Protestos no Chile: os 3 acordos nacionais que Piñera propõe para tentar conter a violência política:onabet nao esta pagando

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onabet nao esta pagando "Essa situação precisa acabar, e isso precisa ser agora."
Com essas palavras, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, conclamou as forças políticas e os cidadãos do país a se unirem para dar fim aos atosonabet nao esta pagandoviolência que ocorremonabet nao esta pagandomeio às manifestações das últimas quatro semanas por mais justiça social.
"Estamos vivendo um novo diaonabet nao esta pagandoviolência,onabet nao esta pagandodestruição, que certamente tem causado um grande estrago e uma grande dor ao nosso país e a milhõesonabet nao esta pagandofamílias", afirmou o mandatário chilenoonabet nao esta pagandoseu discurso televisionado nesta terça-feira (12/11).
Ele propôs três acordos nacionais para tentar aplacar a crise nacional no mesmo diaonabet nao esta pagandoque servidores públicos, estudantes e outras categorias articularam uma greve geral.
As enormes manifestações, que reúnem dezenasonabet nao esta pagandomilharesonabet nao esta pagandopessoas, acabaramonabet nao esta pagandocenasonabet nao esta pagandodestruição e saquesonabet nao esta pagandoSantiago, Viña del Mar e outras cidades chilenas.
O presidente disse que a ordem pública e a segurança pública foram violadas, e anunciou que o governo decidiu abrir as portas para a reintegraçãoonabet nao esta pagandoex-integrantes dos Carabineros (Polícia Militar) e da Políciaonabet nao esta pagandoInvestigações que estavam afastados do serviço e tivessem bom histórico profissional.
Segundo Piñera, a medida visava a fortalecer a capacidade e a eficiência das forçasonabet nao esta pagandosegurança ante a conjuntura do país.

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Paz, justiça social e Constituição
O presidente chileno admitiu que esse tipoonabet nao esta pagandomedida não é suficiente, e por isso propôs três acordos nacionais "urgentes e necessários".
Em primeiro lugar, falouonabet nao esta pagandoum acordo pela paz, que "nos permita condenaronabet nao esta pagandomodo categórico uma violência que nos tem causado tantos danos".
Em segundo lugar, seria um acordo pela justiça social. Piñera afirma que este estimularia "uma robusta agenda social que nos permitiria avançar rapidamente para um Chile mais justo, com menos abusos, com maior igualdadeonabet nao esta pagandooportunidades e com menos privilégios".
Em terceiro lugar, o presidente chileno propôs um acordo por uma nova Constituição, a qual, afirmou, se daria "dentro do marco da institucionalidade democrática, com uma clara e efetiva participação cidadã, e com um plebiscito ratificatório".
Desta forma, segundo Piñera, os cidadãos não apenas participariam da elaboração da nova Carta Magna como teriam também "a última palavra emonabet nao esta pagandoaprovação".

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Incêndios e saques
Para Piñera, a gravidade da situação do país exige agir com urgência para concretizar um acordoonabet nao esta pagandopaz, e é preciso deixaronabet nao esta pagandolado divergências políticas.

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"Sem paz e com um país que sofre a violência que sofremos nas últimas semanas, o acordo pela justiça social e o acordo para a nova Constituição não poderão avançar ou dar frutos", afirmou o mandatário chileno.
A ondaonabet nao esta pagandoprotestos que o Chile está enfrentando começouonabet nao esta pagando18onabet nao esta pagandooutubro, após um aumento no preço das passagens do metrôonabet nao esta pagandoSantiago. No entanto, logo se tornou um fenômeno nacional para exigir maior justiça social.
Embora a maioria das manifestações tenha sido pacífica, houve também muitos episódiosonabet nao esta pagandoviolência, resultando nas mortesonabet nao esta pagandopelo menos 20 pessoas, milharesonabet nao esta pagandodetidos e centenasonabet nao esta pagandomilhõesonabet nao esta pagandodólaresonabet nao esta pagandoperdas materiais.
Nesta terça-feira, Piñera anunciou que havia ordenado ao Ministério do Interior ações contra aqueles que "incitaram, promoveram, incentivaram ou participaram da prática dos crimes graves que vimos durante esses dias".
"Assim como não toleramos nenhuma violação dos direitos humanos, também não toleramos nenhuma impunidade", afirmou.
O que háonabet nao esta pagandocontroverso na Constituição do Chile?
A atual Constituição chilena remonta a 1980 e, embora alterada várias vezes, é criticada por ser uma herança do regime militaronabet nao esta pagandoAugusto Pinochet e por dar um papel residual do Estado na prestaçãoonabet nao esta pagandoserviços básicos.
Mas o texto foi substancialmente modificadoonabet nao esta pagando1989 eonabet nao esta pagando2005, durante o período democrático.
Por exemplo,onabet nao esta pagando1989, foi revogada a parte que estabelecia um pluralismo político limitado, que supunha que certas ideologias políticas, como o marxismo, eram proibidas.

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Mais tarde,onabet nao esta pagando2005, foi realizada uma importante reforma constitucional que acabou com a figura dos senadores nomeados, eleitos por instituições como as Forças Armadas ou o Supremo Tribunal.
O outro questionamento da Constituição tem a ver com direitos sociais, uma vez que o texto constitucional consagra um "Estado subsidiário" que não oferece diretamente benefícios relacionados a saúde, educação ou previdência social, delegando isso ao setor privado.
A privatização foi um dos pilares do modeloonabet nao esta pagandoPinochet: emonabet nao esta pagandoConstituição, serviços básicos como eletricidade e água potável passaram a mãos particulares. Houve também uma forte privatizaçãoonabet nao esta pagandoáreas como educação e saúde.
Agora, parte da demanda dos manifestantes chilenos é que o Estado tenha uma maior participação e envolvimento no fornecimentoonabet nao esta pagandoserviços básicos.
O Chile é um país desigual?
A palavra "desigualdade" ganhou protagonismo ao longo das semanasonabet nao esta pagandoprotestos, com centenasonabet nao esta pagandomanifestantes insistindo que a diferença social entre pobres e ricos no país é excessiva.
Segundo a última edição do relatório Panorama Social da América Latina, elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a parcelaonabet nao esta pagando1% mais rica da população chilena manteve 26,5% da riqueza do paísonabet nao esta pagando2017, enquanto 50% das famíliasonabet nao esta pagandobaixa renda representavam apenas 2,1% da riqueza líquida.
Por outro lado, o salário mínimo no Chile éonabet nao esta pagando301 mil pesos (cercaonabet nao esta pagandoR$ 1.715,70 — no Brasil, ele éonabet nao esta pagandoR$ 998).
De acordo com o Instituto Nacionalonabet nao esta pagandoEstatística do Chile, metade dos trabalhadores do país recebe um salário igual ou inferior a 400 mil pesos (R$ 2.280) ao mês. Já no Brasil, como comparação, 60% dos trabalhadores (ou 54 milhõesonabet nao esta pagandopessoas) tiveram um rendimento médio mensalonabet nao esta pagandoapenas R$ 928 no ano passado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostraonabet nao esta pagandoDomicílios Contínua, do IBGE.
Muitos dos que protestam atualmente no Chile reclamam que seus salários não são suficientes para cobrir seus custosonabet nao esta pagandovida.
Os protestos também têm a ver com pensões: o Chile discute há muitos anos uma reforma do sistema privatizadoonabet nao esta pagandoprevidência, que, para muitos, apresenta deficiências significativas. A população está envelhecendo rapidamente, e o país tem um sistema privadoonabet nao esta pagandocapitalização individual,onabet nao esta pagandoque o valor da pensão depende principalmente das economias feitas pelo cidadão.
A aposentadoria média éonabet nao esta pagandoUS$ 286 (R$ 1.154) mensais.

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