Panspermia: a teoria do universo cheioapp da sportingbetvidaapp da sportingbetpotencial:app da sportingbet
- Redação
- BBC Mundo

Crédito, BBC Ideas
app da sportingbet Qual foi o estopim para tornar vida o que não era vida?
Um dos grandes mistérios que ainda não foram resolvidos, e que ninguém espera que seja resolvidoapp da sportingbetcurto prazo, é a origem da vida na Terra (ouapp da sportingbetqualquer outro lugar do Universo).
A ciência vem tentando compreender a questão, mas, apesarapp da sportingbetprogressos surpreendentes, ainda há muito ser explicado.
Há uma hipótese cujos antecedentes remontam ao Império Antigo do Egito, e que também se encontram no hinduísmo inicial, na filosófica pré-socrática do grego Anaxágoras e entre gnósticos. Ela tem sido descartada repetidamente, mas sobreviveu através da história.
É a teoria da panspermia.
Alguns desses primeiros conceitos defendiam que o cosmo inteiro está cheioapp da sportingbetsementes e que a vida na Terra se originou a partir delas.
A versão moderna postula -app da sportingbetpoucas palavras - que a vida existeapp da sportingbettodo o Universo e pode se transportar através do espaçoapp da sportingbetum lugar para outro.
Não está provada, claro, e vários especialistas apontam que, mesmo que haja evidências disso, não vai resolver necessariamente a questão da origem da vida.
De qualquer forma, várias descobertas dão certa credibilidade a essa teoria.
Segundo o blogapp da sportingbetastrobiologia da Nasa, uma equipeapp da sportingbetproeminentes cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e da Universidade Harvard, por exemplo, "está tão convencida da plausibilidade da panspermia que investiuapp da sportingbetmaisapp da sportingbetuma década fundos da Nasa eapp da sportingbetoutras origens". O objetivo é "projetar e fabricar um instrumento que possa ser enviado a Marte e potencialmente detectar o DNA ou o mais primitivo RNA (ácido ribonucleico, moléculaapp da sportingbetformatoapp da sportingbetfita que carrega o código genético do DNA para a produçãoapp da sportingbetproteínasapp da sportingbetuma célula)". Esse plano poderia coletar evidênciasapp da sportingbetque alguma formaapp da sportingbetvida chegou a Marte.
Será possível?
Como conta o físico britânico Brian Cox, em um vídeo da BBC Ideas e da Open University no Reino Unido, isto é o que sabemos:
A vida é incrivelmente adaptável, basta ver a forma que nossa própria espécie conseguiu prosperar por todo o planeta.

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E os micro-organismos, como bactérias e arqueas, ao longoapp da sportingbetmilhõesapp da sportingbetanosapp da sportingbetevolução puderam se modificar e se adaptaram a uma ampla variedadeapp da sportingbetcondições.
Isso significa que hojeapp da sportingbetdia existem micróbios que podem sobreviver com uma gamaapp da sportingbetdietas - enxofre, amoníaco, o metal manganês - com ou sem oxigênio.
Alguns inclusive sobrevivem nas condições mais extremas que a Terra oferece.
O Pyrococcus furiosus prospera nos respiradouros hidrotermais no fundo do mar. A temperatura ideal para o crescimento éapp da sportingbet100°C, um calor que acabaria com a maioria dos seres vivos. Já o organismo antártico Psychrobacter frigidicola prefere ambientes mais frios.
Também se pode encontrar extremófilosapp da sportingbetácido quente ou sobrevivendo à dissecaçãoapp da sportingbetdesertos cobertosapp da sportingbetsal.
Algumas dessas criaturas podem inclusive fazer frente a vários extremosapp da sportingbetuma vez.
É possível encontrar Deinococcus radiodurans tantoapp da sportingbetáguas termais como no solo antártico. Ele sobrevive à dessecação e é um dos organismos mais resistente à radiação que conhecemos.
Tudo isso faz com que os extremófilos sejam provavelmente os organismos mais capazesapp da sportingbetsobreviver e, potencialmente, colonizar os entornos hostisapp da sportingbetoutros planetas e luas, sempre que haja líquido ao menos por uma parte do tempo.
Mas...
Como chegariam a esses outros lugares?
A forma mais fácil seria viajar com os humanos enquanto nós exploramos o Sistema Solar e outros locais mais distantes.

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Nas naves espaciais da Nasa foram descobertas bactérias Tersicoccus phoenicis: teremos introduzido acidentalmente bactérias da Terra na Lua eapp da sportingbetMarte?
Outra forma é que esses micróbios se movam pelo Sistema Solar pegando carona nos meteoritos.
Quando estes se chocam com um planeta, rochas e escombros saem voando e se produzem mais meteoritos.
Até agora foram encontrados 313 meteoritos marcianos na Terra, e também foram achadas pedras terrestre na Lua - e assim se sabe que há uma troca interplanetáriaapp da sportingbetrochas.
Mas...
Como conseguiriam sobreviver no espaço?
Uma vez no espaço, esses viajantes resistentes poderiam lidar facilmente com o frio e faltaapp da sportingbetoxigênio.

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Até as bactérias normais,app da sportingbetcondições extremas, podem entrarapp da sportingbetum estadoapp da sportingbetletargia, criando espaços seguros rodeadosapp da sportingbetparedes grossas, que se conhecem como esporas. São pacotesapp da sportingbetDNA bacteriano resistentes ao calor, ao frio, à seca, à acidez e aos raios ultravioletas ao viajar pelo espaço.
No entanto, um grande problema é que o espaço está repletoapp da sportingbetradiação que destrói o DNA.
Mas isso não detém o Deinococcus. Grupos desses pequenos indivíduos sobreviveram a três anosapp da sportingbetexposição ao espaço exterior. Outros sobreviveram até seis anos na formaapp da sportingbetesporas.
Outro obstáculo é o tempo. O espaço é imenso - viajar a qualquer lugar toma muito tempo.
Masapp da sportingbet2020 cientistas japoneses reviveram bactérias que ficaram inativas no fundo do oceano durante 100 milhõesapp da sportingbetanos - ou seja talvez as distâncias extraordinárias não sejam um problema para esses diminutos viajantes especiais.

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O último passo é sobreviver à aterrisagem forçadaapp da sportingbetseu novo lar.
E já se demonstrou que as bactérias podem fazer precisamente isso... sempre que estejam alojadasapp da sportingbetfraturas profundas na rocha cósmica.
Será que sim, então?
Então é possível que a vida microbiana já tenha viajado a algum lugar como Marte.
As condições eram notavelmente similares às da Terra há 3,8 bilhõesapp da sportingbetanos.
Poderiam esses micróbios extremófilos terem colonizado os aquíferos subterrâneosapp da sportingbetMarte?

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Se já estão lá, terão se adaptado ao seu novo entorno?
Ou talvez a vida na Terra se originouapp da sportingbetMarte e logo viajou para o nosso planeta?
Pode ser que não sejam pequenos extraterrestres verdes ou vida inteligente como a entendemos, mas a possibilidade que a vida tenha se deslocado através do Sistema Solar e para além é profundamente intrigante.
E com o telescópio James T. Webb começandoapp da sportingbetbusca por sinais reveladoresapp da sportingbetvida distanteapp da sportingbetoutros planetas poderíamos talvez descobrir que a vida é muito mais inevitável do que já pensamos?
Grande parte desta reportagem é uma adaptação do vídeo da BBC Ideas "Are we thinking about alien life all wrong?", realizado com o consultor acadêmico Dr. Mark Fox-Powell, pesquisador na Open University, e apresentado pelo físico Brian Cox.

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