O que há no cérebro humano que nos torna mais inteligentes do que outros animais?:betesporte bônus

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No entanto, esta é apenas uma pequena partebetesporte bônusum quadro mais complexo.
Em um estudo publicado na revista acadêmica Nature Neuroscience, usando evidênciasbetesporte bônusdiferentes espécies e várias disciplinas neurocientíficas, mostramos que não existe apenas um tipobetesporte bônusprocessamentobetesporte bônusinformação no cérebro.
A forma como a informação é processada também difere entre humanos e outros primatas, o que pode explicar por que as habilidades cognitivas da nossa espécie são tão superiores.
Pegamos emprestados conceitos do que é conhecido como a estrutura matemática da teoria da informação — o estudo da mensuração, armazenamento e comunicaçãobetesporte bônusinformações digitais que são cruciais para tecnologias como a internet e inteligência artificial — para rastrear como o cérebro processa informações.
Descobrimos que diferentes regiões do cérebro usam, na verdade, estratégias diferentes para interagir umas com as outras.
Algumas regiões do cérebro trocam informações com outrasbetesporte bônusuma maneira muito estereotipada, usando entrada e saída. Isso garante que os sinais sejam transmitidosbetesporte bônusmaneira reproduzível e confiável.
É o casobetesporte bônusáreas especializadasbetesporte bônusfunções sensoriais e motoras (como processamentobetesporte bônusinformações sonoras, visuais ebetesporte bônusmovimento).
Vejamos os olhos, por exemplo, que enviam sinais para a partebetesporte bônustrás do cérebro para processamento.
A maioria das informações enviadas é duplicada, sendo fornecida por cada olho. Metade desta informação,betesporte bônusoutras palavras, não é necessária.
Por isso, chamamos este tipobetesporte bônusprocessamentobetesporte bônusinformaçõesbetesporte bônusentrada-saídabetesporte bônus"redundante".
Mas a redundância fornece robustez e confiabilidade — é o que nos permite ainda enxergar com apenas um olho.
Esta capacidade é essencial para a sobrevivência. Na verdade, é tão crucial que as conexões entre estas regiões do cérebro são anatomicamente conectadas, um pouco como uma linhabetesporte bônustelefone fixo.
No entanto, nem todas as informações fornecidas pelos olhos são redundantes.
A combinaçãobetesporte bônusinformaçõesbetesporte bônusambos os olhos permite que, no fim das contas, o cérebro processe a profundidade e a distância entre os objetos. Esta é a base para muitos tiposbetesporte bônusóculos 3D no cinema.
É um exemplobetesporte bônusum jeito fundamentalmente diferentebetesporte bônusprocessar a informação,betesporte bônusforma que é maior que a somabetesporte bônussuas partes. Chamamos este tipobetesporte bônusprocessamentobetesporte bônusinformação — quando sinais complexosbetesporte bônusdiferentes redes cerebrais são integrados —betesporte bônus"sinérgicos".
O processamento sinérgico é mais prevalentebetesporte bônusregiões do cérebro que suportam uma ampla variedadebetesporte bônusfunções cognitivas mais complexas, como atenção, aprendizado, memóriabetesporte bônustrabalho, cognição social e numérica.
Não é programado no sentidobetesporte bônusque pode mudarbetesporte bônusresposta às nossas experiências, conectando redes diferentesbetesporte bônusmaneiras diferentes. Isso facilita a combinaçãobetesporte bônusinformações.

Crédito, Yuichiro Chino
Estas áreasbetesporte bônusque ocorre muita sinergia — sobretudo na frente e no meio do córtex (camada mais externa do cérebro) — integram diferentes fontesbetesporte bônusinformaçãobetesporte bônustodo o cérebro.
Elas são, portanto, mais ampla e eficientemente conectadas com o resto do cérebro do que as regiões que lidam com informações sensoriais primárias e relacionadas ao movimento.
As áreasbetesporte bônusalta sinergia que suportam a integraçãobetesporte bônusinformações também costumam ter muitas sinapses, as conexões microscópicas que permitem que as células nervosas se comuniquem.
É a sinergia que nos torna especiais?
Queríamos saber se esta capacidadebetesporte bônusacumular e construir informações por meiobetesporte bônusredes complexas no cérebro é diferente entre seres humanos e outros primatas, que são nossos parentes próximosbetesporte bônustermos evolutivos.
Para descobrir, analisamos dadosbetesporte bônusimagens cerebrais e análises genéticasbetesporte bônusdiferentes espécies.
Descobrimos que as interações sinérgicas são responsáveis por uma proporção maior do fluxo totalbetesporte bônusinformações no cérebro humano do que nos cérebrosbetesporte bônusmacacos.

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Em contrapartida, os cérebrosbetesporte bônusambas as espécies são iguaisbetesporte bônustermosbetesporte bônusquanto dependembetesporte bônusinformações redundantes.
Mas também analisamos especificamente o córtex pré-frontal, uma área na frente do cérebro que suporta um funcionamento cognitivo mais avançado.
Em macacos, o processamentobetesporte bônusinformações redundantes é mais prevalente nesta região, enquantobetesporte bônushumanos é uma áreabetesporte bônusbastante sinergia.
O córtex pré-frontal também passou por uma expansão significativa com a evolução.
Quando analisamos dadosbetesporte bônuscérebrosbetesporte bônuschimpanzés, descobrimos que quanto mais uma região do cérebro humano havia se expandidobetesporte bônustamanho durante a evoluçãobetesporte bônusrelação àbetesporte bônusequivalente no chimpanzé, mais esta região dependia da sinergia.
Também examinamos análises genéticasbetesporte bônusdoadores humanos. Isso mostrou que as regiões do cérebro associadas ao processamentobetesporte bônusinformações sinérgicas são mais propensas a expressar genes que são exclusivamente humanos e relacionados ao desenvolvimento e função do cérebro, como a inteligência.
Isso nos levou à conclusãobetesporte bônusque tecido cerebral humano adicional, adquirido como resultado da evolução, pode ser dedicado principalmente à sinergia.
É tentador especular, porbetesporte bônusvez, que as vantagensbetesporte bônusuma maior sinergia podem,betesporte bônusparte, explicar as capacidades cognitivas adicionaisbetesporte bônusnossa espécie.
A sinergia pode adicionar uma peça importante ao quebra-cabeça da evolução do cérebro humano, que estava faltando anteriormente.
Em última análise, nosso trabalho revela como o cérebro humano lida com o equilíbrio entre confiabilidade e integraçãobetesporte bônusinformações — precisamosbetesporte bônusambas.
Vale ressaltar que a estrutura que desenvolvemos traz a promessabetesporte bônusnovos insights críticosbetesporte bônusuma ampla variedadebetesporte bônusquestões neurocientíficas, desde aquelas sobre cognição geral até distúrbios.
* Emmanuel A Stamatakis é líder do Grupobetesporte bônusImagensbetesporte bônusCognição e Consciência do departamentobetesporte bônusanestesia da Universidadebetesporte bônusCambridge, no Reino Unido.
Andrea Luppi é alunobetesporte bônusdoutoradobetesporte bônusneurociência na Universidadebetesporte bônusCambridge.
David Menon é professor e chefe do departamentobetesporte bônusanestesia da Universidadebetesporte bônusCambridge.
Este artigo foi publicado originalmente no sitebetesporte bônusnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

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