'Como fiz a polícia prender assassinocomo trabalhar com apostas esportivasminha melhor amiga 25 anos após o crime':como trabalhar com apostas esportivas

Crédito, MICHAEL GOMEZ
Sheila Wysocki era uma estudantecomo trabalhar com apostas esportivasPsicologiacomo trabalhar com apostas esportivasDallas, Texas, quando viu seu mundo virarcomo trabalhar com apostas esportivasponta cabeça ao receber a notíciacomo trabalhar com apostas esportivasquecomo trabalhar com apostas esportivasmelhor amiga na universidade havia sido brutalmente assassinada.
Angela Samota foi morta aos 20 anoscomo trabalhar com apostas esportivas1984,como trabalhar com apostas esportivasum crime que a polícia não conseguiu desvendar na época.
Foi graças à insistênciacomo trabalhar com apostas esportivasSheila que os policiais decidiram reabrir o caso décadas depois - trazendo à tona provas que mudaram o rumo das investigações e finalmente levaram à descoberta do culpado.
Em entrevista à BBC, Sheila conta como a morte da amiga a impactou, a pontocomo trabalhar com apostas esportivasela decidir virar uma investigadora particular:
"Quando o telefone do meu quarto tocou, Barbara, amiga minha ecomo trabalhar com apostas esportivasAngie, estava chorando do outro lado da linha. Ela disse que havia acontecido um acidente.
Ela chorava histericamente. Achei que Angie tivesse tido um acidentecomo trabalhar com apostas esportivascarro. Ela chorava tanto que percebi que ela havia morrido.
Acabei descobrindo que Angie havia sido encontradacomo trabalhar com apostas esportivasseu quarto nas primeiras horas da manhã. Ela havia sido estuprada e esfaqueada 18 vezes. Foi muito violento, horrível.
Ela era uma boa pessoa. Quem faria algo assim?
Angie tinha um sorriso lindo, o maior que já vi - o tipocomo trabalhar com apostas esportivassorriso que iluminava todo o seu rosto. Ela era uma das poucas garotas no Departamentocomo trabalhar com apostas esportivasCiências da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade Southern Methodist,como trabalhar com apostas esportivasDallas. Tinha uma ótima personalidade, era linda e inteligente.

Crédito, Elizabeth Hunter
Eu era diferente - era uma observadora, não virava o centro das atenções quando entrava na sala como Angie. Mas nós duas fomos criadas por mães solteiras. Nós duas crescemos sem a presença dos nossos pais e nos aproximamos por causa disso. Éramos opostas, mas nos conectamos muito.
Apóscomo trabalhar com apostas esportivasmorte, fui à delegaciacomo trabalhar com apostas esportivaspolícia falar com os investigadores, que me interrogaram e me mostraram fotos. Me lembro até hojecomo trabalhar com apostas esportivasumacomo trabalhar com apostas esportivasAngie na cama,como trabalhar com apostas esportivasolhos abertos, com sangue por toda parte. Foi traumatizante.
A polícia acreditava que o culpado pelo crime era Russell Buchanan, um arquiteto provavelmente quatro ou cinco anos mais velho que nós e a quem Angie via como uma boa conexão (profissional).
Russell era um cara tímido, então Angie o havia convidado para ir dançar com ela e outra amiga naquela noite.
Ele deu vários depoimentos à polícia, mas depois os policiais me disseram que ele havia paradocomo trabalhar com apostas esportivascooperar e havia arrumado um advogado.
Nos anos 1980, no Texas, havia um notório advogadocomo trabalhar com apostas esportivasdefesa chamado Richard 'Racehorse' Haynes, que tinha famacomo trabalhar com apostas esportivassó ser contratado por pessoas "culpadas". Russell o contratou, então, para mim, ele era obviamente culpado. Mas não havia nenhuma evidência física (ligando-o à cena do crime). O caso continuou aberto.

Crédito, Southern Methodist University
O assassinatocomo trabalhar com apostas esportivasAngie foi o evento mais traumático da minha vida, e eu não sabia o que fazer. Dormi no chão do quarto da minha mãe por muito tempo. Eu mudei, minha inocência se foi. Eu não consegui nem voltar à universidade.
O mais difícil era não saber o que havia acontecido com ela. Como pode ser que um dia ela estava viva e no outro não? O que havia acontecido com ela? Isso ocupava a minha mente.
Comecei a trabalhar fazendo faxinacomo trabalhar com apostas esportivascasas, conheci meu marido, me casei.
Eu ainda mantinha contato com o investigador do casocomo trabalhar com apostas esportivasAngie, a pontocomo trabalhar com apostas esportivasconvidá-lo para o meu casamento.
Em 2004, 20 anos após o assassinato, eu havia me mudado para o Tennessee e já tinha dois filhos. Certa noite, eu estava estudando a Bíbliacomo trabalhar com apostas esportivascasa, algo difícilcomo trabalhar com apostas esportivasfazer quando se é disléxica como eu - as letras são pequenas, próximas entre si.
Enquanto eu lia, me lembrocomo trabalhar com apostas esportivasolhar para a direita e ver a Angie. Pensei: 'será que estou sonhando? Estou dormindo? O que está acontecendo?'
Ela não disse nada, só ficou ali, com seu enorme sorriso.
Não sei se acreditocomo trabalhar com apostas esportivasfantasmas, mas tenho muita fé e acreditocomo trabalhar com apostas esportivasmensagens. Naquele momento, pensei: 'Chegou a hora'. Imediatamente peguei o telefone e liguei para o Departamentocomo trabalhar com apostas esportivasPolíciacomo trabalhar com apostas esportivasDallas.

Crédito, Sheila Wysocki
Deixei recado para o investigador que eu conhecia, mas ele nunca retornou a ligação. Ele me conhecia bem o bastante para ir ao meu casamento, mas não para me telefonar. Acabei telefonando centenascomo trabalhar com apostas esportivasvezes, e ele me desdenhou. Tenho um poucocomo trabalhar com apostas esportivasamargura quanto a isso.
Mas o que realmente me partiu o coração foi saber que,como trabalhar com apostas esportivas20 anos, ninguém alémcomo trabalhar com apostas esportivasmim havia ligado para saber do caso. Imagine - nenhuma pessoa.
Como pode ser que alguém tenha uma morte tão violenta e ninguém tenha se interessadocomo trabalhar com apostas esportivassaber por que ou quem cometeu o crime? Isso ainda me dá vontadecomo trabalhar com apostas esportivaschorar.
Acho que eles (policiais) acharam que eu acabaria me cansando, mas não me cansei. Eu sentia que algo não estava certo e não aceitei o não como resposta, então continuei a telefonar.
Pesquisei e imprimi relatos sobre todos os estupros ocorridos na mesma época e sobre quem foi preso, para tentar descobrir o que aconteceu.
Até que decidi que viraria uma investigadora particular, aos 40 anoscomo trabalhar com apostas esportivasidade.
Estudei e aprendi sobre leis, sobre cyberbullying e sobre traição entre casais. Assim que passei no exame para me tornar investigadora, achei que a polícia aceitaria trabalhar comigo. Mas fui ingênua. Eles nem ligaram.
Só que,como trabalhar com apostas esportivastão cansados que eles estavamcomo trabalhar com apostas esportivasmim àquela altura, decidiram reabrir o caso. E deram-no a uma detetive mulher que não me desdenhou - quando ela me ligou, estava familiarizada com o caso e sabia que Russell Buchanan era o suspeito número um. Mas o que mais me chocou foi que ela disse que eles tinham provas.
Até então, eu sabia que eles haviam feito uma análisecomo trabalhar com apostas esportivasestuprocomo trabalhar com apostas esportivasAngie, mas eu achava que as provas haviam se perdido. Agora as provas existiam! Eu não conseguia acreditar.

Crédito, Sheila Wysocki
Acontece que eles tinham (restos encontrados) nas unhascomo trabalhar com apostas esportivasAngie - então ela obviamente lutou -, que é DNA. Eles também tinham sêmen - também DNA.
Fiquei entusiasmada porque sabia que isso seria crucial:como trabalhar com apostas esportivas1984, o examecomo trabalhar com apostas esportivasDNA estava apenas começando, mas, 20 anos depois, já era uma poderosa arma forense.
Os processos demoraram, e só tivemos resultados dos examescomo trabalhar com apostas esportivas2009. Foi quando a detetive me ligou e disse: 'Pegamos ele'.
Eu achei que ela fosse dizer 'Pegamos Russell Buchanan', mas quando ela me disse o nome (do suspeito), não sabia quem era: Donald Bess.
Hoje eu o chamocomo trabalhar com apostas esportivas'A Besta'. Ele era um estupradorcomo trabalhar com apostas esportivassérie que estavacomo trabalhar com apostas esportivasliberdade condicional quando Angie foi estuprada e morta.
O caso foi decidido pelas evidências físicas, o DNA, que correspondiam ao da Besta. E o avanço da ciência tornou acomo trabalhar com apostas esportivascondenação possível.
Viajei mil quilômetros para assistir ao julgamentocomo trabalhar com apostas esportivasDallas e ver Angie receber justiça. Agora que ele está fora das ruas, penso nele apodrecendo na prisãocomo trabalhar com apostas esportivasuma pena perpétua, mas isso não muda o fatocomo trabalhar com apostas esportivasque ela continua morta.
Depois do julgamento, liguei para Russell Buchanan e pedi para me encontrar com ele.
Depoiscomo trabalhar com apostas esportivastantos anoscomo trabalhar com apostas esportivasraiva por achar que ele era o assassino, eu lhe pedi perdão. Mais tarde, fomos juntos ao túmulocomo trabalhar com apostas esportivasAngie.
Acabei descobrindo que ele é um ser humano incrível, que me agradeceu por ser persistente e ajudar a desvendar a verdade - e por finalmente tirar a nuvemcomo trabalhar com apostas esportivassuspeita que pairavacomo trabalhar com apostas esportivascima dele."

Donald Bess foi condenado à mortecomo trabalhar com apostas esportivas2010 pelo estupro e mortecomo trabalhar com apostas esportivasAngela Samota e está no corredor da morte. Segundo as investigações, na noite do crime,como trabalhar com apostas esportivas1984, ele bateu na porta da casacomo trabalhar com apostas esportivasAngela pedindo para usar o banheiro e o telefone, e ela acabou deixando.
O Departamento Policialcomo trabalhar com apostas esportivasDallas não respondeu ao pedidocomo trabalhar com apostas esportivasentrevista da BBC para comentar as críticas feitas por Sheila Wysocki.








