Casa feita por robôs: como a tecnologia pode mudar a construção civil:cbetgg

cbetgg Por que as paredes são sempre retas? Por que é tão caro construí-las? E por que os grandes projetoscbetggconstrução costumam atrasar?
O setorcbetggconstrução civil sempre foi um dos mais conservadores da economia, acostumado a fazer as coisas do seu jeito e resistente a mudanças.
Mas uma nova ondacbetgginovação está chegando.
Isso deve mudar a aparência dos edifícios, como eles são feitos e quem sai vencedor nessa nova era.
Arquitetos sempre tiveramcbetggimaginação limitada pelo que os seres humanos podem fisicamente construir. Mas se são os robôs que estão construindo os prédios, uma gamacbetggnovas possibilidades se abre.
Paredes retas existem parcialmente para a conveniênciacbetggconstrutores e arquitetos - mas para um robô, uma parede curva não é nenhum bichocbetggsete cabeças. Assim, na casa DFAB, uma casa-modelo usada para testes nos subúrbioscbetggZurique, na Suíça, a parede principal segue uma curva elegante e irregular. Ela é construídacbetggtornocbetgguma estruturacbetggaço, soldada por robôs, que os humanos dificilmente construiriram sem pedir ajuda.
Ainda mais estranho, o teto consistecbetgguma sériecbetggcristas orgânicas, que parecem ter sido secretadas por um inseto gigante. Talvez pouco conveniente para a limpeza, foi projetado por computador e feito com impressão 3D para obter a mesma robustez do que um telhado reto convencional, mas com metade do peso.
A casa, construída pelo Centro NacionalcbetggCompetênciacbetggPesquisacbetggFabricação Digital da Suíça, é um caso exemplarcbetggcomo se parece uma casa construída por robôs e projetada por computador.
Robôs-construtores
"O que estamos tentando fazer é repensar a maneira como projetamos e construímos, agora que temos tecnologias digitais e robótica", diz Konrad Graser, gerentecbetggprojetos da DFAB House.
"Se você pensarcbetggcomo os edifícios são construídos hoje... todos são projetados para serem construídos por humanos", diz Graser . "Então, aproveitam todos os talentos que as pessoas têm, todas as coisascbetggque as pessoas são boas. Você não pode simplesmente transferi-los para uma ferramenta digital ou uma máquina".
"Então, o que estamos tentando fazer é dar um passo para trás e pensar no que a máquina é boa e no que o robô é bom, e realmente repensar a forma como construímos."

A DFAB House mostrou como os robôs podem desempenhar um papel na construção, dentro e foracbetggcasa. Os robôs constroem as estruturascbetggmadeira que formam os andares superiores da casa e soldam a estruturacbetggaço da paredecbetggconcreto curvo. Graser chama issocbetgg"impressão 3D com aço".
Da Rússia aos Emirados Árabes Unidos, da França à Holanda, arquitetos e construtores estão experimentando todas as possibilidades das novas tecnologias, como a impressão 3D.
Robôs estão sendo construídos para todos os tiposcbetggtarefascbetggconstrução, que muitas vezes são pesadas, repetitivas e sem brilho - candidatas perfeitas para automação. Existem robôs que podem instalar placascbetgggesso, colocar tijolos ou levantar objetos pesados, apesarcbetggestarem longecbetggsubstituir humanos.

Por exemplo, o SAM, o "pedreiro semiautomatizado" desenvolvido por uma empresa americana chamada Construction Robotics, foi usadocbetggvários projetoscbetggconstrução nos EUA. Ele pode enfileirar tijolos com argamassa, mas ainda precisacbetggum parceiro humano para medir o local, montá-lo e ajeitar a superfície externa da argamassa posteriormente.
E, embora essas máquinas possam abrir novas possibilidadescbetggdesign, seu maior impacto será na economia dos custos dos projetoscbetggconstrução.
Quando a terra é movida pela primeira vez no iníciocbetgguma construção, esse processo geralmente é feito por meiocbetggtecnologia. A empresa japonesa Komatsu agora vende escavadeiras equipadas com tecnologia GPS que sabem exatamente a profundidade com que a borda da pá está cavando.

Escavadeiras e drones
A BBC testou uma dessas escavadeirascbetgguma das instalações da Komatsu, no condadocbetggDurham, na Inglaterra. Sem experiência anterior na operaçãocbetggmáquinas para construção pesada, o repórter conseguiu criar uma superfície razoavelmente plana, na altura correta descrita no plano digital no computadorcbetggbordo da escavadeira.
Não importa o quão forte você empurre as alavancas, a pá não cavará abaixo do nível definido no plano. Então, uma vez que você tenha cavado tudo o que puder, o que resta é a superfície plana e correta.

Sem essa proteção, até mesmo operadores experientes podem cavar muito fundo, e custa dinheiro e tempo para reparar o erro.
Mais conhecida pela vendacbetggescavadeiras e tratorescbetggesteira, a Komatsu está tentando se reinventar como uma fornecedora completacbetggferramentascbetggconstrução digital. Munidacbetgguma cargacbetggdados valiosos, espera envolver-secbetggprojetoscbetggconstrução ainda na fasecbetggprojeto e permanecer envolvida durante todo o processo.
Para verificar o progresso no finalcbetggum diacbetggterra movida, a empresa agora vende um drone que sobrevoa o canteirocbetggobras e,cbetggmenoscbetgguma hora, criar um mapa preciso do que foi feito e do que ainda precisa ser concluído.
O potencial para o uso desse tipocbetggaparelho no setorcbetggconstrução é alto. Segundo um relatório do bancocbetgginvestimentos Goldman Sachs, o setorcbetggconstrução será o maior mercado profissional para drones, atrás apenas do militar.

Casas prontas
Mas os canteiroscbetggobras não são ambientes ideais para o uso da alta tecnologia. Eles estão sujos, bagunçados e repletoscbetggcoisas imprevisíveis - desde humanos a veículos, passando pelo clima. Portanto, pelo menos a curto prazo, os robôs podem darcbetggmaior contribuição longe desses locais.
Os andares superiores da casa DFAB foram construídos por dois robôs que nunca saíram ao ar livre. Montados nos tetoscbetgguma imensa fábrica, eles trabalharam juntos para cortar, perfurar e posicionar os componentescbetggmadeira da armação. Chegaram alicbetggcaminhão.
Essa formacbetggconstrução, agora conhecida como construção "off-site" ou "modular", está se tornando muito mais popular. O outrora "edifício pré-fabricado" foi por muito tempo associado a edifícioscbetggbaixa qualidade ecbetggconstrução barata, como os construídos no Reino Unido para pessoas que ficaram desabrigadas após a 2ª Guerra Mundial.

Mas a casa pré-fabricada está ganhando força. Em Cingapura, o governo espera que um terço das novas casas construídas pelo ConselhocbetggHabitação e Desenvolvimento do governo seja feito dessa forma,cbetgguma tentativacbetggaumentar a produtividade da construçãocbetgg25%.
Os quartos são construídos precisamente a partircbetggconcretocbetggfábricas, pintados, revestimentoscbetggparede e pisos aplicados, e janelas e banheiros instalados, antescbetggserem montados no local.
Mas a pré-fabricação não é apenas uma maneiracbetggtornar os apartamentos um pouco mais baratos. Empresas vêm recorrendo a esse tipocbetggconstrução para atender a níveis cada vez mais altocbetggpadrões ambientais ecbetggdesign, com preços acessíveis.
Em Reno, no Estado americanocbetggNevada, a PassivDom, do ucraniano Maxim Gerbut, está trazendo o conceitocbetggpré-fabricação para o século 21.
Fabricadas a partircbetggcompostos plásticos usandocbetggprópria tecnologiacbetggimpressão 3D, suas casas móveis têm 36 metros quadradoscbetggárea, e ultrapassam os mais exigentes padrõescbetggeficiência energética. Isso permite que elas permaneçam aquecidas e iluminadas apenas por painéis solares, sem conexão com a redecbetggdistribuiçãocbetggenergia.
Em tomcbetggbrincadeira, Gerbut diz que a casa é "à provacbetggzumbis", já que pouco calor ou som escapam da estrutura, supostamente o que, segundo a lenda urbana, atraem esses mortos-vivos.

E a pré-fabricação permitirá construi-lascbetggforma relativamente barata,cbetgglugares distantes da rede elétrica e da água, onde seria difícil encontrar mãocbetggobra qualificada.
Alémcbetggtudo, trata-secbetggum processo muito mais rápido. Uma casa normal "geralmente leva pelo menos um ano para ser construída. Se você pode comprar uma casa pré-fabricadacbetggestoque, pode ligar hoje que a entregamos no dia seguinte", promete Gerbut.
E do outro lado do mundo, o Revolution Precrafted , o primeiro "unicórnio"cbetggUS$ 1 bilhão (R$ 4 bilhões) das Filipinas, está usando a pré-fabricação para viabilizar casas com assinaturacbetggarquitetos internacionais estrelados a preços muito mais acessíveis - ecbetggmenoscbetggtrês meses.
"Esse sistema cria oportunidades para que as construtoras acelerem seu calendário e entregacbetggprodutos, resultandocbetggeconomias e lucros consideráveis. Elas podem, então, financiar outros projetos simultaneamente", diz Robbie Antonio, diretor-executivo da Revolution Precrafted.
A pré-fabricação também deve ajudar a enfrentar o maior desafio da indústria da construção atualmente - a produtividade. Em muitos países, a quantidadecbetggtarefas que cada trabalhador desempenha por hora não mudou ou mesmo caiu, enquantocbetggoutros setores aumentou, impulsionada por novas tecnologias e novas relaçõescbetggtrabalho.

Mudança
Em comparação com o setor automotivo, por exemplo, a construção é um setor altamente fragmentado, que demorou a adotar novas tecnologias e ideias. Mas isso começou a mudar.
As empresascbetggconstrução estão sob pressão para gastarem menos e entregar edifícios mais baratos e ecológicos.
Enquanto isso, a tentação por maior eficiência parece impossívelcbetggresistir. A consultoria McKinsey estima que a tecnologia poderia reduzircbetgg20% a 40% o custo dos projetoscbetggconstrução.
Isso representaria uma enorme vantagem para as empresas que conseguirem implementar essa tecnologiacbetggseus processos produtivos, diz Jose Luis Blanco, sócio da McKinsey, que assessora grandes empresascbetggconstrução.
"Sempre que você vê uma revolução como a que vemos chegando aqui, sempre vê um enorme conjuntocbetggvalores sendo criado. Esse poolcbetggvalores não será dividido igualmente entre os atuais players do mercado".
"O que eu posso dizer com certeza é que nem todo mundo que está aqui agora vai estar aqui daqui a cinco ou dez anos."
Após décadascbetggresistência, o setorcbetggconstrução está entendendo o impacto que essas tecnologias vão trazer.
Muitas construtoras estão observando o mundo através dos olhos digitais e pensando: "Por que fazemos desse jeito e nãocbetggoutro?". E o futuro que eles veem para nós será muito diferente.
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