Como a inteligência artificial poderia acabar com a Humanidade - por acidente:casa de apostas eleicoes 2024

casa de apostas eleicoes 2024 De Stephen Hawking a Elon Musk, algumas das principais mentes do mundo levantaram preocupaçõescasa de apostas eleicoes 2024que a inteligência artificial represente uma ameaça aos seres humanos.

Mas,casa de apostas eleicoes 2024acordo com um novo livro sobre o tema, não devemos temer a possibilidadecasa de apostas eleicoes 2024uma revoltacasa de apostas eleicoes 2024robôs autoconscientes contra seus "mestres" humanos.

E sim com o fatocasa de apostas eleicoes 2024as máquinas se tornarem tão boascasa de apostas eleicoes 2024alcançar os objetivos que estabelecemos para elas que podemos acabar aniquilados por ordenarmos, sem perceber, as tarefas erradas.

O professor Stuart Russell, da Universidade da Califórnia, é autorcasa de apostas eleicoes 2024Compatibilidade Humana: Inteligência Artificial e o Problemacasa de apostas eleicoes 2024Controle (sem versão no Brasil) e especialista nos avanços possibilitados pelo aprendizado das máquinas.

"O mote dos filmescasa de apostas eleicoes 2024Hollywood é sempre que a máquina espontaneamente se torna consciente. Depois, decide que odeia seres humanos e quer matar a todos nós", disse ele à BBC.

Segundo eles, os robôs não terão sentimentos humanos, então, "esse é um motivo errado para se preocupar".

"Não há realmente (nas máquinas) uma consciência ruim. Há sim uma competência com a qual temoscasa de apostas eleicoes 2024nos preocupar, a competência para atingir um objetivo que nós especificamos mal".

Ou seja, segundo ele, digamos que uma máquina com inteligência artificial tenhacasa de apostas eleicoes 2024cumprir uma tarefa que damos a ela. Porém, atingir essa meta pode necessitar tomadacasa de apostas eleicoes 2024decisões extremas.

Então, provavelmente a máquina não terá condiçõescasa de apostas eleicoes 2024fazer um julgamento moral sobre suas ações: vai apenas tentar atingir o objetivo final, como se fosse qualquer outro.

'Muito competente'

Em uma entrevista ao programacasa de apostas eleicoes 2024rádio Today, da BBC, Russell deu um exemplo hipotético da ameaça real que ele acha que a inteligência artificial poderia representar.

Imagine que tenhamos um poderoso sistemacasa de apostas eleicoes 2024inteligência artificial capazcasa de apostas eleicoes 2024controlar o clima do planeta. Nós queremos usá-lo para diminuir os níveiscasa de apostas eleicoes 2024dióxidocasa de apostas eleicoes 2024carbonocasa de apostas eleicoes 2024nossa atmosfera a taxas pré-industriais.

"O sistema então descobre que a maneira mais fácilcasa de apostas eleicoes 2024fazer isso é se livrarcasa de apostas eleicoes 2024todos os seres humanos, porque são eles que estão produzindo todo esse dióxidocasa de apostas eleicoes 2024carbono. Você pode pensar: bom, faça o que você quiser, mas não se livre dos seres humanos. O que a máquina vai fazer?", diz Russell.

Esse exemplo extremo, segundo o professor, serve para destacar os riscos associados à inteligência artificial que age sob instruções que os seres humanos ainda não pensaram.

Superinteligência

A maioria dos sistemas atuaiscasa de apostas eleicoes 2024inteligência artificial são "restritos", projetados especificamente para resolver um problema bem específicocasa de apostas eleicoes 2024uma área,casa de apostas eleicoes 2024acordo com o Centrocasa de apostas eleicoes 2024Estudoscasa de apostas eleicoes 2024Riscos Existenciais, da Universidadecasa de apostas eleicoes 2024Cambridge, no Reino Unido.

Um momento marcante nesse campo aconteceucasa de apostas eleicoes 20241997, quando o computador Deep Blue derrotou o então campeão mundialcasa de apostas eleicoes 2024xadrez, Garry Kasparov,casa de apostas eleicoes 2024uma disputacasa de apostas eleicoes 2024seis jogos.

Mas, apesar do feito, o Deep Blue foi projetado especificamente por humanos para jogar xadrez e ficaria perdidocasa de apostas eleicoes 2024um simples jogocasa de apostas eleicoes 2024damas.

Os avanços posteriores na inteligência artificial, porém, são diferentes. O software AlphaGo Zero, por exemplo, alcançou um nível excepcionalcasa de apostas eleicoes 2024desempenho depoiscasa de apostas eleicoes 2024apenas três dias jogando Go contra ele mesmo.

Usando o aprendizado profundo, um métodocasa de apostas eleicoes 2024aprendizadocasa de apostas eleicoes 2024máquinas que usa redes neurais artificiais, o AlphaGo Zero exigia muito menos programação humana. O dispositivo acabou se tornando um excelente jogadorcasa de apostas eleicoes 2024Go,casa de apostas eleicoes 2024xadrez ecasa de apostas eleicoes 2024Shogi.

O mais alarmante, talvez, foi que o computador agiucasa de apostas eleicoes 2024forma totalmente autodidata.

"À medida que um sistemacasa de apostas eleicoes 2024inteligência artificial se torna mais poderoso e mais geral, ele pode se tornar superinteligente, algo superior ao desempenho humanocasa de apostas eleicoes 2024muitos ou quase todos os domínios", diz o centrocasa de apostas eleicoes 2024pesquisas britânico.

E é por isso que, segundo o professor Russell, os humanos precisam retomar o controle.

'Não sabemos o que queremos'

Russell argumenta que dar à inteligência artificial objetivos mais definidos não é a solução para esse dilema, porque os próprios humanos não têm certezacasa de apostas eleicoes 2024quais são esses objetivos.

"Não sabemos que não gostamoscasa de apostas eleicoes 2024uma coisa até que ela aconteça", diz ele.

"Devemos mudar toda a base sobre a qual construímos sistemascasa de apostas eleicoes 2024inteligência artificial", diz ele, afastando-se da noçãocasa de apostas eleicoes 2024dar aos robôs objetivos fixos para eles concluírem. "Em vez disso, o sistema precisa entender que não sabe qual é o objetivo final da tarefa", explica.

"E quando você tem sistemas que funcionam dessa maneira, eles realmente se valem dos seres humanos. Eles começarão a pedir permissão antescasa de apostas eleicoes 2024fazer as coisas, porque não têm certeza sobre o que a pessoa deseja."

Fundamentalmente, diz o professor Russell, os computadores ficariam "felizescasa de apostas eleicoes 2024se deixarem desligar porque querem evitar fazer coisascasa de apostas eleicoes 2024que seu controlador não gosta".

O 'gênio da lâmpada'

"A maneira como construímos a inteligência artificial é um pouco como enxergamos um gênio da lâmpada. Você esfrega a lâmpada, o gênio sai e você diz: 'Gostaria que isso acontecesse'", diz Russell.

E se o sistemacasa de apostas eleicoes 2024inteligência for suficientemente poderoso, ele fará exatamente o que você solicitar.

"Agora, o problema com os gênios nas lâmpadas é que o terceiro desejo (nesse caso) é sempre: 'Desfaça os dois primeiros desejos, porque não conseguimos especificar os objetivos corretamente'."

"Portanto, uma máquina que busca um objetivo que não é o correto se torna, na verdade, um inimigo da raça humana, um inimigo que é muito mais poderoso que nós mesmos", diz Russell.

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