As brasileiras atraídas pelo K-pop e forçadas a se prostituir na Coreia do Sul:aposta com

aposta com A polícia da Coreia do Sul prendeu cinco homens acusadosaposta comforçar pelo menos sete mulheres brasileiras a se prostituírem.

Elas viajaram ao país após terem sido enganadas com a promessaaposta comuma carreira artística no K-pop, mas foram vítimasaposta comexploração sexual no país.

No dia 17aposta comagosto, a Embaixada do Brasil recebeu um pedidoaposta comajudaaposta comuma das vítimas e entrouaposta comcontato com a polícia coreana, "que prontamente iniciou investigação sobre o caso", segundo o Itamaraty.

Após o resgate, a previsão é que as vítimas retornem ao Brasil.

"Como resultado da atuação policial, foram resgatadas sete brasileiras e detidos cidadãos coreanos suspeitosaposta comenvolvimento no esquemaaposta comexploração. As vítimas foram encaminhadas pela polícia coreana a centroaposta comproteção e apoio a mulheres estrangeiras,aposta comonde deverão retornaraposta comsegurança para o Brasil", informou o Itamaraty.

A assessoriaaposta comimprensa do Itamaraty não deu mais detalhes sobre o caso por envolver "aspectos relacionados à privacidade individual dos assistidos".

O que dizem as autoridades na Coreia

A BBC News Korean entrouaposta comcontato com a polícia e representantes do governo local, que informaram que as vítimas brasileiras têm por voltaaposta com20 a 30 anos e que foram resgatadasaposta comdois locais diferentes. As autoridades coreanas elogiaram o suporte prestado pela Embaixada do Brasil às vítimas.

A reportagem também apurou que a polícia coreana está investigando se houve outros casos semelhantes.

As vítimas brasileiras foram atraídas para a Coreia do Sul com promessasaposta comque poderiam se tornar artistas ou dançarinasaposta comK-pop - gênero musical originado na Coreia do Sul e com popularidade crescente no Brasil.

Segundo o site The Korea Times, os homens entraramaposta comcontato com as vítimas pelas redes sociais no inícioaposta comjulho e prometeram ajudá-las a se tornarem artistas ou modelos. Eles chegaram a oferecer as passagensaposta comaviãoaposta comida e volta.

Quando elas chegaram à Coreia,aposta commeadosaposta comjulho, no entanto, os homens confiscaram os passaportes delas e cancelaram os voosaposta comvolta ao Brasil. Eles as confinaramaposta comalojamentos nas cidadesaposta comGoyang e Paju, na provínciaaposta comGyeonggi, e depois venderam as mulheres para casasaposta comprostituição.

Elas foram ameaçadas, segundo o site, com o argumentoaposta comque teriamaposta comtrabalhar até pagar o custo da viagem para a Coreia e ouviram que seriam punidas por prostituição se procurassem a polícia.

Procurada pela reportagem, a Embaixada do Brasilaposta comSeul reforçou "a importânciaaposta comque os cidadãos brasileiros com viagem programada ao exterior, a conviteaposta comdesconhecidos ou atraídos por propostasaposta comqualquer natureza, busquem obter previamente o máximoaposta cominformações a respeito das propostas e convites recebidos".

A Embaixada da Coreia do Sulaposta comBrasília informou à reportagem que não tem registro das brasileiras que viajaram à Coreia do Sul, já que não é necessário emitir visto para brasileiros que vão passar até 90 dias,aposta comviagemaposta comturismo, no país.

O Itamaraty disse que "a Embaixada do Brasilaposta comSeul tem prestado toda a assistência possível às cidadãs brasileiras vítimasaposta comrecente casoaposta comexploração sexual na Coreia do Sul" e que continuará acompanhando o caso "com toda a atenção".

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