Entenda a crise da Coreia do Nortebet360três minutos:bet360

quatro mísseis já acessos, momentos antesbet360levantar voo,bet360um campo

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Imagem divulgada pela mídia oficial norte-coreana do lançamentobet360quatro mísseis

bet360 Depoisbet360muita negociação, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, finalmente se encontrarambet360Cingapura nesta terça-feira. Eles assinaram um documentobet360que a Coreia do Norte se compromete a trabalhar para abet360desnuclearização ebet360que sinalizam o desenvolvimentobet360"novas relações" entre os países - um passo avaliado como "avanço sem precedentes" depoisbet360um ano marcado por hostilidade e trocabet360ameaças entre as partes.

A BBC News Brasil reuniu algumas respostas sobre o imbróglio nuclear que a Coreia do Norte se meteu nos últimos anos.

Porque a Coreia do Norte decidiu ter armas nucleares?

A península coreana foi dividida após a Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coreia, e o norte comunista se tornou uma ditadura com traços stalinistas. Os líderes do país sempre disseram que o arsenal atômico era o único fator capazbet360impedir que outras nações destruíssem o país, que vive praticamente isolado do resto do mundo.

Quão perto eles estavambet360conseguir a bomba atômica?

A Coreia do Norte diz ter testado com sucesso seis bombas nucleares, uma delasbet360hidrogênio - muitas vezes mais poderosa que uma ogiva nuclear. A bombabet360hidrogênio poderia,bet360tese, ser miniaturizada e carregada por um míssilbet360longo alcance.

A mídia estatal do país disse que o teste foi um "sucesso total". Apesarbet360analistas dizerem que a afirmação deve ser vista com ceticismo, documentos vazados sugerem que o aparatobet360inteligência dos EUA acredita que a Coreia do Norte tem capacidadebet360fazer a miniaturização.

Especialistas também acreditam que o país tem mísseis balísticos que podem atingir território americano.

Recentemente, os Estados Unidos, a União Europeia e a ONU impuseram duras sanções ao país.

Como as conversas com os EUA deram certo?

Teoricamente, a Coreia do Norte sempre esteve aberta a negociações sobre "desnuclearização".

Mas, depoisbet360mesesbet360conversas, foi uma surpresa para todo mundo quando Kim disse estar "aberto ao diálogo",bet360janeirobet3602018.

Trump,bet360seguida, mostrou-se disposto a ignorar as pré-condiçõesbet360conversa que os presidentes do passado impuseram.

Quando a China apoiou as sanções, isso pressionou ainda mais Pyongyang - embora a Coreia do Norte insista que as medidas não foram decisivas.

Uma nova era?

Em abril, Kim e Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, se encontraram e concordarambet360finalmente pôr fim à guerra entre os dois países da península coreana.

Eles concordarambet360acabar com acabar com bombas e "desnuclearizar a península" - mas não detalharam esse processo.

Pyongyang ordenou o fim dos testesbet360armas atômicas, libertou prisioneiros americanos e encerrou as atividadesbet360seu localbet360testes nucleares.

Após esse processo, Trump se tornou o primeiro presidente americano a encontrar um líder norte-coreano.

Kim reiterou seu compromisso com a desnuclearização. Mas os observadores disseram que o documento assinado pela dupla não explicava os detalhes. Tentativas anterioresbet360negociar acordosbet360ajuda ao desarmamento têm falhado.

O acordo focoubet360alguns pontos principais: desnuclearização, paz duradoura na península coreana e com os Estados Unidos, recuperação e repatriaçãobet360prisioneirosbet360guerra,

"As relações (a partirbet360agora) vão ser muito diferentes do que foram no passado", disse Trump, afirmando ainda que havia desenvolvido um "laço muito especial com Kim" e que "definitivamente" o convidaria para visitá-lo na Casa Branca.

O líder norte-coreano, porbet360vez, declarou que "o mundo verá grandes mudanças" e que tanto ele quanto Trump haviam decidido "deixar o passado para trás".

Após falarem rapidamente à imprensa, Trump e Kim seguiram para conversas privadas ao ladobet360tradutores. Depois, tiveram o reforçobet360assessores. Trump, por exemplo, sentou à mesa acompanhadobet360seu secretáriobet360Estado, Mike Pompeo, e do chefebet360gabinete, John Kelly.

Analistas estão divididos sobre as consequências reais da reunião: alguns veem nela um esforço - bem-sucedido -bet360propaganda por partebet360Kim, enquanto outros enxergaram nela um caminho para a paz.