Britânico pede 'respeito'sport apostadiasport apostafuneral da rainha e é hostilizado por bolsonaristassport apostaLondres:sport aposta

A confusão começou quando um homem segurando uma bandeira brasileira se aproximousport apostaapoiadoressport apostaBolsonaro dizendo que era cristão, mas que a "religião hoje no Brasil é parcial".

Silas Malafaia, que integra a comitivasport apostaBolsonaro e estava conversando com apoiadores do presidente naquele momento, puxou um corosport aposta"mito, mito, mito".

O homem com a bandeira brasileira então começou a perguntar, também gritando, por que o público ali presente "não estava preocupado" com as queimadas na Amazônia, "em saber quem assassinou a ex-vereadora Marielle Franco" e com a "origem do dinheiro usado para comprar imóveis da família Bolsonaro".

Os apoiadores do presidente cercaram o homem, chamando-osport apostapetista. Nesse momento, Harvey disse ter visto o que lhe pareceu ser uma situaçãosport apostaintimidação e decidiu intervir: "Esse homem tem o direitosport apostaprotestar. Essa é a Inglaterra."

Os apoiadoressport apostaBolsonaro, então, também se aproximaram do britânico gritando "Bolsonaro 2022, Bolsonaro presidente". Um dos bolsonaristas disse: "Você não sabe nada do seu próprio país".

"Vocês estão desrespeitando o Brasil. Esse é o funeral da rainha. Mostrem mais respeito! Isso está muito errado, é desrespeitoso com a rainha. O seu presidente não deve estar feliz com o seu comportamento", disse o britânico,sport apostainglês.

Enquanto a confusão acontecia, um gruposport apostaaproximadamente 20 policiais formou um cordãosport apostaproteção ao homem que carregava a bandeira do Brasil e que havia iniciado as críticas a Bolsonaro.

Nesse meio tempo, Bolsonaro deixou a residência do embaixador, tirou fotos com apoiadores e entrou num carro sem falar com a imprensa.

Participação no funeral

Bolsonaro chegou a Londres no sábado (18) para participar do funeral da rainha, que morreu aos 96 anos. Ele e outros chefessport apostaEstado foram convidados pelo governo britânico para prestar as últimas homenagens à monarca.

Bolsonaro está acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do pastor Silas Malafaia, da Assembleiasport apostaDeus Vitóriasport apostaCristo, entre outros assessores e apoiadores. Ao chegar à residência oficial do embaixador brasileirosport apostaMayfair, ele fez um discurso da varanda para um gruposport apostaapoiadores que se aglomeraramsport apostafrente ao prédio.

O presidente iniciou a fala dizendo que se tratasport apostaum momentosport apostapesar e falandosport aposta"profundo respeito pela família da rainha e pelo povo do Reino Unido". Disse que esse era o "objetivo principal", mas falou nos cercasport apostaquatro minutos restantes sobre contexto político no Brasil e sobresport apostaplataformasport apostacampanha à reeleição.

"Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno", disse Bolsonaro.

No mesmo dia, ele visitou o caixão da rainha, na Abadiasport apostaWestminster, acompanhadosport apostaMichelle Bolsonaro esport apostaSilas Malafaia.

De noite, gravou um vídeo num postosport apostacombustível criticando o preço da gasolina no país que Elizabeth 2ª reinou por 70 anos.

"Estou aquisport apostaLondres, Inglaterra, o preço da gasolina £1,61. Isso dá aproximadamente R$ 9,70 o litro. Ou seja, praticamente o dobro da médiasport apostamuitos Estados do Brasil. Então, a gasolina é uma das mais baratas do mundo. É o governo brasileiro trabalhando para você", disse Bolsonaro, no vídeo, sem mencionar que o podersport apostacompra médio dos moradores da Inglaterra é muito maior que a dos brasileiros.

Questionado sobre Bolsonaro falarsport apostacampanha eleitoralsport apostameio às cerimônias fúnebres da rainha, o ex-secretáriosport apostacomunicação do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten, que fez parte da comitiva do presidente na viagem a Londres, argumentou que o presidente iniciousport apostafala hoje falando do funeral.

Malafaia, por outro lado, disse que não dá para "fingir que não está tendo um processo eleitoral no Brasil".

Repercussão na imprensa britânica

A imprensa britânica registrou os acontecimentos durante a passagem do presidente brasileiro por Londres.

Tanto jornaissport apostatendência à esquerda, como o The Guardian, quanto à direita, como o Daily Mail, abordaram o discurso do presidente na residência oficial do embaixador.

"Enquanto líderes globais chegam ao Reino Unidos para manifestar seu respeito pela rainha, o líder da direita radical populista Jair Bolsonaro fez um comíciosport apostatom agressivo da janela da embaixadasport apostaseu pais incensando uma multidão com bandeiras", publicou o Daily Mail.

Já o Guardian disse que o "Presidente Bolsonaro usa visita a Londres para funeral da rainha como 'palanque eleitoral'".

O jornal The Times escreveu que Bolsonaro "aproveitousport apostaida ao funeral da rainha para mostrar ao seu país como o combustível é carosport apostaLondres".

E reportagem do Independent diz que "o polêmico Bolsonaro aproveitou a viagem a Londres para tentar convencer os eleitores indecisossport apostasua importância internacional, levandosport apostacampanha política para a viagem".

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