Desigualdade, corrupção e liberdade: o que houvepoker black14 países atingidos por protestospoker black2019:poker black

  • Ricardo Senra - @ricksenra
  • Da BBC News Brasilpoker blackLondres
protesto no Libano

Crédito, EPA

Legenda da foto, Após duas semanaspoker blackmanifestações no Líbano, o primeiro ministro Saad al-Hariri renunciou

poker black As multidõespoker blackmanifestantes insatisfeitos com políticos e governos que geraram fotos impressionantespoker black2019 não se espalharam só pelas ruaspoker blackpaíses da América Latina, como muita gente pensa.

Na África, na Europa e na Ásia, além das Américas, governantes foram pegospoker blacksurpresa por massas que decidiram sair do sofá — ou das redes sociais — para revindicar diferentes pautas.

Apesarpoker blackdistintospoker blacksuas causas, métodos e objetivos, há pontospoker blackcomum nos atos mundo afora.

O primeiro é a desigualdade econômica — o que pode ser notado pela quantidadepoker blackpaíses que registraram protestos devido ao aumento nos preçospoker blackserviços básicos (de combustíveis e transporte público ao acesso à internet), além do impacto das reformas e pacotespoker blackausteridade no bolso dos mais pobres.

Outro ponto comum é a corrupção — uma das palavras mais repetidas pelos manifestantes, sejapoker blackdemocráticos mais estáveis, como a Itália, sejapoker blacksistemas políticos mais fechados e controlados, como o Egito.

Completando esta tríade aparece a liberdade política —poker blackHong Kong à Espanha, passando pela Bolívia, manifestantes gritaram por direitos a eleições transparentes, autonomia e liberdade política.

A crise global, segundo analistas, pode se aprofundarpoker black2020 — a pontopoker blacko governopoker blackJair Bolsonaro demonstrar preocupação com possíveis reflexos da ondapoker blackmegaprotestos nas ruas brasileiras.

Em outubro,poker blackmeio às manifestações no Chile, Bolsonaro disse, na China, que seu "governo não pode deixarpoker blackse antecipar aos problemas".

"Isso faz partepoker blackqualquer país do mundo: é saber como setores da sociedade estão se comportando para você poder negociar com antecedência", afirmou.

Questionado na época sobre quais ameaças teriam sido registradas pela Abin (Agência Brasileirapoker blackInteligência), o presidente brasileiro se limitou a dizer que "devemos sempre nos preparar para o pior para poder reagir com serenidade e objetividade".

Confira a seguir um resumo das origens e desfechos dos principais protestos registrados pelo mundopoker black2019:

Irã

Protestopoker blackTeerã

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Segundo o ONG Anistia Internacional, maispoker black100 pessoas morrerampoker black5 diaspoker blackprotestos duramente reprimidos por forças policiaispoker blacknovembro, no Irã

O aumento nos preçospoker blackcombustíveis foi o estopim para uma multidão ir às ruaspoker blackdiversas cidades do país islâmico,poker blacknovembro desse ano - o custo da gasolina triplicou da noite para o dia no Irã.

Na tentativapoker blackconter as manifestações, o governo decidiu bloquear o acesso à internet no país, dificultando a articulação dos manifestantes por redes sociais ou aplicativospoker blackmensagens.

Ao mesmo tempo, a comunidade internacional também não conseguiu acompanharpoker blacktempo real o que estava acontecendo na capital, Teerã, epoker blackseus arredores.

ONGs como a Anistia Internacional demonstraram preocupação com o "apagão" e criticaram o bloqueio da internet. Segundo o ONG, maispoker black100 pessoas teriam morridopoker black5 diaspoker blackprotestos duramente reprimidos por forças policiais.

O número, no entanto, poderia chegar a 300.

Líbano

No Líbano, a razão que levou uma multidãopoker blackmanifestantes às ruas pode surpreender muitos brasileiros.

A origem daqueles que são considerados os maiores protestos do país nos últimos 15 anos é o WhatsApp.

Em 17poker blackoutubro, o governo lançou a ideiapoker blackcobrar taxas para ligações feitas pelo aplicativo com o objetivopoker blackaumentar a arrecadação dos cofres públicos. O panopoker blackfundo era a crise econômica que se aprofundou no último ano.

Manifestantes durante ato no Líbano

Crédito, EPA

Legenda da foto, WhatsApp foi a origem dos maiores protestos do Líbano nos últimos 15 anos

A ideiapoker blackuma espéciepoker blackimposto sobre o WhatsApp, junto a novas taxas sobre produtos como combustíveis e cigarros, foram a gota d'água para que a população libanesa resolvesse ir para as ruas protestar contra o mau usopoker blackrecursos públicos pelo governo.

Ao notar o caos gerado pelo anúnciopoker blacknovos impostos, o governo recuou e anunciou que não taxaria mais o WhatsApp.

Mas era tarde demais.

Após duas semanaspoker blackmanifestações, o primeiro-ministro Saad al-Hariri renunciou, afirmando que o país havia chegado a um "beco sem saída".

O Líbano tenta formar um novo governo — e os manifestantes, descrentes com os políticos, continuam nas ruas.

Colômbia

Protestopoker blackMedellín

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Muitos colombianos foram às ruas protestar contra os planospoker blackum 'pacotaço' que afetaria aposentadorias e salário mínimo
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Fim do WhatsApp

O presidente colombiano Ivan Duque foi surpreendido no fimpoker blacknovembro, quando uma grevepoker blackgrandes proporções lotou ruas do país.

Autoridades decretaram toquepoker blackrecolher e lançaram bombaspoker blackgás lacrimogêneo para conter vandalismo e saquespoker blacklojas.

Conhecidos dos brasileiros, os famosos panelaços também foram ouvidospoker blackBogotá, capital do país.

A razão dos protestos não é tão clara quanto apoker blackoutros países.

Parte dos manifestantes dizia ter ido protestar para evitar um suposto "pacotaço" que afetaria aposentadorias e salário mínimo.

Mas o governo nega qualquer planopoker blackmudanças. Assim, não se sabe se o projeto foi engavetado depois dos protestos, ou sepoker blackfato os planos nunca existiram.

Faltapoker blackinvestimentospoker blackeducação e uma ondapoker blackassassinatospoker blackindígenas, líderes sociais, ativistas e ex-guerrilheiros das Farc também estão na listapoker blackrazões apontadas por manifestantes e analistas para o início das manifestações.

França

Os chamados "coletes amarelos" surgiram no fim do ano passado, mas ganharam famapoker black2019, graças a uma sériepoker blackgrandes protestos consecutivos que incluíram depredaçõespoker blacklojaspoker blackluxo, carros e agências bancárias.

Os protestos surgirampoker blackcidades pequenas, pelas mãospoker blackfranceses pobres que sofriam com o aumento dos impostos sobre combustíveis.

Manifestantes durante protesto na França

Crédito, EPA

Legenda da foto, Atos dos 'coletes amarelos' cresceram, se espalharam e se transformarampoker blackuma revolta mais ampla contra as elites e a classe dominante francesa

Mas os atos cresceram, se espalharam e se transformarampoker blackuma revolta mais ampla contra as elites e a classe dominante francesa. A pauta, como no Brasilpoker black2013, se tornou ampla, e as massas passaram a reunir grupos com diferentes orientações políticas — da "extrema direita à extema esquerda", segundo a imprensa francesa.

Quando os atos dos coletes amarelos pareciam peder força, um novo grupo, este organizadopoker blacktornopoker blacksindicatos e movimentos sociais, foi às ruaspoker blackParis neste mêspoker blackdezembro.

Dessa vez, os protestos foram contra a reforma da Previdência proposta pelo governopoker blackEmmanuel Macron. Segundo os jornais franceses, centenaspoker blackmilharespoker blackpessoaspoker blacktodo o país protestaram contra as reformas econômicas do governo.

O transporte publicopoker blackParis chegou a quase parar no auge dos protestos.

Bolívia

Protesto na Bolívia

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Turbulência pós-eleitoral na Bolívia provocou mortes e a renúnciapoker blackEvo Morales

Na Bolívia, o estopim para as manifestações foram as eleições geraispoker black20poker blackoutubro.

Os primeiros resultados apontavam para um segundo turno entre o então presidente Evo Moraels e Carlos Mesa, segundo colocado no pleito.

A divulgação dos resultados foi interrompida e, quando voltou, Evo apareceu com margem suficiente para ganhar as eleições no primeiro turno e se manter, pela quarta vez, no cargo político mais alto do país andino.

Muitos bolivianos foram às ruas protestar contra uma suposta fraude no processo — tese reforçada por orgãos internacionais como a Organização dos Estados Americanos e a União Europeia.

A tensão escalou rapidamente, se espalhou pelo país e houve muita violência, desde ataques a jornalistas e políticos até ofensas racistas contra indígenas, passando por saques e destruição nas ruas da capital, La Paz.

Evo ainda tentou controlar a ondapoker blackviolência decretando estadopoker blackemergência no país, mas não teve sucesso — especialmente quando membrospoker blackforçaspoker blacksegurança (Exército e polícias) passaram a se recusar a conter os protestos.

O líder indígena chegou a aceitar novas eleições, mas a pressão foi tamanha — vindo inclusive da principal liderança do Exército, que sugeriu que ele renunciasse — que Evo deixou o governo e pediu asilo no México.

De lá, o ex-presidente boliviano viajou para a Argentina, onde recebeu asilo definitivo do novo presidente, Alberto Fernández.

Quem assumiu o comando da Bolívia foi a ex-senadora Jeanine Áñez, que se declarou presidente interina do país, mesmo sem que houvesse a quantidade mínimapoker blackparlamentares necessária para confirmá-la no cargo.

Agora, os bolivianos esperam por novas eleições.

Chile

Protesto no Chile

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A gota d'água para a tensão no Chile foi um aumentopoker black30 pesos chilenos (cercapoker blackR$ 0,17) nas tarifaspoker blackmetrô da capital Santiago

"Não é só por 20 centavos."

O mote dos protestospoker blackjunhopoker black2013 no Brasil poderia estar nas ruas do Chile neste anopoker black2019.

A gota d'água para a tensão no vizinho sul-americano foi um aumentopoker black30 pesos chilenos (cercapoker blackR$ 0,17) nas tarifaspoker blackmetrô da capital Santiago.

O resultado imediato foram cenas mostrando centenaspoker blackpessoas invadindo estações, pulando catracas, quebrando portões e ganhando as ruas da capital chilena.

Saques foram registradospoker blacktodo o país e a polícia reagiu com extrema violência, segundo observadores chilenos e internacionais.

De acordo com uma associação médica chilena, maispoker black230 pessoas perderam a visão total ou parcialmente após levarem tirospoker blackbalaspoker blackborracha ou chumbo vindos da polícia.

Pela primeira vez desde a ditadurapoker blackAugusto Pinochet, o Exército foi para as ruas do país, que decretou 15 diaspoker blackestadopoker blackemergência. Maispoker blackmil pessoas foram presas e pelo menos 20 morreram.

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, hoje chefiado pela ex-presidente chilena Michelle Bachelet, criticou a violência e acusou o governopoker black"fracassarpoker blackseguir as normas internacionais".

O atual presidente Sebastián Piñera recuou nos aumentos das passagens e convocou um plebiscito para a discussãopoker blackuma nova Constituição — uma das principais demandas dos manifestantes, que criticam a Carta Magna que vigora desde o período Pinochet.

Hong Kong

Protestopoker blackHong Kong

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Protestospoker blackHong Kong começarampoker blackmarço, a partirpoker blackum projeto que permitiria a extradiçãopoker blackpessoas para a China continental

As manifestações mais persistentespoker black2019 acontecempoker blackHong Kong, um território semiautônomo da China que há muitos anos tem movimentos que defendempoker blackindependência do gigante asiático.

Os atos começaram no fimpoker blackmarço, a partirpoker blackum projeto que permitiria a extradiçãopoker blackpessoas para a China continental.

A ideia gerou revolta porque China e Hong Kong têm sistemaspoker blackleis distintos e, para os críticos, a proposta poderia expor a população a julgamentos injustos e um tratamento violento, alémpoker blackproporcionar à China maior influência sobre o território.

Alguns manifestantes adotaram o lema: "Cinco demandas, nem uma a menos!" São elas: que os protestos não sejam caracterizados como "motim"; conceder anistia aos manifestantes presos; conduzir uma investigação independente sobre suposta violência policial; implementar o sufrágio universal completo.

A quinta demanda, que seria derrubar o projetopoker blacklei sobre extradição, já foi atendida.

Os manifestantes também pedem a renúncia da líderpoker blackHong Kong, Carrie Lam, considerada por eles "uma marionetepoker blackPequim".

O maior protesto aconteceupoker black9poker blackjunho, quando maispoker blackum milhãopoker blackpessoas foram as ruas segundo organizadores.

Muitos meses depois, a crise não dá sinaispoker blackque vá arrefecer.

Egito

Protesto no Egito

Crédito, EPA

Legenda da foto, Cidades egípcias foram tomadaspoker blackpessoas pedindo a queda do líder Abdel Fatah al-Sisi, que chegou ao poder após um golpepoker blackestado

Cairo, a capital egípcia, e diversas outra cidades do país foram tomadaspoker blackpessoas pedindo a queda do líder Abdel Fatah al-Sisi, que chegou ao poder após um golpepoker blackEstadopoker black2013.

As manifestações teriam sido convocadas por Mohamed Aii, um ator e empresário egípcio que vive exilado na Espanha e acusa sistematicamente o governopoker blackcorrupção.

As manifestaçõespoker blackrua são raras na história do Egito por conta da dura repressão que os protestos costumam sofrer.

Dessa vez, no entanto, TVs e jornais internacionais registraram imagens fortespoker blackmanifestantes pisando, cuspindo e ateando fogopoker blackfotografias do presidente.

Uma forte atuação policial parece ter contido os protestos, mas não há garantiaspoker blackque eles não ganhem fôlego novamente no ano que vem.

Equador

Protesto no Equador

Crédito, Reuters

Legenda da foto, No Equador, combustíveis também foram o motivo inicial dos protestos

Outro país latino-americano a decretar estadopoker blackemergência na tentativapoker blackconter manifestantes foi o Equador.

Os combustíveis também foram o motivo inicial dos protestos:poker blacktrocapoker blackempréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o presidente Lenín Moeno decidiu tirar subsídios da gasolina, o que faria os preços aumentarem.

A reação popular foi imediata e a capital do país chegou a ser transferida temporariamentepoker blackQuito para Guayaquil.

O presidente recuou nos aumentos, e a situação pareceu se acalmar.

Espanha

Protestopoker blackBarcelona

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Protestos pela independência da Catalunha ganharam fôlegopoker black2019

Os protestos pela independência da Catalunha não são novidade.

Neste ano, eles eclodirampoker blackoutubro,poker blackreação a uma decisão do Supremo Tribunal Federal do paíspoker blackcondenar a maispoker black10 anospoker blackprisão um grupopoker black9 líderespoker blackmovimentos separatistas, que haviam convocado um plebiscito discutindo a independência da região.

A Catalunha, onde está Barcelona, tem idioma e cultura diferentes do resto da Espanha.

Os protestos,poker blackgeral pacíficos, evoluíram para violência e confronto entre manifestantes e policiais.

Eles devem continuarpoker black2020, já que não há perspectivaspoker blacksolução para o impasse.

Iraque

Protesto no Iraque

Crédito, AFP

Legenda da foto, Violência marcou as marchas no país árabe, onde maispoker black200 pessoas teriam morrido durante os protestos

Piorapoker blackacesso a serviços básicos, desemprego e a corrupção estão na raiz dos protestos que se espalharam neste ano pelo Iraque.

A violência marcou as marchas no país árabe, onde maispoker black200 pessoas teriam morrido durante os protestos, que foram além da capital Bagdá e se espalharam por diversas cidades.

Em uma tentativapoker blackacalmar os manifestantes — e como resultado direto das mobilizações —, o primeiro-ministro Adil Abdul Mahdi anuncioupoker blackrenúncia no fimpoker blacknovembro.

Segundo o think tank Monitor do Oriente Médio, o Conselho Judicial Supremo do país ordenou,poker blackdezembro, a libertaçãopoker black2.700 manifestantes detidos pelas agênciaspoker blacksegurança do país por participarem dos protestos.

Os manifestantes, no entanto, não desistiram e pedem uma mudança completa no sistema político do país, que foi renovadopoker black2003 após a quedapoker blackSaddam Hussein.

Sudão

Protesto no Sudão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Manifestantes sudaneses querem um governo civil e prometem continuar a ondapoker blackprotestos

Em abrilpoker black2018, as Forças Armadas do país africano derrubaram o ex-presidente Omar al-Bashir, após 30 anos no poder.

Em dezembro, ele foi condenado a dois anospoker blackprisão por corrupção, após autoridades encontrarem 7 milhõespoker blackeuros na casa do ex-líder, que promete recorrer da decisão.

Um conselho militar governa o país desde a deposição.

A junta deve continuar no poder pelos próximos 3 anos, prazo estimado para a transição rumo a um governo civil e democrático.

No entanto, os manifestantes, que celebraram a quedapoker blackBashir, não querem esperar até 2022.

Eles pedem um governo civil e prometem continuar a ondapoker blackprotestos, apesar da dura repressão dos militares, que já teriam matado pelo menos 100 ativistas (o número não é confirmado pelo governo local).

Itália

Protesto na Itália

Crédito, EPA

Legenda da foto, Na Itália, manifestantes se mobilizaram contra o líderpoker blackextrema-direita Matteo Salvini

"Sardinhas", assim se chamam os manifestantes que lotaram a praça San Giovanni,poker blackRoma, neste mêspoker blackdezembro, contra a influência política do ex-ministro do Interior Matteo Salvini — considerado a principal voz da extrema-direita no país e hoje um dos políticos mais populares da Itália.

A polícia e a prefeiturapoker blackRoma dizem que 35 mil "sardinhas" estavam na praça, mas os manifestantes dizem que 100 mil pessoas passam por lá.

O apelido surgiu porque os manifestantes vêm se espremendo, literalmente,poker blackprotestos embalados pela música Bella Ciao, um hino antifascista tradicional no país.

Alémpoker blackprotestarem contra a Liga, partido liderado por Salvini, os manifestantes querem abolir um decreto assinado pelo ex-ministro que proíbe e pune navios que trouxerem para a Itália imigrantes resgatados no mar Mediterrâneo.

Haiti

Protesto no Haiti

Crédito, EPA

Legenda da foto, Maispoker black40 pessoas morreram nas protestos que se espalham pelo Haiti pedindo a queda do presidente Jovenel Moise

Segundo a ONU, maispoker black40 pessoas morreram nas protestos que se espalham pelo Haiti pedindo a queda do presidente Jovenel Moise, que está no poder desde 2017.

A capital, Porto Príncipe, é o principal palcopoker blackmanifestações.

Diferentespoker blackmuitos protestos registrados neste ano, as marchas no Haiti vêm sendo marcadas pela presençapoker blackfamílias vestindo branco e dançando ao sompoker blackartistas famosos.

O pontopoker blackpartida, neste caso, foi a faltapoker blackcombustíveis — um problema registrado desde agosto.

Inflação, desemprego e altos índicespoker blackviolência também estão entre os principais problemas apontados pelos manifestantes.

Línea

Crédito, Getty Images

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