bet sitevacinas contra o coronavírusa2sports bet site189 países, segundo levantamento da Universidadea2sports bet siteOxford. Do total, 1,3 bilhão ficaram concentradosa2sports bet site10 países. São eles: China (527 milhões), Estados Unidos (286 milhões), Índia (194 milhões), Reino Unido (61 milhões), Brasil (59 milhões), Alemanha (45 milhões), França (33 milhões), Itália (31 milhões), Turquia (28 milhões) e Rússia (27 milhões).

Tedros Adhanom Ghebreyesus

Crédito, Reuters

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Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, concentraçãoa2sports bet sitevacinas entre países ricos representa uma "desigualdade escandalosa"

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Segundo a OMS,a2sports bet site2019 havia 703 milhõesa2sports bet sitepessoas no mundo com maisa2sports bet site65 anos, sendo 61 milhões deles na África, que recebeu até agora doses suficientes para imunizar 14 milhõesa2sports bet sitepessoas no continente inteiro.

Por outro lado, jovens a partira2sports bet site12 anos começaram a ser vacinados nos EUA, onde 80% dos mortos por covid tinham maisa2sports bet site65 anos e 1%, menosa2sports bet site35 anos.

“Os países que vacinam crianças e outros gruposa2sports bet sitebaixo risco agora o fazem às custas dos profissionaisa2sports bet sitesaúde e gruposa2sports bet sitealto riscoa2sports bet siteoutros países. Essa é a realidade”, afirmou Ghebreyesus, da OMS.

No Brasil, 8a2sports bet sitecada 10 mortos por covid tinham maisa2sports bet site60 anos. Atualmente, o país já ofereceu a primeira dose da vacina para todos os idosos e agora aplica o imunizantea2sports bet siteoutros grupos prioritários, a depender da cidade, como pessoas com Síndromea2sports bet siteDown e profissionaisa2sports bet sitesaúde com maisa2sports bet site30 anos.

A OMS estima que o mundo conta atualmente com quase 60 milhõesa2sports bet siteprofissionaisa2sports bet sitesaúde, como médicos e enfermeiros. Cercaa2sports bet site2 milhões deles estão na África.

No Brasil, o governo estima haver quase 7 milhõesa2sports bet siteprofissionaisa2sports bet sitesaúdea2sports bet siteatividade no país, incluindo também auxiliares e técnicosa2sports bet siteenfermagem. Segundo levantamento do Conselho Federala2sports bet siteMedicina e do Conselho Federala2sports bet siteEnfermagem, um profissionala2sports bet sitesaúde morreu a cada 7,5 horas,a2sports bet sitemédia.

Segundo dados do órgão nacionala2sports bet siteestatística do Reino Unido, os profissionais do setora2sports bet siteenfermagem compõem a segunda categoria mais exposta ao vírus dentre 359 profissões.

A Anistia Internacional falaa2sports bet site17 mil profissionaisa2sports bet sitesaúde mortos por covid ao redor do mundoa2sports bet site2020. Vale lembrar que todos esses dados são estimativas e podem estar subnotificados como quase todas as informações ligadas à pandemia.

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