Covid-19: por que América Latina concentra maior númeroaposta bets onlinevítimas no mundo?:aposta bets online

Cemitério cheioaposta bets onlinevalas abertas

Crédito, Alexandre Schneider/Getty Images

Legenda da foto, Aceleração das mortes por covid-19 na América Latina a partiraposta bets online2021 pode ser explicada por uma sérieaposta bets onlinefatores

O cenário é dos mais desoladores no Paraguai, no Peru, na Colômbia e na Argentina.

E, no meio desse caos, o Brasil se destaca: prestes a se tornar o segundo local do mundo a ultrapassar as 500 mil mortes provocadas pelo coronavírus, especialistas apontam que o país influencia direta e indiretamente o agravamento da situação nas nações vizinhas.

Mas como a América Latina chegou ao postoaposta bets onlineepicentro da pandemia?

Situação que só piora

Desde que os primeiros casos da covid-19 foram descritos na Chinaaposta bets onlinejaneiroaposta bets online2020, países e regiões passaram por momentos mais ou menos complicados.

O primeiro local a ser acometimento gravemente pela pandemia foi a Europa: entre março e junhoaposta bets online2020, o continente foi o líder nas mortes por milhãoaposta bets onlinehabitantes provocadas pela nova doença.

A partir do segundo semestreaposta bets online2020, as Américas passaram a ser o novo epicentro da pandemia.

Em algumas semanas dos mesesaposta bets onlinejulho a dezembro do ano passado, a situação ficava pior no Norte, com destaque para os Estados Unidos. Em outras, o agravamento era maior no Sul, com participação decisiva do Brasil.

Mapa-múndi com as mortes por covid-19

Crédito, Our World In Data/Divulgação

Legenda da foto, O mapa revela como as mortes por covid-19 se distribuemaposta bets onlineacordo com os continentes. Quanto mais forte a cor, pior a situação

Esse panorama se manteve assim até marçoaposta bets online2021, quando a América do Sul tomou a dianteira e abriu uma vantagem considerável sobre as demais localidades

No dia 16aposta bets onlinejunhoaposta bets online2021, a nossa região contabilizava um acumuladoaposta bets online2,2 mil mortes a cada milhãoaposta bets onlinehabitantes.

Enquanto isso, esse número estavaaposta bets online1,5 mil na América do Norte, 1,4 mil na Europa, 162 na Ásia, 101 na África e 25 na Oceania.

A partiraposta bets onlinemarçoaposta bets online2021, a América do Sul tomou a dianteira e virou o lugar com o maioraposta bets onlinenúmeroaposta bets onlinemortes por covid-19 por milhãoaposta bets onlinehabitantes

Gráfico com mortes acumuladas por covid-19 pelas regiões do mundo

Crédito, Our World In Data/Divulgação

Legenda da foto, A partiraposta bets onlinemarçoaposta bets online2021, a América do Sul (linha azul-escuro) tomou a dianteira e virou o lugar com o maioraposta bets onlinenúmeroaposta bets onlinemortes por covid-19 por milhãoaposta bets onlinehabitantes

E essa disparidade se acentua ainda mais quando analisamos a média diária da última semana, o que demonstra a evolução da gravidade da covid-19 num período mais recente.

Enquanto a América do Sul apresenta 9 óbitos por milhãoaposta bets onlinehabitantes, esse índice estáaposta bets online1,2 na Europa, 1,1 na América do Norte, 1 na Ásia, 0,26 na África e 0,01 na Oceania.

Essas informações vêm do Our World In Data (que adota o critério América do Norte X América do Sul,aposta bets onlinevez da denominação América Latina), site que compila estatísticas globais da pandemia.

Do exemplo à frustração

Vale destacar que,aposta bets onlinemeio a tantos gráficos, curvas e números, alguns países da América Latina despontaram como exemplos positivos ao longoaposta bets online2020 e inícioaposta bets online2021.

Foram os casosaposta bets onlineParaguai, Uruguai e Argentina, que eram sempre lembrados como símbolosaposta bets onlineboa conduta e políticas públicas bem feitas e com bons resultados.

O Chile, poraposta bets onlinevez, era elogiado poraposta bets onlinecampanhaaposta bets onlinevacinação pioneira, veloz e eficiente, capazaposta bets onlineproteger milhõesaposta bets onlinepessoas num curto espaçoaposta bets onlinetempo.

Mas algo diferente aconteceu nos últimos dois ou três meses: esses mesmos países viram os númerosaposta bets onlinenovos casos e óbitos piorarem repentinamente.

Hoje, eles aparecem no grupo das nações com a situação mais preocupante da pandemia, ao ladoaposta bets onlineBrasil, Peru e Colômbia.

E nem dá pra dizer que a culpa é das estatísticas, que acabam ficando infladas pelo número elevadoaposta bets onlinehabitantes nessas bandas do planeta: as análises epidemiológicas mais confiáveis fazem a ponderação matemática e levamaposta bets onlineconta os índices proporcionais, que relativizam as taxas segundo a população.

Outro dado gritante vem das análises do Financial Times, que calculou o excessoaposta bets onlinemortes segundo as médias históricasaposta bets onlinecada país: os cinco primeiros do ranking são todos latinoamericanos (Peru, Equador, Nicarágua, Bolívia e México).

O Brasil apareceaposta bets onlinesétimo lugar, atrás do Azerbaijão.

E aquele número citado no início da reportagem reforça mais uma vez essas observações: se a América Latina abarca 8% da população mundial, como que ela pode concentrar 24%aposta bets onlinetodas as mortes por covid-19?

Uma região desigual

Em novembroaposta bets online2020, a prestigiosa publicação científica The Lancet publicou um editorial que já chamava a atenção para a pandemia na América Latina.

Os autores parecem antecipar o problema que passaríamos a viver dali a alguns meses: eles classificam que a covid-19 não significou apenas um problemaaposta bets onlinesaúde pública, mas uma crise humanitária para esse conjuntoaposta bets onlinepaíses.

"Para quem estáaposta bets onlinefora, grande parte da discussão sobre a covid-19 na América Latina se concentrou no Brasil e nos erros do presidente Jair Bolsonaro", escrevem.

"Mas a região como um todo está enfrentando uma crise humanitária, nascida da instabilidade política, da corrupção, da agitação social, dos sistemasaposta bets onlinesaúde frágeis e, talvez o mais importante, da desigualdadeaposta bets onlinerenda, saúde e educação duradoura e generalizada", completam.

Fila com tanquesaposta bets onlineoxigênio na Bolívia

Crédito, Fernando Cartagena/Getty Images

Legenda da foto, Na Bolívia, pessoas fazem fila para encher tanquesaposta bets onlineoxigênio que são usadosaposta bets onlinepacientes com covid-19

A desigualdade é mesmo um dos fatores que parece mais ter contribuído para a atual situação: aindaaposta bets onlineacordo com o artigo do The Lancet, 54% da forçaaposta bets onlinetrabalho latinoamericana é informal. Em alguns países, como o Peru, esse número ultrapassa os 70%.

Ou seja: esse contingente enormeaposta bets onlinepessoas não possui a mínima condiçãoaposta bets onlinepermaneceraposta bets onlinecasa por longos períodosaposta bets onlinetempo, pois necessitam sair às ruas para garantir o sustento das próximas horas.

Isso ajuda a explicaraposta bets onlineparte os momentos contrastantes das nações bem e mal sucedidas no controle do coronavírus: Argentina, Paraguai e Uruguai até conseguiram criar políticas públicas para controlar a circulaçãoaposta bets onlinepessoas, mas isso só foi possível por um períodoaposta bets onlinetempo muito curto.

"Após a quarentena, a flexibilização ocorreuaposta bets onlineforma indiscriminada, sem qualquer planejamento, controle epidemiológico ou testagemaposta bets onlinemassa", observa o médico José David Urbaez, presidente da Sociedade Brasileiraaposta bets onlineInfectologia no Distrito Federal.

"As lideranças da América Latina não entenderam que o foco deveria ser nas medidas que não permitem o alastramento do vírus, para que a transmissão não atinja níveis dramáticos", critica.

A bioquímica e imunologista Marcela Gatica, da Universidadeaposta bets onlineLa Serena, no Chile, detalha como esse fenômenoaposta bets onlinefechar e abrir as atividades repercutiu na prática:

"Aqui no Chile a disparidade socioeconômica é gritante. Há uma parcela da população que precisa trabalhar para conseguir comer", contextualiza.

"Nas regiões metropolitanas, esses indivíduos pegam transporte público apertado para se locomover e costumam dividir a casa com muitos moradores. Tudo isso contribui para a disseminação do vírus", completa.

Até o finalaposta bets online2020, estima-se que 231 milhõesaposta bets onlinelatino-americanos viviam na pobreza, um nível que só havia sido observado há 15 anos.

Para completar, esse pedaço do continente americano é marcado por uma instabilidade política muito intensa: no último ano, foram registrados protestos massivos na Colômbia, no Peru e no Brasil.

Equador, Peru e Bolívia registraram eleições presidenciais muito tensas e disputadas, enquanto o Chile se viu dianteaposta bets onlineum plebiscito para mudar a constituição após movimentos sociais tomarem as ruasaposta bets online2019.

Isso tudo, claro, se reflete no enfrentamento da pandemia:aposta bets onlinemeio a tantas tormentas, as políticas sanitárias muitas vezes ficaramaposta bets onlinesegundo plano ou variaramaposta bets onlineacordo com preferências políticas e pressõesaposta bets onlinegrupos com interesses variados.

Protesto na Colômbia

Crédito, Anadolu Agency/Getty Images

Legenda da foto, Protestos foram registradosaposta bets onlinevários países latinoamericanos, mesmo nos meses mais duros da pandemia

Serviçosaposta bets onlinesaúde precários

Um segundo ingrediente que não pode ser ignorado é a faltaaposta bets onlinesistemas públicosaposta bets onlinesaúde bem estruturados: com exceçãoaposta bets onlineBrasil e Costa Rica, os moradores dos outros países latino-americanos têm acesso limitadíssimo a consultas, exames, hospitais e serviçosaposta bets onlineacompanhamento e prevenção.

"Sem cobertura universalaposta bets onlinesaúde, é impossível lidar com a pandemia", afirmam os autores do artigo publicado no The Lancet.

As mesmas falhas se repetem nos sistemasaposta bets onlinevigilância epidemiológica e genômica: a América Latina é um dos lugares que menos faz testes para o diagnóstico da covid-19.

Em alguns países, o índiceaposta bets onlinepositividade dos exames que detectam o coronavírus beira os 50% — a Organização Mundial da Saúde calcula que uma taxa abaixoaposta bets online5% indica um bom controle da pandemia.

A ausência das tais políticas públicasaposta bets onlinesaúde se reflete nos próprios indicadores da região:aposta bets onlinepaíses como Chile e México, 75% das mulheres apresentam excessoaposta bets onlinepeso.

Os índicesaposta bets onlinesobrepeso, obesidade e diabetes também só aumentamaposta bets onlinetoda a América Latina: a disponibilidadeaposta bets onlinealimentos altamente calóricos e ricosaposta bets onlineaçúcar, sal ou gordura por preços baixos facilita e estimula o consumo, especialmente entre os mais pobres.

Tudo isso vai desembocar no cenário que vivemos hoje: falamosaposta bets onlinepaísesaposta bets onlineque uma enorme parcela da população apresenta fatoresaposta bets onlinerisco para o agravamento da covid-19 e não há a estrutura mínima necessária para o diagnóstico, o acompanhamento e o atendimento adequadoaposta bets onlinetantos pacientes.

Hospital no Paraguai

Crédito, Daniel Duarte/Getty Images

Legenda da foto, São poucos os países da América Latina com um sistemaaposta bets onlinesaúde bem estruturado. Os dois melhores serviços públicos estãoaposta bets onlineBrasil e Costa Rica

E esse cenário interno se reflete na condução e no enfrentamentoaposta bets onlineproblemasaposta bets onlineforma coletiva: ao contrário do que aconteceaposta bets onlineoutros continentes, a América Latina não possui instituições regionais capazesaposta bets onlinelançar diretrizes, criar políticas públicas ou fazer estudosaposta bets onlineforma coordenada entre as várias nações.

Até a África, que apresenta uma situação sócio-econômica parecida com a nossa, tem o Centro Africanoaposta bets onlineControle e Prevençãoaposta bets onlineDoenças, um órgão com capacidadeaposta bets onlineaglutinar esforços e produzir uma resposta unificada entre vários países.

A influência brasileira

Como maior economia da região, é claro que o Brasil exerce um papel decisivo sobre o que aconteceaposta bets onlinepositivo ouaposta bets onlinenegativo na América Latina.

Durante a pandemia, essa atuação ficou bastante evidente: especialistas avaliam que nosso país teve influência direta e indireta sobre o agravamento da covid-19aposta bets onlinenossos vizinhos.

"Historicamente, o Brasil contou com personalidades da forçaaposta bets onlineOswaldo Cruz, Carlos Chagas e Emílio Ribas, que construíram uma das escolasaposta bets onlinedoenças infecciosas mais prestigiosas do mundo. Nós também tínhamos modelosaposta bets onlinecontrole virais modernos e reconhecidos internacionalmente, que funcionavamaposta bets onlinesintonia com um Sistema Únicoaposta bets onlineSaúde imenso", explica Urbaez.

"Na América Latina, sempre fomos referência para certificar e validar práticas sanitárias eaposta bets onlinesaúde pública. E é inacreditável ver todo esse saber e esse papel simbólico ser trucidado agora", complementa.

Além da influência indireta, o Brasil também contribui claramente para que a situação se agravasse alémaposta bets onlinesuas fronteiras: a variante Gama, que parece ter se desenvolvidoaposta bets onlineManaus a partiraposta bets onlinenovembro e dezembroaposta bets online2020, cruzou as fronteiras com uma facilidade impressionante.

Homem é transportadoaposta bets onlinemaca para ambulância

Crédito, Miguel Schincariol/Getty Images

Legenda da foto, Criseaposta bets onlinesaúde que começou no Brasil 'se espalhou' para toda a região

"O que aconteceu na América Latina nos últimos meses tem uma relação clara com o ingresso e a circulação da variante Gama a partir do Brasil", indica o médico Tomás Orduna, chefe do Serviçoaposta bets onlineMedicina Tropical e do Viajante do Hospitalaposta bets onlineDoenças Infecciosas F. J. Muñizaposta bets onlineBuenos Aires, na Argentina.

O virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, tem acompanhado como a variante Gama "viajou" Brasil afora.

"Os estudos demonstram que ela chegou a lugares como a Argentina e se tornou majoritáriaaposta bets onlinetoda a América do Sul", destaca.

Spilki e Orduna lembram que a cepa que surgiu no Brasil não é a única a preocupar os cientistas latino-americanos: a variante Lambda, que veio do Peru, apresenta algumas características que facilitam aaposta bets onlinetransmissão.

"Ela chegou a representar maisaposta bets online80% dos casosaposta bets onlinecovid-19 no Peru e foi introduzida na Argentina a partir da Bolívia, onde também já apresenta um crescimento importante", resume Spilki, que também coordena a Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

E tanto a Gama quanto a Lambda revelam mais uma das fragilidades latino-americanas: a faltaaposta bets onlinecontroleaposta bets onlineaeroportos, portos e demais postos aduaneiros.

"Nossas fronteiras possuem muitos poros, o que traz dificuldades quando estamosaposta bets onlinepandemias", diz Orduna.

"O melhor que poderíamos fazer é criar mecanismosaposta bets onlinecontenção inicial, para inibir o ingresso abrupto e intenso dos vírus ou das novas variantes. Mas nem esse controle seria capazaposta bets onlineevitar totalmente a entradaaposta bets onlineindivíduos infectados", raciocina o especialista argentino.

O que fazer agora?

Dianteaposta bets onlinenúmeros tão ruins, a melhora da situação na América Latina passa invariavelmente por duas ações prioritárias: políticas ajustadasaposta bets onlinerestrição da mobilidade (o popular lockdown) e a aceleração das campanhasaposta bets onlineimunização contra a covid-19.

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil entendem que, no atual estágio, não é possível focaraposta bets onlineapenas uma dessas coisas.

E o exemplo prático disso é o Chile: o país começou a vacinação cedo e já conseguiu proteger quase metadeaposta bets onlinetoda a população.

Parede com placa escrito "vacinação"aposta bets onlineespanhol

Crédito, Ernesto Ryan/Getty Images

Legenda da foto, No Chile e no Uruguai, vacinação deu falsa sensaçãoaposta bets onlinesegurança e reabertura desenfreada fez a situação ficar ruimaposta bets onlinenovo

Mesmo assim, os númerosaposta bets onlinecasos e mortes voltaram a subir por lá nos últimos tempos.

Gatica entende que o avanço na aplicaçãoaposta bets onlinedoses gerou uma falsa sensaçãoaposta bets onlinesegurança entre os chilenos.

"As pessoas interpretaram a vacina como um passeaposta bets onlineliberdade e entenderam que elas não precisavam mais se cuidar tanto", pensa.

"Faltou uma comunicação mais adequada para a população. Era necessário explicar melhor a razão das medidas, como o vírus se transmite, como as pessoas deveriam se comportar…", lista.

Urbaez concorda: "A vacina é uma formaaposta bets onlinecontrolar a pandemia no médio prazo. Só vamos conseguir melhorar as coisas mesmo quando tivermos uma porcentagem grande da população imunizada", antevê.

Até que isso aconteçaaposta bets onlineverdade, seria necessário manter o máximoaposta bets onlinepessoasaposta bets onlinecasa, com o auxílio social e financeiro tão importante num momento como esse.

A restrição aliviaria os sistemasaposta bets onlinesaúde, que sofrem com a alta ocupaçãoaposta bets onlineleitosaposta bets onlineenfermaria e terapia intensiva, e controlaria melhor as cadeiasaposta bets onlinetransmissão, fazendo com que o vírus circule menos pela comunidade.

Há também a urgênciaaposta bets onlinefortalecer ou criar instituições capazesaposta bets onlinepensar na saúde pública da região como um todo, avaliam os especialistas.

"Não podemos sempre correr atrás do prejuízo e apagar os incêndios que aparecem pela frente", opina Urbaez.

"Ações coordenadas e centralizadas permitiriam controlar a pandemiaaposta bets onlineuma forma muito mais rápida", aponta o infectologista.

Numa perspectiva mais ampla, a pandemiaaposta bets onlinecovid-19 pode mostrar que a América Latina precisa atacar seus problemas estruturais mais urgentes e diminuir a desigualdade social e a pobreza.

Só assim deixaremosaposta bets onlineser "a região das veias abertas", como escreveu o uruguaio Eduardo Galeano.

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