O país onde influenciadores do TikTok e do Instagram são presos por ‘indecência’:euro winbet

Crédito, AFP
“Ela só queria ser famosa e popular”, lamenta a irmã Rahma.
‘Garotas do TikTok’
Mawada é uma das cinco jovens que receberam a mesma sentençaeuro winbetprisão, alémeuro winbetuma multa equivalente a quase R$ 110 mil.
Rahma afirma queeuro winbetirmã influenciadora trabalhava como modelo nas redes sociais para diversas marcas conhecidas. “Ela era muito ambiciosa, sonhavaeuro winbetser atriz. Por que ela? Algumas atrizes se vestemeuro winbetum jeito bastante explícito, mas ninguém toca nelas.”
Segundo a entidadeeuro winbetdefesa dos direitos humanos Anistia Internacional, investigadores usaram 17 fotoseuro winbetMawada como provaseuro winbetsua “indecência”. A influenciadora argumenta que essas imagens foram vazadaseuro winbetseu telefone celular depois que ele foi roubado no ano passado.
A apelação da defesa da jovem deve ser julgada nesta segunda-feira (17), mas há pouca esperançaeuro winbetredução da pena.
Mawada desmaiou quando soubeeuro winbetsua condenação, segundo seu advogado, Ahmed Bahkiry. “Ela está totalmente devastada, e as acusações são muito vagas.”
E acrescenta: “Prisão não pode ser a solução, mesmo que alguns vídeos vão contra normais sociais e tradições. Prisões criam criminosos. As autoridades deveriam ter adotado a reabilitação.”
A condenação das cinco jovens influenciadoras despertou reações opostas no Egito. Para alguns nesse paíseuro winbetmaioria muçulmana e conservadora, os vídeoseuro winbetMawada são indecentes. Outros veem apenas uma jovem se divertindoeuro winbetseus vídeos, algo que não é passíveleuro winbetpunição, muito menoseuro winbetprisão.
Gruposeuro winbetdefesa dos direitos humanos consideram a prisão dessas garotas como uma tentativaeuro winbetrestringir a liberdadeeuro winbetexpressão. “São novas táticas repressivas para controlar o ciberespaço”, afirmou a Anistia Internacional.

Crédito, Reuters
Estima-se que no Egito existam dezenaseuro winbetmilhareseuro winbetpresos políticos, incluindo liberais, islamitas, jornalistas e advogados da áreaeuro winbetdireitos humanos.
O presidente egípcio, Abdul Fattah al-Sisi, rebate a existênciaeuro winbetprisioneiroseuro winbetconsciênciaeuro winbetseu país, e questiona a credibilidadeeuro winbetrelatórioseuro winbetorganizaçõeseuro winbetdefesa dos direitos humanos.
‘Estiloeuro winbetvida imprudente e desregrado’
Entre aqueles que defendem a soltura das cinco jovens está a organização Egyptian Commission for Rights and Freedoms, baseada no Cairo.
O diretor-executivo da ONG, Mohamed Lotfy, afirma que esses casos têm sinais claroseuro winbetdiscriminaçãoeuro winbetgênero.
“Mulheres só são autorizadas a se expressareuro winbetredes sociaiseuro winbetacordo com o que o Estado dita. Essas garotas são acusadaseuro winbetquebrar valores familiares egípcios, mas ninguém jamais definiu que valores são esses.”
Mesmo que elas sejam soltas, um alerta já foi mandado para as jovens do país, avalia Lotfy.
“As autoridades deixaram claro: vocês não são livres para falar ou fazer o que querem, mesmo que não estejam tratandoeuro winbetpolítica. Há linhas aqui que não devem ser ultrapassadas.”
Nos últimos meses, a Promotoria apontou que considera “perigos potenciais que ameaçam nossos jovens via plataformas digitais, que não são sujeitas a nenhum tipoeuro winbetsupervisão”.
O órgão insta pais a ajudarem a evitar que jovens sejam levados a “adotarem um estiloeuro winbetvida imprudente e desregradoeuro winbetbuscaeuro winbetfama e sucesso”.
“Eles buscam caminhos ilegais para ganhar dinheiro, acreditando erroneamente que isso é uma formaeuro winbetliberdadeeuro winbetexpressão.”
Enquanto isso, como resultado da prisão da irmã, Rahma afirma queeuro winbetmãe mal consegue sair da cama.
“Ela chora o tempo inteiro. Algumas vezes agora no meio da noite e pergunta se Mawada voltou para casa.”

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