Como vive a elite venezuelanacasas de apostas mais completasCaracas:casas de apostas mais completas

Pessoas jantando no restaurante La Esquina

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, Em um paíscasas de apostas mais completascrise, restam poucos lugares como o restaurante La Esquina

Nas prateleiras, há pastacasas de apostas mais completasqueijo gourmet, azeitonas e caviar. Uma pernacasas de apostas mais completasjamón serrano, um tipocasas de apostas mais completaspresunto espanhol curado, custa US$ 1,8 mil (ou quase R$ 7,2 mil).

Caracas às escuras

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Venezuela sofreu um apagão recentemente

Em um país que já foi um dos mais prósperos da região, restam poucos lugares como este. Mas, mesmo nos piores momentos, é notável que eles ainda existam.

Privilégios decrescentes

Ronald Balza Guanipa, reitor da faculdadecasas de apostas mais completasEconomia da Universidade Católica Andres Bello,casas de apostas mais completasCaracas, diz que os clientes destes negócios se limitam a dois tiposcasas de apostas mais completasvenezuelanos: aqueles que recebem dinheirocasas de apostas mais completasparentes no exterior e aqueles que recebem salárioscasas de apostas mais completasoutras moedas.

São um resultado, afirma ele,casas de apostas mais completasépocas anteriores, quando as receitas do petróleo eram altas e os venezuelanos podiam economizar. Mas isso mascara uma realidade difícil mesmo para os mais privilegiados.

"Só porque há pessoas que ainda podem comercasas de apostas mais completasrestaurantes não significa que elas conseguem obter todos os medicamentoscasas de apostas mais completasque precisam", diz Guanipa. "Elas não podem planejar a educaçãocasas de apostas mais completasseus filhos, comprar peçascasas de apostas mais completascarros ou pensar no futuro."

Desde 2013, quando o presidente Hugo Chávez morreu, a economia da Venezuela encolheu maiscasas de apostas mais completas50%. "Para alguns, foi bem mais do que isso, e por isso há tanta pobreza", diz Guanipa.

"Enquanto isso, milhõescasas de apostas mais completasvenezuelanos foram embora. Os que vemos nos restaurantes têm família no exterior."

Dificuldade crescente

A recente escassezcasas de apostas mais completasenergiacasas de apostas mais completastodo o país dificultou ainda mais vidas que já estavam difíceis. "A escassezcasas de apostas mais completasenergia nos pegoucasas de apostas mais completassurpresa. Estávamos esperando que isso acontecesse algum dia, mas nunca pensamos que seria tão cedo", diz Carlos César Ávila, dono da redecasas de apostas mais completascafés Franca.

Ele tem 200 funcionários, quatro lojas e se prepara para abrir a quinta. "Nos diascasas de apostas mais completasque não tínhamos energia, não tínhamos clientes. Nos diascasas de apostas mais completasque tínhamos energiacasas de apostas mais completasalgumas lojas, elas ficavam abarrotadascasas de apostas mais completasgente, porque eram como se fossem paraísoscasas de apostas mais completasmeio ao caos."

Duas clientes olham as vitrinescasas de apostas mais completasum café da rede Franca
Legenda da foto, A redecasas de apostas mais completascafés Franca tem 200 funcionários, quatro lojas e se prepara para abrir a quinta

Apesar dos desafios e do númerocasas de apostas mais completasvenezuelanos que deixaram o país, ele ainda vê uma oportunidadecasas de apostas mais completasatender às 30 milhõescasas de apostas mais completaspessoas que vivem na Venezuela.

"As pessoas que vivem aqui precisamcasas de apostas mais completastempocasas de apostas mais completaslazer, precisam se reunir, tomar café, e isso é basicamente o que oferecemos, um refúgio", diz ele.

"Para trabalhar neste setor, você precisacasas de apostas mais completasfuncionários, fornecedores. Portanto, mesmo que nosso impacto pareça pequeno,casas de apostas mais completasalguma forma acabamos beneficiando muitas pessoas."

Mas o empresário admite que manter seu negócio é difícil. "É como andarcasas de apostas mais completasbicicleta ladeira acima: se você parar, vai cair. Você temcasas de apostas mais completascontinuar pedalando."

'Todos nós fomos atingidos'

Daniela Salazar, que trabalha com marketing e ganha US$ 150 (R$ 597) por mês, é uma das clientescasas de apostas mais completasCarlos que desfrutacasas de apostas mais completasum café e uma fatiacasas de apostas mais completasbolo com um amigo.

"Se você tiver sorte o suficientecasas de apostas mais completasganharcasas de apostas mais completasdólar, pode viver decentemente", diz ela, admitindo que a comida àcasas de apostas mais completasfrente vale um salário mínimo na Venezuela.

"Costumava consumir muito mais, comer bolo e biscoitos, pagar a contacasas de apostas mais completasamigos, mas, agora, é só um café. Hoje é uma exceção, porque é meu aniversário."

Yuraima Cruz (dir.)casas de apostas mais completasirmã Yajaira
Legenda da foto, Yuraima Cruz (dir.) costumava trabalhar como psicóloga do governo, mas, hoje, atendecasas de apostas mais completasum consultório e cobracasas de apostas mais completasdólar

Perto dali, Yuraima Cruz está comemorandocasas de apostas mais completasaposentadoria comcasas de apostas mais completasirmã Yajaira e alguns colegas. Ela costumava trabalhar como psicóloga para governo. Agora, trabalhacasas de apostas mais completasum consultório particular e cobra por suas consultascasas de apostas mais completasdólar.

"Ganho melhor, mas não é suficiente para lidar com a inflação", diz ela, que ganha uma pensão do governocasas de apostas mais completascercacasas de apostas mais completasUS$ 5 por mês.

"Com o meu salário do governo, costumava pagar a escola do meu filho, comprei um carro", diz ela, melancolicamente. "Eu e meus amigos todos temos diploma universitário, já fomoscasas de apostas mais completasclasse média, mas todos fomos atingidos pela crise."

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