Pesquisadores apostamsite analise esportiva'bactéria canibal' para combater superbactérias resistentes a antibióticos:site analise esportiva

Crédito, SPL
O medosite analise esportivaum "apocalipsesite analise esportivaantibióticos" causado por níveis cada vez maioressite analise esportivaresistência das bactérias a medicamentos levou cientistas a tentar novas abordagens, como o uso da Bdellovibrio, por exemplo.
Dose mortal
A Bdellovibrio é uma bactériasite analise esportivarápida locomoção que se infiltrasite analise esportivaoutras bactérias e devora o interiorsite analise esportivasuas hospedeiras. Depoissite analise esportivase alimentar, a bactéria canibal se replica e explode o seu hospedeiro, que é morto.
Um timesite analise esportivapesquisadores das universidadessite analise esportivaNottingham e Imperial College London tentaram usar a Bdellovibrio bacteriovorus para acabar com uma causa comumsite analise esportivainfecção alimentar, a Shigella.
A bactéria Shigella adoece 160 milhõessite analise esportivapessoas todos os anos e maissite analise esportivaum milhão acabam morrendo como consequência, a maioria infectados por alimentos contaminados.
Testes realizadossite analise esportivalaboratório apontaram que o númerosite analise esportivaShigella diminuiusite analise esportivacercasite analise esportiva99,9% após a ação das bactérias canibais.
Outros experimentos, realizados com larvassite analise esportivapeixe, mostraram que uma dose mortalsite analise esportivasuperbactérias eliminou 75% das larvassite analise esportivatrês dias. Porém, quando as larvas também foram infectadas com as bactérias canibais, 60% delas sobreviveram, ou seja, apenas 40% foram eliminadas.
"Definitivamente é uma abordagem criativa e o que hásite analise esportivamais especial é a incapacidade da hospedeira desenvolver uma resistência", disse à BBC Serge Mostowy, pesquisador da Imperial College London.
"É um marco importante na pesquisa do usosite analise esportivaantibióticos vivos que podem ser usados tantosite analise esportivaanimais quanto humanos", acrescentou.
'Ameaça iminente'
No entanto, os pesquisadores acreditam que a Bdellovibrio pode ser mais útil no tratamentosite analise esportivaferidas infeccionadas do que nas bactérias que se espalham pelo corpo, já que as canibais podem ser facilmente injetadas no local do ferimento.
Os pesquisadores perceberam que as bactérias canibais trabalham melhor quando agemsite analise esportivaconjunto com o sistemasite analise esportivaimunidade dos peixes.
"Parece que os agentes infecciosos estão poupando o sistema imune, mas quando a Bdellovibrio está lá, ela libera partes da Shigella, o que dá um alerta extrasite analise esportivaameaça aos peixes", diz Liz Sockett, pesquisadora da Universidadesite analise esportivaNottingham.
De acordo com os pesquisadores, não há sinaissite analise esportivaefeitos colaterais e os peixes demonstraram tolerância a altos níveissite analise esportivaBdellovibrio. Há bactérias canibais vivendo naturalmentesite analise esportivanossos corpos, encontradas por outros pesquisadores.
"Pode ser incomum usar uma bactéria para se ver livresite analise esportivaoutras, mas diante da ameaça iminentesite analise esportivainfecções resistentes a medicamentos, o potencial das interações entre bactérias e animais não deve ser ignorado", afirmou Michael Chew, médico membro da fundaçãosite analise esportivainvestigação biomédica Wellcome Trust.
"Nós estamos cada vez mais dependentessite analise esportivaantibióticossite analise esportivaúltima linha e esse estudo inovador demonstra como bactérias predatórias podem ser uma nova e importante ferramenta na luta contra a resistência a medicamentos", disse.
Contudo, ainda são necessários mais testessite analise esportivasegurança antessite analise esportivatestar a Bdellovibrio como tratamentosite analise esportivahumanos.








