Ex-presidiário, ativista canadense prepara-se para erguer 'império da maconha':maquinas caça niqueis a venda

Crédito, Rafael Chaché
Com duas lojas já abertasmaquinas caça niqueis a vendaVancouver, onde vive, e outras duasmaquinas caça niqueis a vendaToronto, Emery prepara-se para criar uma redemaquinas caça niqueis a vendacomércio espalhada por todo o país. Também iniciou uma sériemaquinas caça niqueis a vendaviagens internacionais, numa cruzada pela regulamentaçãomaquinas caça niqueis a vendapaíses da Europa e da América do Sul.
"Vamos abrir uma loja a cada dois meses a partirmaquinas caça niqueis a vendaagora, para que todos possam comprar maconha legalmente. O Canadá passa por mudanças intensas, e deve influenciar outros países a fazerem o mesmo", diz à BBC Brasil.
Os diasmaquinas caça niqueis a vendamegafonemaquinas caça niqueis a vendapunho e protestos barulhentos, no entanto, prosseguem. "Só vou descansar quando os Estados Unidos legalizarem a maconha", avisa. "Eles são o país com maior influência global, cruciais para acabar com a guerra à erva".
Da fama à prisão

Crédito, Arquivo Pessoal
Emery inicioumaquinas caça niqueis a vendaluta pela descriminalização da cannabis nos anos 80. Vendia livros e revistas sobre os supostos benefícios do consumo. Naquele tempo, qualquer publicação relacionada à maconha era censurada no Canadá. Em seguida, criou um periódico sobre o assunto, a revista Cultura Cannabis.
Aos poucos foi ficando famoso. Ele diz ter "dividido baseados com personalidadesmaquinas caça niqueis a vendatodo o tipo, incluindo o atual premiê canadense, Justin Trudeau".
O auge da popularidade veio nos anos 90 e 2000, quando passou a comercializar também sementes da planta através dos correios.
A distribuição do insumo não se restringiu ao Canadá, e alcançou todos os Estados americanos. Ele diz ter conseguido lucromaquinas caça niqueis a vendacercamaquinas caça niqueis a vendaU$ 5 milhões com a empreitada.
Mas o comércio era ilegal nos EUA, e Marc foi indiciado,maquinas caça niqueis a venda2005, por tráfico internacionalmaquinas caça niqueis a vendadrogas e lavagemmaquinas caça niqueis a vendadinheiro.
Foi processado e acusadomaquinas caça niqueis a vendacrimes que poderiam acarretarmaquinas caça niqueis a vendaaté 40 anosmaquinas caça niqueis a vendacadeia. Após longa batalha judicial, conseguiu um acordo que reduziumaquinas caça niqueis a vendapena para quatro anos.

Crédito, Reprodução
"Perdi todo o dinheiromaquinas caça niqueis a vendaadvogados e campanhas para mudar a legislação", conta. "E a acusaçãomaquinas caça niqueis a vendatráfico é absurda. Sempre paguei imposto por tudo que vendi. Jamais soneguei ou atueimaquinas caça niqueis a vendaforma criminosa. Sómaquinas caça niqueis a vendataxas foram US$ 600 mil recolhidos pelo governo do Canadá", diz à BBC Brasil.
Quando foi extraditado e preso nos Estados Unidos,maquinas caça niqueis a venda2009, protestos contra seu encarceramento se espalharam por maismaquinas caça niqueis a venda100 cidades do planeta, incluindo Londres, Paris e Nova York. "Usei meu período na cadeia para prestar assessoria jurídica a outros detentos. E mantive um blog contando minha rotina", conta.
Livre da prisão há dois anos, Marc Emery vive dias mais tranquilos. Apesarmaquinas caça niqueis a vendaainda não ser legal no Canadá, o consumomaquinas caça niqueis a vendamaconha já não sofre a repressãomaquinas caça niqueis a vendaoutrora. O comércio é permitido para fins médicos e os dispensários, como são chamados os estabelecimentos que disponibilizam a erva, proliferam nas vias mais movimentadas das grandes cidades.

Crédito, Rafael Chaché
Algumas lojas, incluindo as dele, aproveitam o relaxamento nas leis e já vendem o produto a qualquer maiormaquinas caça niqueis a vendaidade. De vezmaquinas caça niqueis a vendaquando, a negociação ainda é interrompida por batidas policiais e interdições. Mas os dispensários voltam a funcionarmaquinas caça niqueis a vendapoucas horas. E, quando uma loja é fechada, Emery faz questãomaquinas caça niqueis a vendair pessoalmente ao local para reabri-la.
"Há um temormaquinas caça niqueis a vendaque o comércio, ao ser regularizado, seja feito apenas por grandes corporações. Isso excluiria o pequeno e médio comerciante, que sempre lutou para que a maconha saísse da clandestinidade. Não vamos permitir que isso aconteça", afirma.

Crédito, Rafael Chaché

Crédito, Rafael Chaché
Após a regulamentação da produção, venda e consumo da maconha no Uruguai, implementada pelo ex-presidente José Mujica, Emery acredita a América do Sul também vai sofrer mudanças profundas na forma como trata a questão. Mas faz uma ressalva.
"O debate está muito atrasado na América Latina. E mesmomaquinas caça niqueis a vendapaíses da Europa, como a Itália. No Brasil, a repressão resulta numa maconha muito ruim, trazidamaquinas caça niqueis a vendaforma clandestina do Paraguai. Também aumenta a corrupção e alimenta a violência do tráfico. Por seu tamanho e influência, é importante que o país leve a questão a sério e mudemaquinas caça niqueis a vendalegislação extremamente retrógrada. O país é fundamental para atacar o crime organizado e a violência que assolam todo o continente sul-americano", diz.








