Impeachment nos EUA: futurobet365 rolloverTrump está nas mãosbet365 rollovercolegas republicanos ou o contrário?:bet365 rollover

"Hoje, Trump tem mais apoio dentro do partido do que a maior parte dos candidatos republicanos na história e há uma percepçãobet365 rolloverque ele salvou a legenda, dando uma nova orientação clara para os republicanosbet365 rolloverassuntos como imigração e comércio e injetando um novo graubet365 rolloverenergia ao debate. Agora, o partido é competitivo nos 50 estados", afirmou à BBC News Brasil o analista político Michael Johns, um dos responsáveis pelos discursos do ex-presidente George H. W. Bush.

Johns se refere à políticabet365 rolloverTrumpbet365 rolloverendurecimento contra imigrantes, que inclui a construçãobet365 rolloverum muro na fronteira com o México; à guerra comercial da atual gestão com a China; além da elaboraçãobet365 rolloverum novo tratado comercial com México e Canadá, que,bet365 rolloveracordo com trumpistas, seria mais benéfico aos americanos que os termos anteriores.

O líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, já deixou claro, na última terça-feira, a disposição da Casabet365 rolloverlivrar o presidente — antes mesmo que a Câmara decidisse pelo indiciamentobet365 rolloverTrump.

"Eu não sou um jurado imparcial", disse McConnell. "Este é um processo político. Não há nada judicial nele. O impeachment é uma decisão política".

Longebet365 rolloverser um aliadobet365 rolloverprimeira horabet365 rolloverTrump, McConnell expressa a transformação enfrentada pelo Partido Republicano nos últimos quatro anos, quando Trump, então abertamente um outsider entre 17 postulantes, ganhou a disputa pelo postobet365 rollovercandidato dos republicanos.

Em junhobet365 rollover2016, apenas um mês antesbet365 rolloverTrump ser nomeado candidato, McConnell, senador por Kentucky, chegou a sugerir que ele usasse roteiros e teleprompter em seus discursos. O parlamentar republicano também condenou duramente comentáriosbet365 rolloverTrump sobre a ascendência mexicanabet365 rolloverum juiz federal americano.

"Totalmente inapropriado", disse McConnell na época. "Ele precisa começar a agir como um candidato a presidente".

De lá pra cá, no entanto, os críticos ao presidente dentro do próprio partido perderam tração. Mesmo o atual senador pelo Texas Ted Cruz, o principal oponentebet365 rolloverTrump nas primáriasbet365 rollover2016, a quem chegou a chamarbet365 rollover"mentiroso crônico"e "amoral", tem liderado as linhasbet365 rolloverdefesabet365 rolloverTrump no Senado.

"Não há legislação federal que considere abusobet365 rolloverpoder uma ofensa criminal. Eles (democratas) acabarambet365 rolloverinventar isso", disse Cruz na semana da votação do impeachment na Câmara.

"As relações não foram sempre harmoniosas entre os republicanos no Senado e a Casa Branca, mas esse tempo acabou", afirma Michael Johns.

A percepção entre políticos e analistas é que, sebet365 rollover2016 Trump dependeu da máquina republicana para se eleger, agora são os políticos republicanos que dependem da popularidadebet365 rolloverTrump com a base eleitoral conservadora para conquistar mandatosbet365 rollover2020. Mesmobet365 rollovermeio a um processobet365 rolloverimpeachment, Trump é hoje visto como o mais importante cabo eleitoral do partido e ocupou os postos-chave na máquina partidária com aliados fiéis.

Aliados ou inimigos?

O dia da votação na Câmara foi um ensaio do que deverá ser a linhabet365 rolloveratuação dos dois partidos no Senado.

Trump é acusadobet365 rolloverorquestrar uma trocabet365 rolloverfavores com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Zelensky deveria anunciar uma investigação contra um dos possíveis oponentes do americano na eleiçãobet365 rollover2020, o pré-candidato democrata Joe Biden, cujo filho atuou como diretorbet365 rolloveruma empresabet365 rollovergás daquele país. Em troca, Trump liberaria um auxílio militarbet365 rolloverquase US$400 milhões aos ucranianos e receberia Zelensky na Casa Branca.

De um lado, os democratas tentavam caracterizar o presidente como um homem com malfeitos a esconder e que colocavabet365 rolloverrisco a segurança nacionalbet365 rollovernomebet365 rolloverinteresses pessoais. "Ninguém está acima da lei, nem mesmo o presidente", repetiam os parlamentares democratas.

De outro lado, os republicanos se esforçavam para qualificar o processo como um ataque político, "uma tentativabet365 rolloverreescrever o resultado eleitoralbet365 rollover2016". Por essa perspectiva, Trump seria uma vítimabet365 rolloverperseguição.

Em carta enviada um dia antes da votação à presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, Trump deixou clara a estratégia.

"As bruxasbet365 rolloverSalém tiveram um processo judicial mais justo", escreveu Trump sobre seu processobet365 rolloverimpeachment, fazendo uma referência ao julgamentobet365 rolloverdezenasbet365 rolloverpessoas acusadasbet365 rolloverbruxaria na América colonial, nos anos 1690. O caso resultou no enforcamento das supostas bruxas e é considerado exemplar da histeria e faltabet365 rolloverdireito à defesa do período.

Na Câmara, Trump foi convidado a depor, mas se recusou.

Se no Senado, Trump deve ser salvo sem dificuldades, ainda não está claro o impacto do processobet365 rolloverimpeachment na escolha dos eleitores no fimbet365 rollover2020.

As pesquisas mostram um país dividido entre apoiar e rejeitar o impeachment: 47% a favor versus 43% contra. Uma pesquisa do jornal Washington Post, no entanto, mostrou que nos chamados swing states - aqueles estadosbet365 rolloverque a preferência entre candidatos republicanos ou democratas costuma variar — 51% se dizem contrários ao processo.

Entre republicanos e democratas, no entanto, a expectativa é que o processobet365 rolloverimpeachment sirva ao menos para acentuar o interesse dos eleitoresbet365 rolloverpolítica e, considerando-se que o voto não é obrigatório no país, tirá-losbet365 rollovercasa para votar.

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