Alternativas ao WhatsApp: Brasileiros no exterior falamapp 22 betapps mais usados, como WeChat, Viber, KakaoTalk, Line, Telegram, iMessage e até SMS:app 22 bet

app 22 bet WeChat, Viber, KakaoTalk, Line, Telegram, iMessage ou o velho SMS. Diferentemente do Brasil, onde o WhatsApp reina praticamente absoluto, esses aplicativos estão entre os mais usadosapp 22 betoutros países.

Isso ficou mais que evidente para muitos brasileiros que moram no exterior na segunda-feira (04/10), quando os serviços do Facebook, incluindo o WhatsApp, saíram do ar.

Claro que não é só aqui que o aplicativoapp 22 betmensagens da empresaapp 22 betMark Zuckerberg é usado para trabalhar, fazer negócios e até como única formaapp 22 betse comunicar com parentes. Além do Brasil, o serviço é muito utilizadoapp 22 betpaíses como Índia, Reino Unido, Indonésia, Quênia eapp 22 bettoda a América Latinaapp 22 betgeral.

Em 2020, o WhatsApp anunciou que 2 bilhõesapp 22 betusuários utilizavam o aplicativo no mundo, o mais popular para trocaapp 22 betmensagens.

Só queapp 22 betoutras partes do mundo, o dia 4app 22 betoutubro foi apenas um dia normal, apesar da pane global que suspendeu a trocaapp 22 betmensagens privadas no WhatsApp.

Até mesmo no paísapp 22 betque o aplicativo foi criado, os Estados Unidos, onde menosapp 22 bet20% dos usuáriosapp 22 betsmartphones usam o aplicativo, segundo a empresaapp 22 betpesquisas Pew Research Center.

Nos comentários do post da BBC News Brasil no Facebook sobre a reportagem acima, vários brasileiros no exterior revelaram os apps prediletosapp 22 betvários países, entre eles, Telegram, iMessage, Viber e outros, além das diferentes etiquetas para trocaapp 22 betmensagens.

"No Japão é o Line", escreveu Elam Tanimoto e recebeu a respostaapp 22 betSandra Gama, que disse que "chegou a usar o Kakao (o mensageiro KakaoTalk).

Este último também foi citado por Humberto Alejandro Rolon, que disse ser muito popular na Coreia do Sul.

A maioria dos 52 milhõesapp 22 betusuários do KakaoTalk está na Coreia do Sul. Já no Japão, são quase 90 milhõesapp 22 betusuários do Line só no Japão, também segundo dados da Statista, consultoria especializadaapp 22 betestatísticas e basesapp 22 betdados. Já o Viber é popularapp 22 betpaíses do Leste Europeu, como Ucrânia e Belarus.

Por isso, esses brasileiros que moram foram contam que, caso não tivessem lido notícias ou precisassem se comunicar com parentes e amigos, talvez nem tivessem sabido do apagão.

China: a vida funciona com WeChat

Para usar WhatsApp na China (e Instagram, Facebook...), os usuários precisam usar as chamadas VPNs (Virtual Private Network, ou Rede Virtual Privada), que permite acessar os sites que não são permitidos pelo governo chinês.

Mas, para a trocaapp 22 betmensagens, a população está bem servida com o aplicativo mais utilizado no país, o WeChat, diz a estudante brasileira Mayumi Assis, 25 anos, que vive há dois anos na China. O serviço tem maisapp 22 bet1,2 bilhãoapp 22 betusuários ativos, aponta o Statista.

"É como se você pegasse o WhatsApp e misturasse com Facebook e Instagram", conta. No WeChat, alémapp 22 bettrocar mensagens e figurinhas, os usuários chineses podem postar fotos e vídeos para seus contatos, que ficam disponíveis numa aba chamada "Moments".

Durante as horas da pane global do Facebook, Mayumi diz que só soube do problema pelo noticiário.

"Aqui não afetou absolutamente nada. Eu nem uso WhatsApp nem Facebook, o WeChat é mais divertido e os chineses mostram tudo da vida deles no aplicativo"

Mayumi relata ainda que o aplicativo está ligado a todos os aspectos da vida dos chineses, já que é também um popular meioapp 22 betpagamento, transferênciaapp 22 betdinheiro, reservaapp 22 betingressos, hotéis e até compraapp 22 betpassagens aéreas.

"Se acontecesse com o WeChat o que aconteceu com o WhatsApp seria 'babado, confusão e gritaria'. Eu penso que, se eu perder o celular, acabou minha vida aqui. O WeChat é basicamente a vida da gente na China."

A amazonense Luana Reis, 27 anos, mora há 4 anos na Bélgica - ou seja, já tem propriedadeapp 22 betfalar sobre a "etiqueta"app 22 betmensagens dos belgas.

Ela explica que o WhatsApp é até usado no país, mas é reservado apenas aos familiares e amigos mais próximos. Se quiser falar com alguém que você não tem muito contato ou resolver coisasapp 22 bettrabalho, tem que falar por e-mail, SMS ou ligação telefônica.

Segundo relatório do Global Web Index, cercaapp 22 bet60% dos belgas usavam WhatsApp.

"Se tiver alguém próximoapp 22 betvocê, mas não tão íntimo, você só escreve no WhatsApp, nunca mandar áudio, como no Brasil", diz Luana, que ainda não se acostumou com usoapp 22 betalgo ainda muito comum entre os belgas: a caixa-postal.

Luana e o marido tocam um negócioapp 22 betobras e consertosapp 22 betresidências - e, portanto, precisam sempre estarapp 22 betcontato com os clientes. Mas, como nunca usam WhatsApp para esse fim, a paneapp 22 betsegunda não afetou as comunicações.

"Quando precisa mandar foto, o cliente precisa enviar por e-mail", diz.

Para o casal, a queda do WhatsApp só foi sentida porque os dois, como bons brasileiros, se comunicam entre si pelo aplicativo.

Japão: Line tem 'tempero japonês'

A jornalista brasileira Fatima Kamata, 56, tem 25 anosapp 22 betJapão e viveu lá a recente evolução da tecnologia e das formas com as quais nos comunicamos — do bipe e orelhão aos smartphones.

Hoje, as conversas no país se dão principalmente pelo Line. O aplicativo surgiuapp 22 bet2011, ano do terremoto seguidoapp 22 bettsunami que abalou o país e quando as redesapp 22 bettelefonia ficaram comprometidas. Fatima conta que foi ali que os japoneses perceberam como um aplicativoapp 22 betmensagens instantâneas pela internet fazia falta.

O relatório do GlobalWebIndex aponta que o Line é o segundo aplicativo mais usado pelos internautas japoneses, atrás apenas do YouTube. Maisapp 22 bet75% da população acimaapp 22 bet12 anos o utiliza.

Na segunda-feira, dia que brasileiros experimentaram horas sem o WhatsApp, os japoneses não sentiram o "gostinho"app 22 betcomo é voltar a ficar sem esse tipoapp 22 betaplicativo.

"Não vi pessoasapp 22 betpânico ou surtando por aqui devido à pane. No meu caso especificamente, passei o dia amaldiçoando meu computador e a internet, porque no primeiro momento pensei que se tratavaapp 22 betum problema exclusivo da rede e do meu equipamento", relata.

Fatima usa WhatsApp apenas para ter contato com a comunidade brasileira no Japão e com os parentes que vivem no Brasil. Para falar com japoneses, só Line.

O Line, ela diz, tem o "tempero" que o Japão gosta, com uma variedadeapp 22 betdesenhos, saudações, figurinhas e mensagens temáticas,app 22 betacordo com a época do ano. Também há serviços integrados, como pagamento, compras, mangás e notícias.

Apesar dos atrativos, Fátima avalia que os brasileiros são mais viciados nesses appsapp 22 betmensagens do que o japoneses. "Sim, estão sempre com o celular na mão. Mas, bisbilhotando, vejo que estão lendo mangá ou notícias, assistindo a um vídeo, ouvindo música, jogando Paciência, Sudoku..."

Austrália: WhatsApp só entre brasileiros

Do outro lado do mundo, na Austrália, o WhatsApp também não é tão popular como no Brasil. O engenheiro Rafael Lima, 31, que mora há 2 anos no país, diz que o uso do aplicativo entre os australianos muitas vezes é resumido a trabalho ou contato com estrangeiros.

O relatório do GlobalWebIndex traz o dadoapp 22 betque, no país, apenas 38,8% dos usuáriosapp 22 betinternet usam o aplicativo.

"Dentro da comunidade brasileira aqui, usamos mais grupos do Facebook e do WhatsApp. Mas entre os australianos, é SMS". dz

Assim como os EUA, esse antigo hábito, popularizado quando as operadoras passaram a oferecer planosapp 22 betSMS grátis, continuou forte no país

Rafael conta que prefere a forma como os brasileiros se comunicam, com WhatsApp. No Brasil, o aplicativo se popularizou muito por suas funcionalidadesapp 22 betenvioapp 22 betfotos, vídeos, mensagensapp 22 betáudio, figurinhas e grupos.

"Quando cheguei aqui, estranhei. Tive colegas na escolaapp 22 betoutras nacionalidades que até usavam o Whats, mas não passavam. Pediam para adicionar no Facebook ou no Instagram pra conversar por lá", relata.

O engenheiro conta que segue utilizando o aplicativo para falar com a família no Brasil e com amigos próximos na Austrália, alémapp 22 beteventualmente para conseguir trabalhos freelancers.

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