'Como serviço militar me salvou do neonazismo':casas de apostas online legais

Mike cobrindo seu rosto,casas de apostas online legaisfoto dos temposcasas de apostas online legaisque serviu na Força Aérea dos EUA

Crédito, Jared Stapp

Legenda da foto, Mike cobrindo seu rosto,casas de apostas online legaisfoto dos temposcasas de apostas online legaisque serviu na Força Aérea dos EUA; período foicasas de apostas online legaisprofunda depressão, mas tambémcasas de apostas online legaisafastamento do extremismo

Mike soube pouco depois que Dave Patrick Underwood, um policial federal que estava fazendo a segurança da Corte local, morreu ali. Passado um ano e meio, Mike lamenta não ter podido fazer mais.

Por coincidência, Mike tinha uma conexão com Underwood: havia protestado ao ladocasas de apostas online legaismembros da família dele naquele dia.

Também tinha uma conexão com o homem que, posteriormente, seria acusadocasas de apostas online legaisseu assassinato: Steve Carillo, que era sargento na mesma base aéreacasas de apostas online legaisque Mike havia se alistado alguns anos antes.

E não é só isso. Mike tinha um segredo. Em casa,casas de apostas online legaisseu armário, havia um uniforme feitocasas de apostas online legaistecido verde acinzentado, com um símbolo nazista na gola.

Mike no unforme nazista

Crédito, Jared Stapp

Legenda da foto, Mike no uniforme nazista, que ele guarda como uma recordaçãocasas de apostas online legaisquão perto estevecasas de apostas online legaiscometer atos violentos

Mike guardava o uniforme como um lembrete a respeito da pessoa que ele havia sido - alguém que queria sair às ruas e matar.

Assim como Carillo, suspeitocasas de apostas online legaissimpatizar com extremistas que creemcasas de apostas online legaisuma teoria conspiratóriacasas de apostas online legaisuma guerra civil americana iminente, Mike havia se embrenhado no mundo do extremismo e se tornado um seguidor da violenta extrema direita do país.

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No verão anterior a seu último ano no ensino médio, Mike assistiu à primeira ondacasas de apostas online legaisprotestos do Black Lives Matter, mas participar deles sequer passava pelacasas de apostas online legaiscabeça. "Eu achava que eles eram a reencarnaçãocasas de apostas online legaisSatã", lembra.

Ele havia acabadocasas de apostas online legaisconhecer um novo amigo por meiocasas de apostas online legaisum grupocasas de apostas online legaismensagens online. Paul (nome fictício) havia convidado Mike para visitá-lo na casa onde morava com os pais,casas de apostas online legaisum tranquilo subúrbio americano. O encontro era para "gravar alguns vídeoscasas de apostas online legaispropaganda".

Paul abriu a porta totalmente vestido com um uniforme nazista. Levou Mike acasas de apostas online legaisgaragem. "Era como uma lojacasas de apostas online legaisroupas para nazistas", lembra. As paredes estavam repletascasas de apostas online legaisarmas e munições.

Paul havia reunido mais alguns jovens para a gravação. Eles colocaram as armas e muniçõescasas de apostas online legaisum caminhão e dirigiram até uma colina próxima.

"Estávamoscasas de apostas online legaisum parque nacional atirando, gravando e correndocasas de apostas online legaisroupas nazistas", conta Mike. Até que os guardas do parque apareceram. Paul se irritou.

"Ele não queria ouvir aquela autoridade governamental dizendo a ele que não podia fazer o que ele achava que podia, que era fazer vídeos fingindo ser parte do Wehrmacht (forças da Alemanha nazista)."

Os guardas confiscaram as armas que viram, mas algumas haviam ficado escondidas. O grupo voltou para a casacasas de apostas online legaisPaul e ficou por ali conversando com os pais dele, todos ainda vestindo os uniformes nazistas.

Mike tinha 17 anos na época e havia se tornado um mensageiro perfeito do extremismo tóxico.

Ele havia passado a infânciacasas de apostas online legaisuma cidade pequena, rural,casas de apostas online legaismaioria branca. Passava os dias remando o caiaque no lago, ou andandocasas de apostas online legaisbicicleta com os amigos. Jantares e churrascos comunitários eram comunscasas de apostas online legaisum lugar onde todos se conheciam.

Mas o padrastocasas de apostas online legaisMike era um alcóolatra que tinha rompantes violentos. Quando o menino tinha 12 anos, a mãe se divorciou do marido e mudou-se com os filhos para outra parte do país.

De repente, Mike passou a vivercasas de apostas online legaisum bairro urbano, multicultural, que ele odiou. "As pessoas não se pareciam nada com o que eu tinha visto até então, a comida era diferente, a água tinha outro gosto, era tudo totalmente diferente."

A família já não era mais tão próspera, e o padrasto -casas de apostas online legaisquem Mike era próximo, a despeito da violência - nunca cumpriu a promessacasas de apostas online legaisvisitá-los.

Tudo isso enfureceu Mike, que encontrou uma válvulacasas de apostas online legaisescape na extrema direita.

Encorajado pelo paicasas de apostas online legaisum amigo, ele começou a escutar os programas do apresentador direitista Sean Hannity.

Quando procurou conteúdo semelhante na web, encontrou vídeos e podcasts da alt-right no Facebook e no YouTube.

Os algoritmos das redes sociais já estavam criando o que se chamacasas de apostas online legaisefeito "toca do coelho" - direcionando-o a conteúdo que se tornava cada vez mais extremista

Mike olhando para a tela do computador

Crédito, Jared Stapp

Legenda da foto, 'Eu era um adolescente com acesso à internet e fui radicalizado', ele conta, sobre a facilidade com a qual jovens entramcasas de apostas online legaiscontato com ideias extremistas

Ali escutou, por exemplo, que o divórcio era uma conspiração judaica para destruir o ideal da família branca.

"Por qualquer motivo que fosse, para mim era mais fácil acreditar nisso do que (no fato de) meu padrasto ser um alcóolatra degenerado", explica.

Mike acabou migrando para a parte mais sombria da internet - fórunscasas de apostas online legaismensagens no 4chan e 8chan, que Mike descreve como "clubes sociais para racistas, nazistas e supremacistas brancos, onde as pessoas podiam usar a 'palavra n' (em referência ao termo depreciativo usado contra a população negra) enquanto conheciam uns aos outros".

Ali ele começou a trocar mensagens com um grupocasas de apostas online legaisneonazistas da baíacasas de apostas online legaisSan Francisco, na Califórnia, e foi parar na porta da casacasas de apostas online legaisPaul.

"Eu só estava buscando um destino para minha raiva", explica. "E achei o lugar perfeito."

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Um ano mais tarde, Mike terminou o ensino médio. Sem conseguir ser aprovado nas universidadescasas de apostas online legaissua escolha, resolveu entrar para a Marinha, ideia rejeitada porcasas de apostas online legaismãe. Eles entraramcasas de apostas online legaisacordo quanto a um plano totalmente diferente:casas de apostas online legaisMike se mudar para Londres e estudar Administração.

No Reino Unido, Mike imaginava encontrar um cenário vitoriano,casas de apostas online legaishomenscasas de apostas online legaisfraque e cartola. A realidade era outra. Ele estudavacasas de apostas online legaisWhitechapel, área londrina com uma vibrante comunidade islâmica.

"Eu era um jovemcasas de apostas online legais18 anos, um nacionalista branco repletocasas de apostas online legaismedo, profundamente islamofóbico", lembra. "Não vi a diversidade como algo positivo, vi como um exemplocasas de apostas online legaistudo o que estava errado no mundo."

Durantecasas de apostas online legaisestadia londrina, Mike se afundou ainda mais no nacionalismo branco. A maior partecasas de apostas online legaissua atividade era online - ele tinha o hábitocasas de apostas online legaisseguir e assediar celebridades esquerdistas americanas junto a outros extremistas -, até que desistiucasas de apostas online legaisfrequentar as aulascasas de apostas online legaisAdministração. Após alguns meses, recebeu a notíciacasas de apostas online legaisque seu vistocasas de apostas online legaisestudante seria revogado.

Em uma tardecasas de apostas online legaisabrilcasas de apostas online legais2017, ele estava no metrô, a caminhocasas de apostas online legaisencontrar amigoscasas de apostas online legaisum pub perto do Parlamento britânico. No vagão, os passageiros ouviram que a estaçãocasas de apostas online legaisWestminster, onde Mike desceria, estava fechada por causacasas de apostas online legaisuma operação policial. Todos teriamcasas de apostas online legaisdescer na estação anterior.

O que havia acontecido, naquela era, era um atentado extremista na pontecasas de apostas online legaisWestminster, quando um veículo avançou contra pedestres. O motorista então saiu do carro e esfaqueou um policial. Seis pessoas morreram, incluindo o autor do ataque, e 50 pessoas ficaram feridas.

Mike encontrou uma cenacasas de apostas online legaispânico quando saiu do metrô. A cenacasas de apostas online legaisduas crianças envoltascasas de apostas online legaiscobertorescasas de apostas online legaisalumínio oferecidos pelos serviçoscasas de apostas online legaisemergência ficariam para sempre nacasas de apostas online legaismente.

Àquela altura, o grupo autodenominado Estado Islâmico era uma força poderosa no Oriente Médio e reivindicou autoria do ataque - um entre muitos ocorridos na Europa.

No dia seguinte, Mike tentou se alistar às Forças Armadas, sob a influênciacasas de apostas online legaisnacionalistas brancos que conhecera online. Foi rejeitado pela Força Aérea Britânica por causacasas de apostas online legaissua nacionalidade, mascasas de apostas online legaisquestãocasas de apostas online legaissemanas estavacasas de apostas online legaisvolta à Califórnia, tentando uma vaga na Força Aérea americana.

Uniformescasas de apostas online legaisMike

Crédito, Jared Stapp

Legenda da foto, Os dois uniformescasas de apostas online legaisMike, lado a lado

"Eu estava supereletrizado. Na minha cabeça, não havia dúvidacasas de apostas online legaisque queria ir para outro país, fosse Iraque ou Afeganistão, vestir um uniforme, pegar uma arma e matá-los."

Nas semanas antescasas de apostas online legaiscomeçar seu treinamento militar, ele passou horas na garagemcasas de apostas online legaiscasa, bebendo e fumando, cheiocasas de apostas online legaisira.

"Eu quase sempre carregava uma arma comigo", lembra. "Estavacasas de apostas online legaisum ponto que, se alguém me dissesse para fazer algo, eu teria feito."

Mike hoje se assombra ao pensar que, naquele momento, poderia ter virado alguém como Steve Carillo.

Mais tarde, ao ler sobre o meninocasas de apostas online legais17 anos que viajou à cidadecasas de apostas online legaisKenosha (Wisconsin), durante protestos, e matou a tiros três pessoas com uma AR-15 semi-automática, Mike se sentiu mal.

"Eu olho praquele adolescente e penso: uau, estive pertocasas de apostas online legaisser assim".

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Em fevereiro deste ano, o Departamentocasas de apostas online legaisDefesa americano emitiu uma ordem para que líderes militares do país lidassem com o extremismocasas de apostas online legaissuas tropas.

O então secretário Lloyd Austin criou uma força-tarefa para determinar como identificar "ameaças internas", explicando que recrutascasas de apostas online legaispotencial seriam investigadoscasas de apostas online legaisbuscacasas de apostas online legaiseventuais afiliações extremistas.

Isso aconteceu depoiscasas de apostas online legaisanálises preliminares sobre a invasão do Capitólio (sede do Congresso americano),casas de apostas online legais6casas de apostas online legaisjaneiro, ter indicado que muitos invasores eram militares na ativa ou na reserva,

Uma pesquisa online feitacasas de apostas online legais2020 pelo site Military Times com 1,1 mil militares na ativa identificou que um terço deles havia visto sinaiscasas de apostas online legaiscomportamento racista ou supremacista dentro das tropas.

Talvez surpreendentemente, porém, para Mike o serviço militar acabaria sendo o pontocasas de apostas online legaispartida paracasas de apostas online legaisjornadacasas de apostas online legaissaída do extremismocasas de apostas online legaisdireita.

No finalcasas de apostas online legais2017, ele estavacasas de apostas online legaisseu segundo mêscasas de apostas online legaistreinamento, nas florestas do Estado do Missouri.

"Eu estava no meio do nada com todos os tiposcasas de apostas online legaispessoascasas de apostas online legaistodas as partes dos Estados Unidos - negros, judeus, um caracasas de apostas online legaisGuam que me ensinou a caçar peixes", ele recorda. "Fiz amizades com pessoas que nunca teria considerado amigas até então."

O treinamento era difícil, exaustivo, e Mike tinha dificuldadecasas de apostas online legaislidar com a faltacasas de apostas online legaisautonomia - seus superiores hierárquicos controlavam todos os seus movimentos.

"Uma coisa é ser um garoto fumando, lendo 4chan e ficando irritado na garagem", reflete. "Outra é se ver no meio do nada,casas de apostas online legaisuma base aérea da qual você não pode sair, com pessoas gritando com você."

Infeliz, ele pensou várias vezescasas de apostas online legaisabandonar o treinamento nas oito primeiras semanas. Sua mãe não falava mais com ele - talvez, sabendo que ele havia entrado às Forças Armadas por motivos errados.

Receber cartas era um alívio para os recrutas, mas Mike não recebeu nenhuma nas cinco primeiras semanas.

Um dia, outro recruta, um homem negro, notou a tristezacasas de apostas online legaisMike e o convidou a rezar.

Foi um dos muitos pequenos gestos que ajudaram Mike a sobreviver ao treinamento - e que, por fim, mudaramcasas de apostas online legaisformacasas de apostas online legaisver a vida.

"Por que ele está me ajudando?", pensou Mike a respeito do colega. "Pensei que quisesse me destruir."

Ao longo das semanas seguintes, o mesmo recruta e outro jovem judeu ampararam Mike durante umcasas de apostas online legaisseus dias mais difíceis, com um amigável tapa nas costas, dizendo "cara, você vai conseguir passar por isto".

O treinamento também tirou-o da "bolha" que reforçava suas crenças racistas. Sem tempocasas de apostas online legaisfrequentar os fóruns online e longe da propaganda tóxica que antes preenchia os seus dias, ele sentiu que o ódio estava diminuindo.

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Ao fim do treinamento básico, Mike já sabia que não queria fazer parte das Forças Armadas. Chegou a passar meses trabalhando na base aérea, mas profundamente deprimido.

Chegou a seu ponto mais infeliz enquanto se preparava para ser mandado ao Afeganistão.

"Eu sabia que seria enviado para lá. Estava muito estressado, bebi muito uma noite e tive acesso a uma arma."

Ele chegou pertocasas de apostas online legaiscometer suicídio e acabou recebendo uma licença médica não remunerada. É um período sobre o qual ele tem dificuldadecasas de apostas online legaisfalar.

Embora,casas de apostas online legaisseu caso, o treinamento o tenha afastado do extremismo, Mike não acha uma coincidência que tantos envolvidoscasas de apostas online legaisviolênciacasas de apostas online legaisextrema direita tenham um passado militar.

Ele acredita que muitos extremistas, tal como ele, entram nas Forças Armadascasas de apostas online legaisbuscacasas de apostas online legaisuma oportunidadecasas de apostas online legaismatar pessoascasas de apostas online legaisraças diferentes.

Mikecasas de apostas online legaisuniforme militar

Crédito, Jared Stapp

Legenda da foto, Nas Forças Armadas, ele conviveu com pessoas diferentes e escapou do extremismo - mas muitos jovens fazem o caminho oposto

Outros, ele opina, se alistam porque acham que o treinamento os vai ajudar a derrubar o Estado. Um terceiro grupo, porcasas de apostas online legaisvez, se desilude e se radicaliza como resultado da experiênciacasas de apostas online legaistreinamento, conclui.

"Eles se sentem explorados, sentem que não são compreendidos e sentem que (os superiores) mentiram para eles", argumenta Mike.

Uma dessas pessoas é um amigo que Mike viu nas redes sociais demonstrando apoio por uma milícia antigoverno. "Ele serviu (as Forças Armadas) por ao menos 16 anos e estevecasas de apostas online legaisduas guerras - duas guerras relacionadas a mentiras", diz Mike, se referindo aos conflitos no Iraque e Afeganistão.

Mike também deixoucasas de apostas online legaisver sentido nas guerras americanas, mas ao mesmo tempo admitiu que seu racismo também era sem sentido.

"Eu meio que fui percebendo, uns 70 anos depoiscasas de apostas online legaistodo mundo, que Hitler estava claramente errado", conta.

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Nesse processocasas de apostas online legaismudança, Mike decidiu entrarcasas de apostas online legaiscontato com Christian Picciolini, um ex-neonazista que hoje se esforça para "desconverter" extremistas.

"Ele me disse para praticar a empatia, não julgar os outros, ser honesto e sempre ser auto-refletivo - essencialmente para encontrar formascasas de apostas online legaisfazer o bem", conta Mike, que começou a trabalharcasas de apostas online legaisuma casacasas de apostas online legaisshows e se envolveu com a cena punk rock.

Foi a válvulacasas de apostas online legaisescapecasas de apostas online legaisque ele precisava para a raiva que sentia desdecasas de apostas online legaisinfância difícil. O punk se tornoucasas de apostas online legaissalvação.

"Minha comunidade punk rock foi uma das coisas mais importantes para me tirar (do extremismo). Vejo como é vital ter um escape e um grupo ao qual você sinta que pertence. Mas um grupo construtivo."

Finalizadacasas de apostas online legaislicença médica, Mike decidiu não voltar à base militar. Foi liberadocasas de apostas online legaisdezembro passado.

Às vezes, ele teme que o extremismo ainda tenha poder sobre ele. Quando a mercearia onde trabalhava foi roubada por dois homens negros, deixando uma senhora ferida, Mike tentou impedi-los com uma arma. E reconheceucasas de apostas online legaissi o mesmo ideário racista e desumanizantecasas de apostas online legaisantes - mas, desta vez, lutou contra eles.

"Fiz esforços contínuos para ser antirracista, ativamente. Mas não vou fingir que não é difícil."

Enquanto ele tenta escapar da armadilha extremista, outros americanos mergulham mais fundo nela. Mike se disse horrorizado com os ataquescasas de apostas online legaisjaneiro ao Capitólio.

Os Estados Unidos são uma "uniãocasas de apostas online legaisclãs que poderiam estarcasas de apostas online legaisguerra", ele diz, "e quando você solta uma faísca, as coisas ficam incrivelmente perigosas. Eu já vi muita violência."

Mike quer que as pessoas entendam o quão fácil é, nos Estados Unidos atuais, que uma ideologia extremista domine a vidacasas de apostas online legaisalguém.

"Eu era um adolescente com acesso à internetcasas de apostas online legaisum subúrbio da Califórnia e fiquei radicalizado o bastante para querer cometer atoscasas de apostas online legaisviolência contra outras pessoas por causa da cor dacasas de apostas online legaispele ou dacasas de apostas online legaisreligião", ele conta.

"O que quero que as pessoas saibam é que eu era um nazista. Não na Bavieracasas de apostas online legais1939, mas na América dos diascasas de apostas online legaishoje."

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