Os 3 problemas-chave que a medicina teveo jogo dosuperar para tornar cirurgias seguras e eficazes:o jogo do

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o jogo do A cirurgia é uma das práticas médicas mais antigaso jogo doque se tem conhecimento. De fato, foram encontrados indícioso jogo dooperações realizadas até 6.500 anos anteso jogo doCristo.
Mas durante séculos esses procedimentos foram atos grosseiros e desesperados, frequentemente realizadoso jogo domaneira desastrosa.
Longeo jogo dosalvar vidas, durante muito tempo as cirurgias causaram uma enorme taxao jogo domortalidade e grande sofrimento.
Nos primórdios, a cirurgia era um último recurso, algo a ser feito apenas quando já não havia alternativa para salvar os pacientes.
Alguns dos "especialistas" que realizavam esses procedimentos nem eram médicos. Por volta do anoo jogo do1500, os cirurgiões eram geralmente barbeiros.

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Apenas no final do século 19, operações mais semelhantes às que conhecemos hoje começaram a ser realizadas. Algumas fontes médicas afirmam que apenas a partir do século 20 as chanceso jogo domorrer após uma cirurgia passaram a ser menores que aso jogo dosobreviver.
Atualmente, as cirurgias são realizadas com técnicas minimamente invasivas, o que reduziu os temposo jogo dorecuperação e melhorou muito as taxaso jogo dosobrevivência.
Mas para chegar a essas cirurgias seguras e eficazes foi necessário superar vários desafios. Aqui, contamos quais foram os três principais problemas e como eles foram resolvidos.
1 - Como parar a perdao jogo dosangue
Por muito tempo, sangrar até morrer foi um dos principais riscoso jogo dose submeter a uma cirurgia.
Parar a perdao jogo dosangue durante uma cirurgia é fundamental: se o corpo humano perde maiso jogo do20%o jogo doseu sangue pode sofrer um choque hemorrágico, que é quando o coração diminui a velocidade dos batimentos e passa a circular uma quantidade insuficienteo jogo dosangue pelo corpo.
Quando isso acontece, a pressão arterial cai e há uma queda significativa na temperatura corporal.
Se o corpo perder maiso jogo do40%o jogo doseu sangue, todos os órgãos começam a se fechar e a pessoa provavelmente morrerá.

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Os primeiros que encararam o problema da perdao jogo dosangue foram os cirurgiões militares, já que um dos seus principais desafios era evitar o sangramentoo jogo doferidas durante a guerra.
Inicialmente, eles apelaram para métodos antigos, como a ligadura - fechamento permanenteo jogo doum vaso sanguíneo por meioo jogo dosutura -, originalmente praticada pelos médicos da Grécia Antiga.
O torniquete foi desenvolvido no século 16 para tratar amputações.
A cauterização, usando uma ferramenta metálica aquecida no fogo para fechar a ferida, também foi utilizada.
Mas nenhuma dessas técnicas funcionaria caso já tivesse havido uma perda significativao jogo dosangue.
O que realmente resolveu o problema foi a transfusãoo jogo dosangue, que só foi possível depois que Karl Landsteiner descobriu,o jogo do1901, que os grupos sanguíneos devem ser compatíveis para que o sangue possa ser compartilhado.
O austríaco ganhou o Prêmio Nobelo jogo doMedicinao jogo do1930 por essa descoberta.
A técnicao jogo dotransfusãoo jogo dosangue levou tempo até ser aperfeiçoada e não começou a ser usada extensivamente até depois da Segunda Guerra Mundial.
2 - Como evitar a dor
Muitos não sabem que a anestesia não foi utilizada para realizar cirurgias até meados do século 19.
Até então, os pacientes tinhamo jogo dosuportar o sofrimento. Muitos deles ficavamo jogo dochoque devido à extrema dor, o que forçava os cirurgiões a agir o mais rapidamente possível para encurtar o períodoo jogo do"tortura".

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Durante séculos, procurou-se aliviar essa dor, testando uma sérieo jogo dosubstâncias sedativas, como álcool, plantas medicinais (muitas delas venenosas) e algumas drogas.
No século 10, o médico persa Avicena recomendou que os sedativos fossem inalados para agir mais rapidamente, um método que foi usado até o século 19.
O primeiro uso documentadoo jogo doanestesia geral ocorreu no Japãoo jogo do1804, quando o médico Seishu Hanao usou uma poção feita a partiro jogo doplantas poderosas para adormecero jogo dopaciente: uma mulhero jogo do60 anos com câncero jogo domama que realizou uma mastectomia.
Finalmente, foi descoberto que alguns gases agiam como anestésicos eficazes.

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Um dos primeiros a apontar isso foi o médico britânico Humphrey Davy, que descobriuo jogo do1798 que o gáso jogo doóxido nitroso, mais conhecido como gás hilariante, aliviava a dor. Mas a comunidade científica não deu importância.
Henry Hill Hickman testou o dióxidoo jogo docarbono como anestésico na décadao jogo do1820, maso jogo dodescoberta também foi desmerecida.
Ironicamente, tanto o dióxidoo jogo docarbono quanto o óxido nitroso são usados até hoje como anestésicos.
O primeiro anestésico geral usado para cirurgias foi o éter dietílico, identificado por Michael Faradayo jogo do1818. Mas ele começou a ser utilizado décadas depoiso jogo dosua descoberta - já que no começo, assim como o óxido nitroso, foi apenas usado como diversão por causao jogo doseus efeitos alucinógenos.
No Reino Unido, os cirurgiões começaram a usar outra substância, o clorofórmio, que consideravam mais fácilo jogo doadministrar, embora fosse mais arriscado. Juntamente com o éter, eles tornaram a anestesia uma prática comum no final do século 19, fazendo com que as cirurgias não fossem mais uma tortura.
3 - Como prevenir infecções
Mesmo quando as cirurgias deixaramo jogo dodoer, isso não melhorou as chanceso jogo dosobrevivência.
Até mesmo os menores procedimentos poderiam ser fatais se a ferida fosse infectada.
No século 19, muitos pacientes que haviam sido operados com sucesso morreram após a cirurgia devido a doenças infecciosas, como sepse ou gangrena.
Os cirurgiões - uma especialidade profissional que acabarao jogo doser criada - não conseguiam entender como aquelas infecções ocorriam ou se espalhavam.
Mas tudo mudou graças a um jovem médico britânico chamado Joseph Lister, que começou a estudar medicinao jogo do1844, logo após a introdução dos anestésicos.
Lister tinha estudado a teoria do francês Louis Pasteur, que propunha que as doenças infecciosas eram causadas pela disseminaçãoo jogo domicrorganismos que ele chamavao jogo dogermes.

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O britânico decidiu aplicar esta chamada "teoria dos germes" ao problema das infecções pós-operatórias.
Ele desenvolveu um sistema para impedir que os germes entrassem na ferida, criando uma barreira química - que ele chamouo jogo doantisséptico - entre a ferida e o ladoo jogo dofora.
Para isso, ele usou ácido carbólico, que matava os germes.
Ele também desenvolveu um protocolo cirúrgico rigoroso para reduzir as chanceso jogo doinfecção, lavando os instrumentos com ácido carbólico e criando um sabonete com base neste ácido para a equipe que realizaria a cirurgia.
Ele até criou um spray antisséptico para pulverizar ao redor do paciente e reduzir o nívelo jogo dogermes no ar.
Seus métodos reduziram drasticamente as mortes por infecção na salao jogo docirurgia.
No final do século 19, outros métodos foram criados para combater germes, como a esterilização a vapor ou com o calor seco, desenvolvido pelo cientista alemão Robert Koch. Assim, ambientes estéreis foram criados para serem capazeso jogo doreceber uma cirurgia.
Finalmente, a descoberta dos antibióticos na décadao jogo do1940 deu aos médicos uma nova arma para combater infecções e fez das cirurgias os procedimentos seguros e eficazes que conhecemos hoje.

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