Arqueólogos israelenses descobrem 'anfiteatro perdido'bet 365 não carregalocal emblemático da Terra Santa:bet 365 não carrega

Anfiteatro recém-descoberto

Crédito, EPA

Legenda da foto, Local está totalmente preservado, apesarbet 365 não carregater sido criado há pelo menos 1,8 mil anos

Oito níveis do Muro das Lamentações foram desenterrados pelos arqueólogos. Estavam totalmente preservados, apesarbet 365 não carregaterem passado milênios soterrados. O trecho fica abaixo do chamado "Arcobet 365 não carregaWilson", localizado no canto esquerdo do atual Muro conhecido pelos turistas.

O "Arcobet 365 não carregaWilson" era uma das passagens pelas quais, na épocabet 365 não carregaJesus Cristo, há 2 mil anos, moradoresbet 365 não carregaJerusalém e visitantes podiam subir até o Monte do Templo. Originalmente, tinha 13 metrosbet 365 não carregaaltura.

O anfiteatro romano com 200 assentos - pequenobet 365 não carregacomparação com outros da região, comobet 365 não carregaCesareia - foi descoberto próximo ao Muro, confirmando os relatosbet 365 não carregahistoriadores da época, como Flávio Josefo (37 d.C.-100 d.C.),bet 365 não carregaque havia uma construção como essa adjacente à muralha. Também foram desencavados vasosbet 365 não carregacerâmica, moedas e elementos arquitetônicos.

Existência descrita

As primeiras escavações arqueológicas no local foram feitas no século 19 -bet 365 não carrega1864, o arqueólogo britânico Charles William Wilson descobriu o arco que leva seu nome.

Mas Wilson não conseguiu revelar o anfiteatro que era descrito por historiadores como Flávio Josefo e por fontes do período pós-destruição do Segundo Templo, épocabet 365 não carregaque os romanos trocaram o nomebet 365 não carregaJerusalém para Aelia Capitolina.

Muro das Lamentações

Crédito, EPA

Legenda da foto, Escavações na Cidade Velhabet 365 não carregaJerusalém causam polêmica com palestinos, que reivindicam essa região como partebet 365 não carregaseu Estado

"Da perspectiva dos pesquisadores, é uma descoberta sensacional, uma verdadeira surpresa", diz o arqueólogo Joe Uziel, da Autoridadebet 365 não carregaAntiguidadesbet 365 não carregaIsrael (AAI). "Nosso objetivo era datar o Arcobet 365 não carregaWilson, mas não poderíamos imaginar que solucionaríamos um dos maiores mistériosbet 365 não carregaJerusalém: o anfiteatro perdido."

Outro detalhe interessante é o fatobet 365 não carregaque, segundo os arqueólogos, o pequeno anfiteatro - do tipo que os romanos chamavambet 365 não carrega"odeon" - nunca foi terminado e a construção foi abandonada por algum motivo, talvez por causa da revolta judaicabet 365 não carregaBar Kochba (132 a 135 d.C).

Palestinos condenam escavações

As escavações israelenses na Cidade Velhabet 365 não carregaJerusalém são criticadas pelos palestinos, já que toda essa área esteve sob controle jordaniano até 1967, quando passou a mãos israelenses durante a Guerra dos Seis Dias.

Os palestinos afirmam que toda a parte Orientalbet 365 não carregaJerusalém (onde fica a Cidade Velha) ocupada por Israel pertence a eles como partebet 365 não carregaum Estado palestino independente.

Já para os israelenses, a Cidade Velha - e toda Jerusalém Oriental - é parte indivisívelbet 365 não carregaIsrael, tendo sido anexada por leibet 365 não carrega1980. Eles dizem que a cidade nunca fez partebet 365 não carregaqualquer nação moderna, já que os jordanianos também haviam ocupadobet 365 não carregaparte Oriental depois da Guerrabet 365 não carrega1948-49 (pós-criaçãobet 365 não carregaIsrael) depoisbet 365 não carregatrês décadas sob administração britânica.

A disputa por Jerusalém é um dos pontos nevrálgicos do conflito entre israelenses e palestinos.

Uma batalha diplomática tem sido travadabet 365 não carregaórgãos internacionais. Em julho deste ano, a Unesco adotou resolução jordaniana condenando as atividades arqueológicasbet 365 não carregaIsrael na Cidade Velha, sob acusaçãobet 365 não carregaserem ilegais pela Lei Internacional.

O Brasil votoubet 365 não carregafavor da resolução depois que os jordanianos aceitaram mudar o texto original, que identificava o Monte do Templo apenas por seu nomebet 365 não carregaárabe, "Aqsa Mosque/Al-Haram Al-Sharif", e se referia ao local como segrado só para muçulmanos.

Alguns palestinos acreditam que as escavações na Esplanada das Mesquitas/Monte do Templo têm como objetivo minar as fundações das mesquitas que existem hoje no local para a eventual construçãobet 365 não carregaum Terceiro Templo judaico.

Recentemente, os Estados Unidos e Israel anunciaram que vão se retirar da Unescobet 365 não carregaprotesto contra o "viés anti-Israel" da agência da ONU.

Justamente diante dessa batalha diplomática é que autoridades israelenses veem com bons olhos descobertas arqueológicas que confirmem relatos bíblicos ou históricos que comprovam a ligação entro o povo judeu e Jerusalém.

"Uma atrásbet 365 não carregaoutra, as descobertos arqueológicas permitem que nossa geração realmente toque na história antiga e herança judaica do nosso povo, mostrandobet 365 não carregaconexão profunda com Jerusalém", disse o rabino do Muro das Lamentações, Shmuel Rabinowitz.

Mas, para o diretor-geral da Autoridadebet 365 não carregaAntiguidadesbet 365 não carregaIsrael, Israel Hasson, as descobertas no local são muito mais amplas do que a disputa política contemporânea: "Espero que esses achados ajudem-nos a avançar, para que todos possamos nos impressionar com o passado gloriosobet 365 não carregaJerusalém".