Por que Einstein não ganhou o Nobel com a teoria da relatividade e outras revelações sobre o prêmio:1x freebet

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Mas só escutava o silêncio. E esperou, esperou, esperou..
"Finalmente, depois1x freebet15 minutos, eu olhei minha caixa1x freebete-mail e havia uma mensagem. 'Por favor, nos ligue, estamos tentando falar com você.' E a mensagem vinha da Academia Real das Ciências da Suécia. Assim que liguei, confirmei que sim, eu havia ganhado um prêmio Nobel."
A honraria foi dada pelo trabalho pioneiro1x freebetpulsos1x freebetlaser ultracurtos1x freebetalta intensidade realizado por Strickland e por seus colegas do Departamento1x freebetFísica da Universidade1x freebetRochester,1x freebetNova York, que seria usado1x freebetcirurgias oculares corretivas.
Ela recebeu o Nobel1x freebetFísica1x freebet2018, que vem com um cheque equivalente a US$ 1 milhão (ou R$ 5,6 milhões,1x freebetvalores atuais) e uma semana1x freebetfestividades das mais grandiosas1x freebetEstocolmo, incluindo jantares1x freebetgala.
"Eu me sentei entre um príncipe e um rei!"
Mas, além do glamour e do brilho da cerimônia1x freebetpremiação, como o prêmio é concedido? Quem decide quem é digno e quem não é? Ele é justo e transparente? Tem sentido? E, afinal, o que o prêmio Nobel fez pelo mundo?
O prêmio
Vale lembrar que o prêmio Nobel foi instituído no início do século 20 a partir dos planos1x freebetAlfred Nobel, um industrial sueco que inventou a dinamite.

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São cinco os prêmios que homenageiam aqueles que trabalham com física, química, medicina, literatura e paz, e que são considerados como tendo conferido "o maior benefício para a humanidade".
Em 1968, um prêmio1x freebeteconomia foi acrescentado ao rol.
Opiniões à parte, o Prêmio Nobel é muito importante. Na cabeça1x freebetmuitos, é o máximo dos prêmios. Não poderia haver elogio maior.
Como diz a historiadora da ciência Ruth Lewin Sime, "um cientista será lembrado para sempre se estiver nessa lista1x freebetganhadores do Nobel".
"Uma das coisas que o Nobel faz é conferir uma espécie1x freebetimortalidade. Essa é a natureza, a aura que envolve o Prêmio Nobel", explica.
O outro lado da moeda é que1x freebetaura é tão poderosa que pode ofuscar aqueles que não a recebem.
"À medida que a história avança, desaparecem gradualmente se estão nas sombras, tornando-se invisíveis."
Por isso, é muito importante que o Prêmio Nobel homenageie a melhor ciência e os melhores cientistas. Mas será que é isso mesmo que acontece?
Sigilos
Durante anos, a lista1x freebetpessoas indicadas ao prêmio era do mais alto sigilo. Só se revelava quem era o ganhador.
Mas as regras foram relaxadas com o tempo. Pelo menos um pouco. E algumas indicações passaram a ser públicas.
Embora a mudança não esclareça muita coisa sobre decisões recentes, ela permite a historiadores como Sime mergulharem no passado.
E desde que se debruçou sobre os arquivos, ela está1x freebetuma espécie1x freebetmissão1x freebetresgate para destacar o trabalho1x freebetuma notável cientista que o Prêmio Nobel rejeitou: Lise Meitner.
Meitner nasceu1x freebet18781x freebetViena, hoje capital da Áustria.
"A geração dela era formada basicamente por mulheres proibidas1x freebetestudar e1x freebetse tornarem profissionais. Mas ela conseguiu chegar à universidade, e1x freebetcarreira a levou para Berlim", relata Sime.
"Ela se tornou chefe1x freebetuma seção no Instituto1x freebetQuímica Kaiser Wilhelm. Meitner era uma cientista bastante proeminente quando havia poucas como ela."
Meitner trabalhou1x freebetestreita colaboração com o talentoso químico Otto Hahn e, na década1x freebet1930, a dupla se aventurou1x freebetum campo inteiramente novo da ciência: a física atômica.
Eles mergulharam1x freebetpesquisas profundas sobre1x freebeturânio, à medida que o mundo à1x freebetvolta escurecia.

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"Os nazistas conquistaram a Alemanha e,1x freebet1938, como um grande número1x freebetjudeus e outros perseguidos, Meitner foi forçada a fugir. Ela deixou tudo para trás: seu emprego,1x freebetrenda, seus amigos."
Teve então que recomeçar tudo na Suécia, com quase 60 anos. Outros teriam desistido, mas Meitner continuou seu trabalho, junto com seu sobrinho, também físico, e escrevendo para Hahn diariamente.
Poucos meses depois, a equipe fez uma descoberta. Uma das grandes.
"O urânio se dividiu1x freebetdois e liberou uma enorme quantidade1x freebetenergia."
Eles descobriram o que chamaram1x freebet"fissão nuclear" e, por extensão, energia nuclear.
A grandiosidade da descoberta tornou-se visível poucos anos depois, quando a fissão nuclear provocou1x freebetfato o fim da Segunda Guerra Mundial, com o lançamento das primeiras bombas atômicas pelos Estados Unidos contra o Japão.
Naquele ano, 1945, o Prêmio Nobel1x freebetQuímica foi concedido a Otto Hahn, e não a Lise Meitner.
E por que não?
Razões pessoais
A culpa, defende Sime, tem nome.
"Para mim, para outros historiadores que estudaram o tema e para colegas1x freebetMeitner dentro e fora da Suécia, a principal razão foi Manne Siegbahn."
Ganhador do prêmio Nobel1x freebetFísica1x freebet1925 por seu trabalho ligado ao raio-X, Siegbahn era diretor do departamento1x freebetfísica do Instituto Nobel da Academia Real das Ciências da Suécia, onde Meitner tinha um escritório (que ficava no porão e tinha acesso limitado aos laboratórios).
"Na Suécia, o prestígio1x freebetalguém que recebe o Nobel é enorme. Essa pessoa consegue um bom lugar, financiamento para1x freebetpesquisa, pode estar1x freebetum comitê do Nobel etc. E Siegbahn não queria isso1x freebetforma alguma para Meitner, então a boicotou."

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"Como o físico mais influente da Suécia, ele era um dos cinco membros do comitê1x freebettomada1x freebetdecisões do Nobel. Outros dois eram seus ex-alunos. Com o comitê dominado por Siegbahn, ela não teve chance."
Lise Meitner alcançou fama1x freebetvida. Ou talvez infâmia. Ela passou a ser conhecida como "a Mãe da Bomba Atômica", apelido que ela odiava. Ela teria sem dúvidas preferido um prêmio Nobel. E recebeu 48 indicações1x freebetoutros cientistas ao longo1x freebetvárias décadas. Mas foram1x freebetvão.
E seu caso não é1x freebetlonge a única estranheza na história do Nobel.
"Erros do Nobel? Há vários", afirma o professor Brian Keating, cosmologista da Universidade da Califórnia1x freebetSan Diego, destacando uma das vitórias que logo caíram na obsolescência.
"Gustaf Dalen, que ganhou o prêmio1x freebet1912 por (seus estudos sobre as propriedades de) faróis e boias."
Descobrir como fazer com que as luzes a gás1x freebetfaróis e boias acendessem e apagassem era muito importante quando muitas vidas eram perdidas no mar. Mas (...) se torna insignificante quando se considera o que mais estava acontecendo naquele momento", afirma Keating. "Ele ganhou (o prêmio) sete ano depois do ano milagroso1x freebetEinstein, quando este descobriu a teoria da relatividade".
Um dos maiores avanços científicos do século 20, que transformou nossa compreensão sobre o Universo, a teoria da relatividade não rendeu um Nobel a Albert Einstein.
"Sem dúvida alguma houve preconceito contra ele e1x freebetteoria", declara Robert Mark Friedman, professor1x freebethistória da ciência da Universidade1x freebetOslo, na Noruega.
"Era judeu, socialista, internacionalista e pacifista."
Friedman estudou os arquivos do Nobel para tentar entender a decisão e diz que é simplesmente impossível que Albert Einstein tenha recebido uma avaliação justa e imparcial, apesar do fato1x freebetque muitos dos principais físicos internacionais indicaram-no ao prêmio pela teoria da relatividade.
"Eles reiteraram que foi o trabalho mais importante na física desde Isaac Newton, compararam Einstein a Copérnico, insistiram que foi sem dúvida o trabalho mais significativo na física1x freebetanos e, portanto, deveria ser considerado para um prêmio."
Mas a opinião dos membros do comitê do prêmio Nobel era bastante diferente.
"As avaliações sobre a relatividade especial e geral são escritas da perspectiva1x freebetque Einstein estava errado."
Apesar da crescente fama1x freebetEinstein, os membros do comitê se mantiveram firmes.

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"O que eles disseram publicamente foi que,1x freebetúltima análise, a relatividade não era física. Tratava-se1x freebettempo e espaço, portanto era metafísica. E metafísica é filosofia, e filosofia não é física. Então, como poderiam dar a ele o prêmio1x freebetfísica?"
Albert Einstein receberia finalmente o Prêmio Nobel1x freebetFísica1x freebet1921, não por1x freebetmaior descoberta, mas por um efeito fotoelétrico menos conhecido.
Nas décadas mais recentes, o Nobel passou a ser ainda mais criticado não tanto por quem foi excluído, mas por quem incluído.
Paz aos homens1x freebetboa vontade
Alfred Nobel escreveu1x freebetseu testamento que um dos prêmios1x freebetseu nome deveria ser reservado para a pessoa que mais tivesse feito no ano anterior pela "irmandade das nações, pela abolição ou redução1x freebetexércitos permanentes, bem como pela participação e promoção1x freebetcongressos1x freebetpaz e direitos humanos".
"Ele queria que os vencedores fossem defensores da paz, que tivessem a coragem1x freebetlutar pela coisa certa", disse o escritor norueguês Unni Turretini.

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Este é provavelmente o Prêmio Nobel mais conhecido, talvez um reflexo dos grandes laureados.
"Martin Luther King Jr., Madre Teresa, Desmond Tutu, o 14º Dalai Lama, Mikhail Gorbachev..."
A lista é enorme.
"Às vezes eles acertam e selecionam vencedores merecedores." Mas nem sempre.
Em 1973, o presidente dos Estados Unidos era Richard Nixon, e seu assessor1x freebetsegurança nacional, Henry Kissinger, e o principal negociador com o Vietnã do Norte, Le Duc Tho, receberam o prêmio Nobel da Paz por seus esforços conjuntos para negociar um cessar-fogo na guerra do Vietnã.
O problema é que não existia o tal cessar-fogo.
"Inclusive logo depois do anúncio do prêmio,1x freebetoutubro, os EUA bombardearam o Camboja e o norte do Vietnã. Kissinger claramente não era um defensor da paz segundo os valores e as intenções1x freebetAlfred Nobel", relembra Turretini.

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Dois membros do comitê deixaram seus postos1x freebetprotesto, e Le Duc Tho se negou a aceitar o prêmio.
Mas o que aconteceu? Diferentemente1x freebetoutros prêmios Nobel, o da Paz é decidido na Noruega, que no momento da morte1x freebetAlfred Nobel estava unificada com a Suécia1x freebetum só reino. E naquela época, assim como hoje, a Noruega tem reputação1x freebetdefender a paz mundial.
Turretini, no entanto, afirma que foram outras razões que levaram à escolha1x freebetKissinger para o Nobel da Paz.
"Isso ocorreu durante a Guerra Fria, e especialistas acreditam que, dada a proximidade geográfica com a Rússia, a Noruega estava tentando fortalecer1x freebetaliança com os EUA."
E quem exatamente toma essas decisões?
Cinco noruegueses,1x freebetgeral políticos na ativa ou aposentados.
Mesmo algumas pessoas que fazem parte1x freebetoutros comitês do Nobel, como o virologista sueco Erling Norrby, têm seus questionamentos1x freebetrelação ao Nobel da Paz.
"Ele é provavelmente a parte mais fraca do testamento, porque toda a responsabilidade cabe ao comitê", observa Norrby.
"Houve altos e baixos, alguns difíceis1x freebetexplicar: como você pôde dar a Barack Obama um Nobel da Paz quando ele mal tinha quatro semanas como presidente (em 2009)?"
"Eles estavam claramente enviando uma mensagem. O governo norueguês e o comitê do Nobel externaram repetidas vezes insatisfação com as políticas e ações do governo Bush, e o prêmio para Obama dizia: 'Este é o tipo1x freebetpresidente que queremos dos EUA'", avalia Turretini.
Para ele, o Prêmio Nobel da Paz se tornou muito prestigioso, e os cinco membros do comitê norueguês ditam suas próprias leis.
"Eles acham que podem tomar as decisões que quiserem e, como o processo1x freebetseleção, suas discussões e anotações são secretas há 50 anos, eles sentem que não precisam dar qualquer justificativa."
De todo modo, é inegável que um grande número1x freebetganhadores do Prêmio Nobel,1x freebettodos os campos, foi para vencedores que o mereciam.
Afinal, o prêmio não se tornou tão grande à toa. Mas como você decide quem ganha?
Os bastidores
"Há muitas emoções, subjetividade e luta por cada candidato", revela o virologista Norrby, que passou anos no comitê do prêmio Nobel1x freebetMedicina.

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"Você tem que ser um estrategista e tanto e talvez até bastante político, porque é uma sala cheia1x freebetpessoas para quem você tem que vender seu candidato favorito."
Desse modo, para ganhar o prêmio Nobel é fundamental ter apoiadores no comitê, como demonstraram o caso1x freebetMeitner e até mesmo o1x freebetEinstein.
Além disso, Norrby enfatiza, "certos membros têm muito mais influência do que outros".
A maioria deles são suecos. Isso porque o testamento1x freebetAlfred Nobel especificava que os membros do comitê deveriam vir1x freebetuma das duas importantes instituições suecas: a Academia Real das Ciências da Suécia e o Instituto Karolinska1x freebetMedicina.
"A vantagem é estarmos1x freebetum canto remoto do mundo, então não estamos tão expostos a lobby e pressões intensas", diz Goran Hansson, secretário-geral da Academia Real das Ciências da Suécia.
Mas o que para alguns é uma virtude, para outros é um vício. E há quem pense que, devido a1x freebetdistância, os suecos não estão1x freebetposição1x freebetjulgar o que se passa neste vasto planeta.
"Se analisarmos os prêmios concedidos ao longo destes 120 anos, é notável o quão bem as decisões foram recebidas", defende Hansson.
Mas, nem sempre.
Palavras
Em 2016, Bob Dylan se tornou o primeiro cantor e compositor a ganhar o Prêmio Nobel1x freebetLiteratura, para surpresa1x freebetmuitos.
No entanto,1x freebetalguma forma, não foi uma escolha tão incomum.
O secretário permanente da Academia Sueca, que concede o prêmio Nobel, disse que o cantor-compositor foi escolhido por ser "um grande poeta da tradição anglófona", como muitos dos prêmios1x freebetliteratura foram.
Dos 116 premiados pela literatura, mais1x freebet100 escreveram1x freebetinglês e1x freebetoutras línguas europeias, ignorando várias outras partes e línguas do mundo.
"Há pelo menos 22 Estados-nação árabes reconhecidos, cada um com seu próprio tipo1x freebetescritores cuja língua1x freebetexpressão é o árabe", observa Wen-Chin Ouyang, da Escola1x freebetEstudos Orientais e Africanos da Universidade1x freebetLondres.
Mas só um autor que escreve1x freebetárabe conseguiu ganhar o Prêmio Nobel: o egípcio Naguib Mahfouz, premiado1x freebet1988.
O comitê disse que seus 30 romances e suas mais1x freebet350 histórias sobre amor, sociedade e a passagem do tempo constituem "uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade".
O prêmio foi bastante significativo porque "foi reconhecido que a literatura árabe é uma literatura1x freebetnível mundial, e isso é importante: ela tem efeitos positivos para o resto do mundo", segundo Ouyang.
Mas por que demorou tanto para um escritor árabe vencer, e por que não houve outro desde então?

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É preciso analisar quem julga o prêmio: 18 membros vitalícios da Academia Sueca. Escritores, linguistas e historiadores escandinavos que precisarão ler literatura árabe principalmente traduzida. E isso é um problema.
"Algumas das traduções podem ser academicamente precisas ou corretas, mas não dão o senso1x freebetbeleza ou fluência do idioma original, e a maioria das traduções é1x freebetqualidade irregular", explica Ouyang.
Mahfouz teve a sorte1x freebetser bem traduzido, diferentemente1x freebetmuitos outros.
Especialistas consultados pela BBC afirmam que esforços estão sendo feitos para ampliar o espectro do prêmio1x freebetliteratura, mas é bastante difícil1x freebetsuperar o problema1x freebettraduções1x freebetbaixa qualidade.
A literatura não é a única área1x freebetque barreiras sistêmicas e institucionais limitam o alcance internacional do Nobel.
A elite
"Ao todo, 90% dos prêmios foram concedidos para a Europa Ocidental ou América do Norte", resume Winston Morgan, que pesquisa a diversidade entre ganhadores do Nobel.
"O Nobel é o prêmio máximo para um cientista, mas por mais brilhante que ele seja, se não tiver estrutura e recursos adequados, não vai alcançá-lo."
E isso significa que é preciso estar basicamente na América do Norte ou na Europa Ocidental: se não nasceu lá, tem que ir para lá", afirma Morgan.
Os prêmios Nobel se concentram1x freebetalgumas instituições1x freebetensino e pesquisa do mundo. O Instituto1x freebetTecnologia da Califórnia, Caltech, tem 74 vencedores. E ocupa apenas o oitavo lugar na lista.
No topo está Harvard, com 160 vencedores. A lista1x freebet20 maiores é dominada por instituições americanas, com algumas europeias no meio.
Goran Hansson, da Academia Real das Ciências da Suécia, órgão que concede o Nobel1x freebetFísica, Química e o prêmio Riksbank1x freebetEconomia, admite o problema e afirma que os comitês tentam mitigar a falta1x freebetdiversidade enviando convites para indicações a todas as partes do mundo.
"Nos asseguramos1x freebetincluir na lista universidades da África, da Ásia e da América do Sul para não sermos tendenciosos geograficamente. Mas os professores do que se chama1x freebetuniversidade1x freebetelite indicam mais candidatos do que os1x freebetoutras instituições."

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E completa: "Isso é algo que não podemos controlar."
Essas universidades1x freebetelite nos Estados Unidos e na Europa Ocidental se beneficiam1x freebetuma espécie1x freebetcírculo virtuoso1x freebetfinanciamento. Se você tiver os recursos, poderá realizar pesquisas premiadas, o que atrai mais dinheiro, permitindo que você faça mais pesquisas premiadas...
Portanto, entrar nessas instituições é absolutamente fundamental. E isso é mais difícil para alguns do que para outros.
"Nos EUA, 10% da população é negra, então se esperaria que a mesma porcentagem, ou pelo menos metade, dos mais1x freebet380 vencedores fossem negros", diz Morgan. "Mas apenas quatro negros ganharam, três Nobel da Paz e um1x freebetLiteratura".
E nenhum na ciência. "Logo, estar nos Estados Unidos não é suficiente."
Os críticos afirmam que a falta1x freebetdiversidade entre os ganhadores do Prêmio Nobel também pode ser devido à falta1x freebetdiversidade entre os jurados.
Apesar1x freebettudo...
Com todos os acertos e erros, podemos nos perguntar: o que o Prêmio Nobel deu ao mundo?
"Talvez o aspecto mais importante do prêmio seja informar o público sobre as descobertas fantásticas que estão sendo feitas para inspirar os jovens e mostrar a todos como a ciência funciona e como ela gradualmente torna o mundo um lugar melhor para se viver", diz Hansson.
"Acho que foi isso que Nobel realmente fez: não é para ajudar o cientista a fazer ciência, mas para levar ciência para a sociedade", concorda Donna Strickland, laureada com o Nobel1x freebetFísica.

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"Isso também leva os cientistas ao sucesso", afirma o cosmólogo Brian Keating.
"Eu mesmo estou um pouco apaixonado pelo prêmio Nobel, querendo ganhá-lo, atingir o mais alto nível1x freebetnotoriedade e imortalidade que você pode obter na física e fazer parte1x freebetum grupo muito exclusivo, povoada por pessoas como Einstein e outros. O prêmio Nobel oferece um meio para que homens e mulheres se tornem permanentemente incorporados à história do que nossa espécie é capaz", diz Keating.
No entanto, ele defende ser a hora1x freebetfazer algumas reformas "que são quase universalmente exigidas para o prêmio se tornar aquele verdadeiro raio1x freebetluz que Alfred Nobel tão nobremente desejou".
"O fato1x freebetnão ter mudado substancialmente1x freebet118 anos é simplesmente ridículo. O que mais na sociedade não mudou1x freebet118 anos?"
Deveria ser mais transparente, alguns sugerem: por que tem que ser secreto, por que a lista curta1x freebetindicações não pode ser publicada? O que o Prêmio Nobel está tentando esconder?
"Se os avaliadores, os especialistas que consultamos, soubessem que suas declarações seriam tornadas públicas, não obteríamos relatórios francos e honestos e isso tornaria a atribuição do prêmio muito mais difícil", rebate Hansson, secretário-geral da Academia Real das Ciências da Suécia.
"Por isso, temos que continuar operando com essas regras1x freebetsigilo."

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