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20 anos sem Brizola: político segue referência para luta democrática

Político gaúcho chegou a usar ondas do rádio para evitar golpebataclan bet1961

Leonel Brizola (Foto: Agência Brasil)

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Por Luiz Claudio Ferreira, repórter da Agência Brasil - O momento erabataclan bettensão total. Naquele 28bataclan betagostobataclan bet1961, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, foi correndo para o porão do Palácio Piratini e fez um pronunciamento para uma rádio que a equipe montoubataclan betimproviso. “Hoje, nesta minha alocução, tenho os fatos mais graves a revelar. O Palácio Piratini, meus patrícios, está aqui transformadobataclan betuma cidadela que hábataclan betser heroica (...)”. Ele pedia resistência até o fim.  Aquele seria um dos momentos que faria com que Brizola (1922 - 2004), que morreu há 20 anos, entrasse para a história brasileira. Segundo pesquisadores, ele foi responsável por evitar, via uma redebataclan betrádios, que o golpe militar ocorresse naquele ano. 

Momentos como esse terão destaquebataclan betum documentáriobataclan betSílvio Tendler, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano. Aquele episódio ocorreu depois da renúnciabataclan betJânio Quadros. Como João Goulart, o vice-presidente, estavabataclan betmissão diplomática fora do País, a cúpula militar posicionou-se para impedir a transmissãobataclan betposse para o vice. Houve um impasse e quem assumiu o país foi o presidente da Câmara, Paschoal Ranieri Mazzilli.  

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Leiturabataclan betpaís

De acordo com o netobataclan betBrizola, Leonel Brizola Neto, que cedeu as imagens para o filme e que busca divulgar o legado do avô com uma associação cultural, o então governador tinha a noção da ameaçabataclan betuma ruptura democrática. 

“Ele tinha uma leitura do que estava acontecendo. Naquela época, não havia a facilidade das informações que nós temos hoje. Ele entendeu e começou a organizar (a resistência). Todos os atos do Brizola foram sempre dentro da legalidade democrática”, argumenta o neto. 

Em nome dessa legalidade, Brizola passou a utilizar a Rádio Guaíba, atravésbataclan betum ato governamental, para defender a posse do vice. Para o professorbataclan bethistória Adrianobataclan betFreixo, da Universidade Federal Fluminense, Brizola foi a figura central da resistência. 

Freixo ressalta que houvebataclan betfato uma tentativabataclan betgolpebataclan bet1961, orquestrada pelos que executaram o golpebataclan bet1964. 

“Quando Brizola montou a rede da legalidade, com seus discursos sendo transmitidos para todo o Brasil, ele também consegue apoio militar, do Exército no Rio Grande do Sul e da Brigada Militar gaúcha, dispostos a ir para o confronto. Isso faz, inclusive, com que outras lideranças civis se animassem a resistir”, afirmou o professor. 

A “rede da legalidade”, como ficou conhecida, congregou maisbataclan bet100 rádios pelo Brasil, que passaram a retransmitir discursos pela manutenção da democracia e da legalidade.

Brizola passou a denunciar que aviões militares brasileiros teriam ordem para atirar contra o palácio do governo gaúcho. Segundo os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, como conseguiu adesãobataclan betpraças da própria Força Aérea boicotaram as aeronaves para que não decolassem.

 Frustração

O professor Adrianobataclan betFreixo avalia que Brizola estava disposto, inclusive, a partir para o confronto, se fosse necessário. “Como ele mesmo dissebataclan betalguns depoimentos, a ideia dele era marchar para o Riobataclan betJaneiro e dissolver o Congresso, já que parlamentares tinham sido coniventes com tentativabataclan betgolpe e garantir a posse do Jango”, afirma o professor. Foi uma decepção para Brizola ter conhecimentobataclan betque Jango concordou com uma solução conciliatória e assumiu um regime parlamentarista provisoriamente. 

A frustraçãobataclan betBrizola com o presidente deu-se diantebataclan betum contexto político. Pesquisadores do período entendem que havia expressivo apoio popular à possebataclan betJangobataclan bet1961. De acordo com o sociólogo Yago Junho, que também pesquisa a trajetóriabataclan betBrizola, o então governador do Rio Grande do Sul ganhou a opinião pública porque compreendeu a importância do processobataclan betcomunicação. 

“A batalha política é a batalha das comunicações. bataclan bet Maisbataclan bet70% da população apoiava a posse do Jango e o Brizola,bataclan betrelação a esse apoio popular, queria efetivamente promover mudanças. Acabou prevalecendo a conciliação e a conciliação só serviu para adiar o golpe por três anos”, analisa o sociólogo. Os pesquisadores avaliam que Brizola foi hábil, mas não contava que Jango iria curvar-se às condições dos militares. 

Legados

Os pesquisadores da trajetóriabataclan betLeonel Brizola entendem que a infância pobre no Rio Grande do Sul foi fator decisivo para as escolhas políticas do homem que foi governadorbataclan betdois estados, o que ele nasceu, e o Riobataclan betJaneiro.  Yago Junho analisa que Brizola defendeu o trabalhismo e os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho. 

O historiador Adrianobataclan betFreixo vê Brizola como uma das figuras públicas mais importantes da segunda metade do século passado. 

“Ele construiu uma carreira política muito profícua. Ele defendeu melhor distribuiçãobataclan betriquezas, com propostas como a realização da reforma agrária, educação integral nas escolas e defesa do país diantebataclan betpressões estrangeiras”, diz 

Os pesquisadores assinalam que Brizola acreditava que a educação seria a formabataclan betgerar uma construçãobataclan betuma sociedade menos desigual, tanto na gestão do Rio Grande do Sul (1959 - 1963) como do Riobataclan betJaneiro (1983 - 1987 e 1991 - 1994).

“Essa preocupação do Brizola com uma educaçãobataclan betqualidade, com uma escolabataclan bettempo integral, é algo que hoje continua no âmbitobataclan betinvestigadores educacionais do Brasil”, afirma o historiador Adrianobataclan betFreixo. Sobre a escolabataclan bettempo integral, defendida pelo político gaúcho, o pesquisador avalia que foi uma ideia que acabou sendo combatida por diferentes setores. “Essa é uma questão central no pensamento do Brizola”.

O resultado foi que houve redução do analfabetismo com a construçãobataclan betmaisbataclan betseis mil escolas. “O pai dele foi assassinado. A mãe alfabetizou os filhos. Ele foi depois, com 14 anos, estudar sozinho numa escola técnicabataclan betViamão, que é pertobataclan betPorto Alegre. “Conseguiu entrar na universidade como engenheiro”, afirma Leonel Brizola Neto.  No Riobataclan betJaneiro, ele implementou a ideia do antropólogo Darcy Ribeiro e criou os Centros Integradosbataclan betEducação Pública (Ciep) para fazer valer a educação integral.

Contra o “atraso”

Além da educação, outra marcabataclan betBrizola foi a defesa enfática da reforma agrária. “Entendo que essa é uma questão central para aquela esquerda trabalhista do início dos anos 60: o latifúndio tinha que ser combatido. Você não consegue combater e superar o subdesenvolvimento se não superar a questão agrária”, sublinha o historiador Adrianobataclan betFreixo. O pesquisador explica que, além da necessidadebataclan betse combater as pressões internacionais, seria necessário modernizar o capitalismo brasileiro, numa defesabataclan betuma sociedade menos desigual. “O latifúndio seria uma das causas do atraso nacional”.

O sociólogo Yago Junho crê que Brizola “pagou um preço muito alto” pelas ideias que defendia. “O final da vida dele num ostracismo tem a ver com uma incompreensão sobre o legado político dele”. Uma das acusações dos opositores é que teria havido uma política ineficazbataclan betsegurança pública e que a criminalidade aumentou. O resultado foi, segundo avalia, um finalbataclan betvida no ostracismo. 

Visibilidade

Na defesa do legado do avô, Leonel, além do documentário, quer dar mais visibilidade às histórias do político. “A gente está agorabataclan betum outro processo para tentar digitalizar todos eles e jogar na internet para as pessoas olharem e pesquisarem”. 

Leonel lembra não só do político, mas também do homem disciplinador que cobrava pontualidade, e que se divertia contando suas histórias nas festasbataclan betfamília. “Lembro dele me ensinando a fazer orçamento doméstico. E também plantando bananeira (ponta-cabeça no chão)bataclan betcasa. Ele era um homem muito forte”, recorda o neto.

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