Os aditivos químicos presentescomo lucrar com apostas esportivas4como lucrar com apostas esportivascada 5 alimentos vendidos nos mercados do Brasil:como lucrar com apostas esportivas

  • Rafael Barifouse
  • Da BBC News Brasilcomo lucrar com apostas esportivasSão Paulo
Seringa injetando líquido vermelhocomo lucrar com apostas esportivastomate sobre fundo amarelo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Pesquisa revelou um uso intensivocomo lucrar com apostas esportivasaditivoscomo lucrar com apostas esportivasalimentos industrializados

como lucrar com apostas esportivas Quando a nutricionista Vanessa Montera investigou a presençacomo lucrar com apostas esportivasaditivoscomo lucrar com apostas esportivasalimentos vendidos nos supermercados, levou um susto. Ela se surpreendeu com a variedadecomo lucrar com apostas esportivasaditivoscomo lucrar com apostas esportivasum só produto e o fatocomo lucrar com apostas esportivasque muitos servem apenas para mascarar características que seriam difíceiscomo lucrar com apostas esportivasengolir como cheiro, sabor ou textura.

Seu estudo mostrou que os aditivos estão por toda parte no mercado: quatrocomo lucrar com apostas esportivascada cinco dos quase 9,9 mil alimentos analisados tinham ao menos um aditivo entre os ingredientes. Umcomo lucrar com apostas esportivascada quatro tinham seis ou mais.

O estudocomo lucrar com apostas esportivasMontera foi o primeiro do tipo a ser feito nessa escala no Brasil. A nutricionista diz que, apesarcomo lucrar com apostas esportivasser esperado que alimentos industrializados contenham aditivos — substâncias naturais ou sintéticas que são usadas para alterar as característicascomo lucrar com apostas esportivasum produto —, ela não imaginava que os encontraria nesse número.

"Alguns alimentos são coquetéiscomo lucrar com apostas esportivasaditivos. Chegamos a encontrar um produtocomo lucrar com apostas esportivaspanificação que tinha 35. Foi o recorde."

Outra coisa que chamoucomo lucrar com apostas esportivasatenção foi o uso intensivo dos aditivos cosméticos, como são chamados por uma parte dos profissionais da área aqueles aditivos que mudam o sabor, o aroma e a forma dos alimentos, embora essa classificação não seja oficialmente reconhecida por autoridades brasileiras.

Corantes, saborizantes, aromatizantes, emulsificantes, entre outros, garantem que alimentos que passaram por vários processos industriais nacomo lucrar com apostas esportivasfabricação correspondam ao que os consumidores esperam deles. São usados porque esse processamento pode às vezes alterar os alimentos a pontocomo lucrar com apostas esportivasdeixá-los irreconhecíveis.

Diferentementecomo lucrar com apostas esportivasoutros aditivos, como os conservadores, por exemplo, os aditivos cosméticos não ajudam a fazer com que as comidas sejam mais baratas, durem mais tempo, cheguem a mais pessoas ou possam ser consumidas com mais segurança.

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Na prática, são o equivalente a uma maquiagem dos alimentos. "Não precisariam nem estar ali", diz Montera.

Sua presença nos alimentos, principalmente quando são muito frequentes, funciona como um indicativocomo lucrar com apostas esportivasque este alimento é ultraprocessado — e cada vez mais pesquisas associam esse tipocomo lucrar com apostas esportivascomida a doenças.

A Agência Nacionalcomo lucrar com apostas esportivasVigilância Sanitária (Anvisa) regula o uso dos aditivoscomo lucrar com apostas esportivasalimentos e estabelece os níveis máximoscomo lucrar com apostas esportivasconsumo diário para uma pessoa.

Mas alguns nutricionistas têm dúvidas se esses limites são realmente seguros, porque comemos cada vez mais alimentos ultraprocessados, que têm muitos aditivos.

Eles destacam ainda evidênciascomo lucrar com apostas esportivasque há aditivos que podem fazer mal à saúde — o que a indústria nega — e tambémcomo lucrar com apostas esportivasproblemas na forma como esses ingredientes são informados nos rótulos.

Por isso, defendem que as regras sejam revistas pela agência, e está previsto que isso ocorracomo lucrar com apostas esportivasbreve.

Outro questionamento vem da comparação desta pesquisa brasileira com um estudo semelhante na França, que apontou um uso substancialmente menorcomo lucrar com apostas esportivasaditivos por lá.

Isso indicaria,como lucrar com apostas esportivasacordo com cientistas, que muitos produtos vendidos no Brasil são mais artificiais ecomo lucrar com apostas esportivaspior qualidade.

O que são aditivos alimentares

Mulher comprando produtoscomo lucrar com apostas esportivasum supermercado

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Legenda da foto, 80% dos produtos analisados tinham ao menos um aditivo e 25% tinham seis ou mais

Aditivos são qualquer ingrediente adicionado ao alimentos sem o propósitocomo lucrar com apostas esportivasnutrir.

Eles modificam as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais do produto, durantecomo lucrar com apostas esportivasfabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação.

Essas substâncias ajudam a garantir que podemos consumir um alimento sem riscos, por exemplo.

Embora bastante associados à alimentação moderna, eles não são uma novidade. Já eram usadoscomo lucrar com apostas esportivassociedades antigas, como o sal que é adicionado para preservar uma comida.

O vinagre das conservas, o açúcar dos alimentos cristalizados e a fumaça da defumação são outros exemploscomo lucrar com apostas esportivasaditivos bastante comuns.

Mas também se tornaram bem comuns aditivos sintéticos, que passaram a ser empregados pela indústria para produzir comidacomo lucrar com apostas esportivaslarga escala e fazer com que ela cheguecomo lucrar com apostas esportivasboas condições para os consumidores.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso dos aditivos se justifica quando ele tem uma utilidade clara, como preservar o valor nutricional ou a estabilidadecomo lucrar com apostas esportivasum alimento, e não é usado para enganar o consumidor.

Cientistas também apontam que seu uso excessivo pode ser problemático.

Aditivos por toda parte

A nutricionista Vanessa Montera investigoucomo lucrar com apostas esportivasseu estudo como esses aditivos são usados pela indústria no Brasil.

Esse trabalho foicomo lucrar com apostas esportivastesecomo lucrar com apostas esportivasdoutorado pela Universidade do Estado do Riocomo lucrar com apostas esportivasJaneiro (Uerj) e foi publicado no periódico Food and Function, da Sociedade Realcomo lucrar com apostas esportivasQuímica, do Reino Unido.

A nutricionista analisou uma basecomo lucrar com apostas esportivasdados elaborada pelo Instituto Brasileirocomo lucrar com apostas esportivasDefesa do Consumidor a partir da visita a dez lojas das cinco maiores redescomo lucrar com apostas esportivassupermercado do paíscomo lucrar com apostas esportivasduas cidades, Salvador e São Paulo.

Todos os produtos embalados tiveram seus rótulos fotografados. De cercacomo lucrar com apostas esportivas14 mil itens, foram excluídos os que estavam duplicados, as águas engarrafadas e aqueles que não tinham informações nutricionais nas embalagens. Restaram 9.856 alimentos, que foram divididoscomo lucrar com apostas esportivas25 categorias.

Em seguida, foram verificados os ingredientescomo lucrar com apostas esportivascada um deles. A cientista concluiu que 79,4% tinham ao menos um aditivo.

Mas isso conta apenas uma parte da história, porque a minoria (11,6%) tinha um aditivo só, enquanto 19,8% tinham dois ou três, 23,2% tinham quatro ou cinco e 24,8% — a maior parcela do total — tinham seis ou mais.

Os produtos com mais aditivos foram as bebidascomo lucrar com apostas esportivasfruta saborizadas (com teorcomo lucrar com apostas esportivassuco abaixocomo lucrar com apostas esportivas30% e pós e concentrados para preparocomo lucrar com apostas esportivasrefrescos). Nesses produtos,como lucrar com apostas esportivasmédia, os aditivos representavam 79,7% do número totalcomo lucrar com apostas esportivasingredientes listados.

Também se destacaram refrigerantes (74,5%), outras bebidas (57,3%) — tais como aquelas à basecomo lucrar com apostas esportivassoja, chás prontos para consumo, bebidas para desportistas, leitecomo lucrar com apostas esportivascoco —, produtos lácteos não adoçados (51,1%), néctares (49,7%), produtos lácteos adoçados (45,6%) e doces e sobremesas (45,4%).

Bebidascomo lucrar com apostas esportivasprateleiracomo lucrar com apostas esportivassupermercado

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Bebidascomo lucrar com apostas esportivasfruta, refrigerantes e outros produtos semelhantes são o que têm mais aditivos,como lucrar com apostas esportivasacordo com o estudo

Entre os cinco aditivos mais usados, quatro eram do tipo cosmético — a exceção foram os conservadores, que fazem com que os alimentos durem mais tempo.

Os aromatizantes, que dão cheiro a um produto, foramcomo lucrar com apostas esportivaslonge o aditivo mais comum. Estavamcomo lucrar com apostas esportivas47,1% dos produtos.

Depois, vieram os conservadores (28,9%), os corantes (27,8%; conferem cor à comida), os estabilizantes (27,6%; mantêm a dispersãocomo lucrar com apostas esportivascomponentes) e os emulsificantes (19,4%; mantêm uma mistura).

"Os conservadores têm um propósito, porque a indústria precisa fazer com que esses produtos possam ficar mais tempo na prateleira, mas os aditivos cosméticos só servem para deixar o pão mais fofinho, fazer o iogurte ficar rosa, deixar o cremecomo lucrar com apostas esportivasleite mais branco. Seu único propósito é tornar o produto mais atraente para o consumidor e, por isso, não são estritamente necessários", avalia Montera.

A nutricionista argumenta quecomo lucrar com apostas esportivaspesquisa mostra que a indústriacomo lucrar com apostas esportivasalimentos está pesando a mão no uso desses ingredientes.

"Tinha um produto que tinha um umectante [que previne a perdacomo lucrar com apostas esportivasumidade] e um antiumectante [que impede a absorçãocomo lucrar com apostas esportivasumidade]. Qual é o sentido disso?", questiona.

O que dizem as regras

A principal preocupação é com o impacto no corpo que o consumo desses aditivos causa, dizem os nutricionistas.

O Ministério da Saúde se negou a comentar o assunto e disse à BBC News Brasil que caberia à Anvisa tratar do tema.

A agência afirmou porcomo lucrar com apostas esportivasvez,como lucrar com apostas esportivascomunicado, que analisa os riscos envolvidos no consumocomo lucrar com apostas esportivasaditivos e determina quais são permitidos e seus limites máximos, para que a indústria possa tirar proveito deles sem prejudicar os consumidores.

Linhacomo lucrar com apostas esportivasproduçãocomo lucrar com apostas esportivasabacaxi enlatado

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Legenda da foto, Anvisa diz que regras garantem a segurança do usocomo lucrar com apostas esportivasaditivos

As substâncias são avaliadas caso a caso, segundo a Anvisa, e o fabricante precisa comprovar que elas são seguras, necessárias e que o consumo médio esperado não traz perigos.

A agência disse ainda que segue as regras e recomendações da OMS, da Organização para Alimentação e Agricultura, e o que é praticado na União Europeia e nos Estados Unidos.

Mas nutricionistas ouvidas pela reportagem acreditam que a Anvisa pode (e deve) fazer melhor.

Um dos problemas apontados é que os limites diários determinados pela agência levamcomo lucrar com apostas esportivasconta a ingestãocomo lucrar com apostas esportivasum aditivo individualmente e determinam o quanto pode ser usadocomo lucrar com apostas esportivasum único produto.

Isso significa que, na prática, não é difícil alguém consumir maiscomo lucrar com apostas esportivasum alimento que contém o mesmo aditivo e ir além do limite considerado seguro.

Também não seria levadocomo lucrar com apostas esportivasconsideração nas regras atuais que esses aditivos são consumidos muitas vezescomo lucrar com apostas esportivasforma combinada. Como a pesquisacomo lucrar com apostas esportivasVanessa Montera mostra, é comum que alimentos tenham vários aditivos.

Por fim, a lei brasileira não exige que o rótulo informe a quantidadecomo lucrar com apostas esportivasaditivos usadacomo lucrar com apostas esportivascada produto, explica Daniela Canella, pesquisadora do Núcleocomo lucrar com apostas esportivasPesquisas Epidemiológicascomo lucrar com apostas esportivasNutrição e Saúde da Universidadecomo lucrar com apostas esportivasSão Paulo (Nupens-USP).

"Não temos como saber o quanto estamos comendo. A indústria diz que isso é segredo industrial e que não revela para que os concorrentes copiem seus produtos, mas isso significa que a gente desconhece o quanto a gente consomecomo lucrar com apostas esportivasaditivo no Brasil", diz Canella, que também é professora da Uerj e orientou Montera emcomo lucrar com apostas esportivaspesquisacomo lucrar com apostas esportivasdoutorado.

O que diz a Ciência

Fileirascomo lucrar com apostas esportivasbiscoito do tipo waffer na cor rosa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Aditivos cosméticos, que alteram cor, sabor, cheiro e forma dos alimentos, são usados para 'maquiar' alimentos, dizem nutricionistas

A Ciência ainda é inconclusiva sobre se os aditivos causam ou não prejuízos à saúde.

Há estudos que apontam indícioscomo lucrar com apostas esportivasque seu consumo por pode estar ligado a distúrbioscomo lucrar com apostas esportivascomportamento, transtornos mentais, alergias, alterações no metabolismo do corpo, obesidade e câncer.

Existe ainda a preocupação com o fatocomo lucrar com apostas esportivasos ultraprocessados acostumarem nosso paladar a um excessocomo lucrar com apostas esportivascertos ingredientes, como sódio e açúcar, tornando mais difícil adquirir o gosto pelos alimentos in natura, que são fontescomo lucrar com apostas esportivasnutrientes.

A indústriacomo lucrar com apostas esportivasalimentos diz que os aditivos são importantes para garantir a segurança e o valor nutricional dos alimentos e que não há por que se preocupar.

A Associação Brasileira da Indústria e Comérciocomo lucrar com apostas esportivasIngredientes e Aditivos para Alimentos disse à BBC News Brasil que o númerocomo lucrar com apostas esportivasaditivos na composiçãocomo lucrar com apostas esportivasum produto "não tem nenhuma relação" com o alimento ser saudável ou não.

"A quantidade máxima permitida levacomo lucrar com apostas esportivasconta a interação entre os aditivoscomo lucrar com apostas esportivastodas as categoriascomo lucrar com apostas esportivasalimentos, bem como a ingestão diária aceitável, com base no perfil alimentar da população brasileira", declarou a entidade.

Porcomo lucrar com apostas esportivasvez, a Associação Brasileira da Indústriacomo lucrar com apostas esportivasAlimentos disse à reportagem que os aditivos são usadoscomo lucrar com apostas esportivas"pouquíssimas quantidades" e controlados rigorosamente.

"Não há evidências que demonstrem que a combinaçãocomo lucrar com apostas esportivasaditivos num mesmo alimento possa oferecer riscos à saúde humana", afirmou a associação.

Um dos motivos é que essas pesquisas quase não são feitas, argumenta Daniela Canella.

Linhacomo lucrar com apostas esportivasproduçãocomo lucrar com apostas esportivassorvetes

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Indústriacomo lucrar com apostas esportivasalimentos diz não haver estudos que apontem prejuízos à saúde por causa dos aditivos

"Não há estudos no Brasil e existem pouquíssimos no mundo que analisam os aditivos somados, isso normalmente é feito com cada um deles sozinho. É possível que o efeito cumulativo deles não seja seguro", afirma a nutricionista.

Vanessa Montera aponta outros problemas. De acordo com a pesquisadora, a maioria das pesquisas, que são feitas pela própria indústria, analisam apenas se os aditivos são tóxicos ou causam mutações nas células e não investigam os prejuízos que podem causar ao metabolismo, ou seja, ao funcionamento do corpo.

"Tem alguns estudos que apontam efeitos preocupantes, mas realmente não é nada que nos faça bater o martelo. Mas, ainda assim, deveria ser adotado o princípio da precaução, porque, da mesma forma que não dá pra dizer com 100%como lucrar com apostas esportivascerteza que são prejudiciais, também não dá pra garantir que não são", diz a cientista.

Além disso, os estudos são realizados majoritariamentecomo lucrar com apostas esportivasanimais, explicam os especialistas. Não seria ético fazer pesquisas dos efeitoscomo lucrar com apostas esportivashumanos, dando aditivos às pessoas para ver o que acontece.

A saída, explica Canella, é fazer os chamados estudos observacionais,como lucrar com apostas esportivasque se acompanha um grupocomo lucrar com apostas esportivaspessoas por um tempo e se analisam seus hábitos e estilocomo lucrar com apostas esportivasvida e os problemascomo lucrar com apostas esportivassaúde para ver se há alguma correlação.

"É difícil fazer estudos assim porque sempre pode ter havido outra influência. Pode ter sido a poluição, e não o aditivo, que causou uma doença, por exemplo. Por isso, o nívelcomo lucrar com apostas esportivasevidências nunca vai ser o ideal, o que é uma maravilha para a indústria, que sempre vai poder dizer que não dá pra estabelecer uma relaçãocomo lucrar com apostas esportivascausa e consequência, e é verdade", diz a pesquisadora da USP.

Anvisa vai rever regrascomo lucrar com apostas esportivasaditivos

Uma outra preocupação surge com a comparação do estudo feito por Montera no Brasil com outro na França.

A pesquisa com 126 mil produtos alimentícios disponíveis nos supermercados franceses apontou que 53,8% tinham aditivos e 11,3% tinham cinco ou mais aditivos — bem abaixo dos índices encontrados no estudo brasileiro.

"Isso mostra que talvez a qualidade dos alimentos que estão sendo oferecidos aqui é pior do que a dos alimentoscomo lucrar com apostas esportivaslá", diz Montera.

A nutricionista afirma ainda que, se a amostra do estudo nacional fosse tão grande quanto a da pesquisa francesa, os resultados poderiam ser ainda piores.

"A Europa tem um controle maior sobre o usocomo lucrar com apostas esportivasalguns aditivos alimentares", explica Montera.

Mulher com lata na mão olhando rótulo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os aditivos devem ser listados entre os ingredientes informados nos rótulos

Ter mais aditivos é sinalcomo lucrar com apostas esportivaspior qualidade porque essas substâncias são usadas muitas vezes para substituir ingredientes naturais.

Em tese, por exemplo, uma empresa poderia usar morangoscomo lucrar com apostas esportivasverdade para deixar o iogurte rosa, mas morangos são mais caros do que um corante.

Os aditivos também servem para "maquiar" os produtos ultraprocessados, diz Canella, tornando seu aspecto, textura e gosto aceitáveis.

A nutricionista defende que cabe ao governo brasileiro exigir padrõescomo lucrar com apostas esportivasqualidade melhores das fabricantescomo lucrar com apostas esportivasalimentos.

"Os países têm legislações mais e menos rigorosas. Secomo lucrar com apostas esportivasum lugar você pode usar matéria-primacomo lucrar com apostas esportivaspior qualidade, esse país se torna um refugo da indústria. Se dá pra produzir mais barato e a legislação não barra, por que uma empresa vai ter mais despesa e menos lucro?", questiona Canella.

Também seria bom que os rótulos informassem melhor sobre esses ingredientes, indicandocomo lucrar com apostas esportivasquantidade, por exemplo, acrescenta Montera.

O Brasil terá uma oportunidadecomo lucrar com apostas esportivasaprimorar suas regras para os aditivos. Está prevista na agenda da Anvisa para o período entre 2021 e 2023 a modernização das regras e procedimentos para autorização do uso dos aditivoscomo lucrar com apostas esportivasalimentos.

Mas, questionada sobre esse assunto, a agência disse à BBC News Brasil que não iria comentar.

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