Por que alguns estudiosos dizem que o capitalismo como conhecemos está chegando ao fim:grátis jogo grátis

Um momentográtis jogo grátistransição

Por causa das mudanças climáticas, pela primeira vez na história da humanidade as economias estão tendo que recorrer a fontesgrátis jogo grátisenergia menos eficientes que requerem "mais esforço e não menos" para serem produzidas, afirmam os cientistas no estudo.

"É preciso um grande esforço para cortar nossa dependência dos combustíveis fósseis", diz Järvensivu.

O informe da BIOS sinaliza que a dimensão energética da economia tem sido ignorada quase por completográtis jogo grátismuitos países ricos. Os governantes seguem pensando que podem mitigar o efeito das mudanças climáticas e se adaptar com o sistema existente.

Segundo ele, muitos governos simplesmente mudam "um pouco as regras", introduzindo, por exemplo, "modestos" impostos sobre o carbono, a fimgrátis jogo grátisdesincentivar a emissãográtis jogo grátispoluentes.

Mas para Järvensivu e seus colegas do BIOS, o mercado já não é suficiente para proporcionar soluções, e os Estados devem assumir o papelgrátis jogo grátisprotagonistas. Outros gruposgrátis jogo grátiscientistas egrátis jogo grátisestudiosos ambientalistas concordam que há necessidadegrátis jogo grátisum compromisso político mais profundo.

Grande parte do problema, segundo o estudo do BIOS, é que as teorias econômicas dominantes hoje foram desenvolvidas na era da abundância energética e, portanto, as políticas econômicas relacionadas a elas se baseiam no pressupostográtis jogo grátiscrescimento energético. Portanto, "tais teorias e modelos são inadequados para explicar o momento atual".

Reconstrução ecológica

Para explicar as exigências desse novo modelo econômico, Järvensivu recorre a um momento histórico. "No período após a Segunda Guerra Mundial, as sociedades reconstruíram suas infraestruturas e práticas; agora, precisamosgrátis jogo grátisalgo similar para que nossas economias e práticas possam funcionar sem combustíveis fósseis."

E, como naquela época, não há muito tempo para conseguir isso. "Temos entre 15 e 30 anos para reconstruir a infraestrutura. Se o que queremos é manter as condições para a vida humana, o objetivo já não pode ser um 'crescimento abstrato do PIB (Produto Interno Bruto)'", diz o economista.

"Temos que começar a ver quais são as tarefas concretas - por exemplo, como vamos reconstruir nossos sistemasgrátis jogo grátisenergia egrátis jogo grátistransporte. E os governos devem descobrir como organizar a economia para cumprir essas metas."

Segundo o estudo, é necessário transformar as formas como produzimos e consumimos energia, transporte, alimentos e moradia. "O resultado deve ser uma produção e um consumo com oportunidades decentes para uma boa vida, que ao mesmo tempo reduzam drasticamente a carga sobre os ecossistemas naturais."

Por exemplo,grátis jogo grátisacordo com esse grupográtis jogo grátisestudiosos, as cidades deverão ter um sistemagrátis jogo grátistransporte majoritariamente elétrico. Em relação à forma como produzimos e consumimos alimentos, o estudo diz que devemos "caminhargrátis jogo grátisdireção a uma dieta baseadagrátis jogo grátisplantas".

'Algo diferente'

Para Järvensivu e seus colegas, os Estados e governos são os únicos atores "com legitimidade e capacidade" para tocar essa sériegrátis jogo grátismudanças, porque "obviamente isso precisagrátis jogo grátisalgum tipográtis jogo grátisplanejamento e coordenação e também um financiamento que não estamos vendo agora".

De qualquer forma, se considerarmos a maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, o governográtis jogo grátisDonald Trump não só não está destinando recursos para concretizar essa transição e reconstrução ecológica como está insistindográtis jogo grátisformasgrátis jogo grátisenergia altamente poluentes, como a indústriagrátis jogo grátiscarbono. Em algumas ocasiões, inclusive colocougrátis jogo grátisxeque a existência das mudanças climáticas.

O economista considera que a chegada desses tiposgrátis jogo grátisgovernos ao poder, que negam os efeitos das mudanças climáticas, se deve,grátis jogo grátisparte, ao fatográtis jogo grátisos "partidos progressistas não terem proporcionado respostas suficientemente boas para resolver os problemasgrátis jogo grátisdesigualdade e ambientais".

"Portanto, houve mais espaço para movimentos populistas que oferecem soluções fáceis — e que, na realidade, não são soluções."

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