'Pela primeira vez me senti acolhida': as ocupações que acolhem vítimasblack jack pokerstarsviolência doméstica e correm riscoblack jack pokerstarsdespejo:black jack pokerstars

Fotografia colorida mostra um quintal onde há um tanque e roupas penduradas

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, A ocupaçãoblack jack pokerstarsBelo Horizonte é uma das que têm espaços para abrigar mulheresblack jack pokerstarsrisco

Imediatamente a assistente social procurou o coletivo. "Pela primeira vez me senti acolhida", conta Flora à BBC News Brasil. "Quando fui procurar ajuda eu tinha marcasblack jack pokerstarschaveblack jack pokerstarsfenda no corpoblack jack pokerstarsquando meu marido me atacou."

Flora passou dez meses abrigada na ocupação enquanto se recuperava do relacionamento abusivo e até conseguir um local mais definitivo para morar.

O espaço, que funcionava desde 2016, foi criado pelo coletivo Movimentoblack jack pokerstarsMulheres Olga Benário, que ocupou um prédio no centro da cidade que estava abandonado havia maisblack jack pokerstarsdez anos e pertencia à UFMG ( Universidade Federalblack jack pokerstarsMinas Gerais). Primeira ocupação sóblack jack pokerstarsmulheres do país, o local foi batizadoblack jack pokerstarsCasa Tina Martins,black jack pokerstarshomenagem à ativista homônima que lutou por direitos dos trabalhadores no início do século 19.

Feminista eblack jack pokerstarsesquerda, o coletivo foi criadoblack jack pokerstars2011 por 21 mulheres e atualmente tem centenasblack jack pokerstarsativistasblack jack pokerstars18 Estados do Brasil. Hoje o grupo administra 9 espaçosblack jack pokerstarsassistência à mulheres vítimasblack jack pokerstarsviolência espalhados pelo país.

Além da casablack jack pokerstarsBelo Horizonte, há ocupaçõesblack jack pokerstarsSão Paulo, Florianópolis, Santo André, Recife, Porto Alegre, Rioblack jack pokerstarsJaneiro, Salvador e Mauá. Quatro destes sofrem riscoblack jack pokerstarsdespejo - embora todos tenham sido montadosblack jack pokerstarslocais que estavam abandonados, após as ocupações, alguns proprietários entraram com pedidosblack jack pokerstarsdespejo.

Casarão antigo com pintura desgastada

Crédito, Movimento Olga Benario/Divulgação

Legenda da foto, Engenheiros avaliaram a segurança estrutural do casarão onde fica a ocupaçãoblack jack pokerstarsRecife

Segundo as organizadoras, as ocupações começaram como uma formablack jack pokerstarspressionar o poder público a criar mais locaisblack jack pokerstarsatendimento para as mulheres que sofrem violência e a fazer uso dos espaços abandonados nos centros urbanos.

"Nosso objetivo não é substituir o que o Estado deveria oferecer", explica a estudante universitária Julia Soares, que faz parte da coordenação nacional da rede. "Fazemos como uma formablack jack pokerstarspressionar para que esse tipoblack jack pokerstarsserviço seja disponibilizado onde ele não existe, ou seja melhorado - por exemplo, a maioria das delegacias não funcionam 24 horas."

A ideia para o projeto surgiu quase dez anos antes do coletivo conseguir criar a primeira casa, conta Vivian Mendes, uma das coordenadoras da ocupaçãoblack jack pokerstarsSão Paulo, a partir da organização das ativistas no movimentoblack jack pokerstarsmoradia MLB (Movimentoblack jack pokerstarsLuta nos Bairros, Vilas e Favelas).

"Percebemos que mesmo no movimento, onde existe um trabalhoblack jack pokerstarsconscientização política das pessoas, as mulheres sofremblack jack pokerstarsrelacionamentos abusivos. Então precisávamos nos organizar para ajudá-las", diz Mendes, que vai se lançar candidata ao Senado pelo partido UP (Unidade Popular).

Mas não é preciso fazer parte do movimento para ser atendida nas ocupações - todas as mulheres são bem-vindas, independentementeblack jack pokerstarsorientação política, classe social, religião.

Fotografia mostra detalheblack jack pokerstarscama com cortina e janela
Legenda da foto, A ocupaçãoblack jack pokerstarsSanto André tem quartos, cozinha e banheiro

Fortalecer as mulheres

Em cada uma das nove ocupações, um grupoblack jack pokerstarsvoluntárias se reveza para ficar no espaço durante a semana e receber mulheres procurando ajuda.

As mulheres são ouvidas, acolhidas e recebem uma sérieblack jack pokerstarsinformações relativas à situaçãoblack jack pokerstarsviolência - por exemplo sobre seus direitos, sobre como buscar uma medida protetiva na Justiça, sobre saúde física e saúde mental.

Elas também podem receber encaminhamentos para serviçosblack jack pokerstarssaúde,black jack pokerstarsassistência jurídica e psicológica e outros tiposblack jack pokerstarsajuda - como companhia para procurar um serviçoblack jack pokerstarssaúde ou para registrar uma ocorrência na delegacia, explica Vivian Mendes.

"Somosblack jack pokerstarsprimeiro lugar um serviçoblack jack pokerstarsescuta. Ouvimos, acolhemos e tentamos entender quais as necessidadesblack jack pokerstarscada caso", explica Vivian Mendes. ""Temos voluntáriasblack jack pokerstarsvárias áreas: psicólogas, advogadas, assistentes sociais."

"Queremos fortalecer essa mulher para que ela mesma, com apoio, consiga se libertar dessa situação. E isso é algo que muitas vezes demora, que vai alémblack jack pokerstarsdenunciar o agressor à polícia, que envolve muitos outros aspectos da vida", diz Mendes.

Alguns dos locais também conseguem abrigar mulheresblack jack pokerstarssituaçãoblack jack pokerstarsurgência para sairblack jack pokerstarscasa - como a ocupação Carolina Mariablack jack pokerstarsJesus,black jack pokerstarsSanto André, e a ocupação Tina Martins,black jack pokerstarsBH.

Quando Flora procurou a ocupação na capital mineirablack jack pokerstars2017, a princípio não havia espaço suficiente para ela se mudar. Mas as voluntárias explicaram que ela poderia passar o fimblack jack pokerstarssemana e as quarta-feiras na casa. "Eram os dias que eu mais sofria violência: quarta, diablack jack pokerstarsjogo, e sexta, sábado e domingo", conta ela.

Fotografia colorida mostra mulher brancablack jack pokerstarscabelo preto e brancoblack jack pokerstarsfrente a um móveis e cartazes

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Vivian Mendes coordena a ocupação mais recente do coletivo

Mas a assistente social não chegou a fazer uso desse esquema temporário: no dia seguinte, foi fortemente agredida pelo marido. Saindo na rua com as crianças, conseguiu ajuda dos vizinhos e pegou um táxi para a ocupação à 1h30 da madrugada.

"As coisas foram piorando ao longo dos anos. Começou com violência psicológica, patrimonial [quando o homem usa a questão financeira para ter controle da esposa] e depois evoluiu para violência física e sexual", conta ela. "Nós éramos vizinhos dos meus sogros, que protegiam meu marido e também cometiam violência contra mim", conta ela.

E as instituições que deveriam ter dado suporte à ela falharam.

"Ao longoblack jack pokerstarstodo o meu casamento eu falava dos problemas com o pastor e eu ouvia: 'vamos orar que passa'. Mas nunca passou", conta.

Foto mostra meninas brincando com itensblack jack pokerstarspapelaria, seus rostos não são visíveis

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, As mulheres recebem informações sobre medidas protetivas para elas e seus filhos

Ela também teve pouco apoio da polícia. "Na última vez que chamei, eles não queriam me levar para delegacia. Eu liguei no batalhão e falei com o coronel, que obrigou os PMs que atenderam a ocorrência a me levarem. Mas eles levaram meu agressor no mesmo carro, do meu lado. E quando chegaram na delegacia, deram informações falsas no BO.

Flora conta que chegou a ser agredida pelo marido com o bebê no colo. Na noiteblack jack pokerstarsque fugiu, diz, ela apanhou durante uma hora.

"Me acolheram na casa Tina Martins e tive todo o atendimento necessário. Deram um jeitoblack jack pokerstarsme abrigar", conta ela, que conseguiu manterblack jack pokerstarsrotinablack jack pokerstarstrabalho e estudo.

As ocupações que têm condiçõesblack jack pokerstarsabrigar mulheres são chamadasblack jack pokerstars"casasblack jack pokerstarspassagem" - a ideia é que a estadia seja temporária, dando apenas o apoio necessário para que elas consigam fazer a transição do relacionamento abusivo para uma situação mais estável. Também não há espaço para que elas levem muitas coisas, como móveis - podem levar apenas os itens mais necessáriosblack jack pokerstarsuso pessoal.

Na Tina Martins, há um galpão para atividades coletivas, quartos compartilhados com camas e armários individuais, quatro banheiros, uma cozinha e uma lavanderia - tudo muito simples. As mulheres abrigadas e a coordenação dividem entre si as tarefas, como cozinhar, fazer a limpeza e manutenção.

Além disso, há uma sérieblack jack pokerstarseventos organizados no local, como feirinhas para arrecadar recursos, oficinasblack jack pokerstarspoesia, dança e música, rodasblack jack pokerstarsconversas e palestras.

Foto colorida mostra um cartaz com dados sobre violencia contra a mulherblack jack pokerstarsuma das ocupações

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, As mulheres abrigadas e as ativistas dividem a organização e limpeza dos espaços

Flora conseguiu manter contato com conhecidos enquanto esteve abrigada, masblack jack pokerstarsalguns dos outros espaços o usoblack jack pokerstarscelular é mais restrito para proteção das mulheres.

Também há algumas outras regras, como horário para dormir - exceto para quem estuda ou sai tarde do trabalho - e a necessidadeblack jack pokerstarsser acompanhada por alguma das mulheres do coletivo para irblack jack pokerstarsfestas, shoppings, etc (por questãoblack jack pokerstarssegurança).

Mas a estrutura, as regras e as atividades organizadas nas ocupações podem variar muitoblack jack pokerstarscidade para cidade - e algumas estãoblack jack pokerstarsriscoblack jack pokerstarsdespejo.

Com três quartos, uma cozinha e um banheiro, a casablack jack pokerstarspassagem no Estadoblack jack pokerstarsSão Paulo, que fica na cidadeblack jack pokerstarsSanto André, é uma delas.

A primeira mulher abrigada no espaço, inauguradoblack jack pokerstarsjaneiroblack jack pokerstars2021, ficou 9 anos trancada pelo maridoblack jack pokerstarscasa, conta Vivian Mendes.

"Ela tentou fugir diversas vezes, mas não tinha para onde ir e seu agressor acabava levando-ablack jack pokerstarsvolta. Certa vez foi para a casablack jack pokerstarsuma amiga, o agressor encontrou o local e bateu nas duas. Na última vez que fugiu, para não colocar ninguémblack jack pokerstarsrisco, chegou a morar na rua."

Foi então que ela encontrou a casa Helenira Pretablack jack pokerstarsMauá. De lá ela foi transferida para Santo André, onde ficou durante um mês até conseguir um emprego e poder alugar um quartoblack jack pokerstarspensão para morar.

Fotografia mostra uma mulher negrablack jack pokerstarscabelos compridos e três mulheres brancas sorrindo
Legenda da foto, Julia Soares (esq.), que faz parte da coordenação do coletivo, com outras ativistas

Riscoblack jack pokerstarsdespejo

Das nove ocupações gerenciadas pelo coletivo Olga Benário, quatro estãoblack jack pokerstarsriscoblack jack pokerstarsdespejo por pedidosblack jack pokerstarsreintegraçãoblack jack pokerstarsposse: o Centroblack jack pokerstarsReferência Soledad Barrett,black jack pokerstarsRecife; a Casa Antonietablack jack pokerstarsBarros,black jack pokerstarsFlorianópolis; a Casa Helenira Preta,black jack pokerstarsMauá; e a Casa Carolina Mariablack jack pokerstarsJesus,black jack pokerstarsSanto André. Todos os espaços foram nomeadosblack jack pokerstarshomenagem a mulheres ilustres.

"Os espaços que ocupamos são sempre espaços que estavam abandonados há muito tempo, sem uso. Normalmente são espaços sobre os quais a comunidade do entorno reclama, por causablack jack pokerstarspragas, sujeira", diz Vivian Mendes.

"Se vão fazer a reintegraçãoblack jack pokerstarsposse, então onde o serviçoblack jack pokerstarsatendimento às mulheres vai ser disponibilizado? Muitos locais não têm delegacias da mulher, e mesmo onde tem o atendimento não é amplo, não levablack jack pokerstarsconta as muitas necessidades das vítimas."

Foi fazendo este tipoblack jack pokerstarsquestionamento às autoridades que as ativistas do coletivo conseguiram regularizar a situação da Casa Tina Martins, que saiu do espaço que ocupava inicialmente e hoje funciona umblack jack pokerstarsimóvel cedido pelo governo do Estado - mas é sustentado e mantido pelas mulheres.

Sem o mesmo apoio do poder público, os outros espaços lutam para sobreviver. Além do riscoblack jack pokerstarsdespejo, o coletivo precisa conseguir manter as casas funcionando.

Criançablack jack pokerstarscostas brinca com peças encaixáveisblack jack pokerstarsLego

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, As mulheres podem levar os filhos nas ocupações

Financiamento coletivo

Parte do apoio vem das próprias mulheres que foram ajudadas pelo coletivo e agora querem retribuir. Flora hoje atua como voluntária no mesmo espaço, recebendo outras mulheresblack jack pokerstarssituaçãoblack jack pokerstarsrisco.

Mas embora o trabalho seja feito por voluntárias e ativistas, cada uma das casas têm gastos diferentes com contas, manutenção dos imóveis e a própria assistência dada às mulheres. Hoje todos os gastos são cobertos por doações, vaquinhas, arrecadaçãoblack jack pokerstarsfeirinhas e muitas vezes contribuição dos próprios ativistas.

No espaço Laudelinablack jack pokerstarsCampos Melo,black jack pokerstarsSão Paulo, por exemplo, só a reparação do telhado do galpão ocupado custou R$ 15 mil, conta Mendes. Foi feita uma vaquinha para arrecadar o dinheiro.

Localizado ao ladoblack jack pokerstarsuma praça ocupada por barracasblack jack pokerstarssem-tetoblack jack pokerstarsuma região comercial do Canindé, zona norte da capital paulista, o espaço é a ocupação mais recente do coletivo. Os trabalhadores, imigrantes e muitos moradoresblack jack pokerstarsrua que passamblack jack pokerstarsfrente costumam espiar curiosos para dentro das portas abertas do grande galpão industrial, que estava abandonado até 2021.

O local ainda tem paredes descascadas, chãoblack jack pokerstarsconcreto e janelas quebradas. Mas agorablack jack pokerstarsvezblack jack pokerstarsentulho, tem móveis que parecemblack jack pokerstarsuma casa vó: um sofá antigo, poltronas aconchegantes, tapetes felpudos feitos à mão, toalhinhasblack jack pokerstarstricô e vasinhosblack jack pokerstarsplantas e flores. Também há um canto para cozinhar com uma geladeira e um fogão antigos, provenientesblack jack pokerstarsuma doação.

As voluntárias que organizam o espaço tentam pouco a pouco deixá-lo mais aconchegante e lutam diariamente contra a poeira e as pombas que se alojam nos vãos do telhado.

"Nós mesmas retiramos toneladasblack jack pokerstarslixo e entulho, religamos a luz e a água e pedimos para amigos engenheiros avaliarem se isso aqui não ia cair, se a estrutura aguenta", conta Mendes.

Mesmo ainda precisandoblack jack pokerstarsreparos, a casa já recebe muitas imigrantes, moradoras e trabalhadoras da região e também mulheresblack jack pokerstarssituaçãoblack jack pokerstarsrua.

Pequenas estátuasblack jack pokerstarsmulheres negras ao ladoblack jack pokerstarsum buquêblack jack pokerstarsflores
Legenda da foto, Detalhe da decoração feita pelas mulheresblack jack pokerstarsum dos espaços

Por causa da localização, o tipoblack jack pokerstarsdemanda ali no dia a dia vai além das vítimasblack jack pokerstarsviolência. Diversos moradoresblack jack pokerstarsrua passam pedindo para usar as torneiras para encher seus galõesblack jack pokerstarságua. Um armário próximo à entrada tem itensblack jack pokerstarshigiene - fraldas, sabonete, absorventes - para serem doados às mulheresblack jack pokerstarssituaçãoblack jack pokerstarsnecessidade. As voluntárias também eventualmente usam a cozinha para fazer marmitas para pessoas com fome.

"Às vezes as mulheres que chegam nem querem denunciar uma violência no começo, mas conversar, perguntam o que é o espaço. Muitas vezes elas ainda não estão fortes o suficiente nem para pedir ajuda diretamente", afirma Mendes.

Foi o casoblack jack pokerstarsuma imigrante boliviana, Olívia*, que inicialmente visitou a casa Laudelina para conhecer a feirinha e passou a frequentar o espaçoblack jack pokerstarsvezblack jack pokerstarsquando.

Conversando com ela, as voluntárias descobriram que ela ficava vários dias acorrentada no trabalho, onde também morava,black jack pokerstarsuma situação análoga a escravidão. Olívia também sofria violência sexual no local.

Com ajuda das voluntárias, ela conseguiu sair do local e encontrar outras formasblack jack pokerstarsse manter. Hoje ela morablack jack pokerstarsuma ocupaçãoblack jack pokerstarsSão Paulo que não é organizada pelo Olga Benário e trabalha fazendo bicos e faxinas.

Flora, que moravablack jack pokerstarsum bairroblack jack pokerstarsclasse média alta quando vivia com o marido, também foi morarblack jack pokerstarsoutra ocupação - não exclusiva para mulheres - após sair da casablack jack pokerstarspassagem.

"Saíblack jack pokerstarsuma casablack jack pokerstarsquatro quartos para morarblack jack pokerstarsum cômodo apertado, mas nunca estive tão feliz", conta ela.

"Eu digo que nós [e os filhos] nascemosblack jack pokerstars2017. Não é nem renascimento, é nascimento mesmo, porque o que eu tinha antes não era vida", diz ela. "Na igreja eu ouvia que Jesus salva. Mas eu fui salva por outras mulheres."

*Nomes alterados para segurança das mulheres

Línea

black jack pokerstars Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal black jack pokerstars .

black jack pokerstars Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube black jack pokerstars ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosblack jack pokerstarsautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticablack jack pokerstarsusoblack jack pokerstarscookies e os termosblack jack pokerstarsprivacidade do Google YouTube antesblack jack pokerstarsconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueblack jack pokerstars"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoblack jack pokerstarsterceiros pode conter publicidade

Finalblack jack pokerstarsYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosblack jack pokerstarsautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticablack jack pokerstarsusoblack jack pokerstarscookies e os termosblack jack pokerstarsprivacidade do Google YouTube antesblack jack pokerstarsconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueblack jack pokerstars"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoblack jack pokerstarsterceiros pode conter publicidade

Finalblack jack pokerstarsYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosblack jack pokerstarsautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticablack jack pokerstarsusoblack jack pokerstarscookies e os termosblack jack pokerstarsprivacidade do Google YouTube antesblack jack pokerstarsconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueblack jack pokerstars"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoblack jack pokerstarsterceiros pode conter publicidade

Finalblack jack pokerstarsYouTube post, 3