4 avanços armamentistas da Coreia do Nortemega loterias caixa2017 e quão perto o país estámega loterias caixaum ataque nuclear:mega loterias caixa

mega loterias caixa Para a surpresamega loterias caixamuitos, a Coreia do Norte termina o ano contabilizando muitos sucessos.

Alguns especialistas nunca duvidaram que Pyongyang pudesse desenvolver novos armamentos e até mesmo uma bomba nuclear, mas o mais surpreendente é o ritmo no qual a indústria militar do país avança, apesar das duras sanções internacionais.

O país asiático, um dos mais fechados do mundo, parece continuar com um só objetivomega loterias caixamente: evitar uma suposta intervenção americana para derrubar o regimemega loterias caixaKim Jong-un.

Relembre os quatro feitos norte-coreanos deste ano que preocupam a comunidade internacional.

1. Mísseis prontos para o ataque

A Coreia do Norte parece ter melhoradomega loterias caixacapacidademega loterias caixareação. E faz isso por meio do desenvolvimentomega loterias caixamísseismega loterias caixacombustível sólido.

Neste ano, o país realizou diversos testes bem-sucedidos deste tipomega loterias caixaarmamento, um "grande feito" para alguns observadores.

"O combustível sólido significa que a Coreia do Norte pode lançar mísseis mais rápido", disse à BBC Mundo, o serviçomega loterias caixaespanhol da BBC, Melissa Hanham, pesquisadora do Centro americano para a Não Proliferação James Martin.

Os mísseismega loterias caixacombustível sólido não têmmega loterias caixaser carregados logo antesmega loterias caixaserem lançados, diferentemente dos que usam combustíveis líquidos. Eles podem ser escondidos já prontos para o ataque e, por isso, são mais difíceismega loterias caixadetectar pelo inimigo.

Pyongyang já pôs esses sistemas à provamega loterias caixa2016, voltou a fazê-lo no último mêsmega loterias caixafevereiro e, novamente,mega loterias caixamaio, com um novo foguete: o Pukguksong-2 ou KN-15,mega loterias caixaalcance médio.

Depois desses exercícios, Kim Jong-un garantiu que o Pukguksong-2 estava pronto "para o combate",mega loterias caixaacordo com a agênciamega loterias caixanotícias oficial do país, a KCNA, apesarmega loterias caixaespecialistas estrangeiros considerarem que ainda falta algum tempo paramega loterias caixafatomega loterias caixaconseguir isso.

O líder norte-coreano ordenou a produçãomega loterias caixamassa desses mísseis e,mega loterias caixaacordo com o jornal The Diplomat, os serviçosmega loterias caixainteligência dos EUA confirmaram que já o estão fazendo.

2. Uma bomba potente

A Coreia do Norte devolveu a ameaça nuclear ao tabuleiro mundial, e reafirmou o desafiomega loterias caixa2017.

No dia 3mega loterias caixasetembro, o país realizou seu sexto teste nuclear e disse que se tratavamega loterias caixauma bombamega loterias caixahidrogênio "capazmega loterias caixaser montada dentromega loterias caixaum míssil intercontinental".

"A Coreia do Norte entrou na fase final para completar seu poder nuclear", disse, dias depois do teste, o chanceler norte-coreano Ri Yong-Ho, diante da Assembleia Geral da ONU.

Pyongyang afirmou ter realizado um teste do tipomega loterias caixa2016, mas naquele momento os especialistas internacionais não acreditaram que fosse com uma bomba H - que tem impacto cercamega loterias caixaseis vezes maior do que a bombamega loterias caixaHiroshima.

Os analistas acreditam que neste ano o país deu a prova mais poderosamega loterias caixaseu poderio militar desde que começou com os testes nucleares,mega loterias caixa2006.

Serviçosmega loterias caixamonitoramento da Coreia do Sul afirmaram que o teste teve uma potênciamega loterias caixa50 quilotoneladas. No Japão, afirmaram que foimega loterias caixa160 quilotoneladas. Já os pesquisadores do site especializado 38 North, ligado à Universidade Johns Hopkins, nos EUA, chegaram a garantir que teria sidomega loterias caixaaté 250 quilotoneladas.

Isso implicaria que o artefato poderia ser até 16 vezes mais potente que a bomba que sacudiu Hiroshimamega loterias caixa1945.

No entanto, continuam existindo muitas dúvidas sobre suas características ou se o regime norte-coreanomega loterias caixafato teria conseguido miniaturizar um artefato deste tipo para poder colocá-lo dentromega loterias caixaum míssil.

3. Cada vez mais longe

Entre os feitos da Coreia do Nortemega loterias caixa2017, sem dúvida estão os lançamentosmega loterias caixamísseis balísticos intercontinentais (ICBM na siglamega loterias caixainglês), que permitem ao país apontar cada vez mais longe.

Neste ano, Pyongyang realizou três testesmega loterias caixaum ICBM e, após o último, no dia 28mega loterias caixanovembro, afirmou que o objetivo está a seu alcance.

O Hwasong-15 (ou Marte-15, no idioma local) é "um míssil balístico intercontinental que pode levar uma ogiva grande e pesada que capazmega loterias caixaalcançar todo o território continental dos Estados Unidos", disse a peculiar apresentadora da televisão estatal norte-coreana, Ri Chung-hee, que costuma fazer esse tipomega loterias caixaanúncio.

Mesmo que as dúvidas sobre Pyongyang sempre estejam presentes, segundo Michael Elleman, especialista no programamega loterias caixamísseis da Coreia do Norte e ex-consultor do Pentágono, é "quase certo" que o regime já tem todo o país emmega loterias caixamira.

4. Um motor novo

Os ICBM nos levam a outro avanço do programa armamentista norte-coreano: os motores que eles estão utilizando.

Segundo uma análise extensa publicada por Elleman, que atualmente é pesquisador sênior do Instituto Internacionalmega loterias caixaEstudos Estratégicos (IISS), o segredo do sucessomega loterias caixaseus mísseismega loterias caixalonga distância é tecnologia estrangeira: um design soviético importado da Ucrânia ou da Rússia.

O especialista explica que os motoresmega loterias caixafoguete são peças complicadas, muito difíceismega loterias caixadesenvolvermega loterias caixamaneira bem-sucedida - são necessárias centenasmega loterias caixatestes.

"Até agora, não vimos nenhuma provamega loterias caixaque isso tenha acontecido na Coreia do Norte", disse Elleman à BBC Mundo.

"O que sabemos é que foram realizados dois testes desse motormega loterias caixaparticular, que não registraram nenhum erro. Isso não se enquadra na história do desenvolvimentomega loterias caixamotores, mesmo que eles sejam simplesmente uma cópia. (Isso não acontece) com nenhum programa que eu conheça,mega loterias caixanenhum país."

Elleman acha que Pyongyang adquiriu vários modelos do motor RD-250 por meiomega loterias caixacanais ilícitos, possivelmente durante os anos 1990, sem que as autoridades da Rússia ou da Ucrânia estivessem envolvidas.

"Se observamos suas características externas e o comportamento dos motores que a Coreia do Norte tem usado, eles coincidem quase perfeitamente com o conhecido RD-250 que foi desenvolvido na Rússia, produzido na Ucrânia e usado por empresasmega loterias caixaambos os países", diz.

"Como dizemos nos Estados Unidos, se parece um pato e soa como um pato... deve ser um pato."

Um ataque é possível?

Em meio a esses avanços e à dura batalha dialética que protagonizam Kim Jong-un e Donald Trump, uma questão continua urgente: seria a Coreia do Norte realmente capazmega loterias caixaatacar os Estados Unidos com uma bomba nuclear?

Os especialistas não têm certeza, pois ainda não acreditam que o país tenha conseguido que seus mísseismega loterias caixamaior alcance possam superar o testemega loterias caixareentrada na atmosfera ou que tenha realmente diminuído o tamanho dos artefatos para que eles possam caber na ogivamega loterias caixaum projétil.

"Minha suposição émega loterias caixaque eles podem fazê-lo com um míssilmega loterias caixamédio alcance, que poderia alcançar qualquer ponto da península coreana ou do Japão. Eles teriam mais possibilidademega loterias caixasucesso do quemega loterias caixafracasso", disse o especialista no programa balístico norte-coreano Michael Elleman.

"Mas se olharmos para a capacidademega loterias caixaatacar os Estados Unidos, acho quemega loterias caixateoria eles poderiam conseguir, mas, na prática, a maior probabilidade neste momento émega loterias caixaque eles fracassem mais vezes do que consigam."

Apesar das dúvidas persistentes sobre a tecnologia que Pyongyang tem àmega loterias caixadisposição, a especialista Melissa Hanham acha que não se deve subestimar Kim Jong-un.

"Apesarmega loterias caixaa Coreia do Norte não ter muitas das coisas que economias avançadas têm, eles são muito bonsmega loterias caixadestinar seus recursos limitados a seus programas militares", afirma.

"Não há uma maneiramega loterias caixaa Coreia do Norte provar que pode (lançar um ataque nuclear) a não ser que o façamega loterias caixaverdade: que coloque uma bomba nuclear dentromega loterias caixaum míssil e o lance à atmosfera para que ele volte e exploda na Terra."

Nos últimos meses, Pyongyang insinuou que poderia realizar seu primeiro teste nuclear subterrâneomega loterias caixaalgum ponto do oceano Pacífico.

Se o fizer, isso teria consequências imprevisíveis. E potências ocidentais já aprovaram diversas rodadasmega loterias caixasanções econômicas contra o país por causa dos testes já feitos.

Segundo alguns observadores, no entanto, um novo teste poderia ser a prova definitiva para que o país se declare oficialmente uma potência nuclear e possa garantir um diálogo com os EUAmega loterias caixaigualdademega loterias caixacondições.