O que esperar do inédito encontro entre Kim Jong-un e Vladimir Putin:bet365 rollover

Montagembet365 rolloverfotosbet365 rolloverKim Jong-un e Vladimir Putin andandobet365 rollovercavalo

Crédito, AFP

Legenda da foto, Kim Jong-un e Putin se esforçam para passar a imagembet365 rollover'durão', mas têm agendas muito diferentes

Qual a influênciabet365 rolloverMoscou sobre a Coreia do Norte?

A antiga União Soviética era uma forte aliada da Coreia do Norte na segunda metade do século 20, oferecendo cooperação econômica e intercâmbio cultural. Proporcionou ainda aos norte-coreanos seus primeiros conhecimentos sobre energia nuclear.

Mas desde o colapso da Cortinabet365 rolloverFerro, a relação entre os dois países se deteriorou.

Com os laços ideológicos enfraquecidos, não havia mais razão para o tratamento especial. E como parceira comercial regular, a Coreia do Norte não era muito atraente para a Rússia, já que era incapazbet365 rolloverpagar os preços do mercado internacional.

No entanto, desde o gradual afastamento da Rússia do Ocidente no início dos anos 2000, o relacionamento entre os antigos aliados começou a ser retomado aos poucos. Moscou passou a apoiar países "com base na velha lógicabet365 rolloverque o inimigo do meu inimigo é meu amigo", explica o professor Andrei Lankov, da Universidadebet365 rolloverKookmin,bet365 rolloverSeul.

Desfile militar na Rússia e na Coreia do Norte

Crédito, EPA/Reuters

Legenda da foto, Durante a Guerra Fria, os dois países eram aliados próximos

O último encontro bilateral entre a Coreia do Norte e a Rússia aconteceubet365 rollover2011, quando o então presidente Dmitry Medvedev conheceu o paibet365 rolloverKim, Kim Jong-il.

A relação entre os dois países faz sentido do pontobet365 rollovervista geopolítico - eles compartilham uma pequena fronteira,bet365 rollover17 km, não muito longebet365 rolloverVladivostok, onde os atuais líderes devem se reunir.

Além disso,bet365 rolloveracordo com o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, há também cercabet365 rollover8 mil migrantes norte-coreanos trabalhando no país, que enviam receitas vitais para casa. E há quem estime que esse número seja muito mais alto.

Sob as atuais sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), todos esses trabalhadores terão que ser enviados para casa até o fim do ano.

O que a Coreia do Norte quer?

A reunião entre Kim Jong-un e Donald Trump, realizada no fimbet365 rolloverfevereiro,bet365 rolloverHanói, chegou ao fim sem qualquer acordo ou progresso sobre o programa nuclear da Coreia do Norte.

Este desfecho não era esperado pelo líder norte-coreano. Ele tinha esperançabet365 rolloverchegar a um acordo que permitira flexibilizar as sanções internacionais que estão prejudicando a economiabet365 rolloverseu país.

"As sanções internacionais estão começando a surtir efeito e, se não houver uma mudança na posição dos EUA, é muito improvável que a Coreia do Norte consiga obter alívio das sanções e retomar o comércio com o mundo exterior", diz o professor Lankov.

Donald Trump reunido com Kim Jong-un

Crédito, AFP

Legenda da foto, A cúpulabet365 rolloverTrump e Kim no Vietnã termina antes do previsto e sem acordo

A Coreia do Norte precisa, portanto, negociar com todos os países que possam ser úteis para alcançar esse objetivo. Qualquer demonstração - até mesmo uma assistência diplomática simbólica -, seria útil para Pyongyang.

Alexey Muraviev, professor associado da Universidade Curtin,bet365 rolloverPerth, na Austrália, explica que a Coreia do Norte precisa mostrar aos EUA que "não está isolada".

"Se eles puderem mostrar que grandes potências ainda estão apoiando eles, vão ter poderbet365 rolloverbarganha adicional para negociar com os EUA e a China."

Neste contexto, a Rússia é uma opção atraente.

"Kim precisa receber todos os créditos", diz Muraviev. "Ele é muito habilidosobet365 rolloverfazer uma diplomaciabet365 rolloveralto risco para o interesse econômico da Coreia do Norte - e para a sobrevivênciabet365 rolloverseu próprio regime".

A estratégiabet365 rollovercortejar outros parceiros caminhabet365 rollovermãos dadas com o anúncio da realizaçãobet365 rolloverum novo "testebet365 rolloverarma guiada tática" para pressionar Washington a voltar para a mesabet365 rollovernegociações.

"A estratégia da Coreia do Norte sempre esteve na corda bamba entre os conflitos das potências mundiais e obtençãobet365 rolloverconcessões dessa maneira", disse à BBC Park Young-ja, pesquisadora do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.

"Desta forma, o encontro com a Rússia pode ser uma cartada que pode ser apresentada contra a China e os EUA."

O que Moscou quer?

Putin está ansioso para se encontrar com o líder norte-coreano há algum tempo. No entanto, o Kremlin foi deixadobet365 rolloverladobet365 rollovermeio às duas reuniões entre Kim Jong-un e Donald Trump.

Por isso, após o fracasso das negociaçõesbet365 rolloverHanói, o encontro com Kim Jong-un é uma boa oportunidade para Putin colocar Moscoubet365 rollovervolta no jogo.

Assim como os EUA e a China, a Rússia não está confortável com o fatobet365 rollovera Coreia do Norte ser uma nação nuclear que no início dos anos 2000 se retirou do Tratadobet365 rolloverNão-Proliferação Nuclear.

Mas ao contráriobet365 rolloverWashington, Moscou quer aceitar o status quo. Como a desnuclearização é vista como um objetivo não-realista, o Kremlin pretende negociar com Pyongyang para estabilizar a situação.

Kim Jong-un inspecionando uma usina nuclear

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Moscou não acredita que a Coreia do Norte vai desistirbet365 rolloversuas armas nucleares

A participação da Rússia é também uma questãobet365 rolloverprestígio e reputação. Independentementebet365 rollovercomo se desenrolem as relações entre os EUA e a Coreia do Norte, os russos estão dispostos a se envolver pelo menos até certo ponto.

Se Putin conseguir ter pelo menos alguma voz ativa neste processo, pode mostrar que a Rússia ainda está presente na região.

E se o Kremlin contribuirbet365 rolloverforma significativa para resolver a situação da Coreia do Norte, melhor ainda.

Qual é o resultado provável das negociações?

De acordo com a maioria das previsões, não são esperados grandes acordos entre os dois países.

Alémbet365 rolloverobter algum reconhecimento internacional e alavancar futuras negociações com Washington, a Coreia do Norte está interessada principalmentebet365 rolloverdinheiro.

"A situação econômica do país é ruim, e Pyongyang quer desesperadamente um relaxamento nas sanções,bet365 rollovermodo que o comércio regular possa ser retomado", diz Lankov. "Também quer 'dinheiro fácil' na formabet365 rolloverajuda."

No entanto, é pouco provável que esse comércio e ajuda venhambet365 rolloverMoscou.

Mísseis são exibidos no desfile militarbet365 rolloverPyongyang

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Coreia do Norte considerabet365 rollovercapacidade nuclear como uma questão militar chave

A sensaçãobet365 rolloverMoscou continua sendobet365 rolloverque Pyongyang é um país pouco confiável e incontrolável, onde não será investido muito dinheiro, diz Lankov. E dinheiro é o que a Coreia do Norte mais precisa.

"Não acredito que a Coreia do Norte vá conseguir muito da Rússia", afirmou à BBC Lee Jai-chun, ex-embaixador sul-coreano na Rússia.

"A economia russa estábet365 rolloveruma situação difícil após as sanções sobre a Crimeia. A reunião (com Kim) é um gesto para o governo Trump e a Coreia do Sul".

Segundo ele, o encontro também terá implicações domésticas.

"Os cidadãos da Coreia do Norte sabem que a cúpula com os EUA foi um fracasso, então o encontro com a Rússia pode ser um 'espetáculo' para o povo norte-coreano."

A Rússia está sujeita às sanções do Conselhobet365 rolloverSegurança da ONU contra a Coreia do Norte, mas segundo Lankov, "na melhor das hipóteses, Moscou pode estar disposta a deixar passar algumas pequenas violações das sanções".

Mapa mostra fronteira da Rússia com a Coreia do Norte

Violar abertamente as sanções impostas só prejudicariam os interesses do Kremlin, que receberia muito poucobet365 rollovertroca: a Coreia do Norte não é um mercadobet365 rolloverexportação relevante para a Rússia. E, tampouco, tem produtos úteis para o país.

"Então, no máximo, haverá algumas pequenas promessasbet365 rolloverajuda simbólica", sugere Lankov.

"Muitas palavras e muito pouca ação."

"Moscou tem receiobet365 rolloverinvestir dinheirobet365 rolloverum país que é considerado extremamente pouco confiável, especialmentebet365 rolloverum momentobet365 rolloverque a própria Rússia está sofrendo sanções internacionais".

Assim, no fim das contas, a Rússia pode ser apenas outra voz pressionando a Coreia do Norte contra a escalada das tensões, enquanto Kim Jong-un espera que a reunião possa colocá-lobet365 rolloveruma posição melhorbet365 rolloverbarganha com Washington.

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Crédito, AFP

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