'É difícil ter esperança no momento', diz fotógrafa que fez imagens-símboloapostas esportivas multiplasrevoluções na América Latina:apostas esportivas multiplas

apostas esportivas multiplas Uma das imagens mais brutais feitas pela fotógrafa americana Susan Meiselas mostra uma bela paisagem da Nicarágua e,apostas esportivas multiplasprimeiro plano, um corpoapostas esportivas multiplasum homem morto semi comido por animais carniceiros,apostas esportivas multiplasque é possível verapostas esportivas multiplascoluna vertebral exposta.

Meiselas se deparou com a cenaapostas esportivas multiplas1981apostas esportivas multiplasum dos locaisapostas esportivas multiplasextermínio da Guarda Nacional no país,apostas esportivas multiplasuma das muitas visitas que fez ao país latino-americano. Ela tinha ido à Nicarágua pela primeira vezapostas esportivas multiplas1978. Chegou sozinha, sem conhecer ninguém e sabendo pouco sobre o país, mas suas fotografias acabaram se tornando símbolo internacional da revolução Sandinista, que acabou com a ditadura militar do general Anastasio Somoza Debayle.

A imagem mais conhecida da série feita por Meiselas, o homem-molotov,apostas esportivas multiplasPabloapostas esportivas multiplasJesus "Bareta" Araúz lançando um coquetel molotov, foi eleita pela revista Time como uma das fotografias mais importantes da história.

A americana também foi responsável por retratos que simbolizam os sofrimentos do povo curdo — cercaapostas esportivas multiplas30 milhõesapostas esportivas multiplaspessoas sem um país próprio que vivem na Turquia, na Síria, no Irã e na Armênia e que agora estão sendo atacados pela Turquia na Síria após o presidente Donald Trump retirar as tropas americanas da região.

Hoje conhecida como uma das mais importantes fótografasapostas esportivas multiplasconflitos, Meiselas se diferencia por ter sempre criado um relacionamento mais profundo e um vínculo com as pessoas com que fotografa — ela criou o hábitoapostas esportivas multiplasretornar diversas vezes aos mesmos locais, e algunsapostas esportivas multiplasseus trabalhos têm duraçãoapostas esportivas multiplasquase 30 anos.

Um hábito que gera um impacto pessoal quando se lida com tantas situaçõesapostas esportivas multiplasviolência.

"Você está sempre tentando equilibrar o que consegue comunicar sobre uma experiência. E você carrega muito mais do que é possível expressar", diz ela à BBC News Brasil, na montagem da exposição Susan Meiselas: Mediações, retrospectiva sobre seu trabalho que vemapostas esportivas multiplasParis para São Paulo e vai ficar no Instituto Moreira Salles até marçoapostas esportivas multiplas2020.

"Eu sempre digo que a fotografia é um pontoapostas esportivas multiplasconexão e separação, você está sempre navegando essas emoções" diz ela, que hoje tem 71 anos, sobre fazer amizade com as pessoas retratadas e depois deixá-las.

"É difícil ter esperança no mundo no momento, especialmente nos dois lugares que você vê aqui, Nicarágua e Curdistão", diz ela. "Claro que houve muita mudança, mas houve muito retrocesso."

"Estou sentada aqui agora e enquanto isso essas pessoas estão sendo bombardeadas na fronteira com a Síria", diz ela. "É uma comunidade que está totalmente vulnerável."

Mulheres sem retoques

Fotógrafa da agência Magnum desde 1980, Meiselas foi pioneiraapostas esportivas multiplasum setor dominado por homens. Seu primeiro grande ensaio, nos anos 1970, aconteceuapostas esportivas multiplasum momentoapostas esportivas multiplasque o feminismo estava ganhando força nos EUA.

Meiselas, que dava aulasapostas esportivas multiplasfotografiaapostas esportivas multiplasescolas públicasapostas esportivas multiplasNova York após se formar na Universidadeapostas esportivas multiplasHarvard, começou a retratar jovens mulheres que tiravam as roupas por dinheiroapostas esportivas multiplasfestivaisapostas esportivas multiplasverão.

Ela não apenas fazia fotografias das strippers, mas as entrevistou para saber como elas se viam nas fotos e o que pensavamapostas esportivas multiplassi mesmas eapostas esportivas multiplasseus trabalhos — e encontrou muito mais complexidade e nuance do que apenas as histórias típicasapostas esportivas multiplasexploração que se espera nesses casos.

"Claro, elas não tinham muitas opções, mas conforme fui conhecendo-as eu percebi que elas eram muito determinadas a viver suas vidasapostas esportivas multiplasforma independente, além do beco sem saída que eram suas cidades pequenas", conta ela, que tinha 23 anos quando começou o ensaio.

Ao longo dos 50 anosapostas esportivas multiplascarreira, Meiselas fez muitos ensaios sobre mulheres, ora retratando a alegriaapostas esportivas multiplasadolescentes crescendoapostas esportivas multiplasNova York, ora retratando a impessoalidade dos abrigos para vítimasapostas esportivas multiplasviolência doméstica na Inglaterra.

Hoje,apostas esportivas multiplasum outro momento para o movimento feminista, a fotógrafa diz acreditar que vivemos um retrocesso.

"A questão é: porque ainda estamos lutando pelo direito ao aborto nos EUA eapostas esportivas multiplasoutros lugares? Não é algo simples — estamos livres ou não estamos livres. É uma luta constante por direitos das mulheres."

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