O trágico destino dos jumentos do Nordeste, abatidos para fazer remédio na China:jogo 171

Legenda do vídeo, O trágico destino dos jumentos do Nordeste, abatidos para fazer remédio na China

A populaçãojogo 171Amargosa (BA) sofre com um dilema envolvendo o jumento, o jegue, uma tradicional espécie do Brasil e símbolo histórico da luta diária do sertanejo.

Na cidade funciona o Frinordeste, hoje o principal frigoríficojogo 171abatejogo 171jumentos do país. Nele, cercajogo 1711,2 mil animais são abatidos todas as semanas para posterior exportação à China, segundo funcionários ouvidos sob a condiçãojogo 171anonimato.

O couro é retirado, embaladojogo 171caixas e levado para a China, onde é transformadojogo 171uma gelatina que é usada para produzir o ejiao, um produto medicinal bastante popular e lucrativo da medicina tradicional chinesa. A carne geralmente é separada e exportada para o Vietnã.

Não há comprovação científicajogo 171que o ejiao funcione, mas, no país asiático, ele é utilizado para tratar diversos problemasjogo 171saúde, como menstruação irregular, anemia, insônia e até impotência sexual.

Estima-se que o produto movimente bilhõesjogo 171dólares por ano. Mas, ao mesmo tempo, pode ameaçar o futuro da espécie no Brasil.

Nosso repórter Leandro Machado e nosso videojornalista Felix Lima foram até a Bahia para mostrar a triste realidade do antes companheiro inseparável do sertanejo.