John Kerry diz esperar 'guinada total' do Brasil e aguarda encontro com Lula para definir dinheiro à Amazônia:premier bet site
- Nathalia Passarinho
- Enviada da BBC News Brasil a Sharm El-Sheikh (Egito)

Crédito, SEDAT SUNA/EPA-EFE/REX/Shutterstock
John Kerry se reuniu com Marina Silva, um dos nomes mais cotados para assumir o Ministério do Meio Ambiente do Brasil
premier bet site Enviado especial dos Estados Unidos à COP27, John Kerry, disse nesta terça-feira (15) à BBC News Brasil que está "animado" para se reunir à tarde com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que também estápremier bet siteSharm El-Sheik, no Egito, para participar da Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Kerry disse que aguarda a conversa com Lula para definir a futura ajuda dos EUA para açõespremier bet sitepreservação na Amazônia, mas afirmou estar "confiante"premier bet siteque o futuro presidente vai promover uma "guinada completa" na política ambiental do Brasil.
Durante o mandatopremier bet siteJair Bolsonaro, o Fundo Amazônia, que tem cercapremier bet siteUS$ 1 bilhãopremier bet siterecursos doados pela Noruega e a Alemanha ficaram paralisados, diante da desconfiança desses países com a política ambiental atual do Brasil. Outros países ricos, como Estados Unidos e União Europeia, também frearam negociações para cooperar com a preservação da floresta diante do desmatamento recorde nos últimos três anos.
"Estou animado para encontrar com ele", disse Kerry. Ao ser perguntando pela BBC News Brasil se os EUA vão injetar recursos no Fundo Amazônia, ele respondeu: "Vamos analisar… Obviamente eu quero ter a chancepremier bet siteconversar (com Lula), mas estou confiantepremier bet siteque ele vai promover uma completa guinada nas políticas."
"Estamos animados para trabalhar com ele e confiantespremier bet siteque faremos tudo o que podemos (para preservar a Amazônia."
Durante a COP27, Kerry se reuniu com a deputada federal eleita Marina Silva, um dos nomes mais cotados para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Ela dissepremier bet siteentrevista à BBC News Brasil que pediu aos EUA e representantespremier bet siteoutros países ricos, como Canadá, Alemanha e Noruega, para que contribuam financeiramente com o Fundo Amazônia.
"Todas as lideranças com quem conversei sinalizaram que têm interessepremier bet siteaumentar a cooperação com o Brasil. Nós somos o maior país da América Latina. Temos um papel importante no terreno da geopolítica e o mundo tem consciência disso. Sabe que a gente vive uma crise econômica, social e política e está muito solidáriopremier bet siteajudar o Brasil nesses quatro anos", disse.
Segundo ela, "todos os parceiros do Brasil estão ávidos para voltar a cooperar".
"Nas conversas que tive com Alemanha, Reino Unido, Canadá, Noruega, enfim, todos os parceiros têm sinalizado e entendido que o Brasil é o país que pode mudar o paradigma, porque reúne as melhores condições para fazer isso. E as pessoas querem ver o Brasil liderando pelo exemplo."
Representantespremier bet sitequase 200 nações estão reunidos no Egito com o objetivopremier bet sitediscutir novos compromissos para garantir a meta do Acordopremier bet siteParispremier bet sitelimitar o aquecimento do planeta a 1,5°C.
Na cúpula do ano passado, a COP26, o Brasil assinou um importante acordo sobre proteçãopremier bet siteflorestas, que estabelece como meta desmatamento zero no mundo até 2030. O documento prevê US$ 19,2 bilhõespremier bet siterecursos públicos e privados para ações ligadas à preservação das florestas, combate a incêndios, reflorestamento e proteçãopremier bet siteterritórios indígenas. O presidente Jair Bolsonaro não compareceu e as negociações avançaram com a participaçãopremier bet sitediplomatas do Itamaraty.
Mas os indicadores mostram o Brasil na contramão das promessas e compromissospremier bet sitecontrolepremier bet siteemissõespremier bet siteCO2. A taxapremier bet sitedesmatamento na Amazônia registradapremier bet site2021 foi a maiorpremier bet site15 anos e o númeropremier bet siteemissõespremier bet sitegás carbônico pelo Brasil no ano passado foi o maiorpremier bet site16 anos.
Bolsonaro novamente optou por não comparecer à COP27. O governo está sendo representado pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
Mas as atenções internacionais estão voltadas a Lula e seus ministeriáveis, como demonstra a agendapremier bet sitereuniões bilaterais importantes que Marina Silva e o presidente eleito vão cumprir nesta semana na COP27.
- Este texto foi publicadopremier bet sitehttp://roberthost1.accountsupport.com/brasil-63633669

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