Ativistas europeus têm muito a aprender com indígenas, diz jovem brasileiro que protestou com Greta:como apostar no blaze futebol

O evento preparatório Youth4Climate ocorreu entre os dias 31como apostar no blaze futebolsetembro e 1ºcomo apostar no blaze futeboloutubro e produziu um documento com medidas consideradas prioritárias pelos jovens para o combate às mudanças climáticas. A ativista sueca Greta Thunberg também esteve presente.

No caminhocomo apostar no blaze futebolvolta ao Brasil, Marky conversou brevemente com a BBC News Brasil e relatou um poucocomo apostar no blaze futebolsua experiência no evento.

'Não estamos sós'

Um dos primeiros pontos que chamou a atenção do comunicador foi como os mesmos problemas se repetemcomo apostar no blaze futebolvários cantos do mundo.

"Eu e os demais indígenas que estávamos lá vínhamoscomo apostar no blaze futebolvários lugares, como América do Norte, América Central, América do Sul e da Índia, e todos relatamos cenários parecidos: desmatamento e exploração ilegalcomo apostar no blaze futeboláreascomo apostar no blaze futebolpreservação que impactam os povos tradicionais", diz.

"E esse processocomo apostar no blaze futebolexploração acaba interferindo não apenas nos povos tradicionais que vivem nessas regiões, mascomo apostar no blaze futeboltodo o mundo", completa.

Para o representante brasileiro, ouvir os relatos e os pontoscomo apostar no blaze futebolvista dá mais força à necessidadecomo apostar no blaze futebolmudança, alémcomo apostar no blaze futeboltrazer uma sensaçãocomo apostar no blaze futebolcoletividade. "Sentimos que não estamos sós", aponta.

Marky também critica o que ele considera uma visão "romantizada" da preservação do meio ambiente — para ele, ideias como "a Amazônia é o pulmão do mundo" ou outros chavões utilizados comumente não transmitem a urgência do problema que vivemos.

"Temos que pensar objetivamente que explorar essas terras traz um impacto direto no aquecimento global e a única saída para nosso futuro é garantir uma produção mais sustentável", afirma.

"Se passarmos a boiada e pensarmos apenascomo apostar no blaze futebolexplorar riquezas agora, possivelmente não teremos um futuro e não vamos mais existir", alerta.

A força dos jovens e dos indígenas

Marky também destacou a importância da participaçãocomo apostar no blaze futeboluma nova geração nos debates sobre o meio ambiente.

"Me parece que a juventudecomo apostar no blaze futebolhoje está muito mais empenhadacomo apostar no blaze futebolcuidar do planeta,como apostar no blaze futebolreverter essa visão do capital como a única formacomo apostar no blaze futebolsobrevivência e pensar numa maneira mais sustentávelcomo apostar no blaze futebolexistir", raciocina.

Para ele, também é simbólico o Youth4Climate ter contado com a participaçãocomo apostar no blaze futebolindígenas.

"Os povos indígenas nunca foram muito convidados a falar sobre mudanças climáticas", diz.

"E talvez a humanidade precise ter uma nova visão e entender que os indígenas podem ser um espelho do que fazer ecomo apostar no blaze futebolcomo melhorar essa relação com a natureza", sugere.

E o Brasil?

Por fim, Marky lamenta o que ele classifica como "faltacomo apostar no blaze futebolligação com a realidade" e "ausênciacomo apostar no blaze futebolsoluções palpáveis" das políticas ambientais brasileiras.

"Os próprios órgãos governamentais, como a Embrapa, admitem que, se a gente continuar desrespeitando o meio ambiente, o impacto será grande e nem o agronegócio continuará a produzir", aponta.

"O que será então da agricultura familiar, que é a base da alimentaçãocomo apostar no blaze futebolmuitas cidades ecomo apostar no blaze futebolmuitos povos tradicionais?", questiona.

O comunicador vê com preocupação as discussões sobre o marco temporal das demarcaçõescomo apostar no blaze futebolterras indígenas no Supremo Tribunal Federal (STF) e uma sériecomo apostar no blaze futebolprojetoscomo apostar no blaze futebolleis que,como apostar no blaze futebolacordo com seu pontocomo apostar no blaze futebolvista, representam "ameaças institucionalizadas".

"E essas movimentações são ameaçadoras não apenas para a preservação do meio ambiente, mas para a humanidade", diz.

Marky usa a própria pandemiacomo apostar no blaze futebolcovid-19 como exemplo das repercussões globaiscomo apostar no blaze futebolfatos que acontecem num lugar específico do planeta.

"Os primeiros casos dessa doença começaram lá do outro lado do mundo, na China. E vimos o que aconteceu depois", compara.

Para que o meio ambiente seja preservado, o representante brasileiro vê um caminho possível: aliar os saberes ancestrais com o conhecimento científico.

"É fundamental ter esse intercâmbio, algo quecomo apostar no blaze futebolcerta maneira já está ocorrendo aos poucos", observa Marky.

Ele conta que alguns participantes do Youth4Climatecomo apostar no blaze futebolMilão mostraram interessecomo apostar no blaze futebolvir ao Brasil e conhecer mais sobre a realidade local.

"Hoje temos graduados, mestres e doutores que voltaram às terras indígenas e estão assumindo esse papel importantecomo apostar no blaze futebolrepresentação", conta.

"E acho que estamos mais do que preparados para falar sobre preservação ambiental e, quem sabe, até reflorestar as mentes das pessoas", completa.

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