Coronavírus: Maior estudo feito sobre doença aponta que menos365 inplay5% dos casos são graves:365 inplay

365 inplay Autoridades365 inplaysaúde da China publicaram as primeiras informações mais detalhadas sobre mais365 inplay70 mil casos confirmados e suspeitos do novo coronavírus (Covid-19), no maior estudo já feito sobre a doença desde o início do surto,365 inplaydezembro.

Dados do Centro365 inplayPrevenção e Controle365 inplayDoenças da China (CCDC, na sigla365 inplayinglês) apontam que mais365 inplay80% dos casos analisados são brandos, e que os grupos365 inplayriscos envolvem, por exemplo, pessoas com doenças pré-existentes e mais velhas.

A província mais afetada do país é Hubei, cuja capital é Wuhan. Segundo o CCDC, a taxa365 inplaymortalidade da doença naquela região é365 inplay2,9%, ou seja, ela mata quase 3365 inplaycada 100 infectados. No restante do país, a taxa registada foi365 inplay0,4%.

De todo modo, o amplo estudo identificou uma taxa geral365 inplaymortalidade365 inplaytorno365 inplay2,3%.

Veja as principais conclusões:

A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (17) no Chinese Journal of Epidemiology, analisou 72.314 casos365 inplayCovid-19 ao redor da China até 11365 inplayfevereiro, incluindo confirmados, suspeitos e assintomáticos (sem sintomas).

No dia 13/2, a China passou a levar365 inplayconta confirmações por meio365 inplaytomografia computadorizada e análise clínica dos sintomas (como febre e falta365 inplayar), e não apenas análise genética da secreção respiratória.

De todo modo, o artigo inclui informações detalhadas sobre 44.672 casos confirmados na China até o dia 11, que confirmam informações apontadas por estudos preliminares divulgados anteriormente.

A pesquisa também aponta um alto risco para profissionais365 inplaysaúde. Nesta terça-feira (17), morreu Liu Zhiming, 51, diretor365 inplayum dos hospitais da linha365 inplayfrente do combate ao coronavírus na cidade365 inplayWuhan, epicentro do surto.

Segundo o estudo, ao menos 3.019 profissionais365 inplaysaúde foram infectados (sendo 1.716 com diagnóstico confirmado por laboratório) e 5 deles morreram.

Que projeções são possíveis a partir desse estudo?

Os dados oficiais mais recentes da China, divulgados nesta terça-feira (18), apontam 1.868 mortes e 72.436 infecções. Em relação ao dia anterior, foram 98 mortes e 1.886 novos casos.

Olhando para frente, o estudo aponta que a "curva epidêmica do início dos sintomas" teve um pico entre 23 e 26365 inplayjaneiro, antes365 inplaycair até o dia 11365 inplayfevereiro, última data analisada no estudo.

Os pesquisadores sugerem que a tendência365 inplayqueda nessa curva pode significar que "o isolamento365 inplaycidades inteiras, a divulgação365 inplayinformações essenciais (como a importância da higiene das mãos, o uso correto365 inplaymáscaras e a busca por ajuda médica)365 inplayalta frequência por meio365 inplaydiversos canais e a mobilização365 inplayequipes multidisciplinares365 inplayresposta ágil estão ajudando a conter o surto".

Mas os autores do estudo alertam que, com o eventual retorno365 inplaydiversas pessoas do recesso, o país "precisa se preparar para um possível efeito rebote do surto".

Uma das principais medidas adotadas pela China foi adotar uma quarentena365 inplaytorno365 inplayWuhan, cidade com quase 11 milhões365 inplayhabitantes, e outras localidades atingidas pelo surto, além da paralisação do sistema365 inplaytransporte público e vetos à circulação365 inplaypessoas pelo país.

O que está acontecendo aos cruzeiros turísticos?

Até agora, foram registrados ao menos 73.335 casos do Covid-19 ao redor do mundo, sendo 897 fora da China continental.

A maioria desses registros ocorreu365 inplayum cruzeiro, o Diamond Princess, que está ancorado no Japão sob quarentena há dias. Ao menos 454 pessoas das 3.700 que estavam a bordo foram diagnosticadas com a doença.

Os pacientes, quando identificados, são encaminhados para hospitais da região365 inplayYokohama.

Os Estados Unidos começaram a evacuar seus cidadãos do cruzeiro, e outros países planejam fazer o mesmo, como Canadá, Reino Unido, Israel e Austrália.

Mas outro cruzeiro passou a gerar pânico entre autoridades estrangeiras. O MS Westerdam conseguiu atracar no Camboja na semana passada após ser rejeitado365 inplaycinco lugares da Ásia.

O cruzeiro, administrado pela Holland America Line, estava programado para durar duas semanas — e com esses 14 dias chegando ao fim, havia preocupações com suprimentos365 inplaycombustível e alimentos. Ele havia partido365 inplayHong Kong365 inplay1º365 inplayfevereiro com 1.455 passageiros e 802 tripulantes a bordo.

Autoridades do Camboja divulgaram que a embarcação estava livre da doença, e centenas365 inplaypessoas desembarcaram e logo seguiram365 inplayavião para seus lugares365 inplayorigem.

Só que um dos passageiros do Westerdam,365 inplaycidadania americana, foi parado365 inplayum aeroporto da Malásia no sábado e acabou recebendo o diagnóstico positivo.

A corrida agora é para encontrar todos os passageiros e monitorá-los para eventual detecção365 inplaysintomas não apenas neles mas também365 inplaypessoas com as quais tiveram contato.

"Nós antecipamos brechas, mas eu preciso dizer que não previmos uma dessa magnitude", afirmou William Schaffner, especialista365 inplaydoenças infecciosas da Universidade Vanderbilt, ao jornal americano The New York Times.

Muitos países já afirmaram que não permitirão a entrada365 inplayestrangeiros que estiveram nesse navio, onde ainda estão 255 passageiros e 747 tripulantes. Mais365 inplay400 pessoas aguardam liberação médica365 inplayum hotel da capital, Phnom Penh.

365 inplay Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube 365 inplay ? Inscreva-se no nosso canal!