O que põe a França na miracomo fazer analise esportivaextremistas?:como fazer analise esportiva

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O bracelete eletrônico corresponde ao usado por um homem residente na França que havia sido detido no ano passado na Turquia ao tentar viajar para a Síria. Extraditado, ele tevecomo fazer analise esportivaprisão provisória decretada, mas a Justiça francesa decidiu liberá-lo, impondo o sistemacomo fazer analise esportivamonitoramento.
O ataque contra a igreja na Normandia ocorre apenas 12 dias após o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel matar pelo menos 84 pessoas e deixar cercacomo fazer analise esportiva300 feridascomo fazer analise esportivaum ataque com um caminhão, também reivindicado pelo Estado Islâmico.

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O númerocomo fazer analise esportivavítimas na França poderia ser ainda maior. Maiscomo fazer analise esportivadez planoscomo fazer analise esportivaatentados foram interceptados pelos serviçoscomo fazer analise esportivainteligência desde janeirocomo fazer analise esportiva2015, segundo as autoridades francesas.
Em março deste ano, por exemplo, a polícia prendeu um suspeito nos arredorescomo fazer analise esportivaParis, Reda Kriket, que detinha um importante arsenalcomo fazer analise esportivaarmascomo fazer analise esportivaguerra, dezenascomo fazer analise esportivaquiloscomo fazer analise esportivamaterial explosivo e milharescomo fazer analise esportivabolinhascomo fazer analise esportivaaço, que ampliam o impacto destrutorcomo fazer analise esportivabombas.
"A França é hoje, claramente, o país mais ameaçado. Um dos números da revistacomo fazer analise esportivafrancês do Estado Islâmico, Dar al Islam, tinha a seguinte manchete: Que Alá amaldiçoe a França", afirmoucomo fazer analise esportivamaio Patrick Calvar, diretor-geral da Segurança Interna (DGSI) da França, o serviçocomo fazer analise esportivainteligência do país, a uma Comissão Parlamentarcomo fazer analise esportivaInquérito sobre os atentadoscomo fazer analise esportiva2015 no país.
Alvo
Há várias razões que explicam por que a França se tornou um alvo constantecomo fazer analise esportivaataquescomo fazer analise esportivajihadistas.
Uma delas são as recentes operações militarescomo fazer analise esportivapaíses como a Síria e o Iraque contra o Estado Islâmico, e no Mali, que também visam radicais islâmicos.

Outra razão é o fatocomo fazer analise esportivaa França ter a maior comunidade muçulmana da Europa, estimadacomo fazer analise esportiva6 milhõescomo fazer analise esportivapessoas, o que corresponde a quase 10%como fazer analise esportivasua população.
Essa população imigrante ou nascida na Françacomo fazer analise esportivaorigem estrangeira sofre há décadas problemascomo fazer analise esportivaintegração e é,como fazer analise esportivaboa parte, desfavorecida socialmente.
Eles residemcomo fazer analise esportivaáreas que concentram uma população imigrantecomo fazer analise esportivabaixa renda, o que cria verdadeiros guetos e favorece o comunitarismo, acirrando o sentimentocomo fazer analise esportivaexclusão social.

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Nessas periferias consideradas problemáticas, a taxacomo fazer analise esportivadesemprego são maiores do que a média nacional.
Os autores dos últimos atentados e projetoscomo fazer analise esportivaataques na França têm um perfil semelhante: fracasso escolar e profissional, com "bicos" ou empregos com baixa qualificação, condenações na Justiça por crimescomo fazer analise esportivaviolência, tráfico ou roubo e,como fazer analise esportivaboa parte dos casos, radicalização na prisão.
A França é o país europeucomo fazer analise esportivaonde mais saíram jovens para se aliar ao Estado Islâmico na Síria ou no Iraque.
Segundo o governo, cercacomo fazer analise esportiva1,8 mil franceses estariam implicadoscomo fazer analise esportivamovimentos jihadistas na Síria e no Iraque. Em tornocomo fazer analise esportiva600 ainda estariam nesses países. Desse total, maiscomo fazer analise esportiva200 são mulheres, número que vem crescendo nos últimos meses.
Durante muito tempo, inclusive após os atentados contra a revista Charlie Hebdo e o supermercado judaico,como fazer analise esportivajaneirocomo fazer analise esportiva2015, imãs ainda faziam livremente discursos considerados radicais.

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"Nós somos atacados porque somos o país da laicidade, da liberdade, um país que há uma concepção da maneiracomo fazer analise esportivaviver junto que é bem diferente do que hácomo fazer analise esportivaoutros lugares", declarou o primeiro-ministro, Manuel Valls, após o ataquecomo fazer analise esportivaNice.
Lei da laicidade
O modelo do multiculturalismo adotadocomo fazer analise esportivaoutros países europeus não é aplicado na Françacomo fazer analise esportivarazão da lei da laicidade,como fazer analise esportiva1905, que determina a separação entre o Estado e a Igreja.
Dessa forma, o Estado francês não pode oferecer serviços públicos específicos para determinada comunidade religiosa ou financiar a construçãocomo fazer analise esportivamesquitas.
Foi com base nessa lei que foi aprovada,como fazer analise esportiva2004, a proibiçãocomo fazer analise esportivausar símbolos religiosos nas escolas públicas ou ainda,como fazer analise esportiva2010, o uso do niqab (véu islâmico que deixa apenas os olhos à mostra). Rezascomo fazer analise esportivagrupo nas ruas foram proibidascomo fazer analise esportiva2011.
Quando essas leis foram aprovadas, líderescomo fazer analise esportivagrupos islâmicos radicais proferiram ameaças contra o país.
A lei da laicidade sempre suscita discussões polêmicas na França, como a questãocomo fazer analise esportivaservir ou não carnecomo fazer analise esportivaporco (não consumida por muçulmanos) nas cantinas escolares.
A cultura laica do Estado francês é utilizada por radicais islâmicos como uma espéciecomo fazer analise esportivaarmacomo fazer analise esportivapropaganda para reafirmar a identidade muçulmana e reforçar, ao mesmo tempo, o sentimentocomo fazer analise esportivaexclusãocomo fazer analise esportivamuitos jovenscomo fazer analise esportivarelação à cultura e à sociedade francesas.
"Nós sabemos que o Estado Islâmico planeja novos ataques e que a França é claramente visada", ressaltou Calvar, diretor-geral da DGSI, aos parlamentares.








