Mayaro: o que se sabe (e o que falta saber) sobre o novo vírus transmitido por mosquitos que pode estar circulando no Rio:preço loterias

Crédito, Getty Images
A notícia da chegada do mayaro ao Estado prenuncia desafios: a infecção por ele causada gera sintomas semelhantes à causada por chikungunya, como febre alta e dores articulares, o que dificulta o diagnóstico. Por isso, ele é chamadopreço loterias"primo" da chikungunya.
A gravidade da infecção pelo mayaro é considerada moderada, mas já houve casos com complicações sérias como hemorragia, problemas neurológicos e até morte. Não há imunização ou tratamento específico para a doença, mas sim o controlepreço loteriasseus sintomas, como por exemplo o usopreço loteriasremédios para controlar a febre.
A confirmação da presença do mayaro no Rio também é um passo inicial diantepreço loteriasmuitas incógnitas ainda a serem descobertas pelos cientistas; entenda.
O que se sabe sobre a doença
O vírus foi isolado pela primeira vez na décadapreço loterias50 a partirpreço loteriasamostraspreço loteriassanguepreço loteriaspacientes infectadospreço loteriasTrinidad e Tobago, na América Central.
Casos no Brasil já foram registrados aindapreço loterias1955preço loteriasum surtopreço loteriasBelém do Pará, e posteriormentepreço loteriasoutras partes da Amazônia e do Centro-Oeste, comopreço loteriasGoiás há quatro anos.

Crédito, Getty Images
Em outros países, a proximidade com a floresta também é decisiva na manifestação da doença, comopreço loteriasregiões do Peru, Bolívia e Venezuela.
"Os principais celeiros das arboviroses (vírus transmitidos por artrópodes, como os mosquitos) estão na floresta amazônica, com 192 tipospreço loteriasvírus (já descritos), mas nem todospreço loteriashumanos; e a costa oeste da África, com mais 600 tipos", explica o epidemiologista.
No caso do mayaro, mamíferos - incluindo os humanos - e até aves já foram descritos como hospedeiros para o vírus, ou seja, são "reservatórios" cujo material infectado é transmitido pelos mosquitos.
Os insetos do gênero Haemagogus são o principal vetor, mas pesquisadores acreditam que o Aedes aegypti pode ser um transmissor "competente" do vírus - e isto traz implicações sérias para o desenvolvimento da doença nas cidades.
O que falta entender
Os pesquisadores da UFRJ identificaram o mayaro a partir da análise a nível molecularpreço loterias279 amostras que, pelos sintomas, indicavam infecção por chikungunya.
Mas 57 destas amostras não puderam confirmar a presença da chikungunya, e então os cientistas fizeram uma reanálise delas. Com uma técnica chamada PCRpreço loteriasTempo Real, a equipe conseguiu finalmente identificar um gene específico do mayaropreço loteriastrês amostras. Os resultados devem ser consolidados e publicados nos próximos mesespreço loteriasum artigo.

Crédito, Getty Images
"Nosso interesse agora é descobrir sepreço loterias2019 o vírus continua circulando. Se está circulando, onde? E ele já pôde infectar mosquitos urbanizados?", indica Amilcar Tanuri.
Para buscar estas respostas, a equipe está correndo atráspreço loteriasamostraspreço loteriaspacientes infectados neste ano, inclusivepreço loteriasoutras partes do Estado como cidades que já tiveram casospreço loteriasfebre amarela silvestre - portanto, envolvendo o Haemagogus ou ainda o mosquito Sabethes.
E, como indicou Tanuri, os cientistas procuram também indícios se o Aedes já possa ter picado um hospedeiro do mayaro e estar transmitindo o vírus, ampliandopreço loteriasmuito a possibilidadepreço loteriasexpansão da doença nas cidades.
Neste cenário, uma das medidas mais importantes a ser tomada já é conhecida - mas ainda deficiente: o combate ao mosquito, com a promoção do saneamento e da limpeza, impedindo a proliferaçãopreço loteriasovos e larvas do vetor na água parada, por exemplo.
"(Este tipopreço loteriasarbovirose) É um subproduto da expansão das fronteiras agrícolas, da entrada da zona urbana dentro da mata, do movimentopreço loteriaspessoas", explica Tanuri.
Desafios para levar pesquisa adiante
Segundo o cientista, dos maispreço loterias6 mil casos relatados pelo Estado do Riopreço loteriasJaneiro como indicativospreço loteriaschikungunya neste ano, cercapreço loterias20% não foram conclusivos para confirmação desta doença - o que abre margem para que possam na verdade incluir casospreço loteriasmayaro.
Mas estudar milharespreço loteriasamostras implicapreço loteriascustos e demanda investimentos, o que joga luz sobre obstáculos sérios a serem enfrentados na investigação. Segundo Tanuri, "desde 2014" o investimentopreço loteriaspesquisa atravéspreço loteriasórgãospreço loteriasfomento federais e estaduais vem caindo, e agora neste ano o cenário deve ser agravado pelo contigenciamentopreço loteriasverbas para universidades federais como a UFRJ - afetando condições básicas para o estudo, como o fornecimentopreço loteriasluz, água, limpeza e segurança.
Em 2016, o trabalho da equipepreço loteriasAmilcar Tanuri e Rodrigo Brindeiro no laboratório da UFRJ chegou a uma das publicações científicas mais importantes do mundo, a revista Lancet, na qual os brasileiros apresentaram o sequenciamento completo do genoma do zika.
Dados do Ministério da Saúde mostram que,preço loteriasdezembropreço loterias2018 ao iníciopreço loteriasmaio, o Riopreço loteriasJaneiro foi o Estado com a maior incidênciapreço loteriaschikungunya no país - configurando um surto. Jápreço loteriasrelação à dengue, zika e febre amarela, um relatóriopreço loteriasjaneiro do governo estadual mostra que a situação é melhor do que nos anos anteriores.

preço loterias Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube preço loterias ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospreço loteriasautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapreço loteriasusopreço loteriascookies e os termospreço loteriasprivacidade do Google YouTube antespreço loteriasconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepreço loterias"aceitar e continuar".
Finalpreço loteriasYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospreço loteriasautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapreço loteriasusopreço loteriascookies e os termospreço loteriasprivacidade do Google YouTube antespreço loteriasconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepreço loterias"aceitar e continuar".
Finalpreço loteriasYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimospreço loteriasautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticapreço loteriasusopreço loteriascookies e os termospreço loteriasprivacidade do Google YouTube antespreço loteriasconcordar. Para acessar o conteúdo cliquepreço loterias"aceitar e continuar".
Finalpreço loteriasYouTube post, 3









