Vacina da Pfizer: como funciona a nova tecnologia que pode revolucionar a imunização:aplicação de apostas

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aplicação de apostas As empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram queaplicação de apostasvacina contra a covid-19, uma daquelas que estão sendo testadas jáaplicação de apostasfase 3, é capazaplicação de apostasprevenir que maisaplicação de apostas90% das pessoas desenvolvam a doença.
Na segunda-feira (09/11), as companhias afirmaram que a notícia representa um "grande dia para a ciência e para a humanidade".
A vacina foi testadaaplicação de apostas43,5 mil pessoasaplicação de apostasseis países e,aplicação de apostassetembro, a Anvisa (Agência Nacionalaplicação de apostasVigilância Sanitária) autorizou que seus testes clínicos fossem ampliados no Brasil,aplicação de apostasmil para dois mil testesaplicação de apostasvoluntários.
Segundo as fabricantes, nenhum problemaaplicação de apostassegurança na vacina foi levantado até o momento.
O anúncio provocou uma alta no mercadoaplicação de apostasações, dianteaplicação de apostasuma possível melhora na pandemia. As ações da Pfizer subiram 14% depois da notícia.
Mas como funciona essa vacina?
A maioria das vacinas que usamos envolve injetar um vírus ou bactéria no nosso corpo para que o sistema imunológico identifique a ameaça e crie formasaplicação de apostasnos defender.
No caso dos vírus, eles podem estar enfraquecidos (sua capacidadeaplicação de apostasnos deixar doentes foi reduzida a níveis seguros) ou inativados (são incapazesaplicação de apostasse reproduzir) — faz parte deste segundo tipo a CoronaVac -aplicação de apostassetembro, o governoaplicação de apostasSão Paulo que testes com 50 mil pessoas demonstraram que a vacina é segura.
Há também as chamadas vacinasaplicação de apostassubunidades,aplicação de apostasque apenas fragmentos característicosaplicação de apostasum vírus, como uma proteína, por exemplo, são produzidosaplicação de apostaslaboratório e purificados para serem usados na vacina.
A proposta das vacinas gênicas, como essa anunciada pela Pfizer, é diferente. Em vezaplicação de apostasinjetaraplicação de apostasnós um vírus ou parte dele, a ideia é fazer o nosso próprio corpo produzir a proteína do vírus.

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Para isso, os cientistas identificam a parte do código genético viral que carrega as instruções para a fabricação dessa proteína e a injetamaplicação de apostasnós.
Uma vez absorvidas por nossas células, ela funciona como um manualaplicação de apostasinstruções para a produção da proteína do vírus.
A célula fabrica essa proteína e a exibe emaplicação de apostassuperfície ou a libera na corrente sanguínea, o que alerta o sistema imune.
As vantagens das vacinas gênicas
A imunologista Cristina Bonorino explica que, no caso das vacinas atenuadas ou inativadas, é preciso cultivar uma grande quantidadeaplicação de apostasvírus para usá-los como matéria prima.
As vacinas gênicas dispensam isso. Basta criaraplicação de apostaslaboratório só a sequência genética desejada.
Isso exige uma estruturaaplicação de apostasprodução muito mais enxuta. "O custo também é provavelmente menor", diz Bonorino, que é professora da Universidade Federalaplicação de apostasCiências da Saúdeaplicação de apostasPorto Alegre e membro do comitê científico da Sociedade Brasileiraaplicação de apostasImunologia.
Márjori Dulcine, diretora-médica da Pfizer Brasil, explica que, além desse tipoaplicação de apostasvacina ser produzida mais rapidamenteaplicação de apostasgrande escala, ela também é flexível.
"Sabemos que o Sars-Cov-2 tem uma grande capacidadeaplicação de apostassofrer mutações. Então, se isso ocorrer, podemos rapidamente adaptar", diz Dulcine.
As vacinas gênicas também eliminam o riscoaplicação de apostasuma pessoa ficar doente ao ser vacinada, o que pode ocorrer quando são usados os vírus atenuados.
Os vírus neste estado foram manipulados para serem menos perigosos, mas ainda assim eles conseguem se reproduzir lentamente.
Isso dá tempo suficiente para que o sistema imunológicoaplicação de apostasuma pessoa saudável reaja e, neste processo, aprenda a combater essa ameaça.
Mas,aplicação de apostascasos mais raros, se o paciente é imunocomprometido, ele pode perder essa corrida contra o vírus, e a pessoa fica doente.
"Com esse tipoaplicação de apostasvacina, não tem isso, porque ela não usa um micro-organismo vivo. É completamente sintética", diz Norbert Pardi, da Universidade da Pensilvânia.
O tempo necessário para desenvolver uma vacina também cai drasticamente.
Normalmente, leva-se meses para ter uma pronta para os primeiros testes. Com a vacinas gênicas, demora semanas.

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"A Moderna levou 42 dias do momentoaplicação de apostasque recebeu a sequência genética do vírus até começar os estudos da vacina contra a covid-19. Isso é quase impossível com outras tecnologias", afirma Pardi.
O cientista diz ainda que os testes mostraram até agora que as vacinas gênicas contra a covid-19 geraram uma reação do sistema imunológico ao menos tão boa quanto a das outras candidatas.
"Então, elas não são apenas mais seguras e relativamente baratasaplicação de apostasproduzir, mas bastante eficazes. Isso é muito importante."
Vacinasaplicação de apostasDNA x Vacinasaplicação de apostasRNA
Mas se estas vacinas têm tantas vantagens, por que ainda não há nenhuma aprovada para o usoaplicação de apostashumanos? Um dos motivos é que a tecnologia é recente.
A primeira vacina foi criada pelo médico britânico Edward Jenner há pouco maisaplicação de apostas220 anos, na virada entre os séculos 18 e 19, para prevenir a varíola.
As vacinas gênicas estão sendo desenvolvidas há pouco maisaplicação de apostastrês décadas — e só mais recentemente começaram a dar resultados mais animadores.
A princípio, acreditava-se que seria melhor fazer esse tipo vacina usando DNA, a molécula que guarda todas as informações genéticasaplicação de apostasum organismo - e que são usadas pelas nossas células para fabricar as proteínas que compõem o nosso corpo.
Mas, para que isso aconteça, o DNA precisa antes ser transformadoaplicação de apostasmoléculasaplicação de apostasRNA, que transportam essas instruções até a parte da célula onde as proteínas são produzidas.
Os cientistas acreditavam que, ao injetar o DNA do vírusaplicação de apostasnós, ele poderia ser absorvido por nossas células e, uma vez dentro delas, transformadoaplicação de apostasRNA para que então a proteína desse micro-organismo fosse fabricada, o que daria início à reação imune.
Mas os testes feitos até agora mostraram que as vacinasaplicação de apostasDNA não produzem uma resposta imunológica forte o suficienteaplicação de apostashumanos. "Não sabemos exatamente por quê", diz Pardi.
Outra alternativa é usar diretamente o RNA. O problema é que essa molécula é capazaplicação de apostasgerar uma inflamação muito forteaplicação de apostasnós e que pode nos matar.
Também é muito mais instável do que o DNA e se degrada facilmente no nosso organismo.
"Temosaplicação de apostasnós, por tudo quanto é lado, enzimas que atacam o RNA. Se você injetar ele sem que esteja protegido, ele é rapidamente destruído", diz Jorge Kalil, diretor do Laboratórioaplicação de apostasImunologia do Instituto do Coração (Incor).
Mas, nos últimos 15 anos, os cientistas encontraram uma formaaplicação de apostasenvelopar essa molécula para impedir que ela se decomponha e chegue até a célula. Também conseguiram reduzir o potencial inflamatório do RNA.
"A expectativa é que, daqui a algum tempo, quando a gente domine essa tecnologia, muitas vacinas no futuro sejam desse tipo", diz Kalil.

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Como estão as vacinas contra a covid-19
A pandemia criou algumas condições que provavelmente estão acelerando esse processo.
A covid-19 é uma doença nova, muito contagiosa e mortal, contra a qual ainda não existe uma vacina. Criar uma é urgente.
Fazer isso normalmente custa dezenas ou centenasaplicação de apostasmilhõesaplicação de apostasdólares, mas agora há muito dinheiro sendo investido por governos e organizações.
E, quando uma vacina estiver pronta, países do mundo todo terão interesseaplicação de apostascomprá-la.
"A maior dificuldade para fazer uma vacina é dinheiro, porque a técnica é relativamente simples", diz a imunologista Cristina Bonorino.
"Já existem vacinasaplicação de apostasRNA patenteadas, mas elas não foram colocadas no mercado. A questão é: tem mercado? Agora, tem mercado e uma necessidade não atendida."
Há 40 vacinas gênicas entre as 187 que estão sendo desenvolvidas contra a covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde. Dez já são testadasaplicação de apostashumanos, e duas estão na última etapa desta parte da pesquisa.
O estudo da vacina da Moderna envolve 30 mil participantes nos Estados Unidos. A pesquisa da Pfizer/BioNTech/Fosun também conta com 30 mil voluntários nos Estados Unidos eaplicação de apostasoutros países, entre eles o Brasil.
Nos dois casos, as empresas já desenvolviam vacinasaplicação de apostasRNA para combater outros vírus.
No caso da Moderna, era o Nipah, que é transmitido por morcegos e pode causar problemas respiratórios e uma inflamação no cérebro que são potencialmente mortais.
A Pfizer e a BioNTech estavam criando uma vacinaaplicação de apostasRNA contra o influenza, que causa a gripe.
O objetivo é fazer nossas células produzirem a proteína do coronavírus conhecida como espícula, que tem uma grande capacidadeaplicação de apostasgerar uma resposta do sistema imunológico.
"Acho que essas vacinas têm potencial. Os resultados publicados mostram que elas induzem à produçãoaplicação de apostasuma grande quantidadeaplicação de apostasanticorpos que neutralizam o vírus. O teste final será ver se essa proteção é duradoura", diz o imunologista Jorge Kalil.
O estudo da Pfizer vai durar dois anos, mas a empresa já apresentou resultados positivos nessa segunda-feira.
"O momento exigeaplicação de apostasnós agir rapidamente, com segurança e qualidade. Nosso papel é apresentar dados robustos às autoridades", diz Márjori Dulcine.
"São elas que vão nos dizer se eles são suficientes."

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