Como é andar na Lua? Veja o que dizem astronautas veteranos:bonus sem cadastro

bonus sem cadastro A última missão americana à Lua, a Apollo 17, partiu pouco depois da meia-noitebonus sem cadastro7bonus sem cadastrodezembrobonus sem cadastro1972. Sua tripulação passou três dias na superfície lunar, coletando amostras e conduzindo experimentos.

Desde então, nenhum ser humano caminhou na Lua, embora a China prometa uma missão ao satélitebonus sem cadastro2030.

A morte, no último sábado, do antigo astronauta americano Alan Bean, significa que restam apenas quatro homens vivos que podem descrever por experiência própria como é pisar na superfície lunar.

A partirbonus sem cadastroentrevistas e textos escritos por eles, a BBC resgata essas descrições:

Charles Duke, nascidobonus sem cadastro3bonus sem cadastrooutubrobonus sem cadastro1935

Uma das vozes mais importantes da exploração espacial americana, Duke serviu como comunicadorbonus sem cadastroaeronaves - ou "capcom" - durante a missão Apollo 11, quando Neil Armstrong se tornou a primeira pessoa a caminhar na Lua.

Estima-se que 600 milhõesbonus sem cadastrotelespectadores tenham escutadobonus sem cadastrovoz. "Estamos respirandobonus sem cadastronovo", disse,bonus sem cadastrofrase que ficou famosa, assim que o pouso da Apollo 11 foi confirmado.

Poucos anos depois, ele lideroubonus sem cadastroprópria missão lunar.

"Vocês gostariambonus sem cadastroir à Lua comigo?", ele perguntou a seus filhos antes da missão Apollo 16,bonus sem cadastro1972. Como piloto do módulo lunar, ele ficou encarregadobonus sem cadastroinspecionar e coletar amostrasbonus sem cadastrouma região acidentada e montanhosa da Lua.

Quando seus filhos disseram que sim, queriam ir junto, Duke prometeu levar consigo um retrato da família - e deixá-lo ali, na Lua. O retrato deve estar lá até hoje.

"Eu sempre planejei deixar (o retrato ali)", ele dissebonus sem cadastroentrevistabonus sem cadastro2015. O verso da foto tinha os escritos: "Esta é a família do astronauta Charlie Duke, do planeta Terra, que pousou na Luabonus sem cadastro20bonus sem cadastroabrilbonus sem cadastro1970."

Em 1999, Duke relatou à Nasa sobre a experiênciabonus sem cadastroconduzir um veículo lunar na superfície do satélite. "Eu estava tirando fotos e descrevendo o terreno que estávamos passando", disse ele. "O carro era incrível. Era elétrico, tração nas quatro rodas e subia uma inclinaçãobonus sem cadastro25 graus."

"Até onde a vista alcançava, era apenas o terreno ondulado da superfície lunar. Foi realmente uma visão impressionante. Meu único arrependimentobonus sem cadastrotoda a missão foi que nós não tiramos fotos suficientes com as pessoas neles."

David Scott, nascidobonus sem cadastro6bonus sem cadastrojunhobonus sem cadastro1932

Nascidobonus sem cadastroSan Antonio, no Texas, David Scott formou-se na Força Aérea dos EUA antesbonus sem cadastroingressar na Nasabonus sem cadastro1963.

Ele foi para o espaço três vezes e, como comandante da Apollo 15, foi a sétima pessoa a andar na Lua, a primeira a dirigir nela e o último americano a voar sozinho na órbita da Terra.

"Eu me lembrobonus sem cadastrolevantar minha mão até o ponto onde a Terra estava suspensa no céu negro", escreveu ele no livro Two Sides of the Moon (Dois Lados da Lua).

"Levantando meu braço devagar até que meu polegar duro debaixo da luva ficasse pra cima, descobri que ele podia apagar completamente o nosso planeta. Um pequeno gesto e a Terra toda se foi", conta.

Scott diz que ele é frequentemente questionado sobre os momentos que passou na Lua e se isso o mudoubonus sem cadastroalguma forma.

"Eu descrevo a majestade das montanhas lunares", diz ele, "as camadasbonus sem cadastrolava vulcânica ou a beleza dos cristais cintilantes nas rochas".

E acrescenta: "Apenas um artista ou poeta poderia transmitir a verdadeira beleza do espaço."

Harrison Schmitt, nascidobonus sem cadastro3bonus sem cadastrojulhobonus sem cadastro1935

Nascidobonus sem cadastroSanta Rita, Novo México, Harrison Schmitt tinha um histórico diferentebonus sem cadastroseus pares.

Geólogo e acadêmico, ele não serviu na Força Aérea, mas sim como astrogeólogo, inicialmente instruindo os astronautas da Nasa durante suas viagensbonus sem cadastrocampo antesbonus sem cadastrose tornar um cientista-astronauta da agência espacial,bonus sem cadastro1965.

Ele foi designadobonus sem cadastroagostobonus sem cadastro1971 para voar na última missão, a Apollo 17, substituindo Joe Engle como piloto do módulo lunar. Schmitt desembarcou na Lua com o comandante Gene Cernanbonus sem cadastrodezembrobonus sem cadastro1972.

A tripulação fez a famosa fotografia Blue Marble (Mármore Azul), que se tornou uma das imagens mais reproduzidas e reconhecidas da história.

Em um depoimento gravado pela Nasabonus sem cadastro2000, Schmitt disse que a luz projetada na Lua forneceu detalhes impressionantes.

"Você podia ver detalhes com muita clareza. Eu tive a chancebonus sem cadastrover este magnífico valebonus sem cadastroque estávamos, um vale mais profundo que o Grand Canyon. Montanhas com maisbonus sem cadastro2 mil metrosbonus sem cadastrocada lado, 56 quilômetrosbonus sem cadastrocomprimento e cercabonus sem cadastro5 quilômetrosbonus sem cadastrolargura."

Schmitt disse que uma das coisas mais difíceis foi se acostumar com a escuridão do espaço.

"O maior problema que eu acho que os fotógrafos têm com fotos do espaço é encontrar uma maneirabonus sem cadastroimprimir preto, preto absoluto. Certamente, os slides que você mostra terão um poucobonus sem cadastroazul ao fundo, e você nunca vai conseguir o contraste que tínhamos visualmente na Lua, porque o céu era negro."

Edwin 'Buzz' Aldrin, nascidobonus sem cadastro20bonus sem cadastrojaneirobonus sem cadastro1930

Nascidobonus sem cadastroNova Jersey, Buzz Aldrin tornou-se astronauta da Nasabonus sem cadastro1963 e fez parte da missão Apollo 11,bonus sem cadastro1969, a primeira viagem espacial a enviar astronautas à Lua.

Durante a missão ele foi acompanhado por Neil Armstrong, que deu os primeiros passos no satélite, seguido minutos depois pelo próprio Aldrin. Os dois passaram um totalbonus sem cadastro21 horas e 36 minutos na superfície lunar.

Sua espaçonave, o módulo Eagle (Águia), pousoubonus sem cadastrouma área da Lua chamada Mar da Tranquilidade, onde eles começaram a explorar a superfície.

Fotografias tiradas por Armstrongbonus sem cadastroAldrin descendo da Águia, que ele pilotou, e andando na superfície lunar são famosasbonus sem cadastrotodo o mundo.

Em 1998, Aldrin descreveu a superfície da Lua como sendo coberta por uma fina "poeirabonus sem cadastrotalco" cinza escuro com uma variedadebonus sem cadastropedras e pedregulhos espalhados.

"Se você examiná-lo sob um microscópio, você pode ver que ela é feitabonus sem cadastrogotículas pequenas e solidificadasbonus sem cadastrorochas vaporizadas resultantesbonus sem cadastroimpactos extremosbonus sem cadastrovelocidade", disse elebonus sem cadastrouma entrevista publicada pela Scholastic.

Ele disse que o termo "desolação magnífica" se referiabonus sem cadastroparte à realizaçãobonus sem cadastroestar lá, ebonus sem cadastroparte à "faltabonus sem cadastrovida".

Aldrin também descreveu a ausênciabonus sem cadastropeso como "uma das experiênciasbonus sem cadastrovoo espacial mais divertidas e agradáveis, desafiadoras e recompensadoras".

"Talvez não muito longebonus sem cadastroum trampolim, mas sem a flexibilidade e a instabilidadebonus sem cadastroum", disse.

Desde abonus sem cadastroviagem à Lua, Aldrin tem dito: "Um dia, vamos enviar algumas pessoas para a superfíciebonus sem cadastroMarte."