Os coachs que usam drogas psicodélicas para ajudar clientes a mudarpix da hora betcarreira:pix da hora bet

O coach Paul Austin (à esquerda) e o o executivo Matt Gillespie

Crédito, Colleen Hagerty/BBC

Legenda da foto, O coach Paul Austin (à esquerda) e o o empreendedor Matt Gillespie, que faz uso da 'microdosagem', quando usuários ingerem uma quantidade pequenapix da hora betpsicodélicos para aumentarpix da hora betcriatividade e desempenho no trabalho

'Isso realmente me ajudou a entender meu potencial'

Na última década, o usopix da hora betpsicodélicos tem aumentado nos Estados Unidos. Essas substâncias capazespix da hora betalterar a consciência, que incluem psilocibina (ou "cogumelos mágicos") e LSD, são mais conhecidas por seus efeitos alucinógenos. Mais notavelmente, elas estão associados à contracultura dos anos 1960.

Hoje, porém, elas também são parte da cultura da tecnologia e da obsessão pelo sucesso do Vale do Silício. A empolgação com esses psicodélicos tem menos a ver com recreação e mais com otimização — especificamente,pix da hora betsuposta capacidadepix da hora betajudar as pessoas a subirpix da hora betnívelpix da hora betsuas carreiras.

Gillespie concorda com essa ideia — e faz isso há anos. Ele credita grande partepix da hora betseu sucesso profissional àpix da hora betprimeira dosepix da hora betLSD, tomada com seu melhor amigo quando eles eram adolescentes no Estado americanopix da hora betOhio.

"Nesse estado alterado, tornou-se muito mais real o fatopix da hora beteu não saber nada sobre o mundo", diz Gillespie. "Percebemos como éramos ignorantes e o quantopix da hora betcrescimento tínhamos deixado para tráspix da hora betnossas vidas. Era,pix da hora betuma maneira estranha, muito humilhante, mas também muito libertador. Isso realmente me ajudou a entender meu potencial."

Antespix da hora betsua experiência com LSD, ele achava que seu futuro já estava escrito: ele frequentaria uma universidade local e encontraria um emprego empix da hora betcidade natal, Cincinnati. Mas, depoispix da hora betexperimentar o medicamento, Gillespie decidiu se formarpix da hora betdesign industrial. Ele acabou trabalhando na Alemanha e na Suíça antespix da hora betretornar aos Estados Unido para se juntar a uma start-uppix da hora betenergia solar.

A psilocibina, ou 'cogumelos mágicos', recebeu uma permissão dos EUA para pesquisa clínica para usos médicos

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A psilocibina, ou 'cogumelos mágicos', recebeu uma permissão dos EUA para pesquisa clínica para usos médicos

Agora, chegando aos 30 anos e no meiopix da hora betuma nova empreitada, Gillespie se voltou novamente para os psicodélicospix da hora betbuscapix da hora betorientação. Depoispix da hora betse abster das substâncias durante grande partepix da hora betsua carreira, ele ficou intrigado com a chamada "microdose" — práticapix da hora bettomar uma dose baixa dessas substâncias — na tentativapix da hora betmelhorar a criatividade, a produtividade e o bem-estar geral.

O conceitopix da hora betusopix da hora betpsicodélicos para aprimorar o desempenho pessoal e profissional tem aumentado nos últimos anos, embora haja poucos dados científicos para respaldar essas alegações.

Esse é particularmente o caso no Vale do Silício, que há muito tempo adota o uso dessas drogas. Em seu livro sobre o assunto, Como Mudarpix da hora betMente, o jornalista Michael Pollan traçou essa história desde a décadapix da hora bet1950, quando os engenheiros usaram os efeitos alucinógenos do LSD para visualizar novos conceitos, como chipspix da hora betcomputador.

Os titãs da tecnologia, incluindo Steve Jobs, fundador da Apple, também são conhecidos por se interessar por psicodélicos. Segundo relatos, Jobs classificou seu colega Bill Gates como "sem imaginação", observando que ele seria "mais criativo" se usasse LSD (Gates, na verdade, já admitiu ter usado o produto).

'Viagem guiada'

Para Gillespie, foi difícil encontrar uma maneira eficazpix da hora betusar psicodélicos. Ele descreve suas primeiras tentativaspix da hora betmicrodosagem como "desagradáveis", dizendo que teve dificuldadepix da hora betdeterminar a quantidadepix da hora betdroga a tomar e a melhor formapix da hora bettirar proveitopix da hora betseu estado alteradopix da hora betconsciência.

"Encontrar o equilíbrio certo e o lugar certo na minha vida precisoupix da hora betuma pequena ajuda", diz ele. "E é aí que Paul Austin entra."

Como Gillespie, a primeira experiência psicodélicapix da hora betAustin aconteceu no final da adolescência — uma viagempix da hora betpsilocibina. Mais tarde naquele ano, ele tomou LSD "talvez 20 vezes". Os psicodélicos têm sido um elemento constante empix da hora betvida pessoal desde então, e educar os outros sobre esse assunto viroupix da hora betmissão profissional.

Austin fundou a The Third Wave, uma comunidade online para "educação psicodélica". Ela oferece sessõespix da hora bettreinamento para ajudar as pessoas a integrar os medicamentos a suas vidaspix da hora betuma maneira "segura e significativa".

Desde que se mudou para Oakland no ano passado, ele desenvolveu uma listapix da hora betclientes regulares — "quase exclusivamente fundadorespix da hora betempresas ou empreendedores" —, orientando suas viagenspix da hora betdrogas, definindo metas e intenções, muitas vezes focandopix da hora betseus caminhos profissionais.

O empreendedor Matt Gillespie tomou psicodélicospix da hora betuma matapix da hora betOakland, na Califórnia

Crédito, Colleen Hagerty

Legenda da foto, O empreendedor Matt Gillespie tomou psicodélicospix da hora betuma matapix da hora betOakland, na Califórnia

"Sinto que,pix da hora betgeral, os clientes vêm a mim porque chegou o momentopix da hora betabordar essas questões mais profundas: 'Por que estamos fazendo o que estamos fazendo? Por que o trabalho que estamos fazendo é importante para nós? ", explica Austin. "Acho que os psicodélicos estão realmente ajudando as pessoas com esse processo mais do que qualquer coisa."

'Hike-rodosing'

Quando Gillespie chegou à sessão acompanhada pela reportagem, ele já havia tomado uma microdosepix da hora betpsilocibina. Como os psicodélicos são ilegais nos EUA, Austin não os fornece a seus pacientes, mas observa que eles se tornaram muito mais fáceispix da hora betserem encontrados depois que a cidade Oakland descriminalizou esses produtos, no início do ano passado.

Depoispix da hora betuma curta viagempix da hora betcarro dos arranha-céuspix da hora betSan Francisco para as imponentes sequóias do parque Joaquin Miller, os dois escolhem um caminho aleatório: foi então que a sessãopix da hora bethike-rodosing — a combinação das palavras,pix da hora betinglês, para caminhada (hike) e microdosagem (microdosing) — começou. Austin entra no "modo coach", pedindo a Gillespie para indicar seus objetivos para o dia.

Grande parte da conversa parece bastante semelhante ao que se esperariapix da hora betuma sessão típicapix da hora betaconselhamentopix da hora betcarreira. Mas Austin acredita que os psicodélicos tornam esse processo mais eficaz, ajudando os clientes a alcançar uma espéciepix da hora betobjetividade sobre si mesmos.

"Isso facilita a conscientização sobre certas coisas", diz ele. "Psicodélicos apenas nos ajudam a ser um pouco mais maleáveis. Eles nos ajudam a ser mais honestos e abertos."

Não é apenas o palpitepix da hora betAustin:pix da hora betum estudo recente do Imperial Collegepix da hora betLondres, os pesquisadores examinaram o cérebro dos pacientes que usam LSD e descobriram que a droga induz uma mudança na maneira como os usuários se relacionam com o mundo ao seu redor.

O pesquisador principal, Robin Carhart-Harris, descreve o processo como "um cérebro mais unificado", o que significa que as redes que normalmente funcionam separadamente começam a trabalharpix da hora betmaneira mais integrada. Ele diz que isso se relaciona com o fenômeno da "dissolução do ego" nos usuários, que é um sentimentopix da hora betconexão renovada entre eles e com o ambiente.

Estudos como opix da hora betCarhart-Harris estão começando a lançar uma nova luz sobre os possíveis usos médicospix da hora betpsicodélicos, que foram tornados ilegais e classificados décadas atrás nos EUA como medicamentos do Anexo 1, sem valor medicinal.

LSD

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Cientistas acreditam que drogas psicodélicas podem ajudar a tratar depressão e ansiedade

Hoje, a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula segurança alimentar epix da hora betsaúde nos Estados Unidos, concedeu a dois psicodélicos, psilocibina e MDMA, designações "inovadoras", permitindo que eles sejam pesquisados ​​clinicamente após mostrarem potencial promissor no tratamentopix da hora betpacientes com problemaspix da hora betsaúde mental. Outras pesquisas anteriores analisaram os impactos positivos dos psicodélicos no tratamentopix da hora betvícios e até no alívio das dorespix da hora betcabeça.

Caroline Dorsen, pesquisadora do usopix da hora betsubstâncias e professora assistente da Meyers College of Nursing, da Universidadepix da hora betNova York, concentrou seu trabalhopix da hora betcomo as pessoas estão usando psicodélicos para curar traumaspix da hora betinfância e melhorar a saúde física e mental. Ela afirma ser importante,pix da hora betuma sessão psicodélica, ter algum tipopix da hora betajuda no processo — sejapix da hora betum médico, um coach ou um líder espiritual — para auxiliar o usuário nessa experiência.

"Ter um guia treinado e bem preparado é uma parte essencial para garantir a segurança física e emocional durante as experiências psicodélicas terapêuticas, que podem ser felizes ou tristes; inquietante ou assustadoras", diz Dorsen. "Após as cerimônias psicodélicas, os guias cumprem o papel essencialpix da hora betajudar os participantes a entender a experiência e integrar o que aprenderampix da hora betsuas vidas cotidianas."

Curiosamente, Dorsen diz que ouviu muitas históriaspix da hora betpessoas que tiveram "epifanias" durante sessões psicodélicas que levaram a uma mudançapix da hora betcarreira. Mas, ela adverte, os usuários não podem criar grandes expectativas sobre os efeitos. "Em minha pesquisa, os participantes muitas vezes explicaram que têm controle mínimo sobre a experiência enquanto tomam psicodélicos", diz ela. "As plantas vão lhe dar a experiênciapix da hora betque você precisa."

Revelando o melhor caminho a seguir

Desde que começou a trabalhar com Austin, Gillespie diz que estabeleceu preços mais justos para seu trabalhopix da hora betconsultoria e deu passos significativos no lançamentopix da hora betseus negócios.

"Muito do que Paul me ajuda a fazer é superar essas crenças limitantespix da hora bettornopix da hora betmeu próprio valor e minha própria competência", diz Gillespie.

Ele já havia tentado trabalhar com "grupospix da hora betprestaçãopix da hora betcontas", nos quais os membros compartilham metas e relatam o progresso, mas consideram que a experiência não foi tão benéfica. Com Austin é "mais profundo", ele acredita, na medidapix da hora betque o coach o incentiva a ser mais introspectivo e honesto sobre o que realmente o motivapix da hora betseu trabalho e vida pessoal.

Trabalhar com Austin não é barato: ele exige um compromisso mínimopix da hora bettrês mesespix da hora bettreinamento com um preçopix da hora betaté US$ 2 mil por mês (cercapix da hora betR$ 8 mil). Mas Gillespie está confiantepix da hora betque continuar trabalhando com o coach — e com psicodélicos — revelará o melhor caminho a seguir.

Gillespie agora planeja participarpix da hora betuma cerimôniapix da hora betayahuasca pela primeira vez,pix da hora betque experimentará o potente chá psicodélico conhecido por induzir visões intensas. Empolgado com essa oportunidade, ele passou boa parte da segunda metade da sessão com Austin discutindo o tema. Enquanto conversavam, o par finalmente encontrou o caminhopix da hora betvolta para o carro.

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