Os suecosbet365. 9'extrema-direita que editam e divulgam na web conversas com jornalistas secretamente gravadas:bet365. 9'

Crédito, Getty Images
Gravações secretas
As ligações que os jornalistas recebem são gravadas sem o seu conhecimento. Depois, são editadas e publicadas no site e na páginabet365. 9'YouTubebet365. 9'Erik Johannson, administrador do site.
Um exemplo dessas conversas foi a ligação recebida por Eva Burman - colegabet365. 9'Mathias Stahle e editora-chefe do jornal sueco.
Do outro lado da linha, o interlocutor se introduziu como "Janne" e perguntou por que um artigo sobre um ataque a um guardabet365. 9'segurança não mencionara que o crime teria sido cometido por um estrangeiro.
O artigo relatava o ataque, realizado por um grupobet365. 9'jovens alguns dias antesbet365. 9'uma praça central na cidadebet365. 9'Eskilstuna, a cercabet365. 9'100 km ao lestebet365. 9'Estocolmo.
Segundo o jornal, o guarda foi golpeado na cabeça e recebeu vários chutes antes que os jovens, usando máscaras, fugissem do local.
"A verdade tem que ser divulgada", disse Janne,bet365. 9'acordo com um trecho da conversa gravada - também - pelo jornal.
Janne diz que o ataque teria sido realizado por jovens imigrantesbet365. 9'origem marroquina. A polícia, entretanto, acredita que os responsáveis sejambet365. 9'uma gangue localbet365. 9'jovens.
Como o interlocutor insiste na mesma tecla, Burman se irrita e dizbet365. 9'um dado momento: "Isso se chama racismo".
A conversa, que durou maisbet365. 9'20 minutos, foi editada para três minutos e publicada no YouTube com o título "Editora-chefe chama cidadãobet365. 9'racista".

Crédito, YouTube
Repórter infiltrado
Após ouvir outros relatos semelhantesbet365. 9'jornalistas, Stahle decidiu investigar as ligações. Ele começou criando um perfil falso nas mídias sociais e se inscrevendobet365. 9'vários fórunsbet365. 9'extrema-direita.
Depois, entroubet365. 9'contato com o site Granskning Sverige para oferecer seus serviços como voluntário ligando e gravando conversas com jornalistas.
Aceito, ele ainda soube que poderia lucrar com a atividade - receberia cercabet365. 9'US$ 100 (R$ 313) para cada ligação editada que recebesse maisbet365. 9'3 mil acessos online.
Para isso, precisava manterbet365. 9'identidadebet365. 9'segredo e as ligações teriambet365. 9'ser editadas para soarem mais dramáticas antesbet365. 9'serem postadas.
Ao procurar os administradores do Granskning Sverige, a BBC recebeu o retornobet365. 9'Erik Johannson.
Na conversa, Johannson - que por sinal não é seu nome verdadeiro - insistiu que o que faz não é diferente das técnicas secretasbet365. 9'gravação usadas por jornalistas tradicionais quando seus pedidosbet365. 9'entrevista são rejeitados.
Ele acredita não estar fazendo nadabet365. 9'errado, simplesmente tentando convencer a mídia e outros a apresentar uma visão mais balanceada da Suécia moderna.
Mas para Mathias Stahle, "o que eles fazem é assustador, porque obviamente eles têm uma agenda política que querem comunicar para o resto do mundo ao fazer essas entrevistas falsas".
Acadêmicos na mira
E não são apenas jornalistas que recebem essas ligações clandestinas.
Martin Kragh, do Instituto Suecobet365. 9'Relações Internacionais, publicoubet365. 9'janeiro um artigo argumentando que a Rússia estava envolvida numa campanhabet365. 9'desinformação com o objetivobet365. 9'influenciar a relação da Suécia com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O texto foi bem recebido por acadêmicos e coincide com o pontobet365. 9'vistabet365. 9'muitos especialistas ocidentaisbet365. 9'segurança. Mas também recebeu uma reação furiosabet365. 9'pessoas afirmando que era Kragh quem espalhava desinformação.
"Nas últimas seis semanas, tenho sido assediado e ameaçado", diz ele. "Houve um ataque cibernético e uma disseminaçãobet365. 9'desinformação. Se você busca meu nome do Google, vai encontrar coisas terríveis que escreveram sobre mim."
Nos dias após a publicação do artigo, Martin foi bombardeado por ligações.
"Um indivíduo liga repetidamente, sem revelar nome e usando números secretosbet365. 9'telefone. Depois ele edita a ligaçãobet365. 9'uma forma que você não tem controle sobre isso", conta.
"Ele também vai ligar para seus colegas para ter informações pessoais suas", acrescenta. "Issobet365. 9'forma alguma é um comportamento normalbet365. 9'um jornalista."
Embet365. 9'entrevista para Mathias, Erik Johannson nega que o site tenha o objetivobet365. 9'intimidar as pessoas e diz acreditar estar prestando um importante serviço ao oferecer um pontobet365. 9'vista alternativo àquele da mídia tradicional.
Mas Johansson não pode mais fazer isso anonimamente.
Recentemente, o jornal sueco Expressen revelou seu nome verdadeiro: Fabian Fjalling,bet365. 9'48 anos, moradorbet365. 9'um distritobet365. 9'10 mil habitantes chamado Torslanda, localizado próximo a Gotemburgo.









