Martelada nos pés e estrangulamento dos testículos: como são algumas das perigosas técnicasapostas para fazer hojedopingapostas para fazer hojeparatletas:apostas para fazer hoje

apostas para fazer hoje Quebrar um dos dedos do próprio pé, sentarapostas para fazer hojeum objeto pontiagudo ou estrangular os testículos?

Isto tudo parece absurdo, mas alguns dos cientistas que controlarão os paratletas nos Jogos Paralímpicos afirmam que um terço dos competidores com lesões na medula podem chegar a se machucar para melhorar o desempenho.

A prática é chamadaapostas para fazer hojeboosting ("empurrão" ou "estímulo"apostas para fazer hojetradução livre) e visa aumentar a pressão sanguínea e o ritmo cardíaco para melhorar a performance do paratleta.

O boosting está proibido pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI) mas alguns pesquisadores acreditam que há paratletas que ainda recorrem a esta técnica para obter melhores resultados.

Para entender o boosting é preciso começar com um atleta sem nenhum tipoapostas para fazer hojedeficiência: quando este atleta começa uma atividade física exigente como correr ou nadar,apostas para fazer hojepressão sanguínea e seu ritmo cardíaco aumentam automaticamente. Mas atletas com lesões na coluna não conseguem esta respostaapostas para fazer hojeforma automática.

O boosting, então, funciona como um atalho para conseguir mais pressão sanguínea e melhorar o desempenho que o acompanha.

Em termos médicos, a prática é definida como uma indução deliberada e uma perigosa condição comum aos tetraplégicos chamada disreflexia autonômica. Muitas atividades cotidianas que causam mal-estar, incluindo algo tão comum como uma queimaduraapostas para fazer hojesol, podem desencadear esta condiçãoapostas para fazer hojeforma natural.

No entanto, segundo o Comitê Paralímpico Internacional, a disreflexia autonômica pode causar um ataque cardíaco, hemorragia cerebral e até a morte.

O CPI proíbe que os paratletas participemapostas para fazer hojecompetições neste perigoso estadoapostas para fazer hojedisreflexia. Qualquer tentativaapostas para fazer hojeinduzir a disreflexia está proibida e o atleta será desqualificado para a competição.

E é considerado perigoso quando a pressão sistólicaapostas para fazer hojeuma pessoa estáapostas para fazer hoje160 mm Hg (milímetrosapostas para fazer hojemercúrio) ou mais.

Um médico do CPI pode realizar exames nos atletas a qualquer momento para detectar se eles induziram a disreflexia.

Métodos

Existem algumas formas comunsapostas para fazer hojepraticar o boosting.

Uma delas é sentarapostas para fazer hojeuma tachinha. Outra é apertar as pernas com uma correia ou cinto.

Alguns paratletas até relataram o usoapostas para fazer hojechoques nas pernas ou nos dedos dos pés. Ainda nos pés, há outros que acertam golpes ou quebram um dos dedos.

Também há a alternativaapostas para fazer hojetrincar ou quebrar um osso.

Em alguns casos o paratleta dobra ou senta-seapostas para fazer hojecima do saco escrotal, para estrangular os testículos.

Outros ainda enchem a bexiga com a ajudaapostas para fazer hojeum cateter.

História

O CPI sabe desta prática há muitos anos e proibiu o boosting desde 1994.

Um estudo realizado pelo comitê durante os Jogos Paralímpicosapostas para fazer hojePequim mostrou que cercaapostas para fazer hoje17% dos entrevistados admitiram ter usado o boosting pelo menos uma vez.

A pergunta feitaapostas para fazer hojePequim foi: "Alguma vez você induziu intencionalmente uma disreflexia autonômica para melhorar seu desempenho durante seu treinamento ouapostas para fazer hojeuma competição?".

A amostra foi pequena, mas dos 60 paratletas entrevistados, dez (16,7%) responderam que sim, enquanto que 50 (83,3%) negaram.

Mas alguns especialistas afirmam que o número real pode ser maior e chegar até aos 30% dos paratletas.

Na pesquisa feita nos jogosapostas para fazer hoje2008 todas as respostas positivas foramapostas para fazer hojeparatletas masculinos, a maioria competidores do rúgbiapostas para fazer hojecadeirasapostas para fazer hojerodas (55,5%), seguidos pelos maratonistasapostas para fazer hojecadeirasapostas para fazer hojerodas (22,2%) e corredoresapostas para fazer hojeprovasapostas para fazer hojelonga distância (22,2%).

Alguns médicos alertam que muitos atletas com lesões na coluna têm pressão baixa, mas existe muita variação entre uma pessoa e outra.

Levando este fatoapostas para fazer hojeconta, alguns dos paratletas estariamapostas para fazer hojeuma situaçãoapostas para fazer hojedesvantagem e o boosting os ajudaria a chegar a um equilíbrio.

No entanto o CPI rejeita esta ideia e insiste que a prática é inaceitável e perigosa.