Os gigantes do mar ameaçados pelo aumento da poluição por plástico:valor mínimo saque bet365

Tubarão-baleia no México
Legenda da foto, Apesar do tamanho, tubarões-baleia se alimentam por filtragemvalor mínimo saque bet365pequenos plânctons, crustácios e peixes e, ao engolir água, ingerem também partículasvalor mínimo saque bet365plástico suspensas | Foto: Simon Pierce/Marine Megafauna Foundation

Com menosvalor mínimo saque bet3655 milímetros, essas partículas podem ser prejudiciais tanto para os oceanos quanto para a flora e fauna aquática.

Contaminações por microplástico podem reduzir o tamanho da população dessas espécies filtradoras. E os pesquisadores avaliam que há poucos estudos sendo conduzidos na tentativavalor mínimo saque bet365mensurar esses riscos.

"A completa magnitude dos riscosvalor mínimo saque bet365ingerir microplásticos ainda está para ser investigada", afirma Elitza Germanov, da Universidade Murdoch, na Austrália, que também é pesquisadora da fundação norte-americana Marine Megafauna.

Arraia na Indonésia junto a plástico boiando
Legenda da foto, Pesquisadores sugerem novos estudos focandovalor mínimo saque bet365espécies icônicas, como as arraias, para atrair a atenção da comunidade evalor mínimo saque bet365políticos | Foto: Elitza Germanov/Marine Megafauna Foundation

Os possíveis riscos incluem a reduçãovalor mínimo saque bet365absorçãovalor mínimo saque bet365nutrientes e danos ao sistema digestivo quando microplásticos são ingeridos.

Além disso, diz a pesquisadora, a exposição a toxinas por meio da ingestãovalor mínimo saque bet365plástico pode afetar processos biológicos, como, por exemplo, o crescimento e a reprodução, colocando as espécies que ingerem essas micropartículas ainda sob mais risco.

Espécies emblemáticas

O estudo que faz um levantamento das evidências já coletadas sobre o impacto do microplástico nos oceanos foi publicado na revista acadêmica Trends in Ecology and Evolution (Tendênciasvalor mínimo saque bet365Ecologia e Evolução,valor mínimo saque bet365tradução livre).

Nele, os pesquisadores argumentam que as maiores espécies filtradoras, muitas delas "economicamente importantes", deveriam ser priorizadas como objetovalor mínimo saque bet365estudovalor mínimo saque bet365pesquisas futuras sobre os riscos dos microplásticos.

Filtradores engolem centenasvalor mínimo saque bet365metros cúbicosvalor mínimo saque bet365água diariamente para capturar a comida da água e, nesse processo, podem ingerir plásticos. Os microplásticos são similares,valor mínimo saque bet365tamanho evalor mínimo saque bet365massa, a muitos tiposvalor mínimo saque bet365plânctons.

Arraia nada junto a partículasvalor mínimo saque bet365plástico
Legenda da foto, Ainda é preciso mensurar os riscos da ingestãovalor mínimo saque bet365partículasvalor mínimo saque bet365plástico por animais marinhos, dizem pesquisadores | Foto: Elitza Germanov/Marine Megafauna Foundation

Estudos já indicam a presençavalor mínimo saque bet365produtos químicos associados a plásticos nos corposvalor mínimo saque bet365tubarões-baleia evalor mínimo saque bet365baleias-fin (ou baleias-comuns).

"Nossos estudosvalor mínimo saque bet365tubarões-baleia no Marvalor mínimo saque bet365Cortez (Pacífico) e com baleias-fin no Mediterrâneo confirma a exposição a produtos tóxicos, indicando que esses animais que se alimentam por filtragem estão retendo microplástico no processovalor mínimo saque bet365alimentação", afirma a copesquisadora Maria Fossi, da Universidadevalor mínimo saque bet365Siena, na Itália.

Segundo ela, a exposição a toxinas associadas a esses plásticos representam uma grande ameaça à saúde desses animais. Pode alterar os hormônios que, porvalor mínimo saque bet365vez, regulam o crescimento do corpo, desenvolvimento, metabolismo e funções reprodutivas.

Microplásticos no microscópio
Legenda da foto, Partículasvalor mínimo saque bet365plástico menores que 5mm podem ser prejudiciais à saúde dos animais marinhos,valor mínimo saque bet365especial os que se alimentam por filtragem | Foto: Elitza Germanov/Marine Megafauna Foundation

Pesquisadores estimam que tubarões-baleia no Marvalor mínimo saque bet365Cortez, no México, têm ingerido uma médiavalor mínimo saque bet365200 pedaçosvalor mínimo saque bet365plástico por dia. As baleias-fin no Mediterrâneo, 2 mil partículas diárias.

Os pesquisadores citam relatórios indicando que 800 quilosvalor mínimo saque bet365plástico foram encontradosvalor mínimo saque bet365uma carcaçavalor mínimo saque bet365uma baleia encalhada na França. Outra, na Austrália, tinha seis metros quadradosvalor mínimo saque bet365folhas plásticas e 30 sacolas inteiras.

O estudo aponta várias regiões apontadas como chave para futuros estudos e monitoramento, onde há uma alta concentraçãovalor mínimo saque bet365microplásticos.

Mapa indicando a alta concentraçãovalor mínimo saque bet365plásticovalor mínimo saque bet365diferentes oceanos

Espécies emblemáticas, segundo os pesquisadores, devem ser o principal objetovalor mínimo saque bet365estudos, especialmentevalor mínimo saque bet365países que dependem do turismo na fauna marinha.

"Vale salientar que o uso dessas espécies icônicas, como os tubarões-baleia, arraia jamanta e baleias para atrair a atenção e envolver comunidades, políticos e administradores podem melhorar o manejovalor mínimo saque bet365ecossistemas marinhos", diz Elitza Germanov, que faz doutorado na Universidade Murdoch.

Há espéciesvalor mínimo saque bet365tubarões filtradores, arraias e baleias sob riscovalor mínimo saque bet365extinção ou na listavalor mínimo saque bet365animais vulneráveis. Muitas vivem muito, mas se reproduzem pouco.