A surpreendente causabullsbet entrarcentenasbullsbet entrarmortes após acidente nuclearbullsbet entrarFukushima — não é a radiação:bullsbet entrar

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É o que os pesquisadores do IZA, o Institutobullsbet entrarEconomia do Trabalho da Alemanha, declarambullsbet entrarum artigo, segundo o qual o casobullsbet entrarFukushima inclui uma lição vital para governosbullsbet entrartodo o mundo.
Princípio da precaução
O artigo é intitulado Cuidado com o Princípio da Precaução: Evidências do Acidente Nuclearbullsbet entrarFukushima Daiichi.
"Uma definição geralmente aceita do Princípio da Precaução é que certas atividades não devem ser realizadas se a ameaçabullsbet entrardano potencial não for totalmente compreendida", disse à BBC News Mundo um dos autores do artigo, Matthew Neidell, pesquisador do IZA e professor na Escolabullsbet entrarSaúde Pública e Administração da Universidade Columbia, nos Estados Unidos.
Após o acidente nuclearbullsbet entrarFukushima, a mera possibilidadebullsbet entrarum apocalipse radioativobullsbet entrarum país traumatizado por duas bombas nucleares levou a uma decisão drástica.
Todas as usinas nucleares japonesas, responsáveis por 30% da eletricidade consumidabullsbet entrartodo o país, foram fechadasbullsbet entrarpouco maisbullsbet entrarum ano.

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"Em 14 meses após o acidente, a produçãobullsbet entrarenergia nuclear cessou completamente no Japão", disse Neidell.
"E essa redução na produçãobullsbet entrarenergia nuclear foi compensada por um aumento na importaçãobullsbet entrarcombustíveis fósseis. Isso, porbullsbet entrarvez, levou a um aumento no preço da eletricidadebullsbet entraraté 38%bullsbet entraralgumas regiões."
Esse aumentobullsbet entrarpreço,bullsbet entraracordo com Neidell, é a chave para entender as mortes adicionais.

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Mortes por frio
Neidell e seus colegas apontam que o apagão nuclear e o aumento no preço da eletricidade levaram a uma redução no consumobullsbet entrareletricidade, da qual muitas pessoas dependiam para se aquecer.
Muitas pessoas passaram reduzir o uso dos sistemasbullsbet entraraquecimento e isso causou mortes por doenças ligadas à exposição ao frio, segundo os pesquisadores.

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Entre 2012 e 2013, houve uma queda no consumobullsbet entrareletricidadebullsbet entraraté 8%, com médiabullsbet entrar4,9% nos mesesbullsbet entrarinverno.
Os autores estabeleceram uma correlação por meiobullsbet entrarmodelos matemáticos e estimam que a cessação da energia nuclear causou até 1.280 mortes nas cidades analisadas — o grupo avaliado representa 28% da população total do Japão, portanto, o número geral seria ainda maior.
"Usamos modelos econométricos para vincular o aumento da mortalidade às mudanças nos preços da eletricidade e excluir outros fatores que poderiam ter levado a mortes adicionais", disse Neidell.
A principal lição
"Não há mortes atribuídas diretamente à exposição à radiação, mas alguns estudos falambullsbet entrar130 mortes", diz o artigo.
"Também é estimado que 1.232 mortes foram resultadobullsbet entrarevacuação após o acidente", acrescenta ele.

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Neidell disse à BBC Mundo que,bullsbet entrarapenas 4 anos, "as mortes devido ao aumento no preço da eletricidade provavelmente superaram as mortes resultantes do acidente nuclear".
"Mas os altos preços da eletricidade continuaram depois do fim do estudo, portanto, é quase certo que a interrupção da produçãobullsbet entrarenergia nuclear contribuiu para mais mortes do que o próprio acidente."
O casobullsbet entrarFukushima demonstra que as decisões sobre políticasbullsbet entrarenergia podem ter sérias consequências na saúde e na vida das pessoas.
"Devemos lembrar que o princípio da precaução nos leva a focar apenas nos possíveis riscosbullsbet entraruma ação", disse Neidell à BBC Mundo.
"Mas esse princípio não levabullsbet entrarconta que a alternativa, neste caso, descontinuar o uso da energia nuclear, também pode ser perigosa."
Segundo Neidell, é crucial terbullsbet entrarmente que "algo que abandonamos por precaução será substituído por outra opção, mas essa alternativa também tem seus próprios riscos".

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